Revista Guarulhos - Edição 42

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Cummins Brasil

Texto: Fernando Matos Fotos: divulgação

m Guarulhos desde 1974, a Cummins Brasil está dividida em três unidades de negócio no país: motores, tubos automotivos e geradores de energia que são produzidos e comercializados em mais de 22 países. Toda essa gama de produtos e serviços exige muito mais do que qualidade. Para isso, a empresa tem um quadro com mais de 1.200 colaboradores e vem praticando ações de responsabilidade socioambiental como parte da engrenagem de crescimento e seguindo os padrões do mercado. A fábrica em Cumbica tem área de 60 mil m2. Desde 2003, a Cummins conta com a certificação ISO 14001, que tem a finalidade de estabelecer diretrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental dentro da empresa. Este sistema de gestão abrange a coleta seletiva, concentração de funcionários (treinamentos e procedimentos) e controle operacional (atendimento às emergências ambientais), que são partes integrantes da Central de Resíduos Industriais, uma das principais vertentes da empresa para contribuir com o meio ambiente. Ao completar pouco mais de dois anos de existência, a Central de Resíduos coleciona uma série de indicadores positivos no que diz respeito ao manuseio e gestão de resíduos em geral. No total, houve redução de 42% no volu-

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me de remanescentes contaminados por mês. De maneira individualizada, a Central permite o processamento mensal de 450 toneladas de cavaco e ferro em bloco, 45 toneladas de papel/ papelão, 8 toneladas de plástico, 70 toneladas de madeira e 21 toneladas de lixo contaminado por óleo, além de 250 tambores usados. O objetivo da Central é reunir num único local os materiais gerados pelas diversas áreas da companhia, o que demandou investimentos da ordem de US$ 350 mil. A iniciativa trouxe benefícios consideráveis ao meio ambiente. O destaque está na inovação tecnológica utilizada pela Cummins na construção da Central: uma geomembrana de 1,5 mm, implantada junto com a estrutura de concreto, permite eficiente drenagem que garante a não contaminação do solo, funcionando como uma “bolsa plástica em todo o entorno da área”. Além disso, o telhado da nova central, que mede 1.500 m2, possui sistemas de captação de água de chuva para uso geral e limpeza no próprio espaço. Inicialmente, a capacidade de captação da água pluvial era de 10m3 por semana e agora, com o êxito da Central, passou para 30m3 de captação semanal. Segundo a engenheira ambiental da Cummins, Priscila Papazissis, com a captação de água da chuva a área torna-se autossustentável e é utilizada na limpeza do pátio e lavagem das peças. “Assim, menos água será gasta no fornecimento da concessionária local, além de impactar positivamente no fator financeiro para a empresa. Com isso, o meio ambiente agradece”, finaliza. ■■

28/11/2009 01:00:04


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