REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 208_CAPA 01

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REVISTA

PRESIDENTE LULA INAUGURA NOVA FÁBRICA DA

HEMOBRÁS EM PERNAMBUCO

Empresa é uma estatal com 100% do capital social pertencente ao governo federal. Com investimento de mais de R$ 1,9 bilhão, unidade beneficiará usuários do SUS em todo o país com a oferta de medicamentos para tratamento da hemofilia, infecções e doenças raras, queimaduras graves e no atendimento de terapia intensiva

LULA INAUGURA MONTADORA CAPAZ DE PRODUZIR 30 MIL CARROS ELÉTRICOS POR ANO

BP ANUNCIA DESCOBERTA HISTÓRICA NO PRÉ-SAL E REFORÇA POSIÇÃO DO BRASIL COMO POTÊNCIA ENERGÉTICA BALANÇA COMERCIAL

BRASILEIRA TEM SUPERÁVIT DE US$ 7 BILHÕES

MINISTRO EDSON FACHIN É ELEITO PRÓXIMO PRESIDENTE DO STF

PROVÉRBIOS 21

EXISTEM SOFRIMENTOS QUE O JUSTO ENFRENTA COMO FRUTO DO SEU COMPROMISSO

CASTIGO, MAS COMO UM PRIVILÉGIO. NINGUÉM PRECISA, OU DEVE, RETRIBUIR O MAL ELE RETRIBUIRÁ CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS

1. Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer.

2. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.

3. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício.

4. Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado.

5. Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.

6. Trabalhar com língua falsa para

PROVÉRBIOS 22

ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte.

7. As rapinas dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.

8. O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.

9. É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.

10. A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.

11. Quando o escarnecedor é casti-

gado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.

12. O justo considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.

13. O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.

14. O presente dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.

15. O fazer justiça é alegria para o justo, mas destruição para os que praticam a iniqüidade.

MUITAS PESSOAS ACREDITAM SER IMPORTANTE SE ESFORÇAREM PARA ALCANÇAR

IMPORTANTE TER UM BOM NOME DO QUE GRANDES RIQUEZAS. ESTE CAPÍTULO NOS MAS PARA A GLÓRIA DE DEUS

1. Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.

2. O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.

3. O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.

4. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.

5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.

6. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

7. O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

8. O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.

9. O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.

10. Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a ques-

tão e a vergonha.

11. O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.

12. Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.

13. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.

14. Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.

15. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

ESSES SOFRIMENTOS NÃO DEVEM NUNCA SER VISTOS COMO

O MAL, O QUE PRECISAMOS FAZER É CONFIAR NOSSA CAUSA A DEUS, POIS

16. O homem que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará.

17. O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.

18. O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso.

19. É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.

20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

21. O que segue a justiça e a bene-

ficência achará a vida, a justiça e a honra.

22. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança.

23. O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.

24. O soberbo e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação e soberba.

25. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.

26. O cobiçoso cobiça o dia todo, mas

o justo dá, e nada retém.

27. O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!

28. A falsa testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos falará sempre.

29. O homem ímpio endurece o seu rosto; mas o reto considera o seu caminho.

30. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.

31. Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

SUCESSO E RIQUEZA. NO ENTANTO, PROVÉRBIOS 22 NOS ACONSELHA QUE É MAIS

ENSINA COMO CONSTRUIR UM BOM NOME – NÃO PARA A AUTO-GLORIFICAÇÃO,

16. O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.

17. Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.

18. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.

19. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.

20. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo con-

selho e conhecimento,

21. Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?

22. Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;

23. Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.

24. Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,

25. Para que não aprendas as su-

as veredas, e tomes um laço para a tua alma.

26. Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,

27. Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?

28. Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.

29. Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.

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CONTEÚDO

REPORTAGENS

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CAPA

Presidente Lula inaugura nova fábrica da Hemobrás em Pernambuco. Empresa é uma estatal com 100% do capital social pertencente ao governo federal. Com investimento de mais de R$ 1,9 bilhão, unidade beneficiará usuários do SUS em

todo o país com a oferta de medicamentos para tratamento da hemofilia, infecções e doenças raras, queimaduras graves e no atendimento de terapia intensiva.

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POTENCIAL

BP anuncia descoberta histórica no pré-sal e reforça posição do Brasil como potência energética. O poço, no bloco Bumerangue, fica

a uma profundidade de 5.855 metros. É a maior descoberta da empresa em 25 anos.

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MERCADO

Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7 bilhões. O resultado positivo da balança comercial indica que o país exportou mais do que importou, contribuindo para o equilíbrio das contas

externas e reforçando a geração de divisas necessárias para o desenvolvimento econômico.

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NEGÓCIO

Lula inaugura montadora capaz de produzir 30 mil carros elétricos por ano. Atualmente, 600 trabalhadores estão empregados diretamente na unidade, com

CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL

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projeção de alcançar dois mil com a expansão e início das exportações para a América Latina. 36

CARREIRA

Ministro Edson Fachin é eleito próximo presidente do STF. Após o resultado, Fachin disse que vai continuar fortalecendo o Judiciário; Alexandre de Moraes foi eleito vicepresidente da Corte.

CONFIANÇA

OBrasil vive um momento singular, de conquistas concretas que reforçam a confiança de sua população e a projeção do país no cenário internacional. Cada avanço, seja na indústria, na ciência, na tecnologia ou na justiça, mostra que é possível crescer com responsabilidade, inovação e compromisso social. Nesta temporada, o presidente Lula inaugurou em Pernambuco a nova fábrica da Hemobrás, um investimento de mais de R$ 1,9 bilhão que vai fortalecer o Sistema Único de Saúde e garantir medicamentos essenciais para tratamentos complexos, desde hemofilia e infecções até queimaduras graves e terapias intensivas. Saúde pública e tecnologia caminham lado a lado, demonstrando que políticas estratégicas têm impacto direto na vida das pessoas e reafirmam a prioridade do Estado em proteger a população.

Ao mesmo tempo, a indústria nacional acelera rumo a um futuro sustentável. A inauguração de uma montadora capaz de produzir 30 mil carros elétricos por ano mostra que inovação e geração de empregos podem caminhar juntas. Hoje, a unidade emprega 600 trabalhadores, com projeção de chegar a dois mil com a expansão e início das exportações para a América Latina. Essa combinação de tecnologia limpa e crescimento econômico reforça a imagem do Brasil como um país que investe em soluções modernas e conscientes, capazes de impulsionar setores estratégicos e atrair novos investimentos.

No setor energético, o país celebra uma descoberta histórica da BP no pré-sal, no bloco Bumerangue, a mais profunda em 5.855 metros e a maior da empresa em 25 anos. Essa realização não

C O N T E Ú D O

apenas consolida o Brasil como potência energética global, mas também confirma a capacidade de engenharia e inovação brasileira, fortalecendo a economia e garantindo recursos essenciais para o desenvolvimento nacional.

O equilíbrio econômico se reflete também nos números da balança comercial, que apresentou superávit de US$ 7 bilhões, mostrando que o Brasil exportou mais do que importou e gerou divisas vitais para sustentar investimentos estratégicos. Nesse cenário, o governo reforçou seu compromisso com a competitividade e a responsabilidade fiscal ao anunciar medidas de apoio aos exportadores afetados pelo tarifaço internacional. A medida provisória acelera a devolução de tributos e garante apoio imediato às empresas sem gerar impacto fiscal, fortalecendo a confiança do setor produtivo e mostrando que é possível proteger a indústria nacional de forma planejada e sustentável.

O reflexo dessas políticas no mercado de trabalho é imediato e significativo. O desemprego atingiu o menor nível da história, traduzindo-se em milhares de histórias de pessoas que retomam sua independência financeira e reforçando a percepção de que o Brasil tem instrumentos para criar oportunidades reais de emprego e renda. A retomada da confiança se estende ao dia a dia da população, às empresas e à sociedade em geral, mostrando que planejamento e políticas consistentes produzem efeitos palpáveis na vida das pessoas.

Em Pernambuco, a segurança pública ganha reforço com a incorporação de 2.299 novos policiais militares, distribuídos por todos os 184 municípios. Essa medida for-

talece a presença do Estado e garante proteção equilibrada entre áreas urbanas e rurais, oferecendo à população mais tranquilidade e reafirmando a importância de ações estruturadas e estratégicas na vida cotidiana.

O Brasil também avança nas instituições democráticas. A eleição do ministro Edson Fachin como presidente do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes como vice, demonstra maturidade e continuidade, sinalizando que a Justiça permanece firme na defesa do equilíbrio institucional, da legalidade e da transparência, pilares indispensáveis para a credibilidade do país.

Ao mesmo tempo, a memória histórica inspira o presente. A sessão solene que marcou os 20 anos da morte de Miguel Arraes resgata a trajetória de um líder que transformou vidas, valorizou a inclusão social e construiu políticas públicas de longo prazo, mostrando que a liderança com propósito gera impacto duradouro. O legado de Arraes nos lembra que crescimento econômico, justiça social e responsabilidade política podem caminhar lado a lado.

O conjunto desses avanços, da ciência à indústria, da saúde à energia, do emprego à segurança, reafirma que o Brasil tem capacidade de transformar desafios em oportunidades e resultados concretos. O país mostra que é possível unir inovação, responsabilidade fiscal e justiça social em um mesmo projeto de desenvolvimento. O editorial de hoje celebra esse momento de otimismo e reafirma a convicção de que políticas públicas bem estruturadas, investimentos estratégicos e liderança comprometida constroem uma trajetória sólida e inspiradora para o futuro do Brasil.

MAIS DE 2 MILHÕES

A ACORDO

NÚMERO REPRESENTA MAIS DE 70% DO TOTAL DE BENEFICIÁRIOS QUE ESTÃO APTOS; ATÉ A PRÓXIMA 2ª FEIRA (1º.SET), 99,5% DOS QUE ADERIRAM AO ACORDO TERÃO OS VALORES CREDITADOS

O número de aposentados e pensionistas que aderiram ao acordo de ressarcimento de descontos indevidos de associações e entidades superou a marca de 2 milhões, divulgou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O número de 2.004.449 de segurados representa mais de 70% do total de beneficiários que estão aptos a receber os valores de volta, corrigidos pela inflação.

Cerca de 1.995.450 de beneficiários terão os valores creditados. Isso equivale a 99,5% dos que aderiram ao acordo. “Ultrapassamos a marca de 2 milhões de adesões, mas ainda há cerca de 800 mil beneficiários que já estão aptos e ainda não aderiram ao acordo. Nosso compromisso é garantir que cada aposentado e pensionista tenha seu dinheiro de volta com toda a segurança”, destacou em nota o presidente do INSS, Gilberto Waller.

Em julho, o INSS informou que 2.330.094 segurados comunicaram ter recebido descontos indevidos de entidades de aposentados e pensionistas e não foram ressarcidos pelas associações, requisito para aderir ao acordo.

O ressarcimento custará R$ 3,3 bilhões ao governo em créditos abertos por medida provisória. Por se tratar de créditos extraordinários, o dinheiro está fora do arcabouço fiscal e não contará para o cumprimento das metas de resultado primário nem de limite de gastos do governo.Os pagamentos começaram no fim de julho e ocorrem por ordem de adesão. Quem aderiu primeiro, recebe primeiro.

MEDIDA

COM IPI ZERO, VENDA DE CARROS NOVOS E SUSTENTÁVEIS CRESCE

17% NO BRASIL

Apenas nas primeiras três semanas, o programa Carro Sustentável, que zera o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e reduz impostos para veículos menos poluentes, foi responsável por um aumento de 16,7% nas vendas no varejo dos automóveis incluídos, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Lançado em julho de 2025, o programa do governo federal reduz as alíquotas de IPI dos carros mais leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam a requisitos de reciclabilidade e segurança veicular. Para veículos compactos com alta eficiência energética e fabricados no Brasil, o IPI foi zerado. Com a medida, a redução dos preços dos chamados carros de entrada chegou, em alguns casos, a R$ 13 mil.

GUERRA

ONU RECONHECE OFICIALMENTE FOME EM GAZA E ACUSA ISRAEL DE CRIME

ORGANIZAÇÃO AFIRMA QUE ESTADO ISRAELENSE REALIZA OBSTRUÇÃO SISTEMÁTICA DE AÇÕES QUE REDUZIRIAM A FOME DOS PALESTINOS

A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente o estado de fome da população de Gaza. É a primeira vez que esse tipo de situação é declarada no Oriente Médio. O diretor de ajuda humanitária da organização, Tom Fletcher, aponta a responsabilidade direta de Israel na crise, devido à “obstrução sistemática” de ajuda humanitária. Cerca de 500 mil pessoas estão em grave risco pela falta de comida na região. Foram meses de advertências de organismos internacionais de direitos humanos sobre a situação dos palestinos vitimados pelo massacre israelense até que a Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC), órgão da ONU com sede em Roma, reconhecesse o estado de fome em Gaza. A situação deve piorar e afetar as áreas de Deir al Balah e Khan Yunis até o final de setembro, atingin-

do cerca de 600 mil pessoas, conforme projeta a organização.

Além disso, dentre os cerca de 2 milhões de habitantes de Gaza, aproximadamente 1,14 milhão estão em situação de emergência para a fome (Fase 4 do IPC), e outras 396 mil, em situação de crise para a fome (Fase 3). Além dos bloqueios à entrada de ajuda humanitária, Israel elegeu uma organização para realizar a entrega de mantimentos, que tem servido de locais de emboscada para o assassinato de palestinos. Esse tipo de ação provocou centenas de mortes e milhares de feridos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, segue negando que a fome generalizada esteja assolando Gaza, mesmo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e relatos internacionais apontando para uma crise humanitária.

PRESIDENTE LULA INAUGURA NOVA FÁBRICA DA HEMOBRÁS EM PERNAMBUCO

EMPRESA É UMA ESTATAL COM 100% DO CAPITAL SOCIAL PERTENCENTE AO GOVERNO FEDERAL. COM INVESTIMENTO DE MAIS DE R$ 1,9 BILHÃO, UNIDADE BENEFICIARÁ USUÁRIOS DO SUS EM TODO O PAÍS COM A OFERTA DE MEDICAMENTOS PARA TRATAMENTO DA HEMOFILIA, INFECÇÕES E DOENÇAS RARAS, QUEIMADURAS GRAVES E NO ATENDIMENTO DE TERAPIA INTENSIVA

Aagenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco começou com um gesto emblemático que une desenvolvimento regional, fortalecimento do sistema de saúde e valorização da ciência nacional. Lula inaugurou em Goiana a fábrica de hemoderivados da Hemobrás, empreendimento que coloca o Brasil em posição de destaque na produção de medicamentos estratégicos e que representa um passo decisivo para reduzir a dependência externa de insumos fundamentais para o tratamento de pacientes do Sistema Único de Saúde.

O clima era de entusiasmo e esperança. A nova unidade é considerada a maior fábrica de hemoderivados da América Latina e promete atender a milhões de brasileiros que dependem de medicamentos derivados do plasma humano, utilizados em tratamentos de doenças raras, imunológicas e hematológicas. Para o presidente, a entrega da fábrica significa soberania, justiça social e compromisso com a vida. “Hoje celebramos um sonho que se transformou em realidade. O Brasil passa a produzir com tecnologia de ponta aquilo que antes precisava importar, garantindo que pacientes do SUS tenham acesso mais rápido e seguro a esses medicamentos. Isso é cuidar da nossa gente”, afirmou o presidente em seu discurso.

Ao lado de ministros, parlamentares e lideranças locais, Lula destacou que a Hemobrás simboliza a capacidade do Brasil de investir em ciência e inovação mesmo diante de desafios históricos. A fábrica reforça a política do governo de fortalecer a saúde pública, com investimentos que geram empregos, movimentam a economia regional e mudam a vida das pessoas. “Essa inauguração é um marco para Pernambuco e para todo o país. Estamos mostrando que

é possível fazer diferente, com coragem e compromisso”, completou.

O ministro da Saúde, Nízia Trindade, ressaltou que a fábrica será decisiva para ampliar a oferta de medicamentos derivados do plasma. “É um passo histórico para o Brasil, porque estamos reduzindo nossa vulnerabilidade internacional e garantindo autonomia em um setor estratégico da saúde. Os pacientes terão mais acesso e mais qualidade de vida”, disse.

O presidente da Hemobrás, André Longo, também destacou a importância da obra concluída em Goiana. “Essa é uma vitória da saúde pública brasileira, resultado de muito esforço e de uma política de Estado que valoriza a vida. A fábrica representa soberania, desenvolvimento e cuidado com os brasileiros que mais precisam”, declarou.

Durante a cerimônia, Lula fez questão de valorizar o trabalho dos profissionais que se dedicaram ao projeto e reforçou seu compromisso de seguir ampliando investimentos no setor. “Eu quero que o Brasil seja reconhecido não pela dependên-

C A PA

cia, mas pela capacidade de produzir conhecimento, ciência e tecnologia. Essa fábrica é um exemplo de que somos capazes de sonhar grande e realizar. Pernambuco está dando ao Brasil uma conquista que ficará para a história”, afirmou.

A inauguração tem também um peso histórico. A Hemobrás foi criada em 2004, durante o primeiro governo Lula, com a promessa de transformar o Brasil em produtor de hemoderivados. O projeto enfrentou entraves, crises políticas e atrasos, tornando-se alvo de críticas por parte da oposição ao longo dos anos. No entanto, ao entregar a fábrica agora, Lula resgata o compromisso iniciado há duas décadas e reforça a narrativa de que seu governo é capaz de concluir projetos estruturantes que beneficiam diretamente a população. Essa retomada do fio histórico confere um simbolismo especial ao evento em Goiana: trata-se da concretização de uma promessa antiga que finalmente sai do papel e impacta a vida real de milhões de brasileiros.

O impacto econômico também é expressivo. Localizada em um polo industrial estratégico, a fábrica gera empregos diretos e indiretos, movimenta a cadeia produtiva da saúde e insere Pernambuco no mapa internacional da biotecnologia. Em uma região marcada por desigualdades sociais, a chegada de um empreendimento desse porte é vista como oportunidade de desenvolvimento regional e fixação de mão de obra qualificada. Para os trabalhadores e pesquisadores locais, a Hemobrás é sinônimo de futuro.

No campo político, a inauguração representa muito mais do que a entrega de uma obra. É uma demonstração de força e de proximidade de Lula com o Nordeste, sua base eleitoral mais sólida. Ao escolher Pernambuco para abrir sua agenda, o

presidente sinaliza não apenas a valorização da região, mas também a continuidade de um projeto nacional que enxerga no Nordeste um motor de desenvolvimento. A presença de ministros, governadores e parlamentares reforçou o caráter político do evento, marcado por discursos de unidade e celebração de conquistas coletivas.

A cerimônia em Goiana foi carregada de emoção. Pacientes e representantes de associações de pessoas com doenças raras acompanharam de perto a inauguração, alguns levando cartazes de agradecimento e esperança. Para eles, a fábrica não é apenas uma conquista estrutural, mas uma questão de vida. Cada frasco de medicamento produzido ali pode significar mais saúde, mais tempo e mais qualidade de vida. Esse componente humano deu ao evento uma dimensão ainda mais profunda, tornando-o um marco de empatia social.

Lula aproveitou a ocasião para reafirmar sua visão de Estado forte e indutor do desenvolvimento. Para o presidente, o investimento em ciência e saúde é uma demonstração de que o governo pode e deve assumir protagonismo em áreas estratégicas. Ele lembrou que, durante a pandemia, o Brasil sofreu com a dependência de insumos estrangeiros e reforçou que a Hemobrás é parte da solução para que situações assim não se repitam. “Quando cuidamos do nosso povo com responsabilidade, estamos cuidando também do futuro da nação. Essa fábrica é um passo para que o Brasil seja mais autônomo, mais justo e mais soberano”, declarou.

Além do aspecto técnico e científico, a inauguração tem um peso simbólico para a região. Goiana, município que abriga o complexo da Hemobrás, vê sua história ganhar um

novo capítulo com a consolidação de um polo farmacêutico que dialoga com outros investimentos realizados ao longo dos anos. O sentimento local é de orgulho e pertencimento, já que a cidade passa a ser referência em uma área de altíssima complexidade tecnológica.

O Brasil, que por décadas dependeu da importação de hemoderivados, entra em uma nova era. A capacidade de produzir medicamentos a partir do plasma humano coloca o país em sintonia com as nações mais avançadas nesse campo e abre espaço para novas parcerias internacionais. A Hemobrás não é apenas uma fábrica, mas um centro de conhecimento que poderá impulsionar pesquisas, formar especialistas e consolidar um ciclo virtuoso de inovação.

Ao final da cerimônia, entre abraços e aplausos, ficou a sensação de que Pernambuco entregava ao Bra-

sil muito mais do que um complexo industrial: oferecia um símbolo de esperança, de soberania e de justiça social. Lula, emocionado, agradeceu aos trabalhadores, engenheiros, cientistas e gestores que tornaram a obra possível e repetiu o compromisso de continuar investindo em projetos que transformem vidas.

A inauguração da fábrica da Hemobrás em Goiana marca um capítulo importante na história do Brasil contemporâneo. É a união da política com a ciência, da saúde pública com o desenvolvimento econômico, da memória com o futuro. É também a prova de que sonhos antigos podem se tornar realidade quando há persistência, planejamento e compromisso. Pernambuco, mais uma vez, ocupa o centro do cenário nacional, e o Brasil dá um passo firme na direção de uma saúde pública mais forte, mais justa e mais humana.

BP ANUNCIA DESCOBERTA HISTÓRICA NO PRÉ-SAL E REFORÇA POSIÇÃO DO BRASIL COMO POTÊNCIA ENERGÉTICA

O POÇO, NO BLOCO BUMERANGUE, FICA A UMA PROFUNDIDADE DE 5.855 METROS. É A MAIOR DESCOBERTA DA EMPRESA EM 25 ANOS

OBrasil reafirma sua importância estratégica no mapa energético mundial com a recente descoberta da petroleira britânica BP no pré-sal da Bacia de Santos. Localizado a mais de 400 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, o novo poço revela uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 500 metros, indicando reservas de alta qualidade e enorme potencial de exploração. A notícia traz otimismo para o setor de energia e perspectivas promissoras para a economia brasileira, demonstrando que o país continua sendo referência global em tecnologia e capacidade produtiva no pré-sal.

A BP, que assumiu integralmente o bloco exploratório conhecido como Bumerangue, destaca a descoberta como um marco em sua história no Brasil, sendo a maior realizada nos últimos 25 anos. A perfuração atingiu profundidade total de quase 6 mil metros, evidenciando o avanço tecnológico e a expertise da empresa em águas ultraprofundas. O sucesso do projeto abre novas oportunidades de investimento, fortalece a cadeia produtiva e cria um ambiente favorável para o desenvolvimento de fornecedores nacionais e mão de obra especializada.

A repercussão da descoberta vai muito além do setor energético. Especialistas do Instituto Brasileiro de Petróleo destacam que a área descoberta pode se tornar um novo polo de produção, ampliando a capacidade de exportação e atraindo investimentos que beneficiam diretamente a economia nacional. A expectativa é de que a exploração do Bumerangue gere efeitos positivos em diferentes setores, incluindo transporte marítimo, logística, serviços especializados e tecnologias de perfuração.

Além do impacto econômico, a descoberta reforça a posição estratégica do Brasil como fornecedor con-

E N C I A L

fiável de energia para o mercado internacional. A segurança energética, aliada à capacidade tecnológica nacional, coloca o país em destaque em negociações e parcerias internacionais. A BP, ao investir no pré-sal, sinaliza confiança no ambiente de negócios brasileiro e na estabilidade regulatória do setor, estimulando outros players a reforçarem investimentos na região.

O potencial do bloco Bumerangue deve influenciar de forma significativa o mercado interno de combustíveis, proporcionando maior oferta e previsibilidade de preços. A exploração eficiente e sustentável do pré-sal contribui para fortalecer a Petrobras e outras empresas parceiras, criando condições favoráveis para que o crescimento da produção se traduza em benefícios econômicos e sociais para a população.

O anúncio da BP também destaca o compromisso da empresa com práticas ambientais responsáveis. A exploração do pré-sal segue rígidos protocolos de segurança e sustentabilidade, garantindo que o desenvolvimento energético caminhe lado a lado com a preservação ambiental e a redução de impactos ao ecossistema marinho. Esse equilíbrio entre produção e responsabilidade ambiental é essencial para consolidar o pré-sal como referência global em tecnologia e inovação.

Com a descoberta, a BP planeja expandir suas operações no país, incluindo a perfuração de novos poços na região da Bacia de Santos, como o bloco Tupinambá, previsto para 2026. As projeções indicam que a produção da empresa poderá alcançar entre 2,3 e 2,5 milhões de barris de óleo equivalente por dia até 2030, consolidando o Brasil como uma potência energética e gerando efeitos positivos para o comércio, investimentos e empregos.

A importância da descoberta vai além do volume de reservas. Ela simboliza confiança no potencial brasileiro, reafirma a capacidade do país de atrair investimentos de alto impacto e coloca o Brasil no centro das estratégias globais de energia. A exploração eficiente e segura do pré-sal fortalece o setor energético, promove inovação tecnológica e incentiva o desenvolvimento regional, especialmente em áreas ligadas à logística, engenharia e serviços especializados.

O cenário é promissor tanto para investidores quanto para o consumidor. A expansão da produção e a maior oferta de petróleo e gás podem resultar em preços mais estáveis, abastecimento seguro e estímulo a novos investimentos em infraestrutura energética. A descoberta também fortalece a imagem do país no exterior, destacando sua relevância na matriz energética mundial e sua capacidade de gerar riqueza de forma sustentável.

A BP, com essa descoberta, con-

tribui para consolidar o Brasil como protagonista do pré-sal, transformando oportunidades em resultados concretos. O setor de energia nacional se beneficia de tecnologia de ponta, aumento da produção e ampliação do know-how brasileiro. Em um momento de desafios globais e busca por segurança energética, a descoberta representa um farol de otimismo e de potencial de crescimento, indicando que o futuro da energia no país é promissor e cheio de possibilidades.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA TEM SUPERÁVIT DE US$ 7 BILHÕES

O RESULTADO POSITIVO DA BALANÇA COMERCIAL INDICA QUE O PAÍS EXPORTOU MAIS

DO QUE IMPORTOU, CONTRIBUINDO PARA O EQUILÍBRIO DAS CONTAS EXTERNAS E REFORÇANDO A GERAÇÃO DE DIVISAS NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Oritmo do comércio exterior brasileiro em julho de 2025 revela muito mais do que números: mostra a força e a resiliência da economia nacional diante de um cenário global cheio de desafios e oportunidades. A balança comercial, que registra o saldo entre o que o país exporta e importa, é um termômetro essencial para entender como o Brasil está posicionado no mundo, quais setores estão em destaque e como a dinâmica internacional impacta diretamente a vida dos brasileiros. A recente divulgação do superávit comercial de julho traz à tona reflexões importantes sobre o caminho que a economia está trilhando, os desafios que ainda persistem e as estratégias necessárias para um crescimento sustentável e inclusivo.

A balança comercial do Brasil registrou um superávit de US$ 7,1 bilhões, um resultado que, apesar de expressivo, representa uma leve queda em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Este número mostra a complexidade e a dinâmica do comércio exterior brasileiro, que enfrenta desafios e oportunidades em meio a um cenário econômico global em constante transformação. O resultado positivo da balança comercial indica que o país exportou mais do que importou, contribuindo para o equilíbrio das contas externas e reforçando a geração de divisas necessárias para o desenvolvimento econômico.

No total, as exportações brasileiras chegaram a US$ 32,3 bilhões, refletindo um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi puxado principalmente pelos setores da indústria de transformação e da indústria extrativa, que juntos apresentaram desempenho robusto e mostram a capacidade do Brasil de produzir e

vender ao exterior uma variedade de produtos, desde commodities até bens manufaturados com maior valor agregado. Por outro lado, as importações totalizaram US$ 25,2 bilhões, o que também significa um aumento em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pela demanda interna aquecida e pela valorização da moeda nacional frente ao dólar, o que torna os produtos importados mais acessíveis para consumidores e empresas brasileiras.

O aumento das importações é um indicativo de recuperação da economia doméstica, já que sinaliza maior consumo e investimento no mercado interno. Essa movimentação traz um equilíbrio delicado para a balança comercial, pois embora o superávit continue positivo, o crescimento das importações pode reduzir esse saldo, exigindo atenção e políticas estratégicas para manter o equilíbrio financeiro do país. No acumulado dos primeiros 7 meses de 2025, o superávit comercial totalizou quase US$ 37 bilhões, uma redução significativa em relação ao mesmo período do ano anterior, o que reforça a necessidade de continuar investindo em competitividade, inovação e diversificação da pauta exportadora.

O comércio exterior brasileiro é um termômetro importante da saúde da economia, refletindo o desempenho dos setores produtivos, as relações comerciais internacionais e as condições do mercado global. O superávit comercial é um dos indicadores que mostram como o país consegue equilibrar suas contas externas, garantindo recursos para financiar importações essenciais, pagar dívidas e fortalecer a economia. No entanto, o cenário atual exige que o Brasil caminhe com equilíbrio, buscando ampliar as exportações e

controlar o crescimento das importações para não comprometer o saldo positivo da balança.

Além do impacto econômico, o desempenho da balança comercial tem efeitos sociais e políticos. Um superávit saudável contribui para a estabilidade cambial, a geração de empregos e o aumento da renda. Por isso, o acompanhamento constante desses números é fundamental para que o governo possa ajustar políticas públicas e estratégias que promovam um ambiente favorável ao comércio exterior e ao desenvolvimento sustentável do país. Investimentos em infraestrutura, inovação tecnológica, capacitação de mão de obra e acordos comerciais são alguns dos caminhos

para fortalecer a posição do Brasil no mercado internacional. Outro aspecto importante a ser destacado é a necessidade de diversificar os mercados e produtos exportados. A dependência excessiva de commodities e poucos parceiros comerciais pode deixar a economia vulnerável a oscilações internacionais e crises setoriais. Por isso, ampliar a oferta de produtos com maior valor agregado e estabelecer novas parcerias comerciais são prioridades para garantir a sustentabilidade do superávit comercial no longo prazo.

A busca por inovação e sustentabilidade também deve estar no centro dessas estratégias, alinhando o crescimento econômico com a preservação ambiental e o desenvolvi-

mento social.

Ao observar o cenário atual, fica claro que o superávit de julho é um reflexo de uma economia em processo de adaptação e transformação, que precisa lidar com os desafios da globalização, das mudanças tecnológicas e das demandas internas por crescimento e inclusão. O Brasil tem um papel importante no comércio mundial e condições favoráveis para expandir sua participação, mas para isso será preciso continuar avançando em políticas que incentivem a competitividade, a eficiência e a inovação. Assim, será possível manter um saldo comercial positivo e transformar o comércio exterior em um motor consistente de desenvolvimento para o país.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

LULA INAUGURA MONTADORA CAPAZ DE PRODUZIR 30 MIL CARROS ELÉTRICOS POR ANO

ATUALMENTE, 600 TRABALHADORES ESTÃO EMPREGADOS DIRETAMENTE NA UNIDADE, COM PROJEÇÃO DE ALCANÇAR DOIS MIL COM A EXPANSÃO E INÍCIO DAS EXPORTAÇÕES PARA A AMÉRICA LATINA

OBrasil começa a trilhar um caminho decisivo rumo à mobilidade sustentável e à modernização industrial com a inauguração da fábrica de carros elétricos da Great Wall Motor em Iracemápolis, interior de São Paulo. Mais que a abertura de uma unidade produtiva, o evento simboliza uma aposta estratégica em inovação tecnológica, geração de empregos qualificados e desenvolvimento regional. Em um cenário global que privilegia soluções sustentáveis, o país se posiciona como protagonista no mercado de veículos elétricos, conciliando crescimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social. A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conferiu ao momento uma dimensão simbólica e política: o Brasil demonstra capacidade de atrair investimentos internacionais e de inserir sua indústria em cadeias globais de alta tecnologia.

Lula destacou que a chegada da montadora chinesa representa uma oportunidade histórica para o Brasil. “Estamos construindo um futuro em que a indústria nacional produz tecnologia de ponta, gera emprego e garante desenvolvimento susten-

tável. A parceria com a China fortalece nossa economia e nos permite enfrentar desafios globais com autonomia e confiança”, afirmou o presidente, transmitindo otimismo e confiança no potencial do país. Suas palavras reverberaram entre trabalhadores, líderes políticos e empresários, que enxergam no projeto uma transformação estrutural para a região e para o setor automotivo brasileiro.

A unidade industrial tem capacidade inicial de produzir 30 mil veículos por ano, incluindo modelos de SUVs e picapes elétricas, com planos de expansão que podem alcançar até 50 mil veículos anuais. O investimento total previsto pela empresa chega a R$ 10 bilhões até 2032, consolidando o Brasil como polo estratégico de produção e exportação de veículos elétricos. Philippe Shi, CEO da GWM International, reforçou que o país será um “laboratório de inovação e experiência”, com aplicação de tecnologias adaptadas às condições brasileiras e desenvolvimento de soluções de mobilidade próprias, fortalecendo o setor automotivo e impulsionando a indústria de componentes nacionais.

O impacto econômico da fábrica é imediato e abrangente. Atualmente, 600 trabalhadores estão empregados diretamente na unidade, com projeção de alcançar dois mil com a expansão e início das exportações para a América Latina. A presença da montadora favorece fornecedores nacionais de peças, sistemas elétricos, pneus e logística, estimulando um efeito multiplicador no tecido industrial local e regional. Essa integração fortalece a economia, gera oportunidades de capacitação e valoriza o trabalho industrial de alta qualificação, beneficiando milhares de famílias que terão acesso a empregos estáveis e bem remunerados.

O projeto também traz repercus-

sões significativas para a inovação tecnológica. A instalação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento permitirá adaptar veículos às condições do país, criar soluções locais e desenvolver softwares automotivos, sensores, sistemas elétricos e soluções de mobilidade sustentável. A iniciativa reforça o compromisso com transferência de tecnologia, formação de profissionais especializados e consolidação do Brasil como referência em inovação automotiva na América Latina.

A inauguração reuniu ministros, governadores, deputados, representantes diplomáticos e líderes empresariais, todos enfatizando a importância de investir em mobilidade elétrica, inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável. O embaixador da China, Zhu Qingqiao, destacou a estabilidade da parceria bilateral e a confiança de que o investimento trará resultados duradouros, reforçando o papel estratégico do Brasil no comércio internacional e na cadeia de produção global.

Do ponto de vista ambiental, a chegada da GWM marca um passo concreto na redução das emissões de poluentes e na consolidação de alternativas limpas para o transporte. A produção de veículos elétricos contribui para a melhoria da qualidade do ar, diminui a dependência de combustíveis fósseis e posiciona o Brasil como um ator relevante na luta contra as mudanças climáticas. Especialistas ressaltam que a expansão da indústria de carros elétricos pode acelerar a adoção de tecnologias sustentáveis em outros setores, incluindo geração de energia limpa, sistemas de recarga elétrica e infraestrutura urbana adaptada à mobilidade sustentável.

Além do impacto econômico e ambiental, o projeto tem relevância social direta. A geração de empregos

qualificados aumenta a inclusão produtiva e oferece perspectivas de crescimento profissional. Para Lula, criar oportunidades de trabalho e estimular a formação técnica é investir na cidadania e no futuro do país. A fábrica de Iracemápolis simboliza a valorização do trabalho industrial, devolvendo autoestima a uma região que já viveu ciclos de crescimento e desafios econômicos, e demonstra que é possível combinar desenvolvimento, tecnologia e bem-estar social.

Analistas econômicos destacam que a entrada de montadoras como a GWM e a BYD em território nacional fortalece a indústria automotiva, amplia a oferta de modelos elétricos, estimula a concorrência e

promove redução de preços, beneficiando o consumidor e acelerando a transição energética. A presença dessas empresas também impulsiona a inovação tecnológica local, incentiva startups e centros de pesquisa, e transforma o Brasil em laboratório de soluções adaptadas às necessidades da América Latina.

A inauguração revela a capacidade do governo de articular políticas industriais, diplomacia e desenvolvimento econômico com foco na sustentabilidade e na inclusão social. Lula enfatizou que o Brasil deve investir em setores estratégicos, apoiar inovação, consolidar empregos qualificados e criar condições para que a indústria avance de forma

sólida e sustentável. O evento transmitiu uma mensagem clara: é possível unir crescimento econômico, responsabilidade ambiental e justiça social, projetando o país para um futuro promissor.

A fábrica de Iracemápolis marca uma virada no setor automotivo nacional, mostrando que o Brasil pode produzir tecnologia de ponta, gerar empregos e avançar na sustentabilidade sem perder competitividade global. O otimismo da cerimônia refletiu a confiança de que o país está pronto para abraçar um novo ciclo de desenvolvimento, em que indústria, inovação e cidadania caminham juntas. A inauguração da GWM simboliza que o Brasil está em um mo-

mento de transformação profunda, capaz de construir uma economia moderna, responsável e conectada com o mundo.

O projeto demonstra que é possível aliar investimento estrangeiro, tecnologia nacional, capacitação profissional e sustentabilidade ambiental, consolidando o país como referência no setor automotivo. Para Iracemápolis, para o interior paulista e para o Brasil, a fábrica significa geração de renda, crescimento regional e integração ao futuro da mobilidade global. O país se coloca na vanguarda da indústria elétrica, mostra que tem visão estratégica e reafirma o compromisso de crescer de forma sustentável, inclusiva e inovadora.

MINISTRO EDSON FACHIN É ELEITO PRÓXIMO

PRESIDENTE DO STF

APÓS O RESULTADO, FACHIN DISSE QUE

VAI CONTINUAR FORTALECENDO O JUDICIÁRIO; ALEXANDRE DE MORAES FOI

ELEITO VICE-PRESIDENTE DA CORTE

Edson Fachin foi eleito presidente do Supremo Tribunal Federal e se prepara para conduzir a mais alta Corte do país em um momento decisivo para a democracia brasileira. A eleição, realizada em agosto, foi recebida com grande expectativa por magistrados, juristas, políticos e observadores internacionais, que enxergam em sua liderança a promessa de uma gestão marcada pelo equilíbrio, pelo diálogo e pela firmeza institucional. Embora a votação siga um rito tradicional baseado na ordem de antiguidade entre os ministros, o gesto tem peso simbólico e consagra Fachin como uma figura de consenso entre seus pares. Ele recebeu todos os votos do colegiado, já que a tradição não permite o voto em si mesmo, e terá como vice-presidente Alexandre de Moraes, formando uma dupla de estilos diferentes, mas igualmente impactante para a vida política e jurídica do país.

A posse, marcada para 29 de setembro, representa mais do que a simples troca de comando. É a transição de uma gestão para outra, encerrando o ciclo de Luís Roberto Barroso e inaugurando uma nova etapa para o Supremo, que deve ter como pilares a colegialidade, a pluralidade de vozes e o diálogo com a sociedade. Fachin, ao agradecer a eleição, ressaltou que recebe o mandato como missão e que tem plena consciência da responsabilidade de representar a instituição em um período em que a democracia enfrenta pressões intensas. Ao falar em pluralidade, colegialidade e diálogo, indicou o caminho que pretende trilhar, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento da Corte.

A trajetória de Edson Fachin até chegar a esse momento revela a solidez de sua formação jurídica e a

amplitude de sua visão institucional. Nascido em Rondinha, no Rio Grande do Sul, em 1958, construiu uma carreira acadêmica marcada pela excelência. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná, onde se consolidou como professor de Direito Civil, e avançou nos estudos com mestrado e doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, além de um período de pós-doutorado no Canadá. Foi um dos fundadores do Instituto Brasileiro de Direito de Família, referência no debate sobre direitos das famílias contemporâneas, e sempre manteve atuação intelectual ligada a temas de relevância social.

Sua entrada no Supremo ocorreu em 2015, por indicação da então presidente Dilma Rousseff. Desde então, sua atuação tem sido marcada por coragem e serenidade. Foi relator da Operação Lava Jato, um dos maiores e mais complexos processos judiciais da história recente do país, envolvendo figuras centrais da política e da economia. O papel que desempenhou nessa frente expôs Fachin a pressões e críticas, mas também lhe deu a imagem de magistrado que não se intimida diante de desafios. Além do campo político, esteve à frente de julgamentos decisivos sobre direitos sociais, como a definição de prazos para demarcação de terras indígenas e a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental que buscou limitar a letalidade policial em operações nas favelas do Rio de Janeiro. Essas atuações revelam um ministro atento à realidade social brasileira, disposto a enfrentar dilemas complexos com base nos princípios constitucionais.

Assumir a presidência do Supremo em 2025 significa também encarar um cenário político desafia-

dor. O país se aproxima das eleições de 2026, e não há dúvida de que muitos processos de grande impacto político chegarão à Corte. Cabe ao presidente garantir que as decisões sejam tomadas de forma independente, preservando a autoridade da Justiça e reforçando a confiança da sociedade nas instituições. O Supremo tem sido alvo constante de críticas e ataques, e isso aumenta a responsabilidade de Fachin em preservar a imagem da instituição

como guardiã da Constituição. Seu estilo discreto, aliado à profundidade acadêmica e à serenidade no trato com colegas e com a sociedade, pode se mostrar fundamental para enfrentar momentos de tensão sem alimentar a polarização que já marca a vida política nacional.

O discurso de despedida de Luís Roberto Barroso, atual presidente, reforçou a simbologia dessa transição. Barroso disse acreditar que o Brasil tem sorte em contar com al-

guém da qualidade moral e intelectual de Fachin à frente da Corte, ressaltando a confiança que os colegas depositam em sua condução. As palavras de reconhecimento, vindas de quem encerra um mandato de grande visibilidade, dão o tom do que se espera do próximo presidente: uma gestão capaz de reafirmar o Supremo como pilar da democracia e árbitro das disputas que se desenham no horizonte político.

A expectativa em torno da presidência de Fachin é a de que ele consolide o tribunal como espaço de diálogo, fortaleça a colegialidade e dê continuidade à abertura do Supremo para a sociedade. Sua formação acadêmica e sua postura serena indicam que buscará sempre o consenso e a racionalidade, sem abrir mão da firmeza quando necessário. Se conseguir imprimir sua marca, poderá deixar um legado de pacificação institucional e de fortalecimento da Corte em tempos de instabilidade. Sua eleição, portanto, é mais do que um ato administrativo. É um marco que sinaliza os rumos da Justiça brasileira e do próprio sistema democrático nos próximos anos.

A chegada de Edson Fachin à presidência do Supremo Tribunal Federal carrega o simbolismo de uma trajetória que uniu dedicação acadêmica, coragem em decisões polêmicas e compromisso com a Constituição. Ao assumir o comando do tribunal em um Brasil em transformação, ele se coloca diante de uma missão histórica: reafirmar a independência da Justiça e consolidar o Supremo como alicerce da democracia. Sua postura serena, firme e aberta ao diálogo o credencia a enfrentar esse desafio, que certamente definirá não apenas seu legado pessoal, mas também o papel da Corte na vida política nacional.

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PROVÉRBIOS 23

ESSES VERSÍCULOS FAZEM UMA ADVERTÊNCIA CONTRA O TRABALHO EXAGERADO, QUEM VOAM COMO ÁGUIAS. A RIQUEZA NÃO É FONTE DE SEGURANÇA, ELA PODE SUMIR EM

1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,

2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.

3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.

4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.

5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.

6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.

PROVÉRBIOS 24

7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.

8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.

9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.

10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. 12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.

13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.

15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.

16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.

17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.

18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.

19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e di-

A IDEIA BÁSICA QUE JÁ POR DETRÁS DESSES DOIS PROVÉRBIOS É O TRAMAR, NO SENTIDO QUE A

1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.

2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.

3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;

4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.

6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua

OPINIÃO PÚBLICA CONDENA TAL ATITUDE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE. “SE TE

boca.

8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.

9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.

10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena. 11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem confor-

me a sua obra?

13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.

14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.

15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,

16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.

17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar;

QUEM TRABALHA SOMENTE PARA ENRIQUECER VIVE PARA CONQUISTAR COISAS QUE

EM UM

PISCAR DE OLHOS, COLOCAR NOSSA CONFIANÇA NO DINHEIRO É SER TOLO

rige no caminho o teu coração.

20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.

21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.

22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.

23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.

24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.

25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e re-

gozije-se a que te gerou.

26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.

27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.

28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.

29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?

30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.

31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.

32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.

33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.

34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.

35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.

SENTIDO DE MALDADE

DELIBERADA E DESCARADA. AMBOS OS DITADOS MOSTRAM

TE MOSTRARES FRACO

NO DIA DA ANGÚSTIA, É QUE A TUA FORÇA É PEQUENA

18. Para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos seus olhos, e desvie dele a sua ira.

19. Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20. Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.

21. Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças,

22. Porque de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?

23. Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no jul-

gamento não é bom.

24. O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão.

25. Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem.

26. Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas.

27. Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.

28. Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.

29. Não digas: Como ele me fez a mim,

assim o farei eu a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.

30. Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,

31. Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.

32. O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.

33. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,

34. Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.

O sol brilhava forte sobre as concessionárias curiosos se formavam para conhecer os novos chinesa anunciou, no início de maio, uma campanha automotivo brasileiro, com descontos de até

concessionárias de São Paulo, onde filas de consumidores novos preços dos veículos da BYD. A gigante campanha promocional que sacudiu o mercado até R$ 50 mil em modelos elétricos e híbridos.

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CONTEÚDO

REPORTAGENS

14 CAPA

Pernambuco reforça segurança com 2.299 novos policiais militares. A nova geração de policiais é formada por 1.979 homens e 320 mulheres. Eles iniciam suas funções ainda nesta semana, espalhados por todos os 184 municípios do Estado, em um esforço logístico e estratégico que busca equilibrar a presença

policial entre áreas urbanas e rurais, regiões metropolitanas e cidades do interior.

22 VISÃO

Fiesp elogia pacote do governo de ajuda aos exportadores. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) declara apoio ao pacote do governo para socorrer exportadores afetados pelo tarifaço de Donald Trump e afirma que medidas demonstram

compromisso com a defesa do setor produtivo.

26

ESTRATÉGIA

Governo garante que socorro a exportador não causará impacto fiscal. Medida provisória acelera devolução de tributos e garante apoio imediato aos exportadores. Governo assegura que a iniciativa preserva a responsabilidade fiscal e fortalece a confiança

no comércio exterior brasileiro.

30 AÇÃO

Desemprego atinge menor nível da história e inaugura novo momento no mercado de trabalho. Esse número representa muito mais do que uma simples estatística. Ele reflete a retomada da confiança de empresas e consumidores, o fortalecimento de setores estratégicos da economia e, principalmente, o impacto direto sobre a vida de

milhões de brasileiros que voltaram a ocupar um posto de trabalho.

LEGADO 34

Sessão solene na Câmara dos Deputados marca 20 anos da morte de Miguel Arraes. Governador de Pernambuco por três mandatos, prefeito do Recife e deputado federal, dedicou sua vida a políticas públicas que melhoraram a educação, saúde, infraestrutura e a inclusão social.

NA CAPA: PERNAMBUCO REFORÇA SEGURANÇA COM 2.299 NOVOS POLICIAIS MILITARES. A NOVA GERAÇÃO DE POLICIAIS É FORMADA POR 1.979 HOMENS E 320 MULHERES. ELES INICIAM SUAS FUNÇÕES AINDA NESTA SEMANA, ESPALHADOS POR TODOS OS 184 MUNICÍPIOS DO ESTADO, EM UM ESFORÇO LOGÍSTICO E ESTRATÉGICO QUE BUSCA EQUILIBRAR A PRESENÇA POLICIAL ENTRE ÁREAS URBANAS E RURAIS, REGIÕES METROPOLITANAS E CIDADES DO INTERIOR

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

DIRETOR NORTE E NORDESTE MICKAELL ANTHONY NERY DE SOUSA MESQUITA

DIRETOR CENTRO-OESTE E SUDESTE CORONEL PAULO CÉSAR ALÍPIO

SÓCIO E DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS NACIONAL E INTERNACIONAL CARLOS ROBERTO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO MARCOS MESQUITA E GERALDO MESQUITA

DIRETOR COMERCIAL JOAQUIM PEREIRA, MARCELO MESQUITA E SÉRGIO REDÓ

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS MARCO ANTONIO CALZOLARI

JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

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PELO PAÍS

LIDERANÇA

RECIFE LIDERA O NORTE, NORDESTE E CENTRO-OESTE

NO RANKING DE COMPETITIVIDADE DOS MUNICÍPIOS

CAPITAL PERNAMBUCANA ESTÁ NA 61ª POSIÇÃO ENTRE AS 418 CIDADES AVALIADAS. ESTADO FICOU NA 19ª COLOCAÇÃO NO RANKING GERAL ELABORADO PELO CENTRO DE LIDERANÇA PÚBLICA

O último Ranking de Competitividade dos Municípios, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), mostra que Recife é a 61ª cidade mais competitiva do país, levando em consideração fatores como acesso à saúde e à educação, segurança e saneamento. O ranking é composto por 65 indicadores distribuídos em 13 pilares temáticos, entre 418 municípios com mais de 80 mil habitantes pesquisados. Apesar de ter caído oito posições em nível nacional, em relação ao levantamento feito em 2024, a capital manteve o primeiro lugar em Pernambuco e no Nordeste. No Brasil, Recife, que atingiu a média

54,2, fica à frente de capitais como Campo Grande (MS), na 71ª posição; Cuiabá (MT), na 74ª colocação; Palmas (TO), na 89ª lugar; Goiânia (GO), 95ª; e Fortaleza (CE), na 97ª posição. Com relação ao último levantamento, a cidade apresentou melhor desempenho com relação à sustentabilidade fiscal (58º), acesso à saúde (136º), acesso à educação (98º), meio ambiente (193º), inserção econômica (101º) inovação e dinamismo econômico (26º) e telecomunicações (284º). O resultado mais bem avaliado está em capital humano, na 7º posição.

Já quanto aos índicadores em que houve queda de desempenho, o principal

destaque negativo vai para a segurança. A capital Pernambucana ficou na 387º posição. Saneamento (233º), qualidade da saúde (346º) também foram mal pontuados. Do ponto de vista regional, esses indicadores também apresentam queda.

RANKING O Centro de Liderança Pública (CLP) também divulgou o Ranking dos Estados, onde Pernambuco se manteve na 19º colocação no país e aparece na 5ª colocação no Nordeste, atrás da Paraíba (11º), do Sergipe (12º), do Ceará (14º) e do Rio Grande do Norte (16º). Com relação ao último levantamento produzido, educação (12º), infraes-

trutura (11º), solidez fiscal (14º) e segurança pública (21º) são os índices melhor avaliados. Os destaques negativos ficaram para potencial de mercado (26º) e capital humano (26º), na última posição.

E entre os resultados positivos de outros municípios do estado, Goiana, na Mata Norte, aparece como a segunda melhor cidade no país quanto ao acesso à saúde. Araripina, no Sertão, está na 46ª posição no mesmo indicador. Já Serra Talhada, no Sertão, é a 16º melhor cidade do país com relação ao meio ambiente; e Caruaru, no Agreste, está na 65º posição com relação ao funcionamento da máquina pública.

CONSUMO

CONTA

DE LUZ MAIS CARA: SETEMBRO TERÁ BANDEIRA VERMELHA NÍVEL 2

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária da conta de energia em setembro será Vermelha, no patamar 2. A taxa extra de R$ 7,87 será mantida nas contas de energia elétrica a partir do dia 1º do próximo mês. Até abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, sem custo adicional para os consumidores. Em maio, a bandeira vigente passou para amarela — grau intermediário na estrutura tarifária (veja abaixo). Desde junho, ela é vermelha, no patamar 1. No mês passado, passou para o patamar nível 2. Segundo a Aneel, as atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica. “Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha pata-

mar 2 para setembro”.

Em nota, a agência reforçou a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. “A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz.

BANDEIRAS Lançado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é um mecanismo que indica aos consumidores, mensalmente, a situação da geração de energia no Brasil.

Para definir a bandeira tarifária vigente, a Aneel considera fatores, como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas. Anteriormente, as variações (para mais ou para menos) eram repassadas até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.

OPERAÇÃO

JURO MÉDIO NO ROTATIVO DO CARTÃO SOBE PARA 446,6% AO ANO

O juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 6,1 pontos porcentuais entre junho e julho, de 440,5% (dado revisado) para 446,6% ao ano, informou o Banco Central.

A taxa do parcelado passou de 182,5% para 181,7% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 88,8% (dado revisado) para 88,1%.

O Congresso definiu em lei que os juros do rotativo e do parcelado não poderiam ultrapassar 100% do principal da dívida. O teto para os juros e encargos da modalidade passou a valer em janeiro de 2024.

As taxas apresentadas pelo BC podem sugerir que os bancos estejam descumprindo a lei, mas o que acontece é apenas um registro estatístico. Para chegar às taxas anuais, a autoridade monetária extrapola o juro cobrado ao mês pela instituição financeira para o ano. Essa taxa nem sempre é efetivada, já que os consumidores normalmente ficam “pendurados” no cartão por apenas dias ou semanas.

CARNE BOVINA BRASILEIRA DEVE BATER RECORDE DE EXPORTAÇÃO EM AGOSTO

MESMO COM SOBRETAXA DE 50% IMPOSTA PELOS ESTADOS UNIDOS, BRASIL AMPLIA EMBARQUES E RECEITA COM CARNE BOVINA EM 2025

As exportações de carne bovina brasileira devem bater novo recorde em agosto, mesmo com a retirada dos Estados Unidos, o segundo maior comprador do país.

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, na primeira metade de agosto, a venda externa da carne brasileira seguiu firme, mesmo com a barreira tarifária imposta por Donald Trump.

A média diária de embarques de carne in natura foi de 12,3 mil toneladas, aumento de quase 25% sobre a média observada em agosto do ano passado e 2,5% acima da de julho, mês de exportação recorde. Segundo os pesquisadores, caso siga nesse ritmo, as exportações vão renovar o recorde neste mês.

Após a retirada dos EUA com o tarifaço de Trump, o Brasil conquistou o mercado das Filipinas, para carne

bovina com osso e miúdos.

Para a Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, será exportado carne com osso, miúdos bovinos, produtos cárneos e preparados de carne brasileiros. E também vai exportar para São Vicente e Granadinas, país do Caribe, carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos.

Com o mercado aquecido, o governo não incluiu a carne na lista de produtos passíveis de aquisição pelo governo, medida de proteção às tarifas dos Estados Unidos.

“Existem outros mercados que querem o café brasileiro, já que não há grande disponibilidade de café. Então, o fato de o café não ter entrado [na lista de alimentos] é por essa razão. A carne igualmente, porque há outros mercados que quererão a carne brasileira”, afirmou Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

VENDA

PERNAMBUCO REFORÇA SEGURANÇA COM 2.299 NOVOS POLICIAIS MILITARES

A NOVA GERAÇÃO DE POLICIAIS É FORMADA POR 1.979 HOMENS E 320 MULHERES. ELES INICIAM SUAS FUNÇÕES AINDA NESTA SEMANA, ESPALHADOS POR TODOS OS 184 MUNICÍPIOS DO ESTADO, EM UM ESFORÇO LOGÍSTICO E ESTRATÉGICO QUE BUSCA EQUILIBRAR A PRESENÇA POLICIAL ENTRE ÁREAS URBANAS E RURAIS, REGIÕES METROPOLITANAS E CIDADES DO INTERIOR

Osol se espalhava sobre a Arena de Pernambuco quando milhares de pessoas se reuniram para testemunhar um momento histórico: a formatura de 2.299 novos soldados da Polícia Militar de Pernambuco. A cena tinha força simbólica e prática. De um lado, o orgulho das famílias que viam filhos e filhas transformando sonhos em realidade; de outro, o compromisso renovado do Estado em enfrentar um dos maiores desafios da vida em sociedade, que é o combate à violência e a construção de uma cultura de paz. A cerimônia foi conduzida pela governadora Raquel Lyra e acompanhada por autoridades civis e militares, além de uma multidão que aplaudia cada nome chamado, cada farda entregue, cada passo que simbolizava a entrada desses jovens em uma missão de grande responsabilidade. Era como se a emoção coletiva refletisse a esperança de dias mais tranquilos para todos os pernambucanos.

Batizada de Turma Bicentenário da PMPE, em alusão à celebração de 200 anos da corporação, a nova geração de policiais é formada por 1.979 homens e 320 mulheres. Eles iniciam suas funções ainda nesta semana, espalhados por todos os 184 municípios do Estado, em um esforço logístico e estratégico que busca equilibrar a presença policial entre áreas urbanas e rurais, regiões metropolitanas e cidades do interior. A governadora, em sua fala emocionada, destacou que a chegada desse contingente marca uma virada no programa Juntos pela Segurança, que tem como foco não apenas aumentar números, mas transformar a forma como a segurança pública é planejada e executada. “Eles estarão em cada canto do nosso Estado, com a missão de proteger vidas e garantir dignidade. Este é um

compromisso inegociável com a população pernambucana”, disse Raquel Lyra, recebendo aplausos calorosos.

A preparação para chegar até aquele palco foi intensa. Durante sete meses, os soldados passaram por um curso de formação com mais de mil horas de atividades, combinando teoria e prática em áreas fundamentais para o exercício da profissão. Estudaram direitos humanos, cidadania, técnicas de abordagem, legislação, policiamento comunitário, mediação de conflitos e defesa pessoal. Também vivenciaram treinamentos de tiro policial defensivo e simulações de ocorrências diversas, em cenários que reproduziam situações reais enfrentadas no dia a dia da corporação. Essa diversidade de conteúdos foi pensada para moldar profissionais capazes de agir com firmeza, mas também com empatia, respeitando os direitos fundamentais do cidadão. Ao final, os formandos estavam prontos para enfrentar o desafio de conciliar disciplina, coragem e humanidade, três

C A PA

pilares indispensáveis para o bom exercício da função policial.

Entre eles, histórias inspiradoras ganharam destaque. A soldado Maria Karolyne, de apenas 19 anos, emocionou colegas e familiares ao relatar a trajetória que a levou até ali. Vinda de uma família humilde, ela sempre sonhou em vestir a farda e servir de exemplo para outras jovens mulheres. “É um orgulho imenso retribuir tudo que meus pais fizeram por mim. Quero que outras meninas acreditem que também podem chegar aqui, que podem fazer a diferença”, disse com os olhos marejados. Em meio ao público, a mãe não conteve as lágrimas ao aplaudir de pé. Histórias como a dela revelam que a formatura não foi apenas um evento militar, mas uma celebração de superação, conquista e representatividade.

A dimensão social da formatura ficou ainda mais clara ao se observar o envolvimento das famílias. Pais, mães, irmãos e filhos lotaram a arena, exibindo cartazes, faixas e bandeiras com mensagens de incentivo. Crianças olhavam para os novos soldados com admiração, como se estivessem diante de super-heróis de carne e osso. A atmosfera de orgulho coletivo refletia a esperança de que a presença de tantos novos policiais trará mais tranquilidade ao cotidiano das comunidades, dos bairros e das ruas. Para muitos, aquele momento simbolizou a concretização de um pacto entre Estado e sociedade, onde o governo entrega reforço humano e a população deposita confiança. Esse reforço chega em um contexto em que a sociedade exige respostas rápidas e eficazes no enfrentamento à criminalidade. Por isso, a entrada dos novos policiais é tratada como parte de uma política estruturada de longo prazo. Até 2026,

o governo estadual prevê a incorporação de sete mil novos profissionais às forças de segurança, incluindo policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e peritos. Somente a Polícia Militar deve receber mais de quatro mil novos soldados até o próximo ano, ampliando a capacidade de patrulhamento ostensivo em todas as regiões do Estado. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, foi enfático ao afirmar que a chegada desse contingente será sentida de imediato pela população. “Estamos falando de um esforço sem precedentes para fortalecer a segurança pública em Pernambuco. Com mais policiais nas ruas, conseguiremos não apenas reforçar o policiamento ostensivo, mas também atuar de forma preventiva, inibindo o avanço da criminalidade e promovendo uma cultura de paz”, explicou.

A estratégia vai além da presença física. Nos primeiros dias, muitos dos soldados recém-formados atuarão em duplas, em patrulhamento a pé, estabelecendo contato dire-

to com a comunidade. Essa aproximação tem como objetivo transmitir sensação de segurança, mas também fortalecer vínculos de confiança entre a população e a Polícia Militar. Aos poucos, parte desse efetivo passará a atuar em viaturas, ampliando a mobilidade e a capacidade de resposta rápida às ocorrências. O planejamento é gradual e estruturado, permitindo que os soldados ganhem experiência e maturidade em campo, ao mesmo tempo em que a população sente os efeitos imediatos da presença policial.

Especialistas em segurança pública avaliam que a recomposição do efetivo é um passo decisivo para que o Estado consiga reduzir índices de violência. Pernambuco vive há anos o desafio de lidar com altos números de homicídios e crimes contra o patrimônio. A chegada dos novos policiais não resolve de imediato todos os problemas, mas sinaliza que há um esforço real para enfrentá-los com seriedade. Esse movimento ganha ainda mais relevância quando comparado a gestões anteriores, que não conseguiram manter a frequência de contratações necessárias para suprir as demandas da corporação. Agora, o quadro começa a mudar, e com ele, cresce a expectativa da população.

A governadora Raquel Lyra, em sua fala de encerramento, resumiu o espírito daquele dia ao lembrar que a segurança é um direito fundamental e que cada soldado ali formado representa a esperança de um futuro mais justo. “Vocês são a linha de frente de uma luta que é de todos nós. Cada farda aqui carrega não apenas autoridade, mas o dever de proteger vidas. Este é o maior compromisso que um Estado pode assumir com o seu povo”, disse em tom firme, reforçando que o investimento na segurança será contínuo.

Naquele fim de tarde, enquanto a Arena se esvaziava, ainda era possível ver grupos de famílias tirando fotos, soldados abraçados aos pais, crianças brincando de imitar a postura militar dos recém-formados. Havia no ar uma mistura de alívio, orgulho e esperança. A formatura dos 2.299 soldados foi muito mais que uma solenidade militar. Foi a materialização de um novo ciclo para Pernambuco, onde a segurança pública deixa de ser promessa distante e começa a se concretizar em ações palpáveis.

O futuro ainda traz desafios, mas o passo dado foi significativo. Pernambuco conta agora com quase dois mil novos homens e mais de trezentas novas mulheres dispostas a dedicar suas vidas em nome da coletividade. Eles não carregam apenas armas e fardas. Carregam histórias, sonhos e a responsabilidade de serem protagonistas de uma nova fase da segurança pública. O povo pernambucano, que há muito tempo espera por mudanças, tem agora razões concretas para acreditar que dias melhores estão a caminho.

FIESP ELOGIA PACOTE DO GOVERNO DE AJUDA AOS EXPORTADORES

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP) DECLARA APOIO AO PACOTE

DO GOVERNO PARA SOCORRER EXPORTADORES

AFETADOS PELO TARIFAÇO DE DONALD TRUMP

E AFIRMA QUE MEDIDAS DEMONSTRAM COMPROMISSO COM A DEFESA DO SETOR PRODUTIVO

OBrasil entrou em 2025 diante de um cenário que poderia ter se transformado em uma das maiores ameaças recentes à sua economia: o tarifaço imposto pelos Estados Unidos, que elevou em 50% as taxas sobre produtos brasileiros. A princípio, a notícia foi recebida com apreensão pelos exportadores e pelo setor produtivo, que viram no anúncio norte-americano um risco de paralisia em diversas cadeias industriais. A reação imediata dos empresários foi de preocupação com contratos em andamento, perda de mercados e impacto direto sobre empregos. Mas a resposta do governo brasileiro, que anunciou em tempo recorde um pacote de medidas batizado de Plano Brasil Soberano, mudou completamente a percepção de risco e deu um novo tom à narrativa econômica do país. Em vez de fragilidade, o episódio serviu para mostrar que a indústria nacional pode contar com instrumentos de defesa, planejamento e incentivo.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, foi a primeira grande entidade a enaltecer publicamente o pacote, classificando-o como uma demonstração inequívoca de que o país tem capacidade de reagir com firmeza e visão estratégica diante de choques externos. O que estava em jogo não era apenas a preservação da competitividade, mas a própria confiança de empresários, trabalhadores e investidores em um momento que exigia liderança e rapidez. O gesto da Fiesp tem peso porque a entidade simboliza o coração industrial do Brasil e, quando ela se posiciona com entusiasmo, transmite ao mercado um sinal de que há motivos para acreditar em novos horizontes.

O plano foi desenhado com três

frentes principais: crédito emergencial, ampliação de incentivos fiscais e abertura de novos mercados para reduzir a dependência de um único destino. Uma linha de crédito de 30 bilhões de reais foi disponibilizada com juros reduzidos, voltada para pequenas e médias empresas exportadoras. Essa decisão foi considerada fundamental porque preserva não apenas a estrutura dos grandes grupos, mas também a base que garante empregos e dinamismo em economias locais. A Fiesp destacou justamente esse caráter inclusivo da medida, que fortalece milhares de negócios espalhados pelo país e impede uma reação em cadeia que poderia paralisar setores inteiros.

Outro ponto celebrado foi a ampliação do Reintegra, mecanismo que devolve parte dos tributos pagos ao longo da cadeia de produção. A mudança eleva o percentual de devolução para 3% em todas as exportações, chegando a 6% para micro e pequenas empresas. Esse avanço garante competitividade em um momento em que o produto brasileiro corre o risco de perder espaço por causa da sobretaxa americana. Para muitos analistas, o novo patamar do Reintegra é um divisor de águas porque equaliza a disputa em condições mais justas e permite ao Brasil se reposicionar no mercado global sem retroceder no crescimento conquistado nos últimos anos.

Há ainda medidas inovadoras, como a criação de um seguro especial para exportações e a possibilidade de o governo adquirir produtos perecíveis que não encontrarem destino imediato no mercado externo. Essa iniciativa foi vista como estratégica porque evita desperdícios e protege produtores que atuam em cadeias sensíveis, como fru-

V I S ÃO

tas, carnes e alimentos processados. Além disso, o plano fortalece a política de diversificação comercial, com esforços renovados para ampliar acordos e parcerias com países da Ásia, da África e da América Latina. Para a Fiesp, esse movimento abre um novo ciclo, em que o Brasil deixa de depender excessivamente de alguns poucos parceiros e passa a ser protagonista em diferentes regiões do mundo.

A repercussão no setor produtivo foi imediata. Empresários da indústria calçadista do Rio Grande do Sul, produtores de suco de laranja de São Paulo e exportadores de carne bovina do Centro-Oeste manifestaram otimismo com a segurança que o plano proporciona. Muitos destacaram que, sem as medidas, contratos seriam suspensos e investimentos adiados, mas que agora é possível planejar o futuro com mais tranquilidade. Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, foi enfático ao dizer que o pacote representa um passo decisivo para proteger a produção nacional e reafirmar o compromisso do governo com a competitividade brasileira.

Os números também reforçam a confiança. Apesar do tarifaço, a previsão de crescimento do PIB em 2025 segue em 2,4%, segundo a própria Fiesp. Esse dado revela que as medidas surtiram efeito imediato no humor do mercado e ajudaram a blindar a economia contra o risco de retração. Mais do que estatísticas, o impacto é sentido no dia a dia dos trabalhadores, já que mais de um milhão de empregos diretos e indiretos ligados às exportações poderiam ser comprometidos se não houvesse resposta rápida. O plano, portanto, cumpre dupla função: protege a balança comercial e assegura estabilidade social, dando tranquilidade a milhares de fa-

mílias que dependem da indústria exportadora.

A história brasileira recente mostra que pacotes de estímulo à indústria sempre surgiram em momentos de crise. No início dos anos 2000, quando o país enfrentava dificuldades cambiais, medidas de crédito direcionado ajudaram a manter fábricas em operação. Na crise global de 2008, o governo também lançou programas de incentivo que reduziram o impacto da retração mundial e garantiram que o Brasil voltasse a crescer logo em seguida. O que diferencia o Plano Brasil Soberano, porém, é a agilidade com que foi concebido e a amplitude de sua

visão. Não se trata apenas de apagar incêndios, mas de redesenhar o papel do Brasil no comércio internacional, abrindo novos mercados e incentivando setores que podem liderar a economia nas próximas décadas.

Esse novo momento mostra que o país aprendeu com o passado e está disposto a agir de forma preventiva, em vez de apenas reativa. O tarifaço poderia ter sido encarado como um obstáculo intransponível, mas foi transformado em catalisador de mudanças. O diálogo entre governo e setor produtivo foi crucial para esse desfecho, porque demonstrou que a união de esforços

é a única forma de enfrentar pressões externas sem retroceder nos avanços já alcançados.

A celebração da Fiesp ao pacote tem, portanto, um valor simbólico. Ela sinaliza que a confiança está preservada e que há um caminho claro para manter a indústria em movimento. Mais do que enfrentar um problema imediato, o Brasil sai fortalecido para o futuro, com políticas consistentes de estímulo às exportações, investimentos em inovação e diversificação de mercados. O país mostra ao mundo que não está à mercê de medidas protecionistas, mas que é capaz de transformar adversidades em oportunidades.

GOVERNO GARANTE QUE SOCORRO A EXPORTADOR NÃO CAUSARÁ IMPACTO FISCAL

MEDIDA PROVISÓRIA ACELERA DEVOLUÇÃO DE TRIBUTOS E GARANTE APOIO IMEDIATO AOS EXPORTADORES. GOVERNO ASSEGURA QUE A INICIATIVA PRESERVA A RESPONSABILIDADE FISCAL E FORTALECE A CONFIANÇA NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

Ocomércio exterior sempre foi um dos motores mais importantes da economia brasileira. É por meio dele que setores inteiros se fortalecem, que indústrias ganham escala, que produtos nacionais chegam a mercados distantes e que o Brasil se coloca como um protagonista no cenário global. Ao mesmo tempo, cada movimento no tabuleiro internacional impacta diretamente a vida de empresários, trabalhadores e consumidores que dependem da vitalidade das exportações para manter empregos e garantir renda.

Nos últimos meses, uma mudança significativa nas tarifas impostas pelos Estados Unidos acendeu o sinal de alerta. O chamado tarifaço atingiu em cheio empresas brasileiras que atuam no mercado externo, colocando em risco contratos, competitividade e projeções de crescimento. Foi nesse contexto que o governo federal anunciou um pacote de medidas que ganhou o nome de Plano Brasil Soberano. O plano tem como principal objetivo aliviar a pressão sobre os exportadores sem comprometer o equilíbrio fiscal do país. O diferencial, que chamou a atenção tanto de especialistas quanto do mercado, está na estratégia adotada: em vez de criar novas despesas ou abrir espaço para gastos adicionais, a proposta se concentra em devolver com mais rapidez os recursos que já pertencem às empresas. São créditos tributários que estavam parados e que, de todo modo, retornariam ao setor produtivo.

Dois mecanismos foram fortalecidos dentro desse pacote, o Drawback e o Reintegra. O primeiro é conhecido por desonerar insumos importados utilizados na fabricação de produtos voltados à exportação. Isso significa que uma indústria que compra aço, vidro ou peças de outros países para produzir automóveis destinados ao mercado externo passa a

ter um alívio imediato nos tributos cobrados sobre esses insumos. Com isso, o custo final do produto diminui e a competitividade cresce. Já o Reintegra funciona como uma forma de devolução parcial de tributos indiretos que se acumulam ao longo da cadeia produtiva. Hoje, a taxa estabelecida é de 3% sobre o valor exportado. Na prática, isso representa uma espécie de reembolso que ajuda a recuperar impostos pagos em etapas anteriores e que não deveriam onerar o produto final destinado ao exterior. Esses instrumentos não são novidade, mas o que muda agora é a velocidade e a forma como eles serão aplicados. O governo decidiu acelerar os processos, garantindo que os valores cheguem às empresas em um prazo mais curto, criando um fôlego extra em um momento de incertezas.

À frente do anúncio esteve o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. Em tom direto e didático, ele explicou que a medida não significa um novo gasto público. Segundo ele, o Estado apenas está adiantando uma devolução que já seria feita. Para exemplificar, Alckmin citou a cadeia automotiva: quando uma montadora compra pneus, vidro e aço para fabricar um carro que será exportado, todos esses itens já embutem tributos. O que o governo faz agora é devolver esse valor de forma antecipada. Essa clareza trouxe tranquilidade ao mercado e foi interpretada como uma demonstração de responsabilidade. Ao mesmo tempo em que dá suporte imediato às empresas, o governo reforça o compromisso com o equilíbrio das contas públicas, uma preocupação constante em tempos de debate sobre gastos e arrecadação.

O impacto do anúncio foi imediato. Entidades ligadas ao setor produtivo destacaram a importância do pacote como um sinal de confiança. Não se

trata apenas de devolver valores devidos, mas de reconhecer que a agilidade é essencial para manter a competitividade internacional. Num mundo em que países disputam espaço comercial com estratégias cada vez mais agressivas, o Brasil não poderia ficar parado. O Plano Brasil Soberano foi oficializado por meio de uma medida provisória assinada em julho e encaminhada ao Congresso em agosto. Como toda medida desse tipo, precisa ser aprovada pelos parlamentares em até 120 dias para se tornar definitiva. Até lá, já está em vigor, dando respaldo legal imediato às ações. Outro aspecto que chama atenção é o equilíbrio entre urgência e planejamento. O governo agiu de forma rápida, mas sem improviso. A opção por mecanismos já conhecidos, como Drawback e Reintegra, mostra que a escolha foi por ferramentas consolidadas, que não oferecem riscos de insegurança jurídica. Essa escolha também reforça a ideia de que é possível inovar na forma de aplicação de políticas sem criar gastos inesperados. Além disso, a mensagem política é forte. Ao agir com rapidez, o Executivo demonstra estar atento às movimentações internacionais e comprometido em proteger setores estratégicos. O agronegócio, a indústria automotiva, a produção de máquinas e equipamentos, entre outros segmentos, são diretamente beneficiados. Cada contrato preservado significa emprego mantido, renda circulando e uma economia mais robusta.

O comércio exterior é mais do que uma simples balança de importações e exportações. Ele carrega consigo a imagem do país no mundo, define a posição do Brasil em negociações internacionais e garante recursos que alimentam toda a economia doméstica. Se exportadores perdem espaço, há reflexos em toda a cadeia, desde o produtor rural que fornece ma-

téria-prima até os trabalhadores que atuam nas fábricas e nos portos. Nesse sentido, o Plano Brasil Soberano representa mais do que um pacote de medidas técnicas. Ele é um gesto simbólico de que o país sabe defender seus interesses. Ao mesmo tempo em que enfrenta o desafio do tarifaço, o Brasil envia ao mundo uma mensagem clara: está disposto a proteger sua indústria, sem comprometer sua governança fiscal.

Os próximos meses serão decisivos para consolidar essa estratégia. A aprovação no Congresso será uma etapa fundamental para dar estabilidade jurídica às medidas. Mas, independentemente da tramitação legislativa, o recado já foi dado. O governo conseguiu unir dois elementos que raramente caminham juntos, agilidade e responsabilidade. Para os exportadores, a expectativa é de que a medida represente um alívio imediato e contribua para preservar contratos em um cenário de disputas comerciais acirradas. Para a sociedade, fica a sensação de que é possível proteger setores estratégicos sem abrir mão da disciplina fiscal.

O Brasil tem diante de si o desafio de crescer de maneira sustentável, respeitando compromissos internos e externos. O pacote anunciado por Geraldo Alckmin mostra que isso é possível. Não se trata apenas de devolver impostos ou acelerar processos burocráticos. Trata-se de oferecer segurança a quem produz e de reafirmar o compromisso do país com o equilíbrio fiscal. No fim das contas, o que está em jogo é a capacidade de o Brasil se posicionar como um ator sólido no comércio internacional, preservando empregos, garantindo renda e reforçando a confiança de quem acredita no potencial do país. É uma resposta firme a um desafio global, construída com simplicidade e inteligência.

DESEMPREGO ATINGE MENOR NÍVEL DA HISTÓRIA E INAUGURA NOVO MOMENTO NO MERCADO DE TRABALHO

ESSE NÚMERO REPRESENTA MUITO MAIS DO QUE UMA SIMPLES ESTATÍSTICA. ELE REFLETE A RETOMADA DA CONFIANÇA DE EMPRESAS E CONSUMIDORES, O FORTALECIMENTO DE SETORES ESTRATÉGICOS DA ECONOMIA E, PRINCIPALMENTE, O IMPACTO DIRETO SOBRE A VIDA DE MILHÕES DE BRASILEIROS QUE VOLTARAM A OCUPAR UM POSTO DE TRABALHO

Aos poucos, o Brasil vai reconstruindo os alicerces de seu mercado de trabalho. Após anos marcados por instabilidade, crise sanitária, desequilíbrios fiscais e incertezas políticas, os sinais mais recentes da economia apontam para um novo ciclo de recuperação e geração de oportunidades. A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, revela um dado histórico: a taxa de desemprego no país caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor patamar desde o início da série histórica iniciada em 2012.

Esse número representa muito mais do que uma simples estatística. Ele reflete a retomada da confiança de empresas e consumidores, o fortalecimento de setores estratégicos da economia e, principalmente, o impacto direto sobre a vida de milhões de brasileiros que voltaram a ocupar um posto de trabalho. A queda contínua do desemprego é um dos termômetros mais confiáveis da dinâmica econômica de um país, pois envolve variáveis como renda, consumo, produtividade e bem-estar social.

A melhora não ocorreu de forma isolada. Ela é fruto de uma combinação de fatores internos e externos. No cenário doméstico, houve avanço na política fiscal, melhora na arrecadação, estabilidade no preço dos combustíveis, ampliação do crédito com taxas mais acessíveis e incentivos direcionados à indústria e ao setor de serviços. Além disso, programas de qualificação profissional e inclusão produtiva conseguiram ampliar a base de trabalhadores capacitados e prontos para ingressar no mercado formal.

No plano externo, o crescimento moderado da economia mundial e a reabertura de cadeias globais de

produção contribuíram para a valorização de setores brasileiros exportadores, como o agronegócio, a mineração e a indústria de transformação. Isso impulsionou a geração de empregos diretos e indiretos em diversas regiões do país, inclusive em municípios de médio porte que estavam há anos enfrentando retração nas suas atividades econômicas.

Um dado que chama atenção é o aumento expressivo do número de pessoas com carteira assinada no setor privado, que atingiu 36,4 milhões no segundo trimestre. Isso mostra que o crescimento do emprego não tem se limitado a ocupações informais ou por conta própria, mas está ocorrendo com vínculos estáveis, direitos garantidos e contribuições para a seguridade social. Também houve uma elevação no rendimento médio real dos trabalhadores, que chegou a R$ 3.150, o maior valor desde 2019, corrigido pela inflação.

A taxa de desocupação caiu em todas as regiões do país. No Sudeste, ela recuou para 5,2%. No Sul, para 4,7%. No Nordeste, apesar de ainda registrar o maior índice, houve uma redução expressiva, chegando a 7,8%. No Norte e no Centro-Oeste, os percentuais ficaram abaixo dos 7%. Esses resultados evidenciam um movimento nacional, com impactos que extrapolam os grandes centros urbanos.

Outro aspecto importante é a redução da subutilização da força de trabalho. O número de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas ou que estão disponíveis para trabalhar mas não procuram uma ocupação caiu significativamente, o que indica maior aderência entre oferta e demanda por empregos. Isso também revela que mais brasileiros estão conseguindo ocupações compatíveis com seu perfil e suas necessidades. Apesar do avanço, ainda existem

AÇ ÃO

desafios. A informalidade, mesmo com redução, ainda atinge mais de 38% da população ocupada. O desemprego estrutural entre os mais jovens e os de menor escolaridade continua sendo um ponto de atenção. E as desigualdades regionais, raciais e de gênero ainda impõem barreiras que precisam ser enfrentadas com políticas públicas eficazes e compromisso institucional.

Especialistas apontam que, para sustentar esse novo momento, será fundamental consolidar um ambiente de negócios favorável ao investimento, garantir segurança jurídica, fomentar a inovação e ampliar o acesso à educação técnica e tecnológica. O Brasil precisa dar um salto qualitativo na formação da sua mão de obra para responder às exigências de uma economia cada vez mais digital e interconectada.

A digitalização, inclusive, tem sido uma das grandes aliadas dessa nova fase. Com o avanço de plataformas tecnológicas, novas formas de trabalho foram incorporadas ao cotidiano dos brasileiros. Modelos híbridos, prestação de serviços online, empreendedorismo digital e comércio eletrônico criaram alternativas viáveis e sustentáveis de geração de renda. Em paralelo, o governo federal tem investido em programas de apoio a startups, incubadoras e polos de inovação em diversas regiões do país.

A reforma tributária em andamento também é apontada como um fator que pode reforçar a trajetória positiva do mercado de trabalho. Ao simplificar o sistema de impostos, reduzir a cumulatividade e estimular a produtividade, espera-se que mais empresas sejam criadas, que outras possam crescer e contratar e que os encargos trabalhistas se tornem mais equilibrados, ampliando a formalização.

A estabilidade econômica tem sido decisiva para manter o consumo das famílias em alta. Com inflação controlada, crédito mais acessível e maior previsibilidade no planejamento financeiro, os brasileiros estão voltando a comprar, a viajar, a consumir serviços e a investir em suas casas e negócios. Isso gera um ciclo virtuoso, pois o aumento da demanda impulsiona a produção e, por consequência, a contratação de mais trabalhadores.

Para muitos brasileiros, voltar ao mercado de trabalho tem significado mais do que uma renda. Tem sido uma forma de resgatar autoestima, recuperar planos interrompidos

e garantir dignidade no cotidiano. A economia pode ser medida por números, mas é na vida concreta das pessoas que seus efeitos são mais evidentes.

A economia brasileira vive hoje um momento de virada. O desemprego em queda é apenas um dos sinais desse novo ciclo. Com responsabilidade fiscal, políticas públicas consistentes, estímulo ao investimento e valorização da qualificação profissional, o país pode abrir um novo capítulo da sua história. Um capítulo em que o crescimento não seja concentrado em poucos setores ou regiões, mas verdadeiramente compartilhado entre todos os brasileiros.

SESSÃO SOLENE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS MARCA 20 ANOS DA MORTE DE MIGUEL ARRAES

NASCIDO EM ARARIPE, NO CEARÁ, ARRAES CONSTRUIU UMA CARREIRA POLÍTICA SINGULAR, SEMPRE PAUTADA PELA BUSCA DE JUSTIÇA SOCIAL. GOVERNADOR DE PERNAMBUCO POR TRÊS MANDATOS, PREFEITO DO RECIFE E DEPUTADO FEDERAL, DEDICOU SUA VIDA A POLÍTICAS PÚBLICAS QUE MELHORARAM A EDUCAÇÃO, SAÚDE, INFRAESTRUTURA E A INCLUSÃO SOCIAL

Miguel Arraes permanece como um dos maiores símbolos da política brasileira, um líder cuja memória transcende gerações e cujo compromisso com a justiça social e a democracia continua a inspirar. A recente sessão solene na Câmara dos Deputados, em homenagem aos 20 anos de seu falecimento, foi marcada por emoção e reconhecimento, reunindo familiares, parlamentares, autoridades e cidadãos que vieram reafirmar a relevância de sua vida e obra. Cada palavra proferida, cada lembrança compartilhada, revelou a força de um homem que transformou Pernambuco e deixou um legado duradouro de coragem, ética e amor pelo povo.

Nascido em Araripe, no Ceará, Arraes construiu uma carreira política singular, sempre pautada pela busca de justiça social. Governador de Pernambuco por três mandatos, prefeito do Recife e deputado federal, dedicou sua vida a políticas públicas que melhoraram a educação, saúde, infraestrutura e a inclusão social. Seus programas de alfabetização, incentivo à cultura popular, fortalecimento do desenvolvimento

L

rural e atenção especial às comunidades mais vulneráveis demonstraram sua compreensão de que governar é cuidar de todos, especialmente de quem mais precisa.

Sua trajetória é também marcada pela resistência à ditadura militar. Preso e exilado por sua oposição ao golpe de 1964, Arraes manteve a esperança e a luta pela democracia mesmo distante do Brasil, atuando na política internacional e mantendo firme sua missão de transformação social. Ao retornar nos anos 1980, retomou sua trajetória política com ainda mais força, consolidando-se como referência de lide-

rança ética e comprometida com os valores democráticos. Sua história é uma prova de que coragem e integridade podem resistir a qualquer adversidade.

Durante a solenidade na Câmara, Maria Arraes, neta do ex-governador, emocionou a todos ao compartilhar memórias pessoais e coletivas de seu avô. “Rodar o estado de Pernambuco é como percorrer um livro sobre a vida de vovô. Cada região, cada município, cada feira, é um capítulo diferente. Ele está vivo em cada gesto de quem acredita em um país mais justo”, afirmou. João Campos, bisneto de Miguel

Arraes e prefeito do Recife, ressaltou que o exemplo deixado por Arraes deve guiar as novas gerações na defesa da democracia. “Que a história dele seja uma referência para essa nova geração que precisa conhecer a luta que foi para conquistar a democracia do país, o quão jovem ela é e quão inacabada ela sempre será. Então que a gente possa ter no nosso coração e na nossa prática a vida de Miguel Arraes como um farol”, disse o prefeito, emocionando o plenário e reforçando o elo de continuidade entre passado, presente e futuro.

O evento também contou com o

descerramento da Sala de Líderes Miguel Arraes, gesto simbólico que garante a presença de seu nome e ideias no centro do debate político nacional. Parlamentares lembraram a firmeza de Arraes em defender o Nordeste, sua capacidade de diálogo e sua habilidade em unir diferentes setores da sociedade em prol de um projeto comum de desenvolvimento. Deputados ressaltaram sua visão de Estado voltada para o bem-estar da população, seu empenho em reduzir desigualdades e sua habilidade de transformar desafios em oportunidades de crescimento social.

Além de suas ações políticas, o legado de Arraes é cultural e social. Seu compromisso com a educação, a valorização da cultura popular e o incentivo à participação da sociedade civil criaram bases para que Pernambuco se tornasse referência em políticas públicas inclusivas. Sua trajetória inspira líderes, cidadãos e jovens a acreditarem na política como ferramenta de transformação e na importância de uma atuação pautada pela ética e pelo interesse coletivo.

Vinte anos após sua morte, Miguel Arraes permanece vivo na memória do povo pernambucano e na consciência política do país. Sua vida demonstra que liderança é serviço, que coragem é resistência e que o amor pelo povo é a força que transforma realidades. A solenidade na Câmara dos Deputados foi mais do que uma homenagem; foi a reafirmação de que os ideais de Arraes continuam guiando Pernambuco e inspirando o Brasil a acreditar que é possível construir um futuro mais justo, humano e solidário. Cada discurso, cada gesto e cada lembrança compartilhada naquele plenário reforçaram a ideia de que seu legado é eterno, tocando corações e guiando mãos que desejam transformar o país em um lugar melhor.

GIRO

AVANÇO

RAQUEL LYRA DESTACA

LIDERANÇA DE PERNAMBUCO

PÚBLICAEDUCAÇÃO E FORTALECIMENTO DO REGIME DE COLABORAÇÃO COM MUNICÍPIOS

OUTRO AVANÇO É O DESEMPENHO NO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB). NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, PERNAMBUCO ALCANÇOU NOTA 6,2 EM 2023, ACIMA DA MÉDIA NACIONAL. NO ENSINO MÉDIO, O ESTADO FICOU EM PRIMEIRO LUGAR ENTRE AS REGIÕES NORTE E NORDESTE

A governadora Raquel Lyra participou do Evento Anual da Motriz 2025 – Redes que Transformam, em São Paulo, onde apresentou os avanços de Pernambuco na educação pública e reforçou a importância do regime de colaboração entre Estado e municípios. Durante o painel “Nosso compromisso para os Anos Finais”, a gestora destacou ações que fortalecem o ensino em tempo integral, ampliam a construção de creches, melhoram o transporte escolar e promovem resultados

expressivos na alfabetização, enfatizando a necessidade de políticas duradouras e integradas entre União, Estados e municípios para reduzir desigualdades educacionais.

“É por meio do regime de colaboração que conseguimos oferecer suporte financeiro aos municípios. Eles sabem que podem contar com nossa ajuda. Estamos construindo 250 novas creches em Pernambuco, o que vai elevar a cobertura estadual para 35%. Criamos ainda um programa de transporte escolar, distribuímos mil ônibus e ampliamos em 140% o repasse destinado ao transporte escolar. Estamos contratando 1,2 mil psicólogos para atuar nas escolas, a maior contratação de profissionais da educação da história do Estado, e há muitas outras ações em andamento”, afirmou Raquel Lyra, destacando o compromisso contínuo com a educação.

A governadora ressaltou que esses avanços só foram possíveis graças à parceria com os municípios, garantida pelo programa Juntos pela Educação. Ela citou o Programa Criança Alfabetizada, responsável por elevar para 60% a taxa de alfabetização das crianças na idade certa em 2024, superando a média nacional. Pernambuco também registrou desempenho destacado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com nota 6,2 nos anos iniciais do ensino fundamental em 2023, acima da média do país, e liderança no ensino médio entre as regiões Norte e Nordeste.

O painel contou com a mediação do diretor executivo do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, e reuniu como painelistas Giovanni Harvey, diretor executivo do Fundo Baobá; Katia Schweickardt, secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação; e Washington Bonfim, secretário de Planejamento do Piauí, fortalecendo o debate sobre políticas educacionais integradas e de longo prazo.

PERNAMBUCO

REFORÇA SEGURANÇA COM 2.299 NOVOS POLICIAIS

MILITARES

A nova geração de policiais é formada por 1.979 homens e 320 mulheres. Eles iniciam suas funções ainda nesta semana, espalhados por todos os 184 municípios do Estado, em um esforço logístico e estratégico que busca equilibrar a presença policial entre áreas urbanas e rurais, regiões metropolitanas e cidades do interior

DESEMPREGO ATINGE MENOR NÍVEL DA HISTÓRIA E INAUGURA NOVO MOMENTO NO MERCADO DE TRABALHO

SESSÃO SOLENE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS MARCA 20 ANOS DA MORTE DE MIGUEL ARRAES

IBGE DETALHA OS HÁBITOS

DIGITAIS DOS BRASILIENSES

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