Meu Caminho com o Judaísmo

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Às vezes, são mesmo os ditos milagres que transformam o caminho e a história de um povo. E são estes os milagres que a liturgia nos faz lembrar durante a semana de Chanucá: “al ha’nissim, ve al ha’guevurotve’alha’teshuot”, (alanissim, vealaguevurot, vealateshuot) “os milagres, maravilhas, triunfos e vitórias” de nosso honrado passado. Mas devemos aproveitar Chanucá como a oportunidade de nos maravilharmos com o milagre de nosso próprio mundo. Sirvo-me de uma citação de Albert Eisntein, que, com toda sua materialidade, conseguia ver o milagre da Vida e do Universo:

“A mais bela e mais profunda experiência que se pode ter é o sentido do mistério. Aquele que jamais viveu esta experiência me parece, senão morto, ao menos cego. Perceber que, por trás de tudo o que pode ser vivenciado, há algo que nossa mente não consegue captar e cuja beleza e sublimidade nos atingem apenas indiretamente, como um fraco reflexo, isto é religiosidade. E nesse sentido, eu sou religioso.”

Que possamos todos perceber e agradecer os milagres cotidianos à nossa volta e que possamos, como povo, buscar caminhos que respeitem e acolham a todas as minorias. ChagSameach!


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