Revista Vertical Plus de N° 4 de 2022

ComAvE ComAvE

ARevista Vertical Plus é uma publicação trimestral composta por uma Equipe de profissionais e entusiastas da Aviação que se uniram no desejo de difundir assuntos e experiências do setor aeronáutico, assim como, promover o debate e a reflexão sobre questões relacionadas a indústria, esporte, cultura, defesa e segurança A revista depende exclusivamente da expertise de nossos colaboradores, portanto a possibilidade de agregar mais pessoas é sempre bem vinda Construir um trabalho como este, demanda tempo e recursos, cuja motivação se dá pela possibilidade de usar a revista como um veículo de informação capaz de chegar a qualquer lugar, seja um celular, computador ou meio eletrônico a um custo razoável. Se trata de mais uma voz que emana de pessoas comuns, que na luta do dia a dia encontram um tempo para compartilhar boas histórias e quem sabe abrilhantar ainda mais a imagem da aviação brasileira e a sua cultura. Aqui estamos para demostrar que a aviação está em todo lugar!

Revista Vertical plus versão online e gratuita

Rio de Janeiro - Brasil

ISSN 2764-5304 ANO

SAAB GRIPEN E

Projetado para forças aéreas com visão de futuro, o Gripen E incorpora tecnologias de ponta o que inclui as mais recentes inovações em sistemas, sensores e armas para garantir vantagem em combate, oferecendo superioridade aérea em ambientes hostis Equipado com sensores e uma unidade tática capaz cegar e confundir o inimigo O Gripen E possui o poderoso motor GE F414G de grande alcance e capacidade de transportar uma uma extensa gama de armamentos distribuídos em dez pontos rígidos Ele também possui um novo radar AESA, InfraRed Search and Track System (IRST), sistemas de comunicação e guerra eletrônica altamente avançados. A série E redefine o poder aéreo para o século 21, ampliando as capacidades operacionais.

Fonte: SAAB

LISTA DE COMPRAS

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AVIAÇÃO TAMBÉM É COISA DE MULHER

As mulheres têm demonstrado cada vez mais a capacidade de ocupar postos de liderança e assim quebrando paradigmas O que podemos esperar?

AVIAÇÃO EM TODO LUGAR

14

É PROIBIDO VACILAR

A decisão de rejeitar ou não uma decolagem ocorre numa fração de segundos e, nessa hora, o treinamento é fundamental.

18

ERRO NUNCA É INTENCIONAL

Um evento embalado com tudo o que você esperaria ver em um airshow global.

AW109 TREKKER

CONHEÇA A AERONAVE DA FABRICANTE LEONARDO HELICOPTERS E SUA CAPACIDADE MULTIMISSÃO

Photo:ThomasWraight

A Esquadrilha Pégasus foi criada para apoiar as operações policiais e a sua presença na Corporação da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais tem construído um legado de bons serviços prestados à comunidade mineira

ESQUADRILHA PÉGASUS

NOTA DO EDITOR

Ufa Se você chegou até este ponto, vanglorie-se. De verdade. Caso não tenhas notado, és vencedor(a) por excelência, pois a gama recente de opções para nos levar a sucumbir está descomunalmente alta Uma pena - diga-se de passagemafinal, agora que a vida do planeta sugeria um retorno ao que conhecíamos como "normal", aparece uma guerra tão ou mais letal para a economia que o período sombrio do qual acabamos de sair...

Mas temos nossas armas Damos o nosso jeito. Não tememos a adversidade, pois a vivemos diariamente e ainda arrumamos tempo pra sorrir Somos o tipo de povo que passa 4 horas pra chegar no trabalho e estampa um " de orelha a orelha" só por ter encontrado aquele colega que vai dividir contigo aquela "cerva gelada" que ambos anseiam a semana toda Que já foi mais numerosa, mas ainda cumpre seu papel de confraternizar e "higienizar" a vida, dando algum status de controle as ainda não totalmente combalidas mentes que as degustam Ainda cremos em dias melhores, tanto que, mesmo com alguma redução nos períodos mais críticos, as maternidades não ficaram um dia sem novos "clientes".

Acho que passamos tanto tempo interagindo com adventos como "revés" e "perrengue", que praticamente somos formados no assunto, e, irônicamente "preparados" pra quase qualquer coisa que apareça, no quesito "dificuldade pra ser feliz". Tirando guerra nuclear, nada nos abala Mesmo assim, só por causa da estória que só a barata sobrevive É isso: o humor nos salva Nos adequa, nos une e principalmente, nos desintoxica Não nos deixa ignorar a dor, mas nos permite diluí-la, e nós sabemos: deixando pagar em parcelas, compramos até o Cristo Redentor... ( O do Rio, por favor :) )

E, com o humor renovado pela conquista de mais uma edição no ar, vamos em frente, com a disposição daquele pai que acaba de chegar em casa do trabalho e recebe aquele abraço do filho de 2 anos que virou a casa de cabeça pra baixo: cheio de coisa pra fazer, mas sabendo que vai valer a pena. E depois a gente dorme :)

Não deixem que as agruras da vida ofusquem os pequenos momentos que a fazem valer a pena: e, quando quiserem, estaremos aqui para ajudar ;) Um grande abraço!

BRUNO ANJOS

Editor da Vertical Plus

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O FIM DE UMA LENDA O FIM DE UMA LENDA

ANTONOV AN225 ANTONOV AN225

BRUNOANJOS

Revista Vertical Plus

Antonov AN-225 Mriya, chegando no aeroporto de Prestwick - Escócia, para uma parada de reabastecimento de combustível O AN-225 foi projetado pelo Antonov Design Bureau no SSR ucraniano dentro da União Soviética durante a década de 1980

T o d o s o s d i r e t o s r e s e r v a d o s a o a u t o r T h o m a s W r a i g h t

audações, queridos Fico na dúvida sobre qual a melhor forma de cumprimentá-los sem esbarrar em alguma farpa de hipocrisia, diante do cenário paulatinamente tenebroso que se forma ao nosso redor, enquanto procuro reunir algum resquício de normalidade nestes dias em que alvos civis, hospitais, teatros (e vai saber mais o quê) e até um dos maiores símbolos (se não era o maior, quase literalmente falando) da Ucrânia sucumbem a lamentável invasão russa do seu território: assunto difícil, num espaço dedicado majoritariamente ao trato aeronáutico não mencionar os danos irreversíveis causados ao AN-225, o único avião da sua categoria no planeta Se fosse um prego em um de seus vários pneus já causaria furor Mas foi um míssil em seu hangar, logicamente causando enorme comoção, e de certa forma, um "luto" na comunidade aeronáutica. Ninguém pretende comparar a perda de bens materiais versus a de vidas (eu comecei o texto frisando querer evitar hipocrisia ). Mas, esta aeronave, era o "World Trade Center" do seu país e o "xodó" de milhões de apaixonados pelo mundo É obvio que a reação não seria diferente. Ainda existe chance para ela (ao que parece): quando nada, pelo fato de existir uma segunda fuselagem inacabada que pode vir a ser utilizada Mas sem uma avaliação fica inviável fazermos previsões.

Os custos para construir uma nova aeronave, incluindo o uso do seguindo protótipo, passa da casa dos três bilhões de dólares

Verificando a nova conjuntura mundial em processo de recuperação pós pandêmica, difícil seria alocar tal recurso em meio a outras prioridades econômicas. Talvez não tenhamos a oportunidade de ver uma aeronave semelhante se não houver uma fabricante interessada em explorar este tipo de mercado Alias recentemente a Airbus colocou seus A300ST Belugas para transporte de cargas, demonstrando o potencial de mercado para cargas especiais Dependo desta performance em vista da possibilidade de transportar cargas maiores ,semelhantes a àquelas que o AN225 transportava, poderemos ver uma nova aeronave no ar. O que não significa que a Fabricante Antonov não esteja interessada em reconstruir o maior símbolo de sua glória. Entretanto, diferentemente dos Estados Unidos que construiu o One WTC como uma representação de sua resiliência a Antonov não disporia de tal recurso a exemplo da maior economia mundial. Entretanto não seria um impeditivo para uma mobilização mundial para tal financiamento Aguardemos os próximos capítulos desta novela que nunca deveria ter começado na esperança de ver um novo Mriya voar novamente

Imagens divulgadas do Antonov AN-225 Mriya destruído no interior do aeroporto de Gostomel, localizado 25 quilômetros a noroeste de Kiev Fotos da Internet de ampla divulgação

É Proibido É Proibido Vacilar!!! Vacilar!!!

SERGIOKOCH

Colaborador da Vertical Plus

Desde a entrada em operação dos primeiros jatos comerciais, na década de 50, até o ano de 1990 ocorreram aproximadamente 230 milhões de decolagens, 76 mil abortivas e 74 acidentes ou incidentes decorrentes da rejeição As estatísticas apontam uma RTO (rejected takeoff) para cada três mil decolagens Dentro dessa estimativa, uma empresa aérea pode experimentar uma rejeição a cada ano por aeronave Se você for o “escolhido”, saberá agir corretamente, ou poderá “ engrossar ” as estatísticas?

Uma aeronave corria a 154 nós, quatro nós acima do V1, quando a janela lateral direita da cabine se abriu e a decolagem foi interrompida O avião saiu da pista, colidiu com uma cerca teve sua asa esquerda rasgada e terminou incendiando-se Em outro caso, um Boeing 747 iniciou a corrida e, momentos antes da V1, experimentou uma falha O comandante não interrompeu a decolagem, e a aeronave não conseguiu sair do chão no comprimento restante da pista Houve a colisão do trem de pouso com um muro, na cabeceira oposta, seguida do impacto contra o solo

Estatisticamente, até o ano de 1990, 58% dos acidentes ou incidentes de RTO ocorreram quando a aeronave já desenvolvia velocidade superior à V1

Adecisãodedecolarou

nãodevesertomada antesdaV1.

Um Boeing 787-800 da ANA All Nippon Airways, matrícula JA840A realizando o voo NH959 de Tóquio Narita (Japão) para Xangai (China) com 240 pessoas a bordo, estava acelerando os motores para decolagem da pista 34L de Narita quando o motor esquerdo ( Trent 1000) falhou.

Um terço destes acidentes ocorreu em pistas molhadas ou contaminadas por gelo ou neve A decisão de decolar ou não deve ser tomada antes da V1 Não tente interromper uma decolagem se houver ultrapassado essa velocidade – a menos que você tenha razões suficientes para concluir que a aeronave não será capaz de voar

A análise dos acidentes e incidentes de RTO ocorridos entre 1950 e 1990 sugere que pelo menos 80% deles poderiam ter sido evitados através de práticas operacionais apropriadas Em torno de 16% dos acidentes podem ser atribuídos a técnicas erradas ou falhas nos esforços em parar o avião. Demora na aplicação dos freios, não utilização dos speedbrakes e falha na manutenção da frenagem máxima até o final da manobra estão entre os procedimentos incorretos listados.

O emprego de técnicas corretas implica em um aumento das margens de segurança no caso de uma RTO

Na freagem, a maneira certa é aplicar-se a força máxima nos pedais (“montar” nos freios), mantendo a pressão até que a aeronave esteja completamente parada Além dos freios, manetes em idle, speedbrake e reversores em potência máxima. Em uma RTO, lembre-se que o objetivo não é o conforto, mas a segurança dos passageiros

Os registros mostram que ações lentas ou incompletas foram as causas diretas ou contribuíram para a ocorrência de acidentes As falhas que levarão o piloto a interromper uma decolagem devem ser perfeitamente definidas no "Brifim de Decolagem" Lembre-se de aproveitar ao máximo a grande oportunidade que você tem nesta fase – não há melhor maneira de treinar todas as hipóteses de falhas, antes ou após a V1, senão pela prática de simuladores de voo

Mais recentemente, diversas palestras, aulas e textos no âmbito da Força Aérea e comunidade aeronáutica, buscaram enfatizar que tentativas de interromper decolagens após a V1 quase sempre resultaram em acidentes Isto é absolutamente verdadeiro!!!

É claro que se estiver decolando do Galeão ou Guarulhos as perspectivas de RTO após a V1 são possíveis (dependendo do tipo de aeronave) Então avalie bem todos os parâmetros disponíveis antes da decolagem para se preparar mentalmente para uma possível RTO

O mais importante é sem sombra de dúvida, estar preparado para toda e qualquer situação anormal – principalmente em um momento crítico como uma decolagem

...nãohámelhor maneiradetreinar todasashipótesesde falhas,antesouapósa V1,senãopeloprática desimuladoresdevoo.

OERRONUNCAÉ INTENCIONAL

DANIEL MANTOVANI

"Mesmo quem viola regras, tem por detrás uma sequência de ações que levaram ele a pensar que fazer o que é errado, pode ser o melhor "

Aaeronave inicia a descida, um bimotor em voo por instrumento para uma localidade com nenhum auxílio ou aproximação guiada por GPS, ou algo do tipo.

O comandante, com pouca experiência, havia voado como copiloto em várias aeronaves e estava assumindo o comando dessa aeronave a pouco tempo

O copiloto, dono da aeronave, havia ganhado a mesma do seu pai, estavam fazendo um voo para um cliente do pai

dele

Em uma prática infelizmente comum a “taca”- táxi aéreo clandestino.

Colaborador da Revista Vertical Plus

Como o destino era em uma cidade litorânea, e a condição meteorológica era bem abaixo dos mínimos para uma aproximação visual, optaram por descerem sobre o mar, afinal iriam ver o mar e voar rasante até o destino

Isso nunca aconteceu.

Acabaram colidindo com a água O acidente virou notícia e a imprensa queria uma resposta: Quem errou?

1 - O erro nunca deve ser encarado em qualquer acidente, como uma causa única, uma ação do momento

2- O erro é sempre organizacional na aviação.

3- Uma cadência de eventos vai levar o piloto a errar

A verdade é que sempre vai existir uma massa de falhas antes do erro Mesmo quem viola regras, tem por detrás uma sequência de ações que levaram ele a pensar que fazer o que é errado, pode ser o melhor

1- Procure analisar o que te faz errar

2- Esteja atento aos erros que acontecem ao seu redor você pode ser o agente que vai barrar tudo isso

3 - Compartilhe esta mensagem para seus colegas de trabalho, mais pessoas podem errar e sequer sabem o motivo.

QUEM ERROU?

EMPRESA

Opatrãoqueforçavaos tripulantesarealizarem umvoonohorário.

PROFICIÊNCIA

Opaiqueeradonoda aeronavequegostariade verofilhoserumaviador omaisrápidoopossível.

INSTRUÇÃO

Otreinamentoquea tripulaçãonuncateve, pois,todospensavam quetreinamentoé bobagem,seriajogar dinheirofora.

MANUTENÇÃO

Aqueleproprietárioda empresaqueevitava comprarpeçasparaa aeronave,epediaparao pessoaldemanutenção darumjeito.

O moderno helicóptero bimotor leve, da fabricante Italiana, promete atender a uma demanda do mercado por uma aeronave com grande versatilidade e baixo custo operacional. Um leque de possibilidades na aviação civil ou militar.

PEDRO LANARI

Colunista da Revista Vertical Plus

De acordo com o dicionário “Trekker” é o viajante que percorre um caminho árduo, duro, por lugares de difícil acesso Nada mais apropriado para definir esta aeronave que foi desenvolvida a partir da plataforma do AW109 Grand New.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2014 e o primeiro voo ocorreu em Março de 2016 No ano seguinte, recebeu a certificação da EASA sendo que a primeira entrega ocorreu em 2018. No Brasil, duas

aeronaves da versão executiva já estão em operação

A diferença mais visível em relação ao “Grand New” é a presença dos esquis ao invés do trem de pouso com rodas; porém existem outras. O TREKKER possui um Piloto Automático de três eixos, e não de quatro como o seu irmão mais velho Apesar disso, a suíte de aviônicos da fabricante Genesys Aerosystems é mais moderna do que aquela encontrada no AW109 Grand New.

HELIXP2021

A personalização do “Glass Cockpit” no momento da compra da aeronave, propicia configurações para operações VFR ou IFR e para um ou dois pilotos Dentre as funções integradas aos aviônicos estão disponíveis não só o Synthetic Vision System (SVS), como também o Enhanced Vision System (EVS), Flight Management System (FMS), Helicopter Terrain Awareness and Warning System (HTAWS) dentre outras Outra importante diferença é o preço.

helicópteros AW109/Grand mais vendida, é equipado com trem de pouso deslizante e um cockpit “glass” de última geração da Genesys Aerosystems

Uma versão executiva do AW109 Grand New custa aproximadamente 6,5 milhões de euros (mais impostos de importação) Já o TREKKER sai em torno de 5,7 milhões de euros, ou seja, 12% mais barato

Na versão executiva com dois pilotos, o novo modelo pode levar até 6 passageiros, porém, assim como nas demais variantes da linha AW109, o espaço para as pernas na cabine de passageiros deixa um pouco a desejar quando está com sua capacidade máxima de ocupação No aspecto conforto, é importante lembrarmos que estamos falando de um helicóptero biturbina leve, com preço bem menor do que os biturbina médios Neste sentido, seus principais concorrentes no mercado são o H135 (Airbus Helicopters) e o Bell 429 (Bell Helicopters) Pensando na forte expansão global do mercado de resgate aeromédico, a Leonardo Helicopters desenvolveu duas configurações de cabine para o TREKKER A primeira permite o transporte de uma maca e quatro assentos para a equipe

possuiversõesvoltadas paraasegurança pública,sendoesteum importantesegmento paraafabricante italianadehelicópteros, hajavistaarecente aquisiçãodeaeronaves AW119Koala (monoturbina)porparte daPolíciaRodoviária Federal.

O AW109 Trekker, baseado na linha de

médica/resgate; já a segunda configuração pode levar duas macas e dois assentos. A aeronave também possui versões voltadas para a segurança pública, sendo este um importante segmento para a fabricante italiana de helicópteros haja vista a recente aquisição de aeronaves AW119 Koala (monoturbina) por parte da Polícia Rodoviária Federal

Umagrandequalidade doTREKKERésua controlabilidadelateral.

O TREKKER possui a mesma célula do AW109 Grand New e também os mesmos motores; os confiáveis Pratt & Whitney PW207C, que entregam 815 SHP (OEI 2 5 min) e 735 SHP (TOP) O PBO (Peso Básico Operacional) fica em torno de 2 200Kg na versão executiva e o PMD (Peso Máximo de Decolagem) é de 3 175Kg; ou seja, números semelhantes aos de seu irmão mais velho A transmissão principal (MGB) pode operar por até 30 minutos sem lubrificação e os esquis garantem a operação em terrenos não preparados, o que o torna uma boa opção para as operações aeromédicas, de resgate, e também para o transporte de passageiros A aeronave possui um tanque com capacidade para 634Kg de combustível, o que lhe proporciona, segundo o fabricante, uma autonomia máxima de 04h20 (5000 ft, ISA) e um alcance máximo de 450 nm sem reservas

No Peso Máximo de Decolagem (3.175 Kg) e em condições ISA, temos os valores de 15 120 ft (HIGE) e 9 600 ft (HOGE) A VNE é de 160Kt ( peso ≤ 2 800kg) ou 152Kt (peso > 2 800Kg)

Segundo um dos operadores da versão executiva do modelo no Brasil, um voo com passageiros partindo de São Paulo em direção a Paraty ou Angra dos Reis, na

A energia é fornecida por dois motores de turbina Pratt & Whitney Canada PW207C equipados com FADEC.

Créditos: leonardo company

Créditos: leonardo company

Naversãoexecutiva,ointeriorda aeronavepossuidiversas configuraçõesdeassentos, podendotransportarde4a8 passageiros,alémde2tripulantes.

Créditos: leonardo company

Créditos: leonardo company

Créditos: leonardo company

O AW109 Trekker está equipado cockpit de última geração e vários recursos resistentes a acidentes para segurança otimizada. A cabine luminosa possui isolamento acústico eficaz e oferece aos passageiros um voo tranquilo, seguro e confortável.

prática, é feito com velocidade em torno de 130Kt ou seja cerca de 5kt mais lento que o Grand New

Uma grande qualidade do TREKKER é sua controlabilidade lateral Em determinadas condições de altitude e temperatura o piloto é capaz de manter o controle direcional no pouso e decolagem com ventos de até 40kt vindos do setor crítico (no caso, vindo de 60° a 135° pela direita da aeronave) Isso pode ser de grande valia em operações de resgate em áreas restritas, especialmente aquelas em que os pousos e decolagens só possam ser feitos por um setor

Ao apresentar o AW109 TREKKER ao mercado brasileiro, a Leonardo Helicopters oferece uma aeronave tão confiável quanto o AW109 Grand New, porém mais barata e com maior flexibilidade nas operações Entra portanto na briga direta por uma fatia do mercado de operações de resgate, segurança pública e transporte executivo, tornando-se a opção mais barata na classe dos helicópteros biturbina leves

Créditos: leonardo company

Da Série Mulheres e Aviação

Aviação também Aviação também é lugar de mulher é lugar de mulher

Todos os anos, no mês de março, surgem inúmeras Todos anos, março, propagandas e publicações em comemoração ao dia propagandas e publicações em ao dia internacional da mulher, entretanto essa discussão deve ir internacional da mulher, entretanto essa discussão deve ir além de um mês , pois mês a data é um meio, não um fim. a fim.

Afinal, será que realmente devemos comemorar? Ou devemos comemorar? devíamos passar a entender que a igualdade e equidade devíamos passar a entender que a igualdade e equidade devem ocorrer em toda a sociedade, de maneira que não devem ocorrer em toda a sociedade, de maneira não fosse preciso queimar sutiãs, fazer passeatas ou criar leis fazer para fazer com que todos entendam uma coisa tão simples, para com todos uma que é: somos todos iguais e devemos respeito ao próximo? que somos todos iguais e respeito ao

NATÁLIA DUARTE

Oexercício da empatia tem uma presença perceptível mas não tão relevante quando se trata de isonomia x pessoas no mundo O pensamento mais comum é “tudo tem que estar muito bom para mim e só assim pode estar bom para o outro E nem sempre ”

Já não é de hoje a ciência de que as mulheres a cada ano, vêm assumindo mais posições estratégicas em diversas organizações, empreendendo e se posicionando cada vez mais a frente ante as diferenças salariais e a disponibilidade de cargos, antes majoritariamente masculinos

Na aviação não é diferente Antes, quando uma mulher dizia trabalhar no setor aéreo, o primeiro cargo que vinha à cabeça das pessoas era Aeromoça (comissária de bordo) Sim, aquele estereótipo enraizado na sociedade, como se o mundo da aviação não tivesse uma diversidade enorme de cargos e funções que poderiam ser ocupados por ambos os gêneros E não estamos aqui falando apenas de piloto, mas também de gestoras, bombeiras, mecânicas, agentes de proteção abastecedoras entre outras funções onde nem era possível ver a presença feminina

As mulheres têm demonstrado cada vez mais serem multidisciplinares, quebrando paradigmas ao longo dos tempos mostrando flexibilidade profissional,

trabalhando bem em equipe além de organização e objetivo Ainda assim, com um esforço muito maior para que possam ser vistas e reconhecidas

Mais mulheres na Aviação

Há uma sensação muito boa de ver tantas mulheres se desenvolvendo no mundo da aviação brasileira Eu tenho a honra de fazer parte desse nicho e de conhecer algumas que são incríveis, civis e militares, que se destacam na condução de suas atividades e missões e deixam um legado positivo de bom trato, firmeza, empatia e comando assertivo

Se você chegou até aqui e ainda não tinha se dado conta da gama feminina nas funções no setor aéreo, talvez tenha um bom motivo a seguir, tendo o mesmo prazer que tive ao conhecer a Roberta de Roode especialista em aviação, infraestrutura e projetos de aeródromos Quando falamos em escrever uma matéria sobre o tema "mulheres na aviação", ela foi a primeira pessoa que me veio à cabeça justamente pelos seus 24 anos de dedicação e contribuição a aviação civil Brasileira

Uma História na Aviação

Roberta cursou Arquitetura e Urbanismo na UFRJ, pois sempre foi encantada com a história, as artes, engenharia das estruturas, etc Porém, sempre sentiu que faltava um brilho no olhar Quando estava no oitavo período da faculdade recebeu uma convocação para um processo seletivo para estágio no Departamento de Aviação Civil (Antigo DAC), órgão pertencente ao então Ministério da Aeronáutica Era setembro de 1998, o terminal de passageiros do SDU havia sofrido um incêndio semanas antes Era só para ser um estágio em elaboração de plantas e desenhos em AutoCad, mas ela se apaixonou e permaneceu por lá durante 10 anos Sentiu como se fosse um mundo todo novo, mesmo tendo 2 pilotos e 1 comissária na família e de estar sempre em viagem desde pequena, cruzando o Atlantico para sua segunda terra a Holanda. Inclusive, Roberta ressaltou que o Aeroporto

Asmulherestêm demonstradocadavezmais seremmultidisciplinares, quebrandoparadigmasao longodostempos, mostrandoflexibilidade profissional,trabalhando bememequipe,alémde organizaçãoeobjetivo.

C r é d t o s F o r ç a A é r e a B r a s i l e i r a

C r é d i t o s : D a v d O i v e i r a

da Holanda é um dos mais incríveis do planeta e opera uma das aeronaves mais bonitas que existe: o B747-400 da KLM, descrita como "o próprio azul do céu" Aí não teve jeito: “casamento feito” ou “deu match”, na linguagem atual Nascia ali uma especialista em aeroportos que teve o DAC como berço, origem, escola, biblioteca e motivo de muito aprendizado, inúmeras amizades e oportunidades de pesquisa e voos Brasil adentro

Mas que, por se tratar de um ambiente militar e, considerando a época, predominantemente masculino, com hierarquias e funções claras Por força do progresso o DAC se desfez em 2006 dando espaço para a criação da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), um órgão diferente, embrionário na Aviação Civil, que se separava ali do âmbito militar Roberta permaneceu na agência até 2008, mas já sentia que não era seu lugar e que precisava explorar ainda mais o universo que a aviação

poderia proporcionar Começou a se instruir através de pós graduações e trabalhava desenvolvendo aeroportos para empresas privadas Se especializou em Engenharia de Transportes, e então veio uma pós, um mestrado e um doutorado com foco em planejamento de transporte aéreo, "pousando" em uma área que também tinha predominância masculina, a Engenharia Mesmo não sendo fácil e de ter passado por diversas situações desafiadoras em todo esse período de dedicação na área, estudou, formou família, se qualificou, deu aulas para graduação e pós graduação em ciências aeronáuticas e aí sentiu que "decolou" segundo ela em direção ao sonhado céu azul. Quando perguntei sobre os desafios enfrentados ao longo de sua carreira apenas por ser mulher, destacou que por muitas vezes ao entrar em uma reunião era inicialmente tratada como a secretária, por normalmente ser a única mulher em sala

para tratar de planejamento de aeródromos Nas aulas que ministra em graduação e pós graduação é comum ter apenas 2 ou 3 mulheres em uma turma de 30 alunos Já desconfiaram da capacidade técnica como professora de ciências aeronáuticas só pelo fato de ser mulher e quando mencionava que fazia projetos, entendiam que era projeto de interiores e não os voltados para segurança e desempenho de aeronaves Por força e garra essas fases ficaram no passado e cada vez mais o espaço vem sendo ocupado, diversificado e aberto ao mundo feminino

“Lugardemulheréondeela quiser”equenãodevemos abrirmaisespaçoparaa discriminação.

O caminho percorrido nem sempre foi de portas abertas mas sabendo trilhar persistindo e se dedicando aos poucos seu talento foi sendo reconhecido Roberta, hoje, além de ser especialista em Aviação Civil numa empresa de gestão de aeródromos brasileiros continua dando aulas nos cursos de graduação e pós graduação em ciências aeronáuticas e aviação civil, é consultora em projetos de aeródromos e se demonstra sempre disponível a compartilhar seu conhecimento com os demais e encorajar as pessoas a seguirem carreira na aviação. Tem orgulho de sua trajetória e afirma, com veemência, que a aviação jamais foi emprego, sempre foi carreira, e nos deixa a seguinte frase: “O transporte aéreo é uma área multidisciplinar, onde todas as profissões são necessárias e a aviação mundial é bem clara e independe de gênero, raça, cor, classe social ou religião Se enxergue com asas e voe alto”

A você, leitor dessa revista, cabe fomentar cada vez mais com as mulheres e meninas que o cercam que “Lugar de mulher é onde ela quiser” e que não devemos abrir mais espaço para a discriminação

É através da educação das crianças e jovens e do nosso posicionamento diante de situações inadequadas que vamos conseguir avançar rumo a uma sociedade mais justa e igualitária

Adoro ver essa presença feminina na aviação que tem potencial de se tornar cada vez mais forte. Tem espaço nesse mundo de atividades que existem para garantir que um avião pouse e decole seguro

Pesquise e faça parte desse time!

Acima temos a Natalia Duarte que hoje recepcionamos em nossa Equipe de Colaboradores Seu papel de Liderança certamente nos inspira em conhecer ainda mais o universo feminino na Aviação Obrigado!

Visitamos o Comando de Aviação da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais

Esquadrilha Esquadrilha Pégasus Pégasus

Diferente do que pensamos, a atuação dos militares não atuação dos não está restrita ao combate à violência. Missões de proteção ao restrita ao Missões meio ambiente, transporte órgãos, combate a incêndio meio incêndio florestal e o resgate aeromédico também fazem parte das e o resgate parte das atividades desempenhadas pelos policiais Num cenário cada vez mais complexo, a ajuda que vem do céu é sempre cada mais é bem vinda. vinda.

LUIZ CARLOS JR

A atividade de segurança pública engloba diversas atividades previstas em lei que têm como objetivo preservar a ordem pública e promover o bem estar da população Cada Estado possui peculiaridades que distinguem os métodos operativos de suas polícias cujo treinamento vai de encontro com as necessidades de cada região Na terra do melhor “Pão de Queijo” do Brasil, mora também os desafios que são inerentes aos maiores Estados do Brasil São 853 municípios distribuídos em em oito regiões do Estado

O emprego das plataformas aéreas na utilização de aeronaves de asa fixa e asas rotativas reforçam a importância do tempo de resposta às atividades de segurança

pública

A presença de uma aeronave no teatro de operações a exemplo dos helicópteros amplia a percepção da missão pela posição privilegiada do terreno proporcionando aos tripulantes um campo de visão estendido, o que significa uma vantagem na operação policial

Centro-Oeste de Minas Jequitinhonha/Mucuri Mata Noroeste de Minas Norte de Minas Rio Doce Sul de Minas Triângulo

Defender e Proteger

Enfrentar o crime organizado não é uma tarefa simples Policiais Militares são profissionais que têm como origem a própria sociedade. São pessoas comuns, mulheres e homens com ideais de servir a população através de uma instituição militar O risco de trabalhar nas ruas é iminente e combater o crime num ambiente civil, onde o inimigo pode ser qualquer um, impõe desafios que fazem parte do dia a dia de uma das profissões mais arriscadas do mundo

A existência da atividade policial é indispensável para a garantia da ordem pública, portanto, é de suma importância investimento em equipamentos e tecnologias O que significa alocar recursos imperativos na aquisição por exemplo de viaturas terrestres, aeronaves e plataformas remotamente controladas, sendo estas as grandes armas que podem fazer diferença no cumprimento da missão Quanto a qualificação profissional a atividade requer treinamento, atividade física e muitas horas de estudos

A formação de um policial demanda tempo e investimento Uma verdade que se reflete nas métricas das organizações de segurança pública, pois os percentuais de sucesso é notório

Aeronaves

A inserção das plataformas aéreas vieram para mudar a atividade de segurança quando incluem uma nova perspectiva que amplia a visão da ocorrência Voar sempre foi um desejo dos homens e quando conquistamos esta capacidade, a visão de mundo mudou Na atividade policial a ajuda que vem do céu transmite segurança e motivação para aqueles que precisam combater em solo, independente do tipo de missão É o que chamamos de elevar a “moral” da tropa

"O Comando de Aviação do Estado (ComAvE) incorporou em sua frota a sua nova aeronave multimissões, com a matrícula PP-EJS denominada de Pégasus 22.

O modelo de aeronave é o Esquilo H125 B3e que pode ser configurado para diversos tipos de missões, dentre as quais destacam-se o policiamento aéreo, combate a incêndios florestais e urbanos, missões de defesa civil, busca e salvamento e transporte de passageiros "

Aviação e o legado Histórico

Em 1923 a primeira aviadora brasileira, a piloto Anésia Pinheiro Machado, apresentava-se com a primeira aeronave incorporada à Força Pública Mineira um biplano Avro 504 designado MG-1, o “Minas Gerais de número 01

Apesar de sua curta trajetória, a aeronave foi perdida em 1928 em decorrência de um acidente Ainda que não houvesse um substituto para época a semente da aviação pública voltaria a florescer, décadas depois, com o então Segundo Tenente Severo no entendimento que a polícia poderia utilizar helicópteros para manutenção da Ordem

Pública De acordo com seu artigo intitulado

Governador Minas anunciou investimentos de mais de R$ 112 milhões para a melhoria da infraestrutura da área de Segurança Pública neste primeiro semestre de 2022

Fonte: agenciaminasmggovbr

“Polícia no Ar: Uma Visão do Emprego de Helicópteros da Manutenção da Ordem

Pública de 1984 ”

"A medida que os criminosos evoluem e

Aexistênciadaatividade policialéindispensávelpara agarantiadaordempública, portanto,édesuma importânciaautilizaçãode todasastecnologias disponíveis.

Enfrentarocrime organizadonãoéuma tarefasimples.Policiais Militaressão profissionaisquetêm comoorigemaprópria sociedade.

sofisticam a sua atuação delituosa, é preciso que a sociedade através do Estado, aperfeiçoe também, instrumentalizando e modernizando a sua polícia seus métodos de prevenção e meios de repressão."

Com o intuito de tornar a Polícia Militar em uma instituição moderna e ágil, capaz de atuar no enfrentamento da criminalidade em apoio à sociedade e às equipes terrestres a Aviação de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais começou a dar seus primeiros passos na formação de pilotos, tripulantes e na aquisição de aeronaves Um marco na aviação de segurança pública mineira que depois de décadas adormecida voltou a operar com a ajuda de militares e instituições de Estado Uma visão de futuro, cujo resultado podemos ver na aviação mineira

Comando de Aviação do Estado de Minas Gerais

Nesta Edição tivemos a oportunidade de acompanhar um dia de um dos maiores Comandos de Aviação do Brasil Um legado histórico, construído há mais de 35 anos, que hoje possui uma estrutura técnica, logística e militar que se tornou referência nacional.

Desde a chegada do Bell 206-Jet Ranger III, denominado como Pégasus 01, o então Comando de Radiopatrulhamento Aéreo da PMMG (Corpaer) surgiu como um pequeno grupamento aéreo e hoje com uma frota de 10 helicópteros e 6 aeronaves distribuídas em seis bases representa a força aérea da aviação pública que cumpre diversas missões a saber: Salvar Vidas

Ao longo dos anos, por motivos de gestão de Estado, o Corpaer receberia outras designações de Radiopatrulhamento Aéreo, todavia foi através de decreto que o Governo de Minas em 08 de maio de 2017 motivado pela confiança na capacidade operativa da aviação policial, criou o que hoje conhecemos como Comando de Aviação do Estado (ComAvE), cujo conceito de gestão estratégica permite um emprego lógico eficiente e econômico dos recursos voltado para gestão das aeronaves do Estado Recursos esses que permitem, por exemplo,

a concentração da logística de manutenção de aeronaves e capacitação de pessoal que de certa maneira, potencializa a capacidade aérea do Estado

A Missão Pégasus

Não existe rotina quando estamos em uma unidade de aviação militar Chegamos ao Hangar do Comando de Aviação da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e fomos recebidos por um dos integrantes da Equipe Aerotática, um policial militar da tripulação do Pégasus 22 (aeronave de alerta preparada para cumprir as missões programadas e acionamentos de emergência do dia)

A primeira parte da nossa visita foi conhecer a estrutura do Hangar localizado na ala Norte do aeroporto de Pampulha na capital Belo Horizonte, onde são acomodadas as aeronaves de asa fixa e asas rotativas

Ao observar os detalhes das atividades exercidas pela instituição, percebe-se que o Comando de Aviação teve a intenção de criar uma base completa que pudesse acomodar uma estação de treinamento para tripulantes, suporte logístico, gestão de manutenção e operações aéreas, sala de briefing refeitório alojamento e muito mais Trata-se de um hangar capaz de fornecer toda a estrutura necessária para suportar as mais diversas missões

A instalação do ComAvE num aeródromo controlado é estratégica pois a localização permite efetividade no atendimento da capital mineira com baixíssimo tempo de resposta

Ainstalaçãodo ComAvEnum aeródromocontroladoé estratégica,poisa localizaçãopermite efetividadeno atendimento.

O aeroporto de Pampulha permite operações 24 horas por dia e a possibilidade de decolagem IFR (Instrument Flight Rules) para aeronaves homologadas e VFR (Visual flight rules) noturno Trata-se de uma vantagem no emprego da atividade policial com o suporte do controle de tráfego aéreo. Quando acionadas a aeronave poderá decolar a partir do pátio de aeronaves da aviação geral

As Aeronaves Pégasus

Chegou a hora de chegar perto das águias de aço Lá está o Pégasus 22, a aeronave mais nova da frota, recebida em maio de 2020 De acordo com a ComAvE o helicóptero

Pégasus 22, modelo H125 B3e, pode ser facilmente configurado para diversos tipos de missões, dentre as quais destacam-se o policiamento aéreo combate a incêndios florestais e urbanos, missões de defesa civil, busca e salvamento e transporte de passageiros

Foram apenas alguns minutos para que houvesse um acionamento para apoio em uma ação policial. Rapidamente a tripulação composta por um piloto, um comandante de operações na posição do copiloto e dois tripulantes operacionais armados adentraram a aeronave que já estava preparada pelos mecânicos e abastecida pela equipe de apoio Logo é possível ouvir o som do motor a reação do Esquilo H-125 que faz girar um rotor principal de três pás e o rotor de cauda convencional Atingidos os parâmetros de motor e pressão hidráulica para os comandos de voo, a aeronave começa a sair do solo a partir do descolamento esqui esquerdo

Anossaperspectivaaponta queestamodalidadede aviaçãovaimuitoalémdo quepodemosvernosjornais.

Resultado da sustentação causada pela inclinação das pás, quando o piloto puxa o coletivo suavemente.

Com o Pégasus no ar a aeronave efetua um gira no sentido horário e segue para missão Enquanto os policiais seguiam para ocorrência, ficamos na companhia dos mecânicos e equipe de apoio que rapidamente preparam a aeronave AS350 B2 conhecida como Guará 01 para um voo de instrução Esta aeronave recebeu esse codinome por se tratar de um helicóptero incorporado inicialmente na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e como a nova reestruturação passou a ser gerenciada pelo Comando de Aviação do Estado

O Dever chama!

Não demorou muito e a aeronave Guará 01 foi ativada para cumprir o voo programado e ao mesmo tempo o Pégasus 22 retornou à base Mais uma vez a equipe de solo recepciona a aeronave para uma nova inspeção de pós voo Aproveitando o momento, podemos entrar na aeronave e sentir um pouco da emoção de embarcar num helicóptero preparado e configurado para operações policiais Assim retornamos ao roteiro de nossa visita conhecendo um pouco dos tripulantes e pilotos que gentilmente nos receberam e com muita atenção responderam nossas perguntas

Nossa visão da Aviação de Segurança

Nessa jornada da Revista Vertical plus no mundo da aviação de segurança pública, fica perceptível que se trata de universo desconhecido. É muito comum ver essa atividade como um “glamour” da aviação que muitas vezes está presente nos noticiários e sites jornalísticos. A nossa perspectiva aponta que esta modalidade de aviação vai muito além do que podemos ver nos jornais

Depois de passar um dia tanto no Comando de Aviação e no Batalhão de Operações

Aéreas do Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais, percebe-se o empenho e comprometimento em atuar em favor da população mineira É latente a vontade de cumprir a missão, independente do tipo. Explorar este universo tem sido um privilégio que nos motivam a sair de nossas casas e conhecer mais de perto o trabalho destes militares

Arriscar a vida pelo próximo é um valor intrínseco da Esquadrilha Pégasus cujas asas são representadas pelo rotor que gira sob suas cabeças (imagem representada na "bolacha" da esquadrilha )

Muito Obrigado!

Podemos dizer que o nosso primeiro contato com a aviação de segurança pública mineira reserva muitas histórias e por isso não se esqueça de seguir as nossas redes sociais pois voltaremos em breve falando mais da Esquadrilha Pégasus, inclusive visitando outras bases

Agradecemos o Comandante Geral Cel PM Rodrigo de Sousa Rodrigues pela oportunidade dada a Revista Vertical plus, ao Comandante do ComAvE Cel PM Marcos Vander Ramos pela recepção e acolhimento assim como toda a equipe de Comunicação que gentilmente abriu as portas para a Revista de modo que nos sentimos em casa Desejamos votos de sucesso nesta missão para cada militar desta corporação de Estado e esperamos em breve compartilhar mais momentos de aprendizado na Esquadrilha Pégasus ! Até breve!

Aviões contam Histórias!

Restaurar a Memória da Aviação

Brasileira Esta é a mais nobre missão de uma equipe de entusiastas da aviação que unirão forças para trazer à “vida” aeronaves que foram ícones da aviação brasileira. Depois da restauração do clássico Republic P-47 Thunderbolt, aeronave de caça utilizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) na Segunda Guerra Mundial esta equipe de amantes da aviação irão em busca de um objetivo ainda maior: trazer de volta o monomotor North American T-6 na sua versão AT-6D que voou pela esquadrilha da fumaça cuja história está ligada ao lendário aviador Arthur Braga. Desta vez a intenção está muito além de girar os motores, mas colocar a aeronave em condições de voo

Revoar, é necessário Depois de testemunhar a destruição do Douglas DC-3 PP-VBF, um antigo C-47 que voou na Segunda Guerra Mundial que em uma ação desastrada reduziu em questão de minutos uma parte da história Atitude, irresponsável, que revela a falta de entendimento do que é um patrimônio histórico. A ausência de proteção da nossa cultura aeronáutica que põe em risco o pouco que sobrou até então

A Revoar chega num tempo oportuno para dar voz à importância de preservar as velhas águias que fizeram parte da memória histórica da aviação brasileira São diversas aeronaves espalhadas pelo Brasil que representam as relíquias que construíram a aviação São sementes que precisam ser preservadas para que as gerações futuras possam enxergar no passado os tesouros da história

Desta vez, a primeira missão é trazer o T-6 de matricula 1390 que voava com um dos maiores fumaceiros já conhecido.

O Braga! Na época como Major, voo nesta aeronave com cerca de 400 missões concluídas

"O QUE SERÁ DA NOSSA HISTÓRIA SE NÃO PRESERVAMOS O LEGADO QUE NOS DEIXARAM"

VOARÉ PRECISO!

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