O 3 travesseiro

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Outro beijo. Nós estamos almoçando. Você quer almoçar com a gente, Renato? Eu já almocei, mas fico com vocês na cozinha. Mais uma coisa, Renato. Tem uma amiga nossa almoçando com a gente. Quem está aí? Beatriz. O que ela veio fazer aqui? Sei lá, apareceu. Tudo bem? Sem me responder, Renato foi até a cozinha cumprimentá-las e, ao contrário do que havia dito, ficou na sala assistindo à TV com cara de poucos amigos. Você quer mais polpeta, Beatriz? Não, dona Ana, obrigada. Eu estou de regime. Com este corpo maravilhoso, você não precisa de regime. Não é Marcus? Hum, hum. Contrariando a vontade de minha mãe, Beatriz foi embora tão logo o almoço terminou. Renato e eu fomos para o barracão nos fundos da minha casa para conversar, enquanto minha mãe arrumava a cozinha. Eu não estou gostando dessa história, Marcus. Mas que culpa eu tenho, Renato? Desse um gelo na garota. Mas não, ainda a convida para almoçar. Eu não a convidei, Renato! Foi minha mãe. Você estava muito gentil com a Beatriz. Ela vem te visitar, bater papo, almoçar e sei lá mais o quê! Comecei a rir. Você está rindo do quê, cara? Estou rindo do seu ciúme, Renato. Acho legal. Deixa de ser criança, Marcus, eu não estou com ciúme nenhum. Está sim, eu só quero descobrir se é de mim ou da Beatriz. Nervoso, ele me prensou contra a parede e disse: Você está a fim de levar uma porrada? Respondi com um beijo. Ser prensado na parede por ele me deixava muito excitado. O beijo foi aceito e estávamos dando o maior malho quando - da porta da cozinha - minha mãe me chamou: Marcus? Marcus? Excitado demais para sair do barracão, pela janela mesmo respondi: Fala, mãe. Eu vou subir para descansar um pouco. Se vocês tiverem com sede, tem suco de laranja na geladeira. Tá legal, mãe. Outra coisa, Marcus, caso a Lídia telefone, diga a ela que à noite eu ligo. Tá ok, mãe. Eu falei a você sobre o jantar beneficente que estamos organizando, Marcus? Estava difícil prestar atenção no que minha mãe dizia, pois enquanto nós conversávamos, Renato, agachado à minha frente, me chupava e se masturbava ao mesmo tempo. Depois a senhora me fala, mãe. Você está passando bem, filho? Você está suando! É o calor, mãe. Por que vocês não vêm para a sala? Daqui a pouco nós iremos. Ah, e não se esqueça de devolver as fitas de vídeo na locadora, Marcus. Senti Renato esporrando na minha perna. Pode deixar, mãe. Quando fechei a janela, ele estava deitado no chão curtindo a sensação de após gozo. Foi demais, Marcus! Eu que o diga. Me fazendo deitar ao seu lado, ele disse:


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