REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 212_CAPA 02

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COMPROMISSO E RESULTADOS MARCAM A TRAJETÓRIA DE JOAQUIM LIRA EM PERNAMBUCO

A aposta em saúde, educação e saneamento demonstra clareza de prioridades e compromisso com resultados que transformam realidades

GOVERNADORA RAQUEL LYRA DÁ PONTAPÉ INICIAL PARA DEMOLIÇÃO DE PENITENCIÁRIA

MESMO COM MENOR NÚMERO DE VACAS, PRODUÇÃO DE LEITE BATE RECORDE FESTIVAL PERNAMBUCO MEU PAÍS MOVIMENTA ECONOMIA DE MUNICÍPIOS DO INTERIOR HORÁRIO DE VERÃO PODE VOLTAR EM 2025? GOVERNO AVALIA MEDIDA

ECLESIASTES 9

A PROVIDÊNCIA DE DEUS TUDO GOVERNA — TODOS OS HOMENS ESTÃO SUJEITOS PECADOR DESTRÓI MUITAS COISAS BOAS

1. Deveras todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele.

2. Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

3. Este é o mal que há entre tudo

ECLESIASTES 10

quanto se faz debaixo do sol; a todos sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos mortos.

4. Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).

5. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.

6. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

7. Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.

8. Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.

9. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade;

NÃO IMPORTA NOSSA IDADE OU AS RESPONSABILIDADES QUE TENHAMOS – TODOS SER UM TOLO OU AGIR ESTUPIDAMENTE? É SER DESAJEITADO, FAZER AS COISAS SEM OBSTINAÇÃO E DA LOUCURA

1. Assim como as moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o ungüento do perfumador, assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia. 2. O coração do sábio está à sua direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda.

3. E, até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo.

4. Levantando-se contra ti o es-

pírito do governador, não deixes o teu lugar, porque a submissão é um remédio que aplaca grandes ofensas.

5. Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador.

6. A estultícia está posta em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo.

7. Vi os servos a cavalo, e os príncipes andando sobre a terra co-

mo servos.

8. Quem abrir uma cova, nela cairá, e quem romper um muro, uma cobra o morderá.

9. Aquele que transporta pedras, será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo.

10. Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria é excelente para dirigir.

11. Seguramente a serpente mor-

AO TEMPO E AO ACASO — A SABEDORIA É MELHOR DO QUE A FORÇA — UM SÓ

porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.

10. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

11. Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunida-

de ocorrem a todos.

12. que também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.

13. Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande: 14. Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes;

15. E encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem.

16. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre foi desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas.

17. As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina entre os tolos.

18. Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens.

derá antes de estar encantada, e o falador não é melhor.

12. Nas palavras da boca do sábio há favor, porém os lábios do tolo o devoram.

13. O princípio das palavras da sua boca é a estultícia, e o fim do seu falar um desvario péssimo.

14. O tolo multiplica as palavras, porém, o homem não sabe o que será; e quem lhe fará saber o que será depois dele?

15. O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, porque não sabem como ir à cidade.

16. Ai de ti, ó terra, quando teu rei é uma criança, e cujos príncipes comem de manhã.

17. Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice.

18. Por muita preguiça se enfra-

quece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja.

19. Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde.

20. Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas dariam notícia do assunto.

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CONTEÚDO

20 24

REPORTAGENS

12 CAPA

Compromisso e resultados marcam a trajetória de Joaquim Lira em Pernambuco. A aposta em saúde, educação e saneamento demonstra clareza de prioridades e compromisso com resultados que transformam realidades.

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INVESTIMENTO

Porto do Recife terá investimento para dragagem e requalificação do Terminal de Passageiros. A dragagem é uma intervenção aguardada há mais de dez anos. Com a ampliação da profundidade, o Porto do Recife terá capacidade para receber embarcações maiores, aumentando a eficiência logística e reduzindo custos operacionais.

24

VISÃO

Governadora Raquel Lyra dá pontapé inicial para demolição de Penitenciária. Ação atende à deterioração estrutural da unidade, incluindo pavilhões comprometidos e áreas administrativas e de segurança afetadas.

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ECONOMIA

Festival Pernambuco Meu País movimenta economia de municípios do interior. O evento, já consolidado no calendário cultural de Pernambuco, reforça o compromisso do Governo do Estado com a democratização da cultura e a interiorização de todas as suas linguagens.

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32

NEGÓCIO

Mesmo com menor número de vacas, produção de leite bate recorde. Em 2024, a pecuária leiteira movimentou mais de 87 bilhões de reais, representando uma alta de 9,4% em relação a 2023.

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

DIRETOR NORTE E NORDESTE MICKAELL ANTHONY NERY DE SOUSA MESQUITA

SÓCIO E DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS NACIONAL E INTERNACIONAL CARLOS ROBERTO

DIRETOR CENTRO-OESTE E SUDESTE CORONEL PAULO CÉSAR ALÍPIO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO

MARCOS MESQUITA E GERALDO MESQUITA

DIRETOR COMERCIAL

JOAQUIM PEREIRA, MARCELO MESQUITA E SÉRGIO REDÓ

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS

MARCO ANTONIO CALZOLARI

JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

DR. RONALDO PESSÔA, DR. HELENO RODRIGUES E DRª. KISSIA MESQUITA

Editor Severino Ferreira

Jornalista Visual e Editor de Conteúdo Sandemberg Pontes Reportagens Aline Mirelly Curadoria de Conteúdo Digital Sandemberg Pontes

Fotografias Ademilton Barbosa, Jupiasi Andrade, Paulo Sérgio e Roberto Fontes e Fernando Frazão

Projeto Editorial e Projeto Gráfico Sandemberg Pontes

COLABORADORES

Cláudia Montes, Hermógenes Soares, Jota Gilson, André Mendes, Sérgio Sobreira, Elias Romã e Filho, Clebson Belo, George Aragão, Madiael Leal de Lucena, Lívio Cavalcanti, Cícero Walter, Rômulo de Deus e Melo Mesquita, Geraldo Paulo de Jesus e Fernanda Vera Cruz da Silva

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A Revista TOTAL, edição 212, ano 21, é uma publicação quinzenal da Editora Mesquita Brasil, com distribuição comercializada, por R$ 30,00 e com distribuição dirigida para os municípios brasileiros.

Impressão Gráfica e Editora Mesquita Brasil

REDAÇÃO EM BRASÍLIA

Edifício Le Quartier, 13º andar, sala 1322, Plano Piloto, Brasília, Distrito Federal (DF) tel. (61) 8598.4009 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sábado, das 8h às 13h. E-mail: revistatotaloficial@gmail.com

CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO E ASSINATURAS

Rua Antônio Bernardo, 73, Bairro Lagoa Redonda, Vitória de Santo Antão, Pernambuco tel. (81) 99660.9090 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sábado, das 8h às 13h. E-mail: revistatotaloficial@gmail.com

CONTATO COMERCIAL (para todo o Brasil) Marcelo Mesquita, tel. (81) 98803.3470 ou (81 ) 99660.9090 (Paraíba e Rio Grande do Norte), Cícero Walter e Fernanda Patrícia (Prisma Consultoria). Das 8h às 12h e das 14h às 18h, de 2ª a 6ª feira Sábado, das 8h às 13h. E-mail: revistatotaloficial@gmail.com

DISTRIBUIDORES

Norte e Nordeste: Marcos Mesquita e Geraldo Mesquita Centro-Oeste e Sudeste: Marcelo Alessandro da Silva e Sérgio Redó

REPRESENTANTES

Rio de Janeiro: Antoniel Basto

São Paulo: Sérgio Redó

Brasília: Helga Jucá e Marcelo Alessandro

PELO PAÍS

CRESCIMENTO

PIB DE MINAS GERAIS SOMA R$ 305 BILHÕES IMPULSIONADO PELO AGRONEGÓCIO

EXPANSÃO FOI DE 1,2% NA COMPARAÇÃO COM OS TRÊS PRIMEIROS MESES DO ANO E VARIAÇÃO NOMINAL FOI DE 14,4% EM RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DE 2024

A economia de Minas Gerais registrou crescimento pelo sexto trimestre consecutivo. Entre abril e junho de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado alcançou R$305,4 bilhões, valor 1,2% acima do aferido no trimestre imediatamente anterior. O valor adicionado bruto (VAB) das atividades agropecuárias foi estimado em R$47,7 bilhões; das indústrias, em R$66,9 bilhões e, dos serviços, em R$157,6 bilhões. No período, a participação do estado na economia nacional foi de 9,6%.

Os dados foram divulgados pela Fundação João Pinheiro e estão disponíveis no site da instituição. A FJP também publicou um informativo com o resumo dos resultados e uma edição especial do programa FJP Explica, disponível no YouTube, com o pesquisador Thiago Almeida. Em relação aos três primeiros meses de 2024, a variação nominal do PIB mineiro, ou seja, variação de valor expresso aos preços correntes vigentes no período de referência indicado, foi de 14,4%.

SETORES O setor agropecuário apresentou um forte incremento, de 8,3%, em relação ao trimestre imediatamente anterior. No período, ganharam participação culturas com crescimento da produção em 2025 (algodão, milho e soja), enquanto perdeu participação a primeira safra de batata-inglesa. Além disso, houve recuperação da produção de leite, do abate de suínos e de aves e da utilização de madeira para a fabricação de papel e celulose. Na indústria extrativa, a expansão foi

de 2,9% no segundo trimestre de 2025 em relação aos três primeiros meses do ano. O resultado foi justificado, basicamente, em função da expansão das operações da Mineração Usiminas, CSN Mineração e Anglo-American no período.

Em movimento contrário, a indústria de transformação registrou retração de -0,4% no segundo trimestre em relação ao período janeiro-março, especialmente pela queda na produção física de produtos alimentícios, do fumo, dos derivados de petróleo e de biocombustíveis, de produtos químicos e de produtos de metal.

A construção civil apresentou recuperação ligeira, tendo crescido 0,3% no trimestre, enquanto as atividades de geração e distribuição de eletricidade, gás, água e saneamento expandiram sua produção em 2,6%.

Já o setor de serviços cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2025, com acréscimo do volume de valor adicionado no comércio (0,9%), nos transportes (0,3%) e no agregado de outros serviços (0,6%).

No comércio, tiveram destaque o crescimento das vendas dos hipermercados e das farmácias, relativa estabilidade no segmento de combustíveis e, por fim, queda nas vendas de artigos de vestuário e calçados e de veículos automotores. Nos transportes, o modal aéreo tem se destacado como o de maior dinamismo e, nos outros serviços, houve contração do nível de atividade de comunicação, profissionais e administrativas, turismo e serviços prestados às famílias. Neste mesmo segmento, houve expansão do volume das operações de crédito no segundo trimestre, o que indica dinamismo no setor financeiro. Já para o volume de valor adicionado criado pelas atividades da administração pública, estimou-se retração na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série sazonal.

HÁBITOS

MORTES

POR CÂNCER DEVEM CRESCER 75%

Cigarro é o principal fator de riscoUm estudo publicado na revista científica The Lancet projeta que o número anual de mortes por câncer deve chegar a 18,6 milhões em 2050, o que representa um aumento de 75% em relação a 2024. O crescimento está relacionado ao envelhecimento populacional e à ausência de políticas eficazes de prevenção e tratamento, especialmente em países de baixa e média renda.

Entre 1990 e 2023, os casos de câncer dobraram, passando de 9 milhões para 18,5 milhões, enquanto as mortes aumentaram 74%, totalizando 10,4 milhões no último ano.

Apesar de avanços em terapias e da redução das taxas ajustadas por idade em países ricos, o número absoluto de casos continua a subir e pode atingir 30,5 milhões por ano em 2050. Países com maior renda conseguiram reduzir em até 30% as taxas de mortalidade padronizadas, enquan-

to países mais pobres enfrentam aumento nas taxas devido a diagnósticos tardios e falta de infraestrutura. No Brasil, o SUS garante políticas universais de rastreamento e tratamento, colocando o país em posição mais favorável em relação a outras nações de renda média.

O estudo aponta que 42% das mortes por câncer em 2023 poderiam ter sido evitadas com mudanças de hábitos. Os principais fatores de risco incluem tabagismo, dieta não saudável, consumo elevado de álcool, obesidade, glicemia alta, poluição do ar e riscos ocupacionais. Medidas como aumento de impostos sobre cigarros e bebidas alcoólicas, rotulagem frontal de alimentos e incentivo à atividade física são destacadas como custo-efetivas.

A pesquisa também menciona a dificuldade de atingir a meta da ONU de reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças crônicas até 2030.

COMPROMISSO E RESULTADOS MARCAM A TRAJETÓRIA DE JOAQUIM LIRA EM PERNAMBUCO

A APOSTA EM SAÚDE, EDUCAÇÃO E SANEAMENTO DEMONSTRA CLAREZA DE PRIORIDADES E COMPROMISSO COM RESULTADOS QUE TRANSFORMAM REALIDADES

Ahistória política de Pernambuco é marcada por figuras que dedicaram suas carreiras ao fortalecimento das cidades do interior e à construção de políticas públicas voltadas para quem mais precisa. Entre esses nomes está um deputado estadual que vem consolidando sua trajetória com trabalho constante, presença nas comunidades e articulação junto aos governos estadual e federal.

Sua base de atuação é a Vitória de Santo Antão, município que tem recebido atenção especial nos últimos anos. A chegada de um mamógrafo de última geração à Clínica da Mulher foi um marco recente. O equipamento, adquirido por meio de emenda parlamentar, garante a realização de exames fundamentais para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Para centenas de mulheres da cidade e da região, o acesso ao exame deixou de ser uma promessa distante e se tornou realidade concreta, capaz de salvar vidas.

Esse gesto, embora simbólico, reflete uma forma de fazer política que valoriza resultados práticos. A preocupação com a saúde feminina em uma região carente de equipamentos modernos mostra o quanto o mandato está comprometido em transformar recursos públicos em benefícios diretos para a população. Mas a atuação não se limita à saúde. Obras de infraestrutura, saneamento básico e educação também fazem parte do pacote de investimentos conquistados para Vitória. Mais de 50 milhões de reais foram anunciados em parceria com o governo do estado, contemplando a construção de uma escola técnica, melhorias em delegacias, ampliação da rede de esgoto no bairro Redenção e a implantação da adutora de Pirituba. São iniciativas que levam

desenvolvimento a áreas historicamente esquecidas, reduzindo desigualdades e abrindo novas perspectivas para a juventude.

Na Assembleia Legislativa, o deputado ocupa posições estratégicas que reforçam sua influência política. Como presidente da Comissão de Administração Pública, titular da Comissão de Assuntos Internacionais e suplente da Comissão de Constituição e Legislação, ele participa ativamente da elaboração e análise de projetos que impactam diretamente a vida dos pernambucanos. Essa presença institucional soma-se à capacidade de articulação junto a prefeitos e lideranças municipais, ampliando seu alcance político e fortalecendo sua imagem de interlocutor do interior.

Um dos pontos centrais de sua trajetória é a liderança na Frente Parlamentar em Defesa do Saneamento. A pauta, muitas vezes negligenciada, é apresentada por ele como questão de dignidade. Dados mostram que em Pernambuco cerca de 30 por cento da população ainda vive sem coleta ou tratamento adequado de esgoto. Essa realidade se traduz em problemas de saúde pública, índices maiores de mortalidade infantil e dificuldades no desenvolvimento econômico. Ao colocar o saneamento no centro do debate, o parlamentar reafirma o compromisso com políticas estruturantes que vão além de mandatos e ciclos eleitorais.

O reconhecimento por essa atuação já rendeu homenagens, incluin-

do o título de deputado mais atuante do Sertão do Pajeú, em prêmio promovido por veículos locais. A distinção reforça a percepção de que sua presença é marcada não apenas pela atividade legislativa em Recife, mas também pela proximidade com as comunidades do interior. O contato direto com moradores, prefeitos e lideranças comunitárias fortalece sua credibilidade e garante que suas ações reflitam demandas reais da sociedade.

Eleito pela primeira vez em 2014 com mais de 67 mil votos e reeleito em 2018 e 2022, o deputado construiu uma carreira baseada na confiança de um eleitorado fiel, que enxerga nele uma voz ativa em defesa das cidades distantes do litoral. Sua filiação ao Partido Verde reforça o alinhamento com pautas de sustentabilidade e qualidade de vida, cada vez mais relevantes em um estado que precisa equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Nas redes sociais, sua presença é marcada por registros de visitas a comunidades, inaugurações de obras, reuniões com gestores públicos e encontros com a população. Essa comunicação direta dá transparência ao mandato e permite que o eleitor acompanhe de perto cada passo do trabalho legislativo.

Apesar dos avanços, os desafios permanecem. Muitos municípios ainda enfrentam dificuldades administrativas para executar obras, licitar equipamentos ou manter serviços de forma contínua. Mesmo assim, a estratégia tem sido trabalhar em conjunto com as prefeituras, oferecendo suporte técnico e articulando parcerias que viabilizem a efetivação dos recursos conquistados.

O futuro aponta para a continuidade de uma trajetória voltada ao fortalecimento do interior. A aposta

em saúde, educação e saneamento demonstra clareza de prioridades e compromisso com resultados que transformam realidades. Ao defender essas pautas, o parlamentar se posiciona como uma das vozes mais relevantes da nova geração política de Pernambuco, capaz de unir tradição, experiência e renovação.

Essa caminhada mostra que é possível construir um mandato que tem

rosto humano, que valoriza cada conquista comunitária e que transforma a política em instrumento de mudança concreta. No coração de Pernambuco, as obras, os equipamentos de saúde e os projetos de saneamento são testemunhos de uma atuação parlamentar que se traduz em dignidade, desenvolvimento e esperança para milhares de famílias.

PORTO DO RECIFE TERÁ INVESTIMENTO PARA DRAGAGEM E REQUALIFICAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS

A DRAGAGEM É UMA INTERVENÇÃO AGUARDADA HÁ MAIS DE DEZ ANOS. COM A AMPLIAÇÃO DA PROFUNDIDADE, O PORTO DO RECIFE TERÁ CAPACIDADE PARA RECEBER EMBARCAÇÕES MAIORES, AUMENTANDO A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA E REDUZINDO CUSTOS OPERACIONAIS

OPorto do Recife, um dos mais tradicionais do Brasil, está prestes a passar por uma transformação que pode redefinir seu papel estratégico no comércio e no turismo do Nordeste. Em setembro de 2025, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou um pacote de investimentos federais de 102,3 milhões de reais, destinado a modernizar a infraestrutura do porto e ampliar sua capacidade operacional. Desse total, 100 milhões serão aplicados na dragagem dos canais interno e externo, elevando a profundidade para 12 metros e permitindo que navios de maior porte atracem com segurança. Os outros 2,3 milhões de reais serão destinados à modernização do Terminal Marítimo de Passageiros, com a instalação de scanners de inspeção, detectores de metal, novos sistemas de climatização e mobiliário. Essas medidas buscam garantir maior segurança, conforto e eficiência para os turistas que utilizam o porto como ponto de partida ou chegada em cruzeiros.

A dragagem é uma intervenção aguardada há mais de dez anos. Com a ampliação da profundidade, o Porto do Recife terá capacidade para receber embarcações maiores, aumentando a eficiência logística e reduzindo custos operacionais. Esse movimento é estratégico, pois fortalece o porto como plataforma de comércio internacional, atraindo novos investidores e consolidando sua posição entre os principais portos do Brasil. Para o presidente do Porto do Recife, Tito Lívio de Morais, a iniciativa representa um marco histórico. Segundo ele, a obra não só garante a competitividade do porto, como também impulsiona o desenvolvimento econômico de Pernambuco e da região Nordeste, criando oportunidades de emprego e estimulando seto-

res relacionados, como transporte, comércio e serviços.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, destacou a relevância da parceria entre os governos federal e estadual para viabilizar esses investimentos. Ela ressaltou que a modernização da infraestrutura portuária impacta diretamente a economia local, gera novos empregos e fortalece o turismo de cruzeiros, segmento que nos últimos anos tem apresentado crescimento consistente. O porto funciona como uma porta de entrada para turistas nacionais e internacionais, oferecendo acesso a Recife e a cidades vizinhas, o que cria oportunidades para hotéis, restaurantes, guias turísticos e pequenos negócios locais.

Além do aspecto econômico, a modernização do porto tem grande significado social. Moradores que vivem próximos à região portuária terão acesso a uma infraestrutura mais organizada e segura, reduzindo riscos associados à movimentação intensa de cargas e embarcações. A melhoria do Terminal de Passageiros também proporciona mais conforto e segurança para as famílias que embarcam em cruzeiros, tornando a experiência de viagem mais agradável e inclusiva.

O Porto do Recife possui importância histórica e cultural. Localizado no Bairro do Recife, é um ponto de referência na cidade e desempenha papel central no fluxo de mercadorias e pessoas. Com a modernização, o porto será capaz de atrair investimentos estratégicos e integrar-se mais efetivamente às rotas comerciais do Nordeste e do Brasil, fortalecendo sua relevância no comércio internacional. A expectativa é que a infraestrutura ampliada e os equipamentos modernos contribuam para que o porto se torne referência em eficiência operacional, segurança e

qualidade de atendimento. Especialistas em logística e economia portuária destacam que obras como a dragagem têm efeitos multiplicadores na economia regional. A movimentação de navios maiores aumenta o volume de cargas transportadas, reduz o custo de transporte e facilita a exportação de produtos locais. Produtos como açúcar, frutas, cerâmica e componentes industriais podem alcançar mercados internacionais de forma mais competitiva, beneficiando produtores e fomentando o desenvolvimento econômico. Outro ponto relevante é o estímulo ao turismo. O Terminal Marítimo de Passageiros, ao receber melhorias significativas, será capaz de atender com maior qualidade turistas de cruzeiros nacionais e internacionais. O aumento do fluxo turístico tem impacto direto na economia local, beneficiando hotéis, restaurantes, serviços de transporte, artesanato e cultura. Recife, com sua rica história, museus, praias e centros culturais, poderá se consolidar como destino de referência para o turismo marítimo no Nordeste, gerando emprego e renda para milhares de pessoas.

O pacote de investimentos também prevê melhorias na sustentabilidade e na segurança do porto. A dragagem será realizada seguindo normas ambientais rigorosas, garantindo que a fauna e a flora marinha sofram impactos mínimos. Sistemas de monitoramento e alerta serão instalados para proteger embarcações, trabalhadores e passageiros, fortalecendo a segurança operacional. Essas medidas refletem um compromisso com a gestão responsável e com a preservação ambiental, aspectos fundamentais para a manutenção de portos competitivos e integrados às comunidades locais.

Para os trabalhadores portuários, a modernização significa melhores

condições de trabalho e oportunidades de qualificação profissional. Treinamentos serão oferecidos para operação de novos equipamentos, controle de tráfego de navios e gestão de logística, elevando a capacitação da mão de obra local. A expectativa é que a execução das obras gere empregos diretos e indiretos, desde engenheiros e técnicos até profissionais de serviços gerais e comércio, promovendo desenvolvimento econômico e inclusão social.

O Porto do Recife é um exemplo de como investimentos estratégicos em infraestrutura podem transformar a realidade de uma região, impactando positivamente economia, turis-

mo e vida social. As obras anunciadas pelo governo federal representam um esforço integrado para fortalecer a competitividade do porto, ampliar a segurança e qualidade do serviço prestado e oferecer oportunidades de desenvolvimento para a população local.

Se o programa for executado de forma eficiente, os resultados serão sentidos de imediato. Navios maiores poderão atracar, turistas terão melhor experiência, trabalhadores contarão com condições aprimoradas e a economia regional será estimulada. Além disso, a melhoria da infraestrutura fortalece a imagem do Brasil no cenário internacional, mos-

trando capacidade de investimento, planejamento e inovação no setor portuário.

O investimento de 102,3 milhões de reais simboliza mais do que recursos aplicados em obras físicas. Ele representa a confiança do governo no potencial do Porto do Recife, na importância da região Nordeste pa-

ra o comércio nacional e internacional e no valor do turismo como motor de desenvolvimento econômico e social. A modernização do porto é, portanto, uma oportunidade de transformar vidas, gerar empregos, ampliar o comércio e fortalecer a presença do Recife no mapa mundial de portos estratégicos.

GOVERNADORA RAQUEL LYRA DÁ PONTAPÉ

INICIAL PARA DEMOLIÇÃO DE PENITENCIÁRIA

AÇÃO ATENDE À DETERIORAÇÃO ESTRUTURAL DA UNIDADE, INCLUINDO PAVILHÕES COMPROMETIDOS E ÁREAS ADMINISTRATIVAS E DE SEGURANÇA AFETADAS

Na Ilha de Itamaracá, a governadora Raquel Lyra lidero a demolição simbólica do pavilhão B da Penitenciária Professor Barreto Campelo, marco histórico na reestruturação do sistema prisional de Pernambuco. Com 50 anos de funcionamento, a unidade foi oficialmente desativada em 1º de abril de 2025. A medida atende a antiga reivindicação da população do Litoral Norte, abrindo espaço para o desenvolvimento econômico e turístico da região. Ainda no município, acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, a governadora vistoriou as obras de requalificação da PE-035, rodovia que liga a Ponte de Itamaracá ao distrito de Pilar, melhorando a mobilidade local.

“Hoje iniciamos a demolição da Penitenciária Barreto Campelo. O que está sendo derrubado faz parte de um esforço de atenção e fortalecimento do sistema penitenciário, pois as condições encontradas eram extremamente precárias e não favoreciam a ressocialização. Segurança pública não existe sem um sistema prisional cuidado, e a desativação desta unidade só foi possível porque criamos novas vagas, per-

mitindo demolir algo que já deveria ter sido removido há muito tempo”, afirmou Raquel Lyra.

A decisão decorreu das más condições estruturais da penitenciária, incluindo pavilhões danificados, falhas nos sistemas hidráulico e de esgoto, além de comprometimento das áreas administrativas e de segurança. Antes da desativação, a unidade possuía 640 vagas e abrigava 472 custodiados, transferidos para outros presídios do Estado. O Governo de Pernambuco trabalha em projeto de turismo para o local, com anúncio previsto em breve.

“Começamos a demolição da Barreto Campelo, um lugar que marcou a história do sistema prisional com momentos importantes e desafiadores. Isso evidencia a seriedade do Governo do Estado em resolver problemas do setor. A criação de novas vagas é fundamental: até 2026, entregaremos quase oito unidades prisionais, somando cerca de oito mil vagas. O foco permanece na educação, no trabalho e na ressocialização”, destacou Paulo Paes, secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização.

Entre 2023 e 2025, o Governo entregou 1.854 novas vagas no sistema prisional, sendo 954 no Presídio Policial Penal Leonardo Lago (PLL), na Região Metropolitana do Recife, e 900 na Unidade 2 do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga (CIR), na Zona da Mata Norte. Atualmente, estão em andamento projetos que criarão 5.933 vagas até 2026.

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, ressaltou que o momento é histórico para o Litoral Norte. “Uma penitenciária como esta prejudicava o desenvolvimento de Itapissuma, Itamaracá, Igarassu e Goiana”, afirmou. O prefeito de Itamaracá, Paulo Galvão, destacou

a importância da ação: “Há muitos anos sonhávamos com a retirada do presídio, e hoje a governadora tornou esse desejo realidade. A população de Itamaracá está profundamente grata”.

O deputado estadual Antônio Moraes também celebrou a iniciativa. “Essa obra era uma antiga reivindicação da população, e hoje a governadora Raquel Lyra cumpre essa promessa”, disse. Para o deputado Joel da Harpa, a demolição fortalece o turismo regional: “A desativação do presídio resolve uma questão do sistema prisional e, ao mesmo tempo, impulsiona o turismo no Litoral Norte, especialmente na Ilha

de Itamaracá”.

VISTORIA Na sequência, a governadora vistoriou as obras de restauração da PE-035, rodovia que liga a Ponte de Itamaracá ao distrito de Pilar. O trecho de 9,6 km representa investimento de R$ 24,9 milhões e beneficia diretamente cerca de 50 mil pessoas.

“Seguimos avançando com obras estratégicas, fortalecendo turismo e negócios, promovendo desenvolvimento econômico e garantindo mais segurança para a população”, afirmou Raquel Lyra.

A intervenção contempla recuperação do pavimento, melhorias na

drenagem, aplicação de novo revestimento asfáltico e revitalização da sinalização. Com conclusão prevista para dezembro deste ano, a PE035 é um eixo fundamental para o crescimento da região, sendo uma das principais portas de entrada da Ilha de Itamaracá, polo turístico de Pernambuco.

“Fizemos a visita técnica no trecho da Ilha de Itamaracá a Itapissuma, beneficiando diretamente 52 mil pessoas e promovendo o turismo local. Esta estrada integra um conjunto de investimentos estratégicos”, disse André Teixeira Filho, secretário de Mobilidade e Infraestrutura.

FESTIVAL PERNAMBUCO MEU PAÍS MOVIMENTA ECONOMIA DE MUNICÍPIOS DO INTERIOR

O FESTIVAL PERNAMBUCO MEU PAÍS REALIZOU SUA SEGUNDA EDIÇÃO, PERCORRENDO DEZ CIDADES DO SERTÃO E AGRESTE DO ESTADO. O EVENTO, JÁ CONSOLIDADO NO CALENDÁRIO CULTURAL DE PERNAMBUCO, REFORÇA O COMPROMISSO DO GOVERNO DO ESTADO COM A DEMOCRATIZAÇÃO DA CULTURA E A INTERIORIZAÇÃO DE TODAS AS SUAS LINGUAGENS

Mais de um milhão de pessoas foram impactadas nas dez cidades que receberam o Festival Pernambuco Meu País em sua segunda edição. Promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), o festival movimentou mais de R$ 200 milhões na economia dos municípios, que registraram média de 93% de taxa de ocupação em suas redes hoteleiras.

“A segunda edição do Festival Pernambuco Meu País consolidou nossa política pública de levar cultura para todas as regiões do Estado, movimentando o turismo e a economia e garantindo mais emprego e renda para nosso povo. Percorremos dez municípios levando shows musicais, literatura, teatro, circo, gastronomia e programação infantil de forma gratuita e com segurança e tranquilidade para a população local e turistas, que vieram de cidades vizinhas e de outros estados para celebrar a nossa cultura, movimentando mais de R$ 200 milhões e com a rede hoteleira lotada”, declarou a governadora Raquel Lyra.

Foram mais de mil contratações artísticas em 45 dias de programação, envolvendo apresentações, shows, espetáculos, cortejos e atividades educativas, valorizando principalmente a produção cultural do Estado. Cerca de 87% das atrações foram de artistas pernambucanos, abrangendo músicos, atores, dançarinos, brincantes, artesãos, designers, fotógrafos, escritores e empreendedores criativos. A programação contemplou 12 linguagens artísticas, entre elas música, dança, teatro, circo, audiovisual, literatura e

gastronomia, distribuídas em mais de 20 polos, como o Palco Pernambuco Meu País, os espaços descentralizados, cortejos populares e as atividades formativas, totalizando mais de 7.800 artistas participando do festival.

A secretária de Cultura de Pernambuco, Cacau de Paula, destacou a dimensão da iniciativa. “Esse festival nasce de um grande desejo coletivo de valorização e difusão da cultura. Ele se consolidou como uma política pública que garante a circulação de artistas e expressões culturais por todo o Estado, gerando oportunidades e fortalecendo a identidade cultural pernambucana”, ratificou.

O secretário de Turismo e Lazer, Kaio Maniçoba, ressaltou a integração entre cultura e turismo. “O Festival Pernambuco Meu País é um símbolo de como a cultura e o turismo trazem um impacto positivo. O time do Governo do Estado trabalhou para levar ações culturais e oportunidades a todas as regiões, movimentando a economia, valorizando nossos artistas e mostrando o melhor de Pernambuco para visitantes de todo o Brasil”, afirmou.

A avaliação do público confirma a força do festival: 98,4% classificaram o evento como ótimo/bom e 91,6% aprovaram a segurança. Além disso, 97% dos visitantes afirmaram que recomendariam a experiência e pretendem retornar aos municípios que receberam a programação. Ao todo, dez cidades do Sertão e Agreste pernambucano receberam o Festival Pernambuco Meu País: Salgueiro, Triunfo, Buíque, Bezerros, Taquaritinga do Norte, Pesqueira, Gravatá, Arcoverde, Riacho das Almas e Caruaru. Foram mais de 1.300 quilômetros percorridos com a caravana do evento.

A presidente da Fundarpe, Rena-

ta Borba, ressaltou o papel do festival no fortalecimento das raízes culturais pernambucanas. “O Festival Pernambuco Meu País já é um patrimônio do Estado, que se expande a cada edição. Ele promove encontros, intercâmbio cultural e amplia o acesso da população às variadas linguagens artísticas. A partir desse belo projeto, o Governo de Pernambuco estimula a formação de novas plateias e fortalece as referências identitárias do nosso povo, a partir da abertura de espaços para a transmissão de saberes e tradições dos artistas pernambucanos”, destacou.

O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, também reforçou o caráter estratégico do evento. “O Festival Pernambuco Meu País consolida a interiorização do turismo como política de Estado. Os números são claros: mais de 92% de ocupação hoteleira, 98% de aprovação entre ótimo e bom tanto para o festival quanto para os municípios-sede e mais de 91% de avaliação positiva da segurança pública. Além disso, 96% dos visitantes recomendariam a experiência e pretendem voltar. Esse resultado mostra que estamos fortalecendo a economia local, dando visibilidade às nossas tradições e estimulando que o pernambucano conheça e valorize cada vez mais o seu próprio Estado”, apontou.

SEGURANÇA

A segurança também foi prioridade. Ao todo, a Secretaria de Defesa Social (SDS) mobilizou 4.054 profissionais nas dez cidades que receberam o festival, com investimento de R$ 729,72 mil. A presença integrada da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros e outros setores da SDS garantiu o bom andamento das atividades. Ao todo, fo-

ram registradas 207 ocorrências, das quais 75% foram de furto.

“A segurança do Festival Pernambuco Meu País foi garantida graças ao trabalho integrado das nossas operativas, aliado ao uso de tecnologias como reconhecimento facial, drones e o suporte aéreo do GTA, através da Operação Drones. Essa combinação permitiu oferecer um evento seguro e tranquilo para a população e todos os participantes do

evento”, destacou o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. Com encerramento em Caruaru, no último dia 07 de setembro, o Festival Pernambuco Meu País reafirmou seu papel como grande plataforma de promoção cultural, de estímulo à economia criativa e de fortalecimento do turismo em Pernambuco, consolidando-se como referência de interiorização cultural no Brasil.

sindacucar

CONHEÇA

MESMO COM MENOR NÚMERO DE VACAS, PRODUÇÃO DE LEITE BATE RECORDE

EM 2024, A PECUÁRIA LEITEIRA MOVIMENTOU

MAIS DE 87 BILHÕES DE REAIS, REPRESENTANDO UMA ALTA DE 9,4% EM RELAÇÃO A 2023

Apecuária leiteira brasileira vive um momento curioso e cheio de significados. Pela primeira vez em mais de quatro décadas, o país alcançou um recorde na produção de leite mesmo tendo o menor número de vacas em atividade desde 1979. Esse movimento, que à primeira vista parece contraditório, revela uma mudança profunda no modo como a atividade vem sendo conduzida no campo. Em 2024, segundo dados do IBGE, foram produzidos 35,7 bilhões de litros de leite, 1,4% a mais que no ano anterior. Esse crescimento ocorreu em um cenário de redução de 2,8% no rebanho ordenhado, que ficou em pouco mais de 15 milhões de animais. O que explica esse fenômeno é o aumento expressivo da produtividade média por vaca, que passou de 2.263 litros em 2023 para 2.362 litros em 2024.

O caminho até esse resultado é fruto de avanços acumulados ao longo de muitos anos. A genética dos animais evoluiu, permitindo que cada vaca tivesse maior potencial produtivo. O manejo nutricional se tornou mais preciso, com dietas balanceadas, suplementação adequada e melhor aproveitamento das pastagens. As fazendas passaram a adotar tecnologia não apenas no momento da ordenha, mas também no acompanhamento sanitário e na gestão do rebanho. Esses fatores, somados, reduziram desperdícios e aumentaram a eficiência, fazendo com que menos animais fossem capazes de garantir mais leite. O leite, que sempre foi um símbolo de força econômica no interior do país, ganha agora uma nova roupagem, sendo também um exemplo de modernização e adaptação a tempos mais exigentes. Apesar dos números positivos, o setor carrega desafios. Muitos produtores de pequeno porte não re-

sistiram à pressão dos custos elevados e acabaram deixando a atividade. O preço dos insumos, como milho e soja, ainda pesa no bolso de quem está no campo. Os custos logísticos também são um obstáculo, especialmente para regiões mais distantes dos grandes centros. Assim, o crescimento da produção nem sempre se traduz em alívio para todos os produtores. Alguns celebram resultados recordes, enquanto outros enfrentam dificuldades para manter a atividade viável. O campo se mostra cada vez mais dividido entre aqueles que conseguem investir em tecnologia e eficiência e aqueles que precisam de apoio e incentivo para não ficarem pelo caminho.

Ao mesmo tempo em que alguns produtores enfrentam obstáculos, estados e municípios consolidam posições de destaque. Minas Gerais se mantém como o maior produtor do país, com quase 10 bilhões de litros em 2024, respondendo por mais de um quarto de todo o leite nacional. Paraná e Rio Grande do Sul seguem como grandes polos, destacando-se também pelo desempenho individual de suas vacas. Entre os municípios, Castro, no Paraná, lidera com mais de 480 milhões de litros, resultado de uma tradição consolidada e de investimentos contínuos em cooperativismo e tecnologia. Esses exemplos mostram como a força do setor depende de uma combinação entre tradição, organização coletiva e inovação constante.

O impacto econômico é igualmente expressivo. Em 2024, a pecuária leiteira movimentou mais de 87 bilhões de reais, representando uma alta de 9,4% em relação a 2023. O preço médio recebido pelo produtor chegou a 2,45 reais por litro, valorização de quase 8% em relação ao ano anterior. Esses números mostram que o leite continua sen-

do um motor da economia rural e urbana, gerando renda, empregos e garantindo a presença de alimentos essenciais na mesa dos brasileiros. Porém, também apontam para a necessidade de políticas públicas mais sólidas, capazes de apoiar a permanência de produtores menores e de estimular a inovação em diferentes escalas.

O futuro da pecuária leiteira no Brasil parece apontar para um caminho de maior eficiência e de valorização da qualidade. A expansão da produção tende a depender menos do crescimento do rebanho e mais do aumento da produtividade por animal. Esse movimento traz con-

sigo questões ambientais, já que reduzir o número de vacas por litro produzido ajuda a diminuir a pressão sobre o solo e sobre a emissão de gases. Também levanta a oportunidade de agregar valor ao produto, seja por meio de certificações, produção orgânica ou queijos e derivados artesanais de alto padrão. A modernização do campo precisa andar lado a lado com a preservação da diversidade produtiva e com o cuidado para que regiões menos estruturadas não fiquem para trás. O que se vê hoje é um retrato de como a pecuária leiteira brasileira está se transformando. A tradição de famílias que passam o ofício de

geração em geração se une à chegada de novas tecnologias e à busca por eficiência. O resultado desse encontro é um setor que, mesmo diante de dificuldades, segue crescendo e batendo recordes. O leite que chega diariamente à mesa das famílias brasileiras carrega em si a história de adaptação, resiliência e inovação de milhares de produtores espalhados pelo país. E se em um passado recente a lógica era produzir mais aumentando o número de vacas, o presente mostra que é possível fazer diferente: menos animais, mais produtividade e, acima de tudo, uma pecuária capaz de se reinventar sem perder suas raízes.

HORÁRIO DE VERÃO PODE VOLTAR EM 2025? GOVERNO AVALIA MEDIDA

MME INFORMA QUE CONDIÇÕES DOS RESERVATÓRIOS SÃO FAVORÁVEIS, EVOLUINDO DENTRO DA NORMALIDADE AO LONGO DO PERÍODO SECO, DEIXANDO O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL EM SITUAÇÃO MELHOR QUE NO ANO PASSADO

Acada vez que o calendário se aproxima do fim do inverno, o tema volta a ganhar espaço nas conversas de especialistas e na memória popular: o horário de verão deveria retornar ao Brasil? Desde 2019, quando a medida foi suspensa, o país viveu anos de instabilidade no setor elétrico e também testemunhou mudanças no padrão de consumo de energia. Agora, diante de rumores de um possível retorno, o governo federal afirma que analisa o assunto, mas sem qualquer decisão imediata.

O Ministério de Minas e Energia divulgou recentemente uma nota para esclarecer que o sistema elétrico encontra-se em situação confortável. Os reservatórios das usinas apresentam níveis considerados adequados para o período de seca e as projeções apontam segurança no abastecimento até 2026. O governo enfatiza que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico continua a acompanhar dados técnicos e poderá oferecer subsídios caso o tema avance na agenda de políticas públicas.

Criado no Brasil em 1931, o horário de verão sempre gerou reações contraditórias. Para uns, simbolizava modernização e eficiência. Para outros, era um fardo que alterava o relógio biológico e gerava confusão em viagens e rotinas de trabalho. Quando foi suspenso em 2019, os técnicos alegaram que as mudanças no perfil de consumo de energia já não justificavam a medida. Antes, o objetivo era reduzir a pressão sobre o sistema no horário de pico, geralmente no fim da tarde. Com a popularização do ar-condicionado e de equipamentos que funcionam durante todo o dia, a economia que se esperava já não se confirmava.

Ainda assim, o retorno do tema

mostra que há mais do que cálculos técnicos em jogo. Há um componente emocional ligado à lembrança de dias mais longos, à possibilidade de lazer após o expediente e à sensação de aproveitar melhor a luz natural. Em contrapartida, trabalhadores do transporte coletivo, estudantes e profissionais da saúde sempre apontaram dificuldades na adaptação, com relatos de fadiga e transtornos no início do período.

Decidir sobre o horário de verão não é uma questão apenas de eficiência energética. É também um gesto político. Governos precisam equilibrar expectativas regionais, já que os estados do Sul e Sudeste, mais próximos da rotina do horário diferenciado, viam vantagens claras na prática. No Norte e no Nordeste, o impacto sempre foi menor, o que gerava questionamentos sobre a real necessidade da mudança.

Ao tratar do tema, o governo precisa dialogar com diferentes atores: empresas do setor elétrico, especialistas em saúde pública, setores do comércio e da indústria e, sobretudo, a população que vivencia os efeitos práticos no cotidiano. A decisão envolve custos de comunicação, ajustes tecnológicos em sistemas bancários, transportes e serviços essenciais, além da aceitação popular.

Hoje, os estudos técnicos garantem que o abastecimento de energia não depende da volta do horário de verão. As condições de geração hidrelétrica e o avanço de outras fontes, como eólica e solar, trazem segurança para o sistema. O ponto central, portanto, é se o retorno da medida traria benefícios sociais que compensassem o esforço de adaptação.

Outro aspecto em análise é a percepção de economia. Mesmo que os números indiquem ganhos modestos, a simbologia de uma polí-

tica de eficiência pode ajudar a reforçar a confiança da sociedade na gestão do setor energético. Em momentos de instabilidade econômica, medidas que passam a ideia de cuidado e modernização têm impacto além das estatísticas.

Para milhões de brasileiros, a questão se resume ao cotidiano. Quem acorda antes do sol precisaria se adaptar a uma rotina mais escura. Trabalhadores da agricultura familiar, que seguem o ritmo natural da luz, poderiam enfrentar dificuldades. Já quem vive nas grandes cidades se divide entre os que apreciam sair do trabalho ainda com sol e os que sofrem com o sono desregulado nas primeiras semanas.

O relógio biológico não é detalhe. Pesquisas de saúde pública apontam que mudanças repentinas no horário afetam especialmente crianças e idosos. Por outro lado, setores ligados ao turismo e ao comércio no-

turno defendem que dias mais claros estimulam atividades de lazer e movimentam a economia.

Por ora, o governo reforça que não há decisão tomada. A sinalização é de que o horário de verão continuará em estudo, mas que qualquer movimento exigirá base técnica sólida e ampla comunicação com a sociedade. Se a medida voltar, será preciso preparar campanhas educativas para reduzir a resistência inicial. Se for definitivamente descartada, o país poderá encerrar uma longa tradição que marcou gerações.

O de verão expõe como uma política pública pode atravessar diferentes dimensões da vida social. Ele revela o desafio de conciliar eficiência energética, interesses econômicos, bem estar da população e disputas regionais. No fim, a decisão será política, mas seus efeitos se farão sentir nas manhãs e nas noites de milhões de brasileiros.

É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.

A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.

Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!

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ECLESIASTES 7

AQUI EM ECLESIASTES 7, ELE NOS CONVIDA A CONTEMPLAR A OBRADE DEUS NO MUNDO. DEUS TORCEU? A RESPOSTA É, EVIDENTEMENTE, NINGUÉM. AS COISAS SÃO COMO DEUS

1. Melhor é a boa fama do que o melhor ungüento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.

2. Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.

3. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.

4. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria.

5. Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.

6. Porque qual o crepitar dos espi-

ECLESIASTES 8

nhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isto é vaidade.

7. Verdadeiramente que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o suborno corrompe o coração.

8. Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.

9. Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos.

10. Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.

11. Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que

vêem o sol.

12. Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.

13. Atenta para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?

14. No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.

15. Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua jus-

DEPOIS DE FALAR SOBRE A INJUSTIÇA E PERPLEXIDADES DA VIDA, SALOMÃO NOS ENSINA QUE A SABEDORIA É SUPERIOR A QUALQUER COISA QUE POSSAMOS TER

1. Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas?

A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda.

2. Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso em consideração ao juramento que fizeste a Deus.

3. Não te apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele faz tudo o que quer.

4. Porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes?

5. Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.

6. Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.

7. Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?

8. Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre

o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios.

9. Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.

10. Assim também vi os ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é vaidade.

UMA PERGUNTA RETÓRICA: QUEM TEM O PODER DE ENDIREITAR O QUE QUER QUE ELAS SEJAM; NÃO TEMOS A CAPACIDADE DE NOS IMPOR AO TODO-PODEROSO

tiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.

16. Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?

17. Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo?

18. Bom é que retenhas isto, e também daquilo não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso.

19. A sabedoria fortalece ao sábio, mais do que dez poderosos que haja na cidade.

20. Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem,

e nunca peque.

21. Tampouco apliques o teu coração a todas as palavras que se disserem, para que não venhas a ouvir o teu servo amaldiçoar-te.

22. Porque o teu coração também já confessou que muitas vezes tu amaldiçoaste a outros.

23. Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim.

24. O que já sucedeu é remoto e profundíssimo; quem o achará?

25. Eu apliquei o meu coração para saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razão das coisas, e para conhecer que a impiedade é insensatez e

que a estultícia é loucura.

26. E eu achei uma coisa mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras; quem for bom diante de Deus escapará dela, mas o pecador virá a ser preso por ela.

27. Vedes aqui, isto achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com a outra para achar a razão delas;

28. A qual ainda busca a minha alma, porém ainda não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas estas não achei.

29. Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.

ENSINA COMO NOS MANTERMOS FIRMES EM TEMPOS DIFÍCEIS. ELE COMEÇA AFIRMANDO

11. Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.

12. Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele.

13. Porém o ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não te-

me diante de Deus.

14. Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade.

15. Então louvei eu a alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debai-

xo do sol.

16. Aplicando eu o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra (que nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos);

17. Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol; por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender.

CONTEÚDO

REPORTAGENS

16 CAPA

SUS 35 anos: a maior conquista social do Brasil e a liderança de Alexandre Padilha. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o sistema como um dos maiores do mundo e responsável por transformar a saúde pública brasileira. Ele lembrou que, antes do

SUS, o acesso era restrito a quem contribuía para a Previdência Social.

24

POTENCIAL

Governo anuncia R$ 11,7 bilhões do Novo PAC para drenagem e encostas. Para a drenagem, são R$ 10,3 bilhões para intervenções em 174 municípios. Os recursos destinados são do

Orçamento Geral da União (OGU) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

28

AÇÃO

SUS fará teste para diagnóstico precoce de autismo aos 16 meses. O objetivo não é fechar diagnósticos de forma imediata, mas criar condições para que a criança receba estímulos e intervenções ainda nos

primeiros anos de vida.

32

RESULTADO

Caixa tem lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025. Segundo o balanço, a carteira de crédito encerrou junho de 2025 com saldo de R$ 1,294 trilhão, crescimento de 10,1% em relação a junho de 2024.

A VERSÃO DIGITAL

36

MERCADO

Real sobe 16% no ano e tem 5ª maior valorização global. No sentido oposto, apenas quatro moedas registram queda neste ano. O peso argentino amarga o pior desempenho, com desvalorização de 30,05%. A forte queda reflete a crescente desconfiança dos investidores em relação à condução da política econômica pelo presidente Javier Milei.

CONQUISTA

OBrasil celebra os 35 anos do Sistema Único de Saúde, considerado a maior conquista social do país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o SUS é hoje um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, responsável por transformar o acesso da população. Ele lembrou que, antes da sua criação, apenas quem contribuía para a Previdência Social tinha direito a atendimento, o que tornava a saúde um privilégio e não um direito. Essa mudança de paradigma consolidou a universalização do cuidado e abriu caminho para novas políticas, como a recente decisão de ampliar os testes para o diagnóstico precoce do autismo aos 16 meses de idade, permitindo que crianças recebam estímulos e intervenções já nos primeiros anos de vida.

As ações em saúde caminham ao lado de um cenário mais amplo de investimentos públicos. O Governo Federal anunciou R$ 11,7 bilhões do Novo PAC voltados para drenagem e contenção de encostas, dos quais R$ 10,3 bilhões serão aplicados em 174 municípios. São recursos provenientes do Orçamento Geral da União e do FGTS, reforçando a capacidade do Estado em estruturar obras de impacto social e reduzir riscos urbanos. Enquanto o setor público demonstra vitalidade, o ambiente econômico também mostra sinais de força. A Caixa Econômica Federal registrou lucro de R$ 8,9 bilhões no primeiro semestre de 2025, resultado sustentado por uma carteira de crédito que ultrapassou R$ 1,294 trilhão, um crescimento de 10,1% em comparação a junho de 2024. Esse desempenho ocorre em paralelo à valorização expressiva do real, que acumula alta de 16% no ano e se posiciona co-

CONHEÇA

C O N T E Ú D O

mo a 5ª moeda com melhor desempenho global. O contraste fica evidente quando se observa o cenário internacional, em especial a Argentina, cujo peso amarga uma queda de mais de 30% diante da desconfiança dos investidores sobre a condução da política econômica do presidente Javier Milei.

A boa gestão de recursos e a busca por resultados também se refletem em iniciativas regionais, como em Pernambuco, onde a trajetória política de Joaquim Lira se fortalece pela aposta em áreas essenciais como saúde, educação e saneamento, marcando sua imagem de compromisso com resultados concretos. O Estado ainda celebra importantes avanços logísticos, como o investimento em dragagem e requalificação do Terminal de Passageiros do Porto do Recife, uma demanda aguardada há mais de dez anos. A obra ampliará a profundidade e permitirá a atracação de embarcações maiores, reduzindo custos e fortalecendo o papel estratégico do porto para a economia local.

Nesse mesmo espírito de renovação, a governadora Raquel Lyra deu o pontapé inicial para a demolição da Penitenciária Professor Barreto Campelo, decisão necessária diante da deterioração estrutural da unidade. O ato simboliza um passo em direção a um novo modelo de gestão prisional, mais moderno e seguro. Paralelamente, a democratização da cultura tem sido uma bandeira do Governo do Estado. Prova disso é o Festival Pernambuco Meu País, que em sua segunda edição percorreu dez cidades do Sertão e Agreste entre julho e setembro, movimentando a economia local e consolidando-se como uma referência no calendário cultural.

Enquanto os investimentos avançam e a cultura se interioriza, o campo brasileiro também celebra recordes. Mesmo com um rebanho menor de vacas, a produção de leite alcançou números históricos em 2024, movimentando mais de R$ 87 bilhões e representando uma alta de 9,4% em relação ao ano anterior. Esse desempenho mostra a força da agropecuária e o potencial do setor para sustentar a balança econômica.

Com tantos movimentos positivos, até mesmo discussões sobre o futuro da energia voltam ao debate. O Governo Federal avalia a possibilidade de retomar o horário de verão em 2025, embora o Ministério de Minas e Energia destaque que os reservatórios seguem em condições favoráveis, com níveis evoluindo dentro da normalidade, o que coloca o Sistema Interligado Nacional em situação melhor do que no ano passado.

Assim, de conquistas sociais a resultados econômicos, passando por avanços regionais e culturais, o Brasil segue mostrando que seu caminho é feito de equilíbrio entre tradição e inovação, reafirmando a importância da boa gestão e da visão de futuro em todas as áreas que impactam a vida da população.

RETOMADA

UNIÃO EUROPEIA RETOMA COMPRA DE FRANGO DO BRASIL

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DO PRODUTO PARA O BLOCO FORAM INTERROMPIDAS POR CAUSA DO FOCO DE GRIPE AVIÁRIA EM UMA GRANJA COMERCIAL GAÚCHA

Após reconhecer o Brasil como um país livre de gripe aviária, a União Europeia reabriu o mercado de carne de frango e de peru produzida no Brasil. A informação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

As exportações para a União Europeia estavam suspensas desde maio, depois da confirmação de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

De acordo com o governo federal, as exportações de carne de frango para a União Europeia se dará de forma escalonada. A União Europeia reconheceu o Brasil como livre de gripe aviária em 4 de setembro.

O Brasil se declarou livre de gripe aviária em 18 de junho, após o fim do prazo do vazio sanitário a partir da confirmação de um caso da doença em uma granja comercial em Montenegro (RS). A notificação formal foi enviada à OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).

Mais de 40 mercados anunciaram algum tipo de restrição às aves brasileiras desde a confirmação do foco no Rio Grande do Sul. Após se declarar livre de gripe aviária, alguns países voltaram a comprar frango do Brasil.

A China ainda não retomou as importações de frango brasileiro. O país vai iniciar nesta segunda uma auditoria nos frigoríficos do Brasil para avaliar os controles sanitários relacionados à influenza aviária.

A missão técnica é considerada etapa essencial para a retomada das exportações ao mercado chinês.

De janeiro a agosto de 2025, o Brasil exportou 3,28 milhões de toneladas de carne de frango, que geraram US$ 6,15 bilhões em receita.

ESTUDO

TRABALHADORES POR APLICATIVOS QUASE TRIPLICAM

EM 10 ANOS

Dados do Banco Central (BC) mostram que o número de trabalhadores por aplicativos apresentou crescimento em 170% passando de 770 mil para 2,1 milhões desde 2015.

De acordo com o estudo, publicado no Relatório de Política Monetária, o avanço foi impulsionado pelo surgimento de novas tecnologias e pelo baixo custo de entrada nesse tipo de atividade. Em contrapartida, a população ocupada no país cresceu 10%. O banco avaliou que o aumento expressivo no número de trabalhadores por aplicativo é resultado dos avanços do uso de novas tecnologias.

O fisco afirmou que a participação desses trabalhadores, no entanto, ainda é pequena em comparação com o universo total do mercado de trabalho, representado 2,1% da população ocupada e 1,2% da população em idade de trabalhar.

Além disso, o BC avaliou que o estudo indicou que os novos postos de trabalho por aplicativo não foram criados em detrimento das demais ocupações e a maioria dos trabalhadores vem de fora da força de trabalho, ou seja, a maior parte dos trabalhadores por aplicativo saem da situação de desemprego.

ENCOMENDA

LATAM FECHA ACORDO COM EMBRAER PARA COMPRA DE ATÉ 74 AERONAVES

SEGUNDO A EMBRAER, A ENCOMENDA PERMITIRÁ À LATAM “ADICIONAR ATÉ 35 NOVOS DESTINOS AOS 160 JÁ ATENDIDOS” NA AMÉRICA DO SUL

A Latam anunciou um acordo com a Embraer para a compra de até 74 aeronaves do modelo E195-E2. A iniciativa faz parte de uma estratégia de expansão da malha aérea da companhia na América do Sul.

Trata-se de um dos raros contratos da Embraer com uma companhia aérea brasileira nos últimos anos. O anúncio acontece em meio a uma série de atrasos nas entregas de gigantes internacionais como a Boeing e a Airbus. Pelo acordo entre Embraer e Latam, estão previstas 24 entregas já confirmadas e outras 50 como opção de compra, totalizando 74 aeronaves em potencial.

As primeiras unidades devem começar a chegar a partir do segundo semestre de 2026. A primeira destinatária será a Latam Airlines Brasil e, em seguida, outras empresas do grupo também podem ser contempladas.

Com base nos valores de catálogo, as 24 aeronaves já confirmadas estão avaliadas em cerca de US$ 2,1 bilhões (R$ 11,2 bilhões, pela cotação atual).

O último pedido de uma empresa brasileira pelos modelos da linha E2 ocorreu em 2018, pela Azul.

Até então, a Latam não usava aeronaves da Embraer. Atualmente, a frota da companhia aérea conta com 286 jatos da Airbus, 56 da Boeing e 20 cargueiros da fabricante norte-americana.

Segundo a Embraer, a encomenda permitirá à Latam “adicionar até 35 novos destinos aos 160 já atendidos” na América do Sul, tendo o Brasil como principal mercado.

Há pouco mais de 10 dias, a Embraer anunciou um acordo para vender 50 aviões comerciais E195-E2 para a companhia norte-americana Avelo Airlines, por US$ 4,4 bilhões.

CRESCIMENTO

VALOR DE PRODUÇÃO DE AÇAÍ BATE RECORDE E ULTRAPASSA R$ 1 BILHÃO

FRUTA RESPONDEU POR MAIS DA METADE DO VALOR DE PRODUÇÃO DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DO EXTRATIVISMO

O valor de produção de açaí no Brasil ultrapassou R$ 1 bilhão pela primeira vez em 2024. O crescimento foi de 19,9% ante 2023, para R$ 1,023 bilhão, de acordo com a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2024), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ano de 2024 foi o primeiro em que o açaí respondeu por mais da metade do valor de produção dos produtos alimentícios: a participação subiu de 46% para 50,9%.

Os produtos alimentícios são o segundo maior grupo em valor de produção no extrativismo vegetal no Brasil – atrás apenas dos produtos madeireiros. O valor de produção cresceu 8,1% nos produtos alimentícios, para R$ 2,009 bilhões.

No extrativismo vegetal como um todo, o aumento foi de 13%, para R$ 7 bilhões, puxado pelos produtos madeireiros, que tiveram alta de 17,4%, pa-

ra R$ 4,613 bilhões.

Nos produtos alimentícios, enquanto o fruto do açaí teve expansão, a erva-mate reduziu de 31,8% para 26% sua participação em valor de produção do grupo. A queda no valor de produção do produto foi de 11,3% frente a 2023, para R$ 522,8 milhões.

A produção de açaí no Brasil subiu 3,6% em 2024, ante 2023, para 247,5 mil toneladas. O Pará responde por quase 70% do volume produzido (68,1%) e teve aumento de 0,5% na produção em 2024, frente ao ano anterior.

O município de Limoeiro do Ajuru (PA) é o maior produtor brasileiro de açaí, com 50 mil toneladas, quase um quinto do que é produzido em todo o país.

O Estado do Pará engloba quatro dos cinco maiores produtores brasileiros de açaí. Além de Limoeiro do Ajuru, também estão ali Oeiras do Pará, Afuá e Inhangapi. A única exceção nas cinco primeiras posições fora do Pará é o município de Codajás, no Amazonas.

CONFIANÇA DO CONSUMIDOR SOBE

E É A MAIOR EM 9 MESES

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou alta de 1,3 ponto em setembro, segundo dados divulgados pela instituição.

De acordo com o levantamento da FGV, a alta na confiança do consumidor em setembro foi influenciada pelos dados positivos sobre a expectativa para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE) avançou 3,7 pontos, para 91,8 pontos.

Após oscilar dentro de uma estreita faixa nos últimos três meses, a alta da confiança do consumidor, de setembro, leva o indicador para o maior nível desde dezembro do ano passado e volta a delinear uma lenta recuperação das perdas incorridas no fim de 2024. A manutenção de um forte mercado de trabalho e o recente alívio da inflação parece ter deixado os consumidores menos pessimistas para o futuro, mas os altos níveis de endividamento e inadimplência das famílias seguem como um limitador da melhora mais robusta da confiança.

SUS 35 ANOS: A MAIOR CONQUISTA SOCIAL DO BRASIL E A LIDERANÇA DE ALEXANDRE PADILHA

O MINISTRO DA SAÚDE, ALEXANDRE PADILHA, DESTACOU

O SISTEMA COMO UM DOS MAIORES DO MUNDO E RESPONSÁVEL POR TRANSFORMAR A SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA.

ELE LEMBROU QUE, ANTES DO SUS, O ACESSO ERA RESTRITO A QUEM CONTRIBUÍA PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL

Ao longo desses 35 anos, o SUS consolidou-se como uma rede complexa, abrangente e multifacetada. Ele é responsável pela oferta de consultas médicas, internações hospitalares, cirurgias especializadas, atendimento odontológico, vacinação, programas de prevenção de doenças e ações de promoção da saúde em todos os cantos do país

Em setembro de 2025, o Sistema Único de Saúde, o SUS, completa 35 anos. Mais do que uma data comemorativa, essa marca representa uma trajetória de transformação social e de conquista da cidadania no Brasil. Criado com o objetivo de democratizar o acesso à saúde, o SUS se tornou referência mundial, garantindo atendimento gratuito e universal a toda a população, independentemente de classe social, raça ou origem. Ele é, sem exagero, a maior conquista social do país, capaz de unir milhões de brasileiros em torno de um princípio simples, porém poderoso: todos têm direito à saúde.

Antes da criação do SUS, o acesso à saúde pública era restrito àqueles que contribuíam para a Previdência Social. Grande parte da população não tinha atendimento médico, muitos morriam por falta de tratamento ou eram obrigados a recorrer a serviços privados, muitas vezes inacessíveis. A implementação do SUS mudou essa realidade de forma definitiva. O sistema trouxe a universalidade do atendimento, a equidade e a integralidade como pilares fundamentais, tornando a saúde um direito de todos e um dever do Estado.

Ao longo desses 35 anos, o SUS consolidou-se como uma rede complexa, abrangente e multifacetada. Ele é responsável pela oferta de consultas médicas, internações hospita-

lares, cirurgias especializadas, atendimento odontológico, vacinação, programas de prevenção de doenças e ações de promoção da saúde em todos os cantos do país. Entre os destaques estão o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, que salva milhares de vidas diariamente, e o trabalho incansável dos agentes comunitários de saúde, que atuam nas comunidades mais distantes, levando informação, cuidado e apoio. Além disso, o SUS atende populações historicamente vulneráveis, incluindo indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua e comunidades ribeirinhas. Cada atendimento representa um compromisso do Estado com a vida e com a dignidade.

O SUS também é reconhecido internacionalmente por sua capacidade de resposta em situações emergenciais. Durante crises de saúde, como surtos de doenças infecciosas, epidemias ou pandemias, o sistema mostrou sua força, coordenando ações de prevenção, testagem, vacinação e tratamento. A vacina-

ção contra a covid-19 é um exemplo recente do impacto do SUS: milhões de brasileiros receberam imunização gratuita, demonstrando a capacidade logística, científica e administrativa do sistema.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem desempenhado papel central na consolidação e expansão do SUS. Em suas declarações, Padilha enfatiza que o SUS é a maior conquista social do Brasil, resultado da luta de gerações que acreditaram em um país mais justo e solidário. Ele tem trabalhado para modernizar o sistema, ampliar o acesso a especialistas, fortalecer a atenção primária e garantir que os recursos públicos sejam utilizados com eficiência, promovendo transparência e resultados concretos para a população.

Recentemente, Padilha visitou cidades do interior e capitais, inaugurando novos equipamentos de saúde e programas de atendimento especializado. Um exemplo é a adesão de hospitais filantrópicos e privados ao programa “Agora Tem Especialis-

tas”, que permite a troca de dívidas por serviços de saúde, ampliando o número de consultas, cirurgias e exames oferecidos à população. Na cidade de Valinhos, em São Paulo, a Santa Casa de Misericórdia passou de 50 para 300 cirurgias mensais após aderir ao programa. Projetos semelhantes estão sendo implementados em Recife, Rio de Janeiro e diversas outras cidades, ampliando a rede de atendimento e reduzindo filas de espera.

Além de fortalecer o acesso direto à saúde, Padilha tem defendido a valorização dos profissionais que atuam no SUS. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e agentes comunitários são reconhecidos como pilares do sistema. A valorização desses profissionais inclui planos de carreira, capacitação contínua e melhoria das condições de trabalho. Segundo o ministro, investir nos profissionais de saúde é investir na qualidade do atendimento e na vida das pessoas.

O impacto social do SUS vai muito além da assistência médica. Ele promove inclusão, equidade e justiça social, contribuindo para a redução de desigualdades regionais e socioeconômicas. Comunidades antes desassistidas passaram a ter acesso a vacinas, medicamentos essenciais, cirurgias e programas de prevenção, o que tem efeito direto na melhoria da qualidade de vida e na longevidade da população. O SUS é, assim, um motor de transformação social, capaz de gerar esperança e segurança para milhões de famílias brasileiras.

O sistema também tem um papel estratégico no desenvolvimento científico e tecnológico do país. Centros de pesquisa, laboratórios públicos e universidades federais trabalham em conjunto com o SUS para desenvolver vacinas, medica-

mentos e protocolos de atendimento que beneficiam toda a população. A produção de vacinas em território nacional, por exemplo, garante autonomia do país em momentos críticos, reduzindo a dependência de importações e fortalecendo a soberania nacional.

O SUS enfrenta desafios históricos, como escassez de recursos, sobrecarga de profissionais, infraestrutura desigual entre regiões e aumento da demanda por serviços. No entanto, a liderança de Alexandre Padilha tem sido determinante para buscar soluções criativas e eficazes. Sua visão estratégica, combinada com experiência em gestão pública, tem impulsionado políticas que ampliam o acesso à saúde, fortalecem a atenção básica e promovem integração entre diferentes níveis de atendimento, do local ao nacional.

O SUS é também um símbolo de cidadania. Ele reflete o compromisso de um país com a vida e com a dignidade humana, demonstrando que o acesso à saúde é um direito fundamental. Celebrar os 35 anos do SUS é reconhecer décadas de esforço coletivo, de profissionais dedicados, gestores comprometidos e famílias beneficiadas. É lembrar que cada vacina aplicada, cada consulta realizada e cada cirurgia realizada representa uma vitória do sistema público e da sociedade brasileira.

O futuro do SUS depende de investimentos contínuos, modernização tecnológica e valorização dos profissionais de saúde. Sob a liderança de Alexandre Padilha, o sistema se projeta para os próximos anos com objetivos claros: reduzir filas de espera, ampliar serviços especializados, fortalecer a atenção primária e garantir que o atendimento chegue a todos os cantos do país.

Os 35 anos do SUS demonstram

que, mesmo diante de desafios complexos, é possível construir um sistema público de saúde robusto, inclusivo e eficiente. Ele é exemplo mundial de política pública que integra ciência, gestão, solidariedade e cidadania. A liderança de Alexandre Padilha reforça o compromisso do governo com a manutenção e o aprimoramento do SUS, consolidando sua importância histórica e seu papel central na vida dos brasileiros. Celebrar o SUS é celebrar a vi-

da, a esperança e a justiça social. É reconhecer que, por meio do esforço coletivo, é possível transformar realidades, reduzir desigualdades e garantir que cada cidadão tenha acesso ao cuidado que merece. Com 35 anos de história, o SUS continua a escrever capítulos de inovação, compromisso e humanização, com Alexandre Padilha à frente de uma trajetória que valoriza cada vida e fortalece a maior conquista social do Brasil.

GOVERNO ANUNCIA R$ 11,7 BILHÕES DO NOVO PAC PARA DRENAGEM E ENCOSTAS

PARA A DRENAGEM, SÃO R$ 10,3 BILHÕES PARA INTERVENÇÕES EM 174 MUNICÍPIOS. OS RECURSOS DESTINADOS SÃO DO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO (OGU) E DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS)

Ogoverno federal anunciou um investimento de 11,7 bilhões de reais destinado a obras de drenagem urbana e contenção de encostas em áreas de risco em todo o Brasil. A medida integra a nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o Novo PAC, e tem como objetivo reduzir os impactos das chuvas intensas, prevenir deslizamentos e alagamentos e oferecer mais segurança e qualidade de vida para milhões de brasileiros que vivem em regiões vulneráveis.

O país carrega um histórico de tragédias relacionadas a enchentes e deslizamentos. Nos últimos 35 anos, mais de quatro mil pessoas morreram em desastres desse tipo, a maioria em áreas urbanas de encostas ou regiões periféricas com infraestrutura precária. Cada número representa vidas interrompidas, famílias afetadas e comunidades marcadas pelo medo das chuvas. Muitas dessas tragédias poderiam ter sido evitadas com planejamento urbano adequado e investimentos em prevenção, o que torna o anúncio do Novo PAC um passo relevante para corrigir décadas de descaso.

Serão atendidos 235 municípios

em 26 estados, com foco em áreas metropolitanas, periferias urbanas e regiões serranas. As intervenções contemplam a construção de galerias pluviais, muros de contenção, drenagem de córregos, estabilização de taludes e recuperação de encostas degradadas. O programa inclui ainda a instalação de sistemas de alerta e monitoramento geológico, capazes de identificar riscos em tempo real e informar rapidamente moradores e autoridades sobre situações de perigo iminente.

O Novo PAC é uma atualização do programa lançado em 2007, com foco em infraestrutura urbana, saneamento e habitação. A versão atualizada prioriza ações de prevenção e adaptação às mudanças climáticas, reconhecendo que eventos extremos de chuva tendem a se intensificar e

que cidades precisam estar preparadas para resistir a esses desafios. Mais do que construir estruturas físicas, o programa busca promover resiliência urbana, reduzir riscos e preservar vidas.

Além das obras e sistemas de monitoramento, o programa prevê ações de sensibilização e capacitação das populações locais. Moradores de áreas de risco serão orientados sobre medidas de autoproteção, evacuação e manutenção de encostas, enquanto gestores municipais receberão apoio técnico para planejar, executar e fiscalizar as intervenções. A participação ativa das comunidades é considerada essencial, pois conhecimento e engajamento fortalecem a cultura de prevenção e aumentam a eficácia das ações.

O impacto social das medidas é

direto e transformador. Para famílias que vivem à sombra do medo durante a temporada de chuvas, as obras podem significar segurança para os filhos, proteção do patrimônio e tranquilidade para planejar o futuro. Em regiões serranas ou periferias urbanas, onde muitas vezes a ocupação irregular e a falta de saneamento aumentam a vulnerabilidade, a presença de infraestrutura adequada pode reduzir o risco de tragédias, promover dignidade e oferecer novas oportunidades de vida.

Em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, onde enchentes e deslizamentos afetam milhares de moradores, a implementação do programa terá efeitos imediatos. A construção de muros de contenção e galerias pluviais em áreas de encosta permitirá que comunidades

historicamente marginalizadas tenham acesso a segurança, enquanto sistemas de alerta antecipado poderão salvar vidas ao avisar sobre o perigo de deslizamentos iminentes ou enchentes repentinas.

A dimensão econômica do programa também é relevante. As obras de drenagem e contenção geram empregos diretos e indiretos, estimulam a cadeia da construção civil e fortalecem economias locais. Ao mesmo tempo, reduzem custos futuros relacionados a desastres naturais, como despesas com reconstrução, remoção de entulho e atendimento emergencial. Investir em prevenção, portanto, é mais eficiente do que reparar os danos após cada evento climático extremo.

Historicamente, a ocupação irregular e a expansão urbana acelera-

da aumentaram a vulnerabilidade de muitas cidades brasileiras. Em áreas onde as encostas foram ocupadas sem planejamento, a erosão do solo, a drenagem inadequada e a falta de manutenção estruturam um cenário propício a deslizamentos. O programa do governo reconhece essas fragilidades e propõe soluções estruturais, acompanhadas de educação, informação e engajamento comunitário, elementos fundamentais para que as obras cumpram seu objetivo de salvar vidas.

Para muitas famílias, o Novo PAC representa esperança. Pessoas que perderam parentes em tragédias passadas ou que vivem constantemente sob ameaça de deslizamentos veem na iniciativa a possibilidade de segurança e reconstrução da confiança no espaço urbano. É um investimento que visa proteger vidas, reduzir sofrimento e criar cidades mais humanas e resilientes.

O acompanhamento técnico será contínuo. Engenheiros, geólogos e gestores públicos trabalharão em conjunto para garantir que cada obra seja realizada de forma segura e eficaz. Municípios receberão suporte para manter equipamentos de monitoramento, garantir manutenção das estruturas e capacitar profissionais locais para lidar com situações de emergência. A integração entre União, estados e municípios será decisiva para que os objetivos do programa sejam alcançados de maneira abrangente.

O Novo PAC também projeta um futuro em que a prevenção se torna parte do cotidiano urbano. Mais do que muros e galerias, a iniciativa busca consolidar uma cultura de cuidado com o espaço em que vivemos, em que moradores, gestores e sociedade civil reconhecem sua responsabilidade e atuam de forma colaborativa para reduzir riscos. É a

construção de uma cidade mais segura, sustentável e inclusiva.

Se implementado com rigor e acompanhamento social e técnico, o programa poderá reduzir dramaticamente a ocorrência de deslizamentos e enchentes, proteger milhares de famílias e transformar áreas antes consideradas vulneráveis em espaços seguros e habitáveis. Cada obra representa vidas preservadas, sonhos protegidos e o fortalecimento de uma cidadania ativa e consciente.

O investimento de 11,7 bilhões de reais é, portanto, muito mais do que números em um balanço. Ele simboliza o compromisso do governo federal com a vida, com a dignidade e com a segurança das populações brasileiras. Representa um esforço para enfrentar problemas históricos, investir em prevenção e garantir que todos, independentemente da região em que vivem, tenham direito a uma cidade mais segura.

A execução do programa, acompanhada de ações educativas, participação comunitária e monitoramento técnico, poderá se tornar referência em políticas públicas de gestão de riscos urbanos. O desafio é grande, mas os benefícios são claros: vidas salvas, redução de perdas materiais, fortalecimento da economia local e construção de cidades resilientes e humanas.

Se o país conseguir transformar o Novo PAC em ação efetiva, com planejamento e engajamento, haverá um impacto duradouro para milhões de brasileiros. Mais do que obras físicas, o programa cria condições para que cada pessoa viva com mais segurança, que cada comunidade tenha esperança e que o Brasil avance na construção de cidades mais justas, inclusivas e preparadas para enfrentar os desafios climáticos do século XXI.

SUS FARÁ TESTE PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE AUTISMO AOS 16 MESES

O OBJETIVO NÃO É FECHAR DIAGNÓSTICOS DE FORMA IMEDIATA, MAS CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE A CRIANÇA RECEBA ESTÍMULOS E INTERVENÇÕES AINDA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

OBrasil deu um passo decisivo para fortalecer o cuidado com crianças que apresentam sinais de autismo. O Ministério da Saúde anunciou que o Sistema Único de Saúde passará a oferecer, em todo o território nacional, um teste de triagem para identificar indícios do transtorno já a partir dos 16 meses de idade. Trata-se de uma medida inédita, que coloca o país em sintonia com experiências internacionais que priorizam o diagnóstico precoce como forma de ampliar as possibilidades de desenvolvimento e autonomia dessas crianças.

O exame escolhido é o M Chat, questionário simples e de fácil aplicação, que poderá ser realizado nas unidades básicas de saúde durante consultas de rotina. Ele também estará disponível na versão digital da Caderneta da Criança e no prontuário eletrônico do SUS, o que garante maior alcance e integração de informações. Na prática, enfermeiros e médicos da atenção primária poderão observar sinais de alerta e, diante de respostas indicativas, encaminhar a criança para avaliação mais detalhada em serviços especializados.

O objetivo não é fechar diagnósticos de forma imediata, mas criar condições para que a criança receba estímulos e intervenções ainda nos primeiros anos de vida. Estudos científicos comprovam que quanto mais cedo a família e os profissionais começam a estimular comunicação, interação social e habilidades cognitivas, maiores são as chances de ganhos significativos. Essa política também busca reduzir a desigualdade, já que até agora muitas famílias tinham acesso a avaliações precoces apenas em clínicas privadas ou após uma longa espera no sistema público.

Segundo estimativas oficiais, cer-

ca de 1 por cento da população brasileira está dentro do espectro autista. A realidade mostra que o número pode ser ainda maior, pois muitos casos deixam de ser identificados na infância. Além disso, dados do IBGE revelam que aproximadamente 71 por cento das pessoas autistas convivem com outras deficiências, o que reforça a necessidade de abordagens integradas que contemplem saúde, educação e assistência social.

O lançamento da nova linha de cuidado foi acompanhado de orientações claras sobre o papel das famílias. O protocolo prevê que, além do teste, as equipes de saúde elaborem um plano individual para cada criança, em diálogo com pais e cuidadores. Isso inclui grupos de apoio, informações sobre terapias disponíveis, orientação sobre direitos sociais e acompanhamento contínuo. Quando necessário, haverá encaminhamentos para serviços de saúde mental e centros de reabilitação, o que garante que cada criança receba atenção de acordo com suas necessidades específicas.

A medida foi celebrada por especialistas e associações de familiares. Mães e pais relatam que muitas vezes passam anos buscando respostas sobre o desenvolvimento de seus filhos, enfrentando barreiras de acesso e preconceito. Maria Clara, mãe de um menino de três anos em Recife, lembra que só conseguiu atendimento especializado após insistir em várias consultas. “Se esse teste estivesse disponível antes, meu filho teria recebido ajuda muito mais cedo. Hoje sei que cada mês conta para o futuro dele”, afirma. Histórias como essa ilustram a relevância da política.

O desafio, porém, é grande. O SUS terá de capacitar milhares de profissionais em todas as regiões do país

para aplicar e interpretar o M Chat. Municípios menores e com menos infraestrutura precisarão receber apoio extra, tanto financeiro quanto logístico, para garantir que o direito seja cumprido. Outro ponto crucial é o acolhimento das famílias. A suspeita de autismo pode trazer insegurança e ansiedade, por isso o atendimento precisa ser humanizado, com escuta ativa e informação clara.

A experiência internacional mostra que essa escolha é acertada. Nos Estados Unidos, no Reino Unido e em países escandinavos, programas de intervenção precoce se tornaram parte fundamental das políticas de saúde infantil. Um exemplo é o Modelo Denver de Intervenção Precoce, aplicado a crianças muito pequenas, que alia estímulos cognitivos e atividades lúdicas. Resultados de pesquisas apontam melhora no desenvolvimento da linguagem, maior interação social e maior autonomia ao longo da vida. O Brasil agora dá sinais de que deseja seguir nessa direção.

No campo econômico, a medida também tem impacto. Quanto mais cedo uma criança recebe apoio, menores tendem a ser os custos de terapias intensivas no futuro. Além disso, políticas de diagnóstico precoce reduzem a sobrecarga emocional e financeira das famílias, que muitas vezes gastam recursos elevados em consultas particulares, terapias contínuas e deslocamentos para centros urbanos. Ao integrar esse cuidado no SUS, o país amplia a justiça social e fortalece a inclusão.

É importante destacar que essa iniciativa está inserida em um momento de fortalecimento da saúde pública no Brasil. Após os desafios enfrentados durante a pandemia, o SUS tem buscado modernizar protocolos e ampliar o uso de tecnologias digitais, como o prontuário ele-

trônico. A inclusão do teste de triagem para autismo nessa plataforma representa um avanço significativo na integração entre atenção primária, serviços especializados e acompanhamento familiar.

No entanto, especialistas alertam para a necessidade de monitoramento. Não basta oferecer o teste. É preciso acompanhar quantas crianças foram triadas, quantas apresentaram sinais, quais tiveram acesso a terapias e quais avanços foram registrados. Só assim será possível avaliar se a medida cumpre seu objetivo de transformar vidas. A transparência desses dados também permitirá que sociedade civil e pesquisadores acompanhem de perto os resultados.

O anúncio do Ministério da Saúde, portanto, vai além de um simples

protocolo médico. Ele representa o reconhecimento da neurodiversidade e a valorização da infância como prioridade nacional. Ao investir em diagnóstico precoce, o Brasil dá um recado claro de que acredita no potencial de cada criança e se dispõe a construir políticas que respeitam a diferença e promovem inclusão. Se bem implementada, a triagem sistemática para autismo poderá mudar a realidade de milhares de famílias brasileiras. Representará a possibilidade de descobrir cedo, de estimular cedo, de incluir cedo. Significará mais qualidade de vida para crianças, mais tranquilidade para pais e cuidadores e um futuro mais promissor para o país, que passa a tratar o cuidado com o desenvolvimento infantil como política de Estado.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

CAIXA TEM LUCRO DE R$ BILHÕES8,9NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2025

SEGUNDO O BALANÇO, A CARTEIRA DE CRÉDITO ENCERROU JUNHO DE 2025 COM SALDO DE R$ 1,294 TRILHÃO, CRESCIMENTO DE 10,1% EM RELAÇÃO A JUNHO DE 2024

ACaixa Econômica Federal encerrou o primeiro semestre de 2025 com um desempenho que confirma sua relevância estratégica para a economia brasileira. O banco público registrou lucro líquido recorrente de 8,9 bilhões de reais, o que representa uma expansão de quase 45 por cento em comparação ao mesmo período de 2024. O resultado expressivo foi apresentado em São Paulo durante encontro com investidores e analistas, onde a direção da instituição reforçou que a performance financeira está alinhada com a missão de conciliar sustentabilidade de negócios e compromisso social.

O segundo trimestre foi determinante para consolidar essa trajetória. Entre abril e junho, a Caixa alcançou lucro recorrente de 3,7 bilhões de reais, número 12 por cento maior do que o obtido no mesmo trimestre do ano passado. A evolução se apoia em uma margem financeira robusta, que somou 16,4 bilhões de reais no período, alta de 5,7 por cento. Esse crescimento está diretamente ligado ao aumento das receitas de intermediação financeira, que avançaram quase 30 por cento, reflexo de uma maior eficiência na gestão de ativos e da expansão de linhas de crédito estratégicas.

A carteira de crédito atingiu 1,294 trilhão de reais em junho de 2025, valor 10,1 por cento acima do registrado em junho de 2024. O destaque é o financiamento imobiliário, que avançou 11,7 por cento em doze meses, reafirmando o papel do banco como principal agente do setor habitacional no país. Por trás desses números estão programas governamentais como o Minha Casa Minha Vida, que dependem diretamente da capilaridade e da estrutura da Caixa para levar crédito habitacional a milhões de brasileiros.

Essa vocação para o setor imobiliário diferencia a instituição das demais e amplia seu impacto social, já que o crédito para moradia movimenta a construção civil, gera empregos e aquece a economia em diversos setores.

Ainda que os indicadores apontem solidez, a Caixa enfrenta o desafio de conter a inadimplência, que alcançou 2,66 por cento no segundo trimestre, acima do índice observado um ano antes. Esse crescimento exige atenção da gestão, que terá de equilibrar expansão da carteira com rigor na análise de risco e no provisionamento para perdas. É um ponto de alerta que se soma às incertezas da economia mundial e ao ambiente doméstico de juros altos e custos de crédito elevados.

O retorno sobre patrimônio líquido recorrente no segundo trimestre foi de 11,86 por cento, desempenho superior ao do mesmo período de 2024. Isso demonstra que o banco conseguiu gerar rentabilidade expressiva mesmo em um contexto de maior competição no setor financeiro e de expansão das fintechs, que disputam espaço com instituições tradicionais. Para a Caixa, que tem mais de 150 anos de história e mais de 4 mil agências espalhadas pelo território nacional, esse resultado reforça sua capacidade de adaptação e sua posição como uma das maiores instituições financeiras da América Latina.

Além dos números, o balanço semestral carrega implicações políticas e sociais. Como banco público vinculado ao Ministério da Fazenda, a Caixa exerce funções que vão além da lógica de mercado. A instituição administra programas sociais de transferência de renda, opera o FGTS, apoia investimentos em saneamento e infraestrutura e conduz políticas públicas que atingem mi-

lhões de famílias brasileiras. Resultados positivos permitem que o banco amplie sua capacidade de apoiar essas iniciativas sem comprometer sua saúde financeira.

Especialistas avaliam que a performance da Caixa no semestre reflete uma estratégia de reposicionamento. A instituição conseguiu ampliar receitas, controlar custos e, ao mesmo tempo, sustentar políticas de inclusão financeira. Mesmo com pressões de inadimplência, o banco manteve solidez, o que gera confiança tanto para o mercado quanto para a população que depende de seus serviços. Para trabalhadores que utilizam contas vinculadas ao FGTS, para famílias que buscam crédito habitacional e para microempreendedores que acessam linhas de financiamento, a estabilidade do banco é fundamental.

O cenário internacional também contribuiu para os resultados. A redução dos juros nos Estados Unidos no início do ano estimulou fluxos de capital para economias emergentes, o que ajudou a reduzir pressões cambiais e favoreceu operações de crédito no Brasil. Além disso, a expectativa de corte gradual da taxa Selic nos próximos meses abre espaço para um ciclo de maior dinamismo econômico, no qual bancos públicos como a Caixa terão papel essencial na oferta de crédito mais acessível.

É importante lembrar que a instituição já atravessou fases de fragilidade em sua história. Houve momentos em que a necessidade de cumprir funções sociais impactou a lucratividade, gerando críticas de parte do mercado. O semestre de 2025, no entanto, sinaliza que é possível unir solidez financeira e compromisso público. Essa combinação é estratégica para o governo federal, que precisa de um banco forte

para executar suas políticas sociais e econômicas, e para os brasileiros que dependem dos serviços da Caixa em áreas como habitação, saneamento e inclusão bancária.

No plano macroeconômico, o desempenho da Caixa reforça a importância dos bancos públicos no Brasil. Diferentemente de instituições privadas, que buscam maximizar retornos para acionistas, a Caixa tem como prioridade equilibrar rentabilidade e impacto social. Essa missão a coloca em posição diferenciada em momentos de crise e em fases de expansão. Com a economia dando sinais de recuperação lenta, a solidez do banco

pode ser um motor de estímulo ao crédito, capaz de aquecer setores produtivos e contribuir para a retomada do crescimento.

Os próximos meses serão decisivos para verificar se o desempenho do primeiro semestre se consolida. A instituição terá de enfrentar a alta da inadimplência, manter o crescimento da carteira de crédito e ampliar sua eficiência operacional. Ao mesmo tempo, será chamada a desempenhar papel ainda mais ativo em políticas públicas. O equilíbrio entre essas dimensões é que determinará se a Caixa conseguirá manter resultados expressivos ao longo de 2025 e reforçar sua posição co-

mo referência no sistema financeiro nacional.

O lucro de 8,9 bilhões de reais é mais do que um número em um balanço. Ele representa a confiança dos brasileiros em um banco centenário que continua se reinventando. Representa também a capacidade do Estado de administrar uma instituição que atua no mercado competitivo sem perder sua função social. Se a Caixa mantiver o ritmo e souber enfrentar os desafios que se apresentam, poderá fechar o ano de 2025 em patamar histórico e se consolidar ainda mais como peça fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

REAL

SOBE 16% NO ANO E TEM

5ª MAIOR

VALORIZAÇÃO GLOBAL

NO SENTIDO OPOSTO, APENAS QUATRO MOEDAS REGISTRAM QUEDA NESTE ANO. O PESO ARGENTINO AMARGA O PIOR DESEMPENHO, COM DESVALORIZAÇÃO DE 30,05%. A FORTE QUEDA REFLETE A CRESCENTE DESCONFIANÇA DOS INVESTIDORES EM RELAÇÃO À CONDUÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA PELO PRESIDENTE JAVIER MILEI

Oreal brasileiro vem sendo destaque no mercado financeiro internacional em 2025. Com uma valorização acumulada de aproximadamente 16 por cento frente ao dólar, a moeda ocupa hoje a quinta posição entre as divisas que mais se fortaleceram no mundo. Em meio a um cenário global marcado por incertezas econômicas e tensões políticas, o desempenho da moeda nacional é visto como um sinal de confiança e de solidez relativa do Brasil diante de desafios internos e externos.

Essa conquista não surgiu de forma isolada. A política monetária conduzida pelo Banco Central, que mantém juros em patamares elevados em comparação com países desenvolvidos, tem sido decisiva para atrair capital estrangeiro. Investidores de diferentes regiões, em busca de rentabilidade, encontraram no Brasil um ambiente favorável para aplicações financeiras, principalmente em títulos de renda fixa. Esse fluxo de recursos elevou a demanda pela moeda brasileira e contribuiu para sua valorização consistente ao longo do ano.

O movimento também se explica pelo enfraquecimento recente do dólar. A economia dos Estados Unidos vive um momento de ajustes, com expectativa de cortes na taxa básica de juros pelo Federal Reserve. Essa mudança gerou maior cautela em relação ao dólar e levou investidores a buscar alternativas mais rentáveis em mercados emergentes. Nesse contexto, o real brilhou ao se mostrar mais estável do que diversas outras moedas, incluindo algumas de países vizinhos.

Enquanto o Brasil celebra o bom momento, a Argentina enfrenta dificuldades. O peso argentino acumula queda expressiva em 2025, com mais de 30 por cento de desva-

lorização, o que reforça o contraste entre os dois países. A crise econômica e política do país vizinho mostra como a estabilidade institucional e a gestão macroeconômica são essenciais para a credibilidade de uma moeda. Esse cenário comparativo valoriza ainda mais o desempenho do real, que ganhou espaço como um porto seguro relativo na América do Sul.

O fortalecimento da moeda brasileira traz efeitos diretos para a vida da população. Para consumidores que dependem de produtos importados, a valorização do real tende a reduzir custos. Bens de tecnologia, combustíveis e insumos industriais podem ficar mais acessíveis quando a moeda nacional se fortalece frente ao dólar. Para quem sonha em viajar para o exterior, os custos de passagens aéreas e hospedagens também sofrem influência positiva, abrindo oportunidades de consumo em um momento de maior estabilidade.

No entanto, a valorização também traz desafios. Exportadores, especialmente do agronegócio e da indústria de transformação, sentem o impacto de um real mais forte, já que seus produtos ficam mais caros no mercado internacional. Essa pressão sobre a competitividade externa exige do governo estratégias que ajudem a manter o equilíbrio entre a valorização cambial e a preservação das exportações, que são um motor fundamental da economia brasileira.

Além das implicações econômicas, o fortalecimento do real tem uma dimensão simbólica relevante. Para a sociedade brasileira, acostumada a conviver com crises cambiais e episódios de forte desvalorização, ver a moeda nacional entre as mais valorizadas do mundo é um motivo de orgulho. É também

um sinal de que, mesmo em meio a turbulências fiscais e políticas, o país pode apresentar resultados positivos e surpreendentes. A imagem transmitida ao exterior é de um Brasil capaz de oferecer segurança a investidores e de consolidar políticas monetárias eficazes.

Essa valorização também reacende debates históricos. Desde sua criação, em 1994, o real passou por períodos de euforia e de grande instabilidade. Logo após o Plano Real, a moeda conquistou credibilidade e contribuiu para o controle da inflação. Nos anos seguintes, sofreu pressões de crises externas e internas, oscilando entre momentos de valorização e fortes desvalorizações. Em 2002, por exemplo, diante da incerteza eleitoral, o real perdeu va-

lor rapidamente, chegando próximo de quatro reais por dólar. Em 2020, durante a pandemia, a moeda brasileira esteve entre as mais desvalorizadas do planeta. Ver em 2025 o real no grupo das moedas mais fortes do mundo mostra como a trajetória cambial do Brasil é marcada por ciclos intensos.

O que se observa agora é a importância da consistência. A valorização do real pode ser comemorada, mas sua manutenção depende de fatores delicados. É preciso garantir equilíbrio fiscal, controle da dívida pública e responsabilidade com gastos governamentais. Qualquer sinal de desajuste pode gerar desconfiança e levar à saída de capital estrangeiro, enfraquecendo rapidamente a moeda. O Brasil já viveu

esse tipo de instabilidade no passado e sabe que o desafio maior não é conquistar valorização, mas sim preservá-la.

Outra frente de atenção é o impacto social dessa valorização. Uma moeda mais forte pode contribuir para segurar a inflação, já que produtos importados ficam mais baratos. Isso beneficia especialmente a população de renda mais baixa, que sente de forma mais direta o peso dos preços no orçamento doméstico. Por outro lado, se a valorização pressionar setores produtivos e gerar queda em exportações, pode comprometer empregos e afetar regiões que dependem do comércio exterior. Esse equilíbrio entre benefícios ao consumidor e riscos para produtores é um ponto central no

debate sobre o real.

No plano político, o bom desempenho da moeda serve como instrumento de narrativa. Governos, em geral, usam a valorização cambial como argumento para demonstrar eficiência econômica e estabilidade. No entanto, especialistas alertam que parte desse movimento está ligada a fatores externos, sobre os quais o Brasil não tem total controle. O comportamento do dólar, as taxas de juros internacionais e a confiança dos mercados são variáveis que podem mudar de forma repentina. Ainda assim, a condução responsável da política econômica interna tem peso decisivo e precisa ser valorizada.

Seja no mercado financeiro, no comércio internacional ou na vida cotidiana, o real vive em 2025 um momento de reconhecimento mundial. O país conseguiu se destacar entre dezenas de nações e provar que ainda pode ser um destino confiável para investimentos. A valorização da moeda, ao mesmo tempo em que traz alívio para consumidores e fortalece a imagem externa, também coloca novos desafios diante do Estado e da sociedade. A grande questão é como transformar esse bom desempenho em base sólida para um crescimento sustentável e duradouro.

O real, que nasceu como símbolo de esperança em tempos de hiperinflação, volta agora a ser notícia pelo seu poder de valorização. Essa trajetória não é fruto de um único fator, mas sim da soma de disciplina monetária, percepção de estabilidade política e condições favoráveis no mercado internacional. Se o Brasil conseguir manter essa direção, poderá consolidar uma moeda forte, respeitada e capaz de representar de forma positiva a economia nacional diante do mundo.

SUS

A REVISTA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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