Construtores de Arcas

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É assustador o som das palavras deste povo! Imaginem só um povo que sendo resgatado das mãos de um Rei tirano (Faraó), onde viviam na condição de escravos, sendo maltratados dia após dia, agora gozando da posição de homens e mulheres livres que marchavam em direção a um sonho, abrem mão de tudo isto no primeiro obstáculo que surge em seu caminho. Primeiro dizem: Preferimos estar mortos a enfrentarmos esta situação! Segundo, era melhor morrermos como escravos no Egito do que morrer como homens livres no deserto! Terceiro, melhor era servir os egípcios do que morrermos no deserto! A euforia do começo havia passado, a jornada fora iniciada, e agora os percalços surgem! O que fazer? Será que voltar é melhor do que continuar? E o que nos chama mais atenção é o pedido deles: “Deixa nos ser escravos novamente!” Diante de tudo isto Deus dá o comando, a ordem: Diga ao povo que marche, continue caminhando. Era momento de passagem, passar pelo mar de forma literal, sim, porém a grande lição é que devemos passar pelos obstáculos e não parar neles. Quando estamos falando de passar por este estágio, que é o meio do projeto, falamos que este momento não é permanente. O início de um projeto não é permanente, e sim um processo, pois ninguém passa a vida toda iniciando um projeto. Sendo assim, também o meio do projeto não é permanente, e sim um processo de passagem. Sendo assim, o que é permanente é o fim do projeto, onde todos almejam chegar. É o ciclo fechado! O plano de Deus era que seu povo começasse aquela grande jornada rumo à terra da promessa; que passassem por todos os obstáculos que surgissem; isto chamamos de meio do projeto, e que por final alcançassem seu objetivo, tomar posse da promessa, projeto terminado! Infelizmente quase todos daquela geração não conseguiram terminar a jornada, e não a terminaram porque desistiram. Fizeram a opção de ficar no meio do caminho e suas histórias morreram com eles, seus sonhos foram abortados, olharam para trás, quando deveriam olhar para frente; temeram continuar caminhando em busca do sonho, duvidaram de si mesmos e de seu Deus, e a história deles, terminou da seguinte forma: “seus corpos foram sepultados no deserto.” Ficamos pensando que nosso personagem principal, um dia cortou seu primeiro tronco na floresta e iniciou a construção daquela enorme embarcação


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