LEGADO DE QUEM AJUDOU O BRASIL A REENCONTRAR A DEMOCRACIA
COMITIVA DE LULA VIAJA AO JAPÃO E AMPLIA PARCERIAS
COMERCIAIS
A viagem foi planejada para ampliar parcerias comerciais na Ásia. A equipe de Lula considera estratégico diversificar as correntes de negócios e sinalizar equilíbrio na guerra comercial travada atualmente entre chineses e americanos — os dois maiores parceiros comerciais do Brasil
EMPREGOS FORMAIS PARA PESSOAS DE 40 A 59 ANOS DE IDADE FORAM OS MAIS NUMEROSOS BRASIL BATE RECORDE HISTÓRICO E EXPORTA 219 MIL TONELADAS DE CARNE BOVINA
BYD ESTÁ CONSTRUINDO MEGA FÁBRICA QUE VAI PRODUZ 1 MILHÃO DE CARROS
PROVÉRBIOS 21
EXISTEM SOFRIMENTOS QUE O JUSTO ENFRENTA COMO FRUTO DO SEU COMPROMISSO
CASTIGO, MAS COMO UM PRIVILÉGIO. NINGUÉM PRECISA, OU DEVE, RETRIBUIR O MAL ELE RETRIBUIRÁ CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS
1. Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer.
2. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.
3. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício.
4. Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado.
5. Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.
6. Trabalhar com língua falsa para
PROVÉRBIOS 22
ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte.
7. As rapinas dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.
8. O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.
9. É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.
10. A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.
11. Quando o escarnecedor é casti-
gado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.
12. O justo considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.
13. O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.
14. O presente dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.
15. O fazer justiça é alegria para o justo, mas destruição para os que praticam a iniqüidade.
MUITAS PESSOAS ACREDITAM SER IMPORTANTE SE ESFORÇAREM PARA ALCANÇAR
IMPORTANTE TER UM BOM NOME DO QUE GRANDES RIQUEZAS. ESTE CAPÍTULO NOS MAS PARA A GLÓRIA DE DEUS
1. Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.
2. O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.
3. O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.
4. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.
5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.
6. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
7. O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.
8. O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.
9. O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.
10. Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a ques-
tão e a vergonha.
11. O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.
12. Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.
13. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
14. Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.
15. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.
ESSES SOFRIMENTOS NÃO DEVEM NUNCA SER VISTOS COMO
O MAL, O QUE PRECISAMOS FAZER É CONFIAR NOSSA CAUSA A DEUS, POIS
16. O homem que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará.
17. O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.
18. O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso.
19. É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.
20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.
21. O que segue a justiça e a bene-
ficência achará a vida, a justiça e a honra.
22. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança.
23. O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.
24. O soberbo e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação e soberba.
25. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.
26. O cobiçoso cobiça o dia todo, mas
o justo dá, e nada retém.
27. O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!
28. A falsa testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos falará sempre.
29. O homem ímpio endurece o seu rosto; mas o reto considera o seu caminho.
30. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.
31. Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.
SUCESSO E RIQUEZA. NO ENTANTO, PROVÉRBIOS 22 NOS ACONSELHA QUE É MAIS
ENSINA COMO CONSTRUIR UM BOM NOME – NÃO PARA A AUTO-GLORIFICAÇÃO,
16. O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.
17. Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.
18. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.
19. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.
20. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo con-
selho e conhecimento,
21. Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?
22. Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;
23. Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.
24. Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,
25. Para que não aprendas as su-
as veredas, e tomes um laço para a tua alma.
26. Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,
27. Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?
28. Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.
29. Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.
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CONTEÚDO
estratégico diversificar as correntes de negócios e sinalizar equilíbrio na guerra comercial travada atualmente entre chineses e americanos — os dois maiores parceiros comerciais do Brasil.
24
RESULTADO
Comitiva de Lula viaja ao Japão e amplia parcerias comerciais. A viagem foi planejada para ampliar parcerias comerciais na Ásia. A equipe de Lula considera
Empregos formais para pessoas de 40 a 59 anos de idade foram os mais numerosos. Dado é da Relação Anual de Informações Sociais
(Rais), Essa faixa etária acumulou saldo de 910 mil postos no setor privado. No geral, quase 1,8 milhão de empregos a mais, ou 4%, na comparação com 2023.
28
POTENCIAL
Brasil bate recorde histórico e exporta 219 mil toneladas de carne bovina. China e Estados Unidos, maiores parceiros comerciais do país, compraram juntos 121,3 mil toneladas,
mais da metade de todas as vendas do mercado brasileiro ao exterior no mês.
32
LEGADO
José Sarney: o legado de quem ajudou o Brasil a reencontrar a democracia. Com habilidade, moderação e profundo senso de responsabilidade, liderou o país com serenidade diante das pressões políticas, dos desafios econômicos e
das demandas sociais.
36 MERCADO
BYD está construindo mega fábrica que vai produz 1 milhão de carros. A construção do complexo está sendo realizada em oito fases, com a quinta fase atualmente em andamento. Quando concluída, a fábrica terá capacidade para produzir um milhão de veículos por ano, iniciando com o modelo Song Pro DM-i.
MOVIMENTO
OBrasil segue trilhando um caminho de avanços que refletem não apenas nas estatísticas, mas também no cotidiano e no futuro da sua gente. Em um movimento estratégico e de grande impacto, a comitiva do presidente Lula embarcou rumo ao Japão com o objetivo de ampliar parcerias comerciais e reafirmar a importância do país no cenário internacional. Num mundo dividido entre as tensões comerciais de gigantes como China e Estados Unidos — nossos dois principais parceiros — o Brasil se posiciona com equilíbrio, inteligência e olhos voltados para a diversificação dos negócios.
E os resultados dessa postura já aparecem de forma concreta. Em março, o país bateu um recorde histórico: exportou 219 mil toneladas de carne bovina, sendo que mais da metade foi destinada justamente à China e aos Estados Unidos. O agronegócio, aliás, segue como protagonista do crescimento econômico. Pernambuco, por exemplo, teve um expressivo avanço de 6,2% do PIB no último trimestre de 2024, impulsionado principalmente pela pecuária — sinal claro de que o campo brasileiro continua gerando riquezas e movimentando a economia.
Essa dinâmica de progresso também se reflete no mercado de trabalho. De acordo com a Rais, foram quase 1,8 milhão de empregos formais criados no Brasil em 2024, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Destaque para a faixa etária entre 40 e 59 anos, que concentrou o maior saldo de postos: um sinal claro de valorização da experiência e da maturidade profissional.
A indústria nacional também dá saltos ousados rumo ao futuro. A gigante
C
BYD avança na construção de uma mega fábrica em solo brasileiro, que terá capacidade para produzir um milhão de veículos por ano. O projeto, dividido em oito fases, já chega à metade com a promessa de transformar o país em um polo global da mobilidade elétrica.
No mesmo compasso, a Petrobras anuncia a ampliação da capacidade da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em 2024, foram produzidos 3,1 milhões de litros de diesel S-10 — combustível mais sustentável — o que representa 12% de toda a produção nacional. Uma conquista que reforça o protagonismo do Nordeste no cenário energético nacional.
Aliás, Pernambuco aparece em destaque mais uma vez: o Recife integra o ranking das cidades mais influentes do Brasil, ao lado de Rio de Janeiro e São Paulo, graças ao seu poder de articulação empresarial e influência econômica regional. Uma capital vibrante que também respira cultura, inovação e desenvolvimento.
E por falar em desenvolvimento, a consciência coletiva avança no campo da inclusão. No mês da conscientização sobre o autismo, ganha força a mensagem de respeito, empatia e acolhimento. O Transtorno do Espectro Autista é uma condição multifacetada, e quanto maior o entendimento da sociedade, mais acessíveis se tornam as oportunidades para todos.
Esse cuidado com o bem-estar também se traduz na saúde. Um estudo recente apontou que a musculação, além dos benefícios físicos já conhecidos, também protege o cérebro contra demências em idosos. A prática regular de exercícios fortalece não só os músculos, mas a mente — um incentivo a mais para adotar um estilo de vida ativo e preventivo.
E em meio a todos esses avanços, vale relembrar a trajetória de figuras que marcaram a história do Brasil. José Sarney, um dos principais nomes da redemocratização do país, é lembrado por sua habilidade política e compromisso com o equilíbrio institucional. Seu legado permanece vivo como símbolo de diálogo e responsabilidade diante dos grandes desafios nacionais.
O Brasil está em movimento. Da economia à saúde, da diplomacia à inclusão, o país mostra que é possível crescer com estratégia, sensibilidade e visão de futuro. E que cada passo firme de hoje pavimenta um amanhã mais próspero, justo e cheio de possibilidades.
DIRETOR-PRESIDENTE
A US$ 15,6 BILHÕES, 12,5% A
MAIS QUE NO ANO PASSADO
SETOR RESPONDE POR MAIS DA METADE DAS VENDAS EXTERNAS DO PAÍS, IMPULSIONADO POR CRESCIMENTO NOS VOLUMES EXPORTADOS. INFORMAÇÕES
SÃO DE BALANÇO DIVULGADO PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
O Brasil registrou, em março de 2025, o segundo maior valor de exportações do agronegócio para o mês desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 15,6 bilhões. O resultado representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o setor respondendo por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes exportados, que cresceram 10,2%, enquanto os preços internacionais apresentaram alta de 2,1%.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o agronegócio brasileiro tem se consolidado como um dos principais motores da economia nacional.
“Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro.
Entre os principais produtos exportados no mês estão a soja em grãos - US$ 5,7 bilhões (+7%), café verdeUS$ 1,4 bilhão (+92,7%), carne bovina in natura - US$ 1,1 bilhão (+40,1%), celulose - US$ 988 milhões (+25,4%) e carne de frango in natura - US$ 772,3 milhões (+9,6%).
Além dos produtos tradicionais, o governo brasileiro vem impulsionando oportunidades em segmentos com forte potencial de crescimento. Por meio de novos avanços, itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram recordes de exportação e podem ganhar maior protagonismo nos próximos meses, especialmente em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.
No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024. China, União Europeia e Estados Unidos seguiram como os principais destinos, respondendo juntos por mais da metade das exportações do setor. Países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também registraram aumento expressivo nas compras de produtos como soja, algodão, celulose e carnes. Os avanços refletem o trabalho conjunto entre os setores público e privado, com foco na abertura de mercados, segurança sanitária e promoção comercial.
NOTIFICAÇÕES
FRAUDES NO PIX
CRESCEM ACIMA DE 390 MIL POR MÊS
As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central obtidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo.
A média mensal de fraudes vem crescendo, em linha com a disseminação do Pix. Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023. Em termos porcentuais, o número de notificações representa em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix.
Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude.
AVANÇO
RENDA DO TRABALHO DOS MAIS POBRES DO BRASIL CRESCEU 10,7%, EM 2024
RESULTADO DIVULGADO PELA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV) MARCA A MAIOR REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL DOS ÚLTIMOS ANOS NO PAÍS
Em 2024, a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil subiu 10,7%, ritmo 50% maior do que o verificado entre os mais ricos (6,7%). O resultado, divulgado em estudo da Fundação Getulio Vargas Social (FGV Social) com base na Pnad Contínua, marca a maior redução da desigualdade social dos últimos anos no país. No geral, a renda média do trabalho avançou 7,1% no período.
De acordo com o economista Marcelo Neri, responsável pela pesquisa, o avanço foi impulsionado pela geração de empregos formais e pela Regra de Proteção do Bolsa Família, que permite aos beneficiários manter o auxílio mesmo após entrarem no mercado de trabalho.
Reativado em 2023 com um aumento de 44% no valor médio por beneficiário, o Bolsa Família criou um “colchão de segurança” para famílias de baixa renda, garantindo que o cresci-
mento econômico chegasse com mais força à base da pirâmide social. Dados do Caged e do Ministério do Desenvolvimento Social mostram que 75,5% das vagas formais criadas em 2024 foram ocupadas por beneficiários do programa, enquanto 98,8% foram preenchidas por cadastrados no Cadastro Único.
Além da política social, outros fatores contribuíram para o cenário positivo, o aumento da escolaridade entre os mais pobres e a queda do desemprego para o menor patamar histórico 6,6%. “O crescimento da renda, somado à redução da desigualdade, elevou o bem-estar dos brasileiros em 10,2%”, explicou Neri.
Os dados reforçam o impacto combinado de políticas públicas e recuperação do mercado de trabalho na melhoria de vida da população mais vulnerável — um avanço que, segundo a FGV, não era visto no país há anos.
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COMITIVA DE LULA VIAJA AO JAPÃO E AMPLIA PARCERIAS COMERCIAIS
A VIAGEM FOI PLANEJADA PARA AMPLIAR PARCERIAS COMERCIAIS NA ÁSIA. A EQUIPE DE LULA CONSIDERA ESTRATÉGICO DIVERSIFICAR AS CORRENTES DE NEGÓCIOS E SINALIZAR EQUILÍBRIO NA GUERRA COMERCIAL TRAVADA ATUALMENTE ENTRE CHINESES E AMERICANOS — OS DOIS MAIORES PARCEIROS COMERCIAIS DO BRASIL
C A PA
Ocenário internacional vive tempos de redefinições. A nova ordem mundial, marcada pela fragmentação de blocos econômicos, pelo avanço da Ásia como centro de decisões econômicas e pela urgência de soluções globais conjuntas, exige mais que diplomacia tradicional. Exige presença, diálogo estratégico e articulação entre governos comprometidos com o multilateralismo. É nesse contexto que a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão ganha contornos de acontecimento geopolítico de primeira grandeza, ao unir passado, presente e projeções futuras entre dois países que compartilham 130 anos de amizade formal, além de uma relação cultural e econômica marcada pela confiança e respeito mútuo.
A chegada de Lula ao território japonês ocorreu como parte da agenda de retomada da política externa brasileira, com foco na diversificação de parcerias, fortalecimento da presença em fóruns multilaterais e ampliação do comércio com economias de alta tecnologia. A missão diplomática teve um caráter simbólico ao marcar os 130 anos da assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão, firmado em 1895. O tratado é um marco na história das relações internacionais brasileiras, pois abriu caminho para a construção de um relacionamento que se consolidou com a imigração japonesa, que teve início em 1908 e, desde então, se transformou em um dos pilares culturais mais significativos da identidade nacional.
Durante a visita, Lula foi recebido pelo primeiro-ministro Fumio Kishida, com quem tratou de temas centrais para a inserção internacional do Brasil. A pauta foi extensa e ambiciosa: segurança alimentar, combate às mudanças climáticas, cooperação em ciência e tecnologia, tran-
sição energética e reindustrialização verde. A presença de ministros estratégicos na comitiva brasileira reforça a complexidade e a importância da agenda: estiveram presentes Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), além do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Essa composição revela que o Brasil não buscava apenas acordos pontuais, mas a construção de uma nova etapa na aliança bilateral.
Entre os principais destaques está o desejo mútuo de fortalecer a parceria em energias renováveis, com
C A PA
especial atenção à produção de hidrogênio verde, área em que o Brasil surge como potência emergente graças à sua matriz energética limpa e abundância de recursos naturais. O Japão, por sua vez, é uma das economias mais avançadas na implementação de tecnologias para a transição energética e enxerga no Brasil um fornecedor estratégico confiável, tanto para o presente quanto para o futuro. Além disso, os dois países discutiram cooperação científica, com possíveis intercâmbios em áreas como biotecnologia, inteligência artificial e digitalização da indústria, temas cruciais para a competitividade econômica na era da inovação.
No campo do comércio, o Brasil tenta ampliar sua presença no mercado japonês, diversificando a pauta exportadora além de produtos básicos como soja, milho e minério de ferro. A aproximação entre os dois governos pode ser uma oportunidade para incluir produtos industrializados, tecnologias sustentáveis e serviços de base tecnológica no fluxo comercial bilateral. O Japão já é um dos maiores investidores no Brasil, com destaque para setores como automobilístico, siderúrgico e eletrônico. A visita presidencial tem o potencial de atrair novos aportes, especialmente em projetos de infraestrutura e logística, considerados essenciais para impulsionar a economia brasileira de forma sustentável.
A viagem também teve uma dimensão política importante. Em sua declaração conjunta com Kishida, Lula reforçou a defesa de reformas em organismos multilaterais, especialmente no Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, não representa mais o equilíbrio de forças do século XXI. O Brasil e o Japão têm interesse comum em ampliar sua presença nesses espaços, e o alinhamen-
to nesse tema foi visto como mais um sinal de maturidade da relação. O presidente brasileiro voltou a defender o multilateralismo como caminho para soluções conjuntas diante dos grandes desafios contemporâneos, como a emergência climática, a insegurança alimentar e os conflitos armados.
Outro momento simbólico foi a celebração oficial dos 130 anos de re-
NO CAMPO DO COMÉRCIO, O BRASIL
TENTA AMPLIAR
SUA PRESENÇA NO MERCADO JAPONÊS, DIVERSIFICANDO A PAUTA EXPORTADORA ALÉM DE PRODUTOS BÁSICOS
COMO SOJA, MILHO E MINÉRIO DE FERRO. A APROXIMAÇÃO ENTRE OS DOIS GOVERNOS PODE SER UMA OPORTUNIDADE PARA INCLUIR PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
em fábricas, escolas e serviços essenciais, representando uma ponte humana de convivência e cooperação diária. Ao reconhecer a importância dos nikkeis, o governo brasileiro sinaliza que a diplomacia não se limita aos gabinetes, mas se constrói também nas relações interpessoais, no intercâmbio de valores e no respeito à diversidade cultural.
Nos bastidores, analistas internacionais viram a visita como um gesto claro de reposicionamento do Brasil no tabuleiro global. Em um cenário cada vez mais polarizado, com disputas comerciais intensificadas e rearranjos nas cadeias de produção, o país busca afirmar sua autonomia estratégica, sem alinhar-se automaticamente a blocos de poder, mas construindo pontes com diferentes centros de influência. O Japão, aliado histórico dos Estados Unidos, também busca ampliar suas relações com o Sul Global como forma de garantir segurança energética e alimentar, além de estabelecer redes de inovação mais inclusivas.
lações diplomáticas entre os países, em uma cerimônia com forte carga emocional. A comunidade nipo-brasileira, que hoje ultrapassa 2 milhões de pessoas entre descendentes e imigrantes, foi homenageada como um elo vivo entre os dois povos. A presença de Lula no Japão foi recebida com entusiasmo por líderes comunitários e por brasileiros que vivem no país, muitos dos quais trabalham
A diplomacia econômica brasileira, nesse sentido, se mostra atenta às oportunidades que surgem com o enfraquecimento de estruturas tradicionais de comércio. O Mercosul, a possível adesão à OCDE e o acordo em negociação com a União Europeia são elementos do mesmo tabuleiro onde se insere a parceria com o Japão. A viagem de Lula demonstra que o Brasil está disposto a voltar a ser protagonista, apresentando-se como parceiro confiável, democrático e ambientalmente responsável, características cada vez mais valorizadas no cenário internacional.
Mais do que uma visita de Estado, a ida de Lula ao Japão simboliza uma reconexão com os pilares históricos da diplomacia brasileira: o respeito às diferenças, o diálogo como instrumento de paz e o desenvolvimen-
to sustentável como meta comum. Em meio aos desafios internos e externos, o Brasil ressurge no cenário mundial com voz própria, capaz de articular interesses nacionais e globais. E a parceria com o Japão, consolidada ao longo de mais de um século, se fortalece como um dos caminhos mais promissores para um futuro de inovação, solidariedade e progresso compartilhado.
REAPROXIMAÇÃO Em mais uma etapa da reaproximação brasileira com parceiros internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Hanói, capital do Vietnã, para a agenda política e econômica reforçou o compromisso mútuo com a ampliação das relações bilaterais, envolvendo áreas estratégicas como comércio, ciência, tecnologia, energia e defesa. Ao lado de uma comitiva de ministros e representantes do governo, Lula consolidou acordos que posicionam os dois países em um novo patamar de cooperação internacional.
O ponto alto da visita foi a assinatura de cinco instrumentos de cooperação, entre os quais se destaca o Plano de Ação para a Implementação da Parceria Estratégica Brasil-Vietnã para o período de 2025 a 2030. O documento delineia uma colaboração estruturada em frentes prioritárias, que abrangem política, defesa, segurança internacional, meio ambiente, ciência e inovação tecnológica, comércio, educação, cultura, turismo e mobilidade de pessoas. O plano sinaliza a intenção de construir uma aliança robusta, com metas claras e foco no desenvolvimento sustentável.
Durante o Fórum Econômico Brasil-Vietnã, realizado no encerramento da visita, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou que o primeiro encon-
tro do Comitê Conjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação ocorrerá no segundo semestre de 2025, em território brasileiro. A reunião deverá definir as prioridades da cooperação científica entre os dois países, com destaque para setores como semicondutores, inteligência artificial, tecnologias emergentes, segurança alimentar e biodiversidade. O ministério brasileiro pretende fomen-
NO CAMPO DA AGROPECUÁRIA, A VISITA
RENDEU CONQUISTAS IMPORTANTES. APÓS REUNIÕES DE ALTO NÍVEL, O GOVERNO
VIETNAMITA AUTORIZOU A REABERTURA DE SEU MERCADO À CARNE BOVINA
BRASILEIRA, UMA
DECISÃO CONSIDERADA
ESTRATÉGICA PARA O AGRONEGÓCIO NACIONAL
tar o intercâmbio técnico e promover iniciativas de inovação que envolvam centros de pesquisa, universidades e empresas.
Luciana também reafirmou a proposta de criar um Centro Brasil-Vietnã voltado à capacitação em semicondutores, apresentada em 2023. A ideia é formar especialistas e estimular pesquisas que fortaleçam as capacidades produtivas e tecnológi-
cas de ambos os países. Essa proposta integra a meta do MCTI de qualificar 50 mil profissionais na área de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), o que evidencia a importância estratégica da formação de mão de obra para o crescimento da economia digital.
No campo da agropecuária, a visita rendeu conquistas importantes. Após reuniões de alto nível, o governo vietnamita autorizou a reabertura de seu mercado à carne bovina brasileira, uma decisão considerada estratégica para o agronegócio nacional. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a presença de Lula foi decisiva para a concretização do acordo, que responde a um anseio antigo dos exportadores. Atualmente, o Vietnã já se posiciona como o quarto maior destino das exportações agropecuárias do Brasil, ficando atrás apenas da China, União Europeia e Estados Unidos.
Na esfera do comércio e da indústria, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, representando o vice-presidente Geraldo Alckmin, participou da assinatura de um memorando que institui o Grupo de Direção de Cooperação Comercial e Industrial entre os dois países. O grupo será responsável por promover o intercâmbio econômico, identificar oportunidades e criar um ambiente favorável à expansão da relação bilateral, com atenção especial a setores de alta tecnologia, digitalização da indústria, energias renováveis e biocombustíveis.
A parceria econômica já consolidada ganha assim novos contornos. O Vietnã é o principal parceiro comercial do Brasil na região da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), e o Brasil ocupa o mesmo posto na América do Sul para o Vie-
tnã. A expectativa agora é ampliar a troca de produtos de valor agregado, como aeronaves, biotecnologia e soluções em mobilidade sustentável, elevando o comércio bilateral a um novo patamar.
Durante o encontro com o presidente vietnamita, Luong Cuong, os dois líderes estabeleceram a meta de alcançar um volume comercial de 15 bilhões de dólares até 2030. Para isso, defenderam a diversificação das trocas e a exploração de novos segmentos. Ambos reconheceram o potencial não aproveitado da parceria, que pode contribuir de forma decisiva para o fortalecimento das economias emergentes.
A cooperação na área de energia também teve papel de destaque nas discussões. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou o potencial de sinergia na produção de biocombustíveis, destacando a importância da cana-de-açúcar tanto no Brasil quanto no Vietnã. Segundo ele, a sólida base já existente, especialmente no comércio de grãos secos para destilaria, pode ser expandida para segmentos como o combustível sustentável de aviação (SAF), o transporte marítimo e os minerais estratégicos. Silveira ainda convidou os vietnamitas para os eventos internacionais organizados pelo Brasil, como o Summit de Planejamento Global para a Transição Energética, no Rio de Janeiro, e a COP30, que acontecerá em Belém do Pará.
Outros compromissos firmados durante a visita incluem um acordo que autoriza dependentes de diplomatas e funcionários consulares a exercerem atividades remuneradas nos respectivos países, além de um tratado sobre a troca e proteção de informações classificadas. A pauta cultural e esportiva também foi contemplada com a assinatura de um memorando entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Vietnamita de Futebol (VFF), sinalizando o desejo de promover intercâmbios e eventos conjuntos.
A passagem de Lula por Hanói reafirmou o papel estratégico do Brasil no diálogo com os países asiáticos e projetou uma parceria sólida com um dos polos mais dinâmicos do continente. Com ações concretas e metas definidas, a relação entre Brasil e Vietnã dá um salto qualitativo, firmando-se como uma via promissora para a cooperação Sul-Sul e para a construção de uma ordem internacional mais equilibrada, inovadora e sustentável.
EMPREGOS FORMAIS PARA PESSOAS DE 40
A 59 ANOS DE IDADE FORAM OS MAIS NUMEROSOS
DADO É DA RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS), ESSA FAIXA ETÁRIA ACUMULOU SALDO DE 910 MIL POSTOS NO SETOR PRIVADO. NO GERAL, QUASE 1,8 MILHÃO DE EMPREGOS A MAIS, OU 4%, NA COMPARAÇÃO COM 2023
Há quem diga que a experiência é o novo ouro do mercado de trabalho. E os dados mais recentes divulgados pela RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, dão bons motivos para acreditar nisso. O ano de 2024 foi um marco para os trabalhadores brasileiros com idades entre 40 e 59 anos, que lideraram a geração de empregos formais no país. Esse resultado mostra não só o valor das trajetórias acumuladas ao longo dos anos, mas também evidencia uma mudança de mentalidade no mundo corporativo, onde maturidade, resiliência e estabilidade emocional estão cada vez mais em evidência como diferenciais valiosos.
Segundo o levantamento oficial, o país encerrou 2024 com 13,5 milhões de trabalhadores formais pertencentes à faixa dos 40 aos 59 anos, o que representa um aumento expressivo de 5,9% em comparação ao ano anterior. Isso significa que mais de 748 mil pessoas desse grupo conquistaram um emprego com carteira assinada ao longo do ano. Esse número não é apenas uma estatística positiva, mas sim um reflexo concreto da retomada econômica, da valorização dos profissionais experientes e de um mercado que começa a romper com antigos estigmas relacionados à idade.
Enquanto muitos acreditavam que os profissionais mais maduros enfrentariam dificuldades crescentes para se manter ativos profissionalmente, os dados mostram o contrário: são justamente eles que estão movimentando a engrenagem do trabalho formal. Com bagagem técnica, inteligência emocional e senso de responsabilidade bem desenvolvidos, esses trabalhadores têm se mostrado essenciais em diferentes setores da economia. O crescimen-
to no número de admissões entre pessoas de meia-idade é um sinal importante de que o mercado está mais aberto à diversidade etária e reconhece que a competência não tem prazo de validade.
O relatório da RAIS ainda mostra que, ao todo, o Brasil fechou o ano com 46,7 milhões de vínculos formais de emprego, um avanço de 2,5% em relação a 2023. Embora o crescimento tenha ocorrido em praticamente todas as faixas etárias, foi entre os 40 e 59 anos que o salto foi mais expressivo. Na faixa de 30 a 39 anos, o aumento foi de 377 mil postos; já entre os mais jovens, o ritmo foi mais moderado. Esse cenário reforça que, ao contrário do que se pensava em décadas passadas, o vigor profissional não está limitado à juventude.
E não é só o fator etário que aponta para um cenário mais inclusivo e esperançoso. O estudo também revelou que, entre os grupos historicamente vulneráveis no mercado de trabalho, houve um avanço relevante. As mulheres registraram um aumento de 3% nos vínculos formais; entre as pessoas pretas e pardas, o crescimento foi de 4,5% e 4,4%, respectivamente. Esses dados mostram que, mesmo diante de desafios estruturais, o país está dando passos consistentes para tornar o mundo do trabalho mais justo e representativo. Outro ponto de destaque foi o desempenho dos setores econômicos na geração de empregos. O setor de serviços, um dos mais dinâmicos e diversos, respondeu por 777 mil novos vínculos, consolidando-se como o motor da empregabilidade formal. A indústria, que há anos enfrenta transformações profundas, também apresentou um desempenho expressivo, com 236 mil novas vagas. O comércio, por sua vez, somou 74 mil postos, e a construção
civil gerou 53 mil empregos. Em todos esses segmentos, os trabalhadores de meia-idade têm ganhado espaço pela sua capacidade de entrega, compromisso e rápida adaptação a novos processos.
Esse cenário promissor também é reflexo de um conjunto de políticas públicas e iniciativas voltadas ao fortalecimento do mercado de trabalho, com estímulos à qualificação profissional, incentivo à formalização e ampliação do acesso a cursos técnicos e programas de reinserção no mercado. A oferta crescente de plataformas de ensino e requalificação, muitas delas gratuitas, tem possibilitado que trabalhadores mais velhos atualizem seus conhecimentos e se reposicionem com segurança em um mercado em constante transformação.
Aos poucos, vai se desconstruindo a imagem ultrapassada de que pessoas acima dos 40 estão ultrapassadas para o trabalho. Na prática, elas têm provado o contrário: estão mais dispostas, conscientes de seus objetivos, emocionalmente preparadas para lidar com adversidades e motivadas a fazer a diferença. Para muitas empresas, ter uma equipe formada por diferentes gerações, com talentos jovens e experientes trabalhando lado a lado, é uma estratégia poderosa de inovação, aprendizado contínuo e equilíbrio interno.
Com a expectativa de vida aumentando e o envelhecimento populacional se tornando uma realidade no Brasil, é essencial que o mercado de trabalho continue a se adaptar e valorizar o potencial de todas as idades. O IBGE projeta que, em poucos anos, o número de brasileiros com mais de 60 anos superará o de crianças e adolescentes até 14 anos. Esse dado reforça a urgência de criar ambientes profissionais
mais acolhedores, com menos preconceitos etários e mais oportunidades reais para quem ainda tem muito a contribuir.
Os resultados de 2024 devem servir como um incentivo para ampliar esse movimento e criar um ciclo virtuoso: quanto mais valorizados e reconhecidos forem os profissionais de meia-idade, mais confiança eles terão para continuar se desenvolvendo e se reinventando. E quanto mais empresas compreenderem o poder transformador da experiência, mais
forte e equilibrado será o mercado de trabalho brasileiro.
O protagonismo dos trabalhadores entre 40 e 59 anos mostra que o tempo não apaga talentos — ele os fortalece. Cada vaga conquistada, cada oportunidade aproveitada e cada nova história escrita por esses profissionais representa um passo a mais na construção de um país mais justo, produtivo e preparado para o futuro. Afinal, quando a experiência encontra espaço, ela floresce e impulsiona toda uma nação.
sindacucar
CONHEÇA
BRASIL BATE RECORDE HISTÓRICO E EXPORTA 219 MIL TONELADAS DE CARNE BOVINA
CHINA E ESTADOS UNIDOS, MAIORES PARCEIROS COMERCIAIS DO PAÍS, COMPRARAM JUNTOS 121,3 MIL
TONELADAS, MAIS DA METADE DE TODAS AS VENDAS DO MERCADO BRASILEIRO AO EXTERIOR NO MÊS
Num ritmo que surpreende até os mais otimistas, o Brasil comemora um desempenho histórico nas exportações de carne bovina em fevereiro de 2025. O país embarcou 219 mil toneladas do produto, registrando o maior volume já alcançado para o mês desde o início da série histórica, em 1997. Esse avanço expressivo vem reforçando a posição do Brasil como um dos maiores exportadores globais do setor e reflete uma combinação de fatores positivos que vão desde a competitividade do produto nacional até o aquecimento da demanda internacional, especialmente em mercados estratégicos.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o volume exportado representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em termos financeiros, o resultado também impressiona: as exportações totalizaram US$ 943,7 milhões, uma alta de 10% na comparação com fevereiro de 2024. Esses números refletem o fôlego do agronegócio brasileiro, que segue inovando e superando desafios para manter sua relevância global, mesmo em um cenário econômico internacional ainda marcado por incertezas.
Entre os grandes destinos da carne bovina brasileira, destacam-se países da Ásia, como China e Hong Kong, que juntos responderam por quase 60% das compras em fevereiro. A forte demanda chinesa, aliada à valorização do produto brasileiro no mercado asiático, ajuda a explicar o salto nos embarques. O bom relacionamento comercial entre os países, consolidado ao longo dos últimos anos, tem sido decisivo para a abertura e manutenção de mercados que exigem altos padrões
de qualidade e segurança sanitária, requisitos que o Brasil tem conseguido atender com competência.
Outro fator importante para o excelente desempenho de fevereiro foi a combinação entre câmbio favorável e oferta abundante. O real mais desvalorizado em relação ao dólar torna o produto brasileiro mais atrativo lá fora, ao mesmo tempo em que a produção nacional se mantém robusta, com destaque para regiões como o Centro-Oeste, que concentram boa parte do rebanho e da produção frigorífica. Essa equação gera ganhos não só para a balança comercial do país, mas também para a cadeia produtiva como um todo, que vai do produtor rural aos grandes exportadores.
A performance recorde das exportações em fevereiro acontece em um momento em que o setor pecuário brasileiro está em recuperação após um período de margens mais apertadas e desafios logísticos. Com o aumento da demanda externa, a tendência é de que os preços pagos aos produtores se tornem mais atrativos, incentivando investimentos em genética, nutrição e manejo sustentável. Ao mesmo tempo, cresce o interesse por práticas mais eficientes e responsáveis, capazes de atender aos critérios cada vez mais rigorosos dos consumidores globais.
Ainda que o cenário futuro dependa de variáveis como clima, geopolítica e oscilações do mercado internacional, os números de fevereiro são um alento e um estímulo para toda a cadeia da carne bovina brasileira. Eles demonstram que o país está no caminho certo ao investir em produtividade, qualidade e credibilidade. O setor, que já é um dos pilares do agronegócio nacional, mostra-se resiliente, dinâmico e preparado para aproveitar as
oportunidades que se abrem no cenário global.
Mais do que um bom resultado mensal, o recorde de fevereiro é um sinal de que o Brasil pode — e deve — continuar mirando alto quando o assunto é carne bovina. O mundo está de olho na produção brasilei-
ra, e os dados mostram que há espaço para crescer, conquistar novos mercados e fortalecer ainda mais a marca do país como um gigante agroexportador. Se depender do ritmo atual, os próximos meses prometem novos marcos e mais motivos para celebrar.
P
JOSÉ SARNEY: O LEGADO DE QUEM AJUDOU O BRASIL A REENCONTRAR A DEMOCRACIA
COM HABILIDADE, MODERAÇÃO E PROFUNDO SENSO DE RESPONSABILIDADE, LIDEROU O PAÍS COM SERENIDADE DIANTE DAS PRESSÕES POLÍTICAS, DOS DESAFIOS ECONÔMICOS E DAS DEMANDAS SOCIAIS
Quarenta anos se passaram desde que o Brasil iniciou um dos capítulos mais decisivos de sua história: a redemocratização. Em meio à efervescência política dos anos 1980, ao clamor das Diretas Já e à queda do regime militar que vigorava desde 1964, o país caminhava rumo à reconstrução de suas instituições e à reconquista dos direitos civis e políticos. Foi nesse cenário complexo, delicado e cheio de expectativas que emergiu uma das figuras mais centrais da vida pública nacional: José Sarney. Um homem que assumiu a Presidência em um momento-chave, soube liderar o país por entre os escombros da ditadura e os alicerces ainda frágeis da jovem democracia.
A trajetória de Sarney confunde-se com a própria biografia política do Brasil contemporâneo. Ao longo de mais de sete décadas de vida pública, ele transitou entre os bastidores e o centro do poder, exercendo papéis fundamentais em momentos distintos e decisivos. No entanto, foi em 1985 que sua história se entrelaçou, de forma indelével, com a história do país. A morte de Tancredo Neves, antes mesmo de sua posse, lançou uma sombra de incerteza sobre o processo de transição. Caberia ao então vice-presidente eleito a difícil missão de assumir o governo e garantir a continuidade do pacto democrático costurado com tanto esforço.
Sarney, naquele momento, tornou-se a síntese do Brasil que deixava para trás o autoritarismo e ensaiava seus primeiros passos em direção à estabilidade política e institucional. Com habilidade, moderação e profundo senso de responsabilidade, liderou o país com serenidade diante das pressões políticas, dos desafios econômicos e das demandas sociais. Promoveu a aber-
tura política, respeitou a imprensa livre, garantiu a autonomia dos poderes e, sobretudo, apoiou a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1987 — um marco que culminaria, no ano seguinte, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a “Constituição Cidadã”, que redesenhou o Brasil sob os valores da liberdade, da justiça social e dos direitos humanos.
Durante seu governo, enfrentou também um dos períodos mais críticos da economia nacional, marcado por hiperinflação, recessão e instabilidade. Os planos Cruzado, Bresser e Verão, embora com resultados distintos, demonstraram a disposição de sua gestão em combater as distorções econômicas de forma ativa e em diálogo constante com a sociedade. Ainda que os desafios tenham sido muitos, foi sob seu comando que o Brasil deu início à transição para uma economia mais aberta e moderna, ao mesmo tempo em que construía o arcabouço institucional de sua democracia.
Sarney, no entanto, não se limitou ao papel de presidente. Foi governador do Maranhão, deputado federal, senador por décadas e por diversas vezes presidente do Senado. Ao longo do tempo, firmou-se como uma das vozes mais influentes da política nacional — respeitado por aliados e adversários por sua capacidade de articulação, pelo espírito conciliador e pelo compromisso com a estabilidade das instituições. Nos momentos mais turbulentos da República, sua presença foi constante, discreta, mas determinante para o equilíbrio dos poderes e a manutenção da ordem democrática.
Fora da arena política, construiu uma carreira sólida como intelectual. É membro da Academia Brasileira de Letras, com vasta produção li-
terária que revela um homem sensível, atento às questões do país e das pessoas comuns. Sua obra passeia entre o ensaio, a crônica e o romance, e reflete o olhar de alguém que, mesmo envolvido nos grandes temas da nação, nunca perdeu o contato com a cultura popular e com o Brasil profundo — aquele das memórias, das tradições, das raízes. Por tudo isso, neste ano em que o Brasil comemora quatro décadas de retorno à democracia plena, homenagear José Sarney é reconhecer mais do que um nome da política. É reverenciar um dos arquitetos do Estado Democrático de Direito, alguém que esteve à altura das exigências do seu tempo e que, com discrição, coragem e sabedoria, ajudou o país a atravessar uma
das travessias mais difíceis de sua história. Sua liderança foi decisiva para garantir que a esperança não se perdesse, mesmo diante das adversidades.
A democracia brasileira, com todas as suas imperfeições e desafios, deve parte de sua existência à contribuição de Sarney. Ao olharmos para o futuro, com suas novas demandas e inquietações, é justo lembrar daqueles que tornaram possível o presente. E entre eles, José Sarney permanecerá como um dos pilares da reconstrução nacional — uma figura que soube conjugar política com literatura, poder com humanidade, liderança com diálogo. Um brasileiro cuja história está entrelaçada à própria história do Brasil democrático.
BYD ESTÁ CONSTRUINDO MEGA FÁBRICA QUE VAI PRODUZ 1 MILHÃO DE CARROS
A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ESTÁ SENDO REALIZADA EM OITO FASES, COM A QUINTA FASE ATUALMENTE EM ANDAMENTO. QUANDO CONCLUÍDA, A FÁBRICA TERÁ CAPACIDADE PARA PRODUZIR UM MILHÃO DE VEÍCULOS POR ANO, INICIANDO COM O MODELO SONG PRO DM-I
Imagine um lugar onde o futuro está sendo construído agora, em ritmo acelerado, com dimensões colossais e uma proposta que vai muito além da simples fabricação de automóveis. Essa é a realidade que está ganhando forma em Zhengzhou, na China, onde a BYD — uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do planeta — decidiu erguer um complexo industrial tão grandioso que mais parece uma cidade. A empresa chinesa vem se destacando mundialmente pela ousadia e inovação, e agora está prestes a transformar de vez o conceito de parque industrial ao criar um espaço capaz de produzir um milhão de carros por ano e, ao mesmo tempo, oferecer uma estrutura de vida completa para seus trabalhadores.
A proposta é arrojada e, ao que tudo indica, já está dando sinais concretos de que será um divisor de águas na indústria automotiva. Com 130 quilômetros quadrados de área, o complexo impressiona não só pelo tamanho, mas pelo que representa em termos de planejamento urbano, integração de serviços e bem-estar. Para se ter ideia, esse espaço é quase dez vezes maior que a Gigafactory da Tesla em Nevada, o que coloca a fábrica chinesa em outro patamar de escala e ambição. Mas a dimensão física é apenas parte da história. A ideia da BYD é que seus funcionários trabalhem ali, vivam, estudem, se divirtam e construam uma rotina estável dentro dos limites desse novo polo industrial.
Atualmente, cerca de 60 mil pessoas já estão empregadas no local, mas a projeção é que esse número ultrapasse os 260 mil trabalhadores em pouco tempo. Para acolher esse contingente humano, a empresa está construindo uma infraestrutura digna de uma cidade moderna: conjuntos residenciais confortáveis, es-
colas com ensino de qualidade, centros comerciais completos, áreas de lazer com quadras esportivas e até campos de futebol. Tudo isso dentro do próprio terreno da fábrica, o que permite à BYD oferecer uma experiência de vida integrada, com deslocamentos curtos e maior qualidade de vida aos seus colaboradores. A lógica é simples: quem se sente bem, produz melhor.
O projeto está sendo erguido por etapas e já está na quinta fase de construção. Quando estiver plenamente operacional, o complexo terá condições de entregar até um milhão de veículos por ano, sendo que o primeiro modelo produzido será o Song Pro DM-i, um dos híbridos mais populares da marca. Esse volume de produção representa um quarto do total de vendas da BYD em 2024, ano em que a empresa bateu a impressionante marca de 4,25 milhões de veículos vendidos, somando elétricos puros e híbridos plug-in. Os números são robustos, mas a lógica por trás deles é ainda mais estratégica. Ao optar por concentrar diferentes etapas da produção em um único local — da montagem dos veículos à fabricação de baterias e componentes —, a empresa consegue reduzir custos logísticos, aumentar a eficiência e ganhar ainda mais competitividade no mercado global.
Esse modelo de verticalização industrial permite que as peças necessárias ao processo produtivo estejam sempre à mão, sem depender de longas cadeias de fornecimento espalhadas pelo mundo. Além disso, a centralização das operações facilita o controle de qualidade, otimiza o tempo de entrega e amplia a capacidade de resposta da empresa diante das mudanças do mercado. É uma aposta certeira num cenário em que a agilidade e a inovação são fatores cruciais para o sucesso. E a BYD pa-
rece estar jogando com todas as cartas certas para manter sua liderança no setor automotivo.
Claro que um empreendimento dessa magnitude desperta também algumas preocupações. Especialistas apontam riscos de superconcentração urbana, impactos ambientais e até a possibilidade de esvaziamento caso o mercado automotivo enfrente retrações significativas. Ainda assim, o projeto continua avançando com força total, sustentado pela crença de que os veículos elétricos seguirão sendo uma tendência irreversível nos próximos anos, impulsionados por políticas de sustentabilidade e pela crescente demanda por alternativas mais limpas de mobilidade.
Zhengzhou, que já se destaca como um dos principais centros logísticos da China, agora ganha os holofotes por abrigar essa ousada iniciativa que mistura indústria, urbanismo e bem-estar social em uma escala poucas vezes vista. A cidade se torna símbolo de um novo modelo de desenvolvimento, em que o trabalho se integra à vida de forma mais orgânica, com soluções modernas para problemas antigos do setor fabril. É uma revolução silenciosa, mas de proporções épicas, que vem moldando não só a paisagem local, como também o futuro da mobilidade sustentável.
A fábrica da BYD em Zhengzhou é, acima de tudo, um reflexo do momento em que estamos vivendo: de transformações rápidas, de quebra de paradigmas e da busca constante por formas mais eficientes, humanas e inteligentes de produzir. Se o século XXI pede ousadia, criatividade e compromisso com o amanhã, é exatamente isso que está sendo construído, para o mundo ver — um exemplo concreto de como a indústria pode ser motor de inovação, desenvolvimento e qualidade de vida.
É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.
A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.
Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!
A REVISTA TOTAL BRASIL TEM O COMPROMISSO DE INCENTIVAR A LEITURA E REAFIRMAR QUE LER A BÍBLIA É APRENDER EM CADA CAPÍTULO, É DESCOBRIR O NOVO EM CADA PÁGINA. LEIA A BÍBLIA.
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PROVÉRBIOS 23
ESSES VERSÍCULOS FAZEM UMA ADVERTÊNCIA CONTRA O TRABALHO EXAGERADO, QUEM VOAM COMO ÁGUIAS. A RIQUEZA NÃO É FONTE DE SEGURANÇA, ELA PODE SUMIR EM
1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,
2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.
3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.
4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.
5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.
6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.
PROVÉRBIOS 24
7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.
8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.
10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. 12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.
13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.
14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.
15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.
16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.
17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.
18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.
19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e di-
A IDEIA BÁSICA QUE JÁ POR DETRÁS DESSES DOIS PROVÉRBIOS É O TRAMAR, NO SENTIDO QUE A
1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.
2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.
3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;
4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.
5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.
6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.
7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua
OPINIÃO PÚBLICA CONDENA TAL ATITUDE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE. “SE TE
boca.
8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.
9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.
10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena. 11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem confor-
me a sua obra?
13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.
14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.
15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,
16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.
17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar;
QUEM TRABALHA SOMENTE PARA ENRIQUECER VIVE PARA CONQUISTAR COISAS QUE
EM UM
PISCAR DE OLHOS, COLOCAR NOSSA CONFIANÇA NO DINHEIRO É SER TOLO
rige no caminho o teu coração.
20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.
21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.
22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.
25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e re-
gozije-se a que te gerou.
26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.
28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.
29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?
30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.
33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.
35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.
SENTIDO DE MALDADE
DELIBERADA E DESCARADA. AMBOS OS DITADOS MOSTRAM
TE MOSTRARES FRACO
NO DIA DA ANGÚSTIA, É QUE A TUA FORÇA É PEQUENA
18. Para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos seus olhos, e desvie dele a sua ira.
19. Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20. Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.
21. Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças,
22. Porque de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?
23. Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no jul-
gamento não é bom.
24. O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão.
25. Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem.
26. Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas.
27. Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.
28. Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.
29. Não digas: Como ele me fez a mim,
assim o farei eu a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.
30. Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,
31. Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.
32. O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.
33. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,
34. Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.
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CONTEÚDO
PAÍS
Autismo: consciência, respeito e inclusão que transformam vidas. O TEA é uma condição de saúde caracterizada por desafios na comunicação social e por padrões de comportamento repetitivos e restritos. O termo “espectro”
reflete a ampla variação de manifestações do transtorno, que pode se apresentar de forma mais leve, permitindo uma vida independente, ou exigir suporte intenso.
22 ESTRATÉGIA
Recife, Rio e São Paulo no ranking de cidades mais influentes. o levantamento fez o caminho inverso: contabilizou todas as empresas nesta mesma
cidade que são filiais de outras empresas e somou este número ao número de sedes dessas empresas que estão em outros municípios.
26 ECONOMIA
Pernambuco tem alta de 6,2% do PIB no quarto trimestre de 2024, influenciado pela agropecuária. O desempenho dentro do setor foi impulsionado pela pecuária. No acumulado de 2024,
o crescimento foi de 11,5%.
30 NEGÓCIO
Petrobras amplia capacidade de produção da Refinaria Abreu e Lima. Em 2024, a refinaria produziu 3,1 milhões de litros de diesel S-10 (tido como mais sustentável). Isso equivale a 12% de toda a produção desse combustível pela Petrobras e é suficiente para abastecer 6,7
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milhões de caminhões.
34 COMPORTAMENTO
Musculação se destaca como aliada na proteção do cérebro contra demências em idosos. O estudo acompanhou durante seis meses um grupo de 44 idosos com diagnóstico de comprometimento cognitivo leve, condição considerada intermediária entre o envelhecimento normal e a doença de Alzheimer.
NA CAPA: AUTISMO: CONSCIÊNCIA, RESPEITO E INCLUSÃO QUE TRANSFORMAM VIDAS. O TEA É UMA CONDIÇÃO DE SAÚDE CARACTERIZADA POR DESAFIOS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL E POR PADRÕES DE COMPORTAMENTO REPETITIVOS E RESTRITOS. O TERMO “ESPECTRO” REFLETE A AMPLA VARIAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DO TRANSTORNO, QUE PODE SE APRESENTAR DE FORMA MAIS LEVE, PERMITINDO UMA VIDA INDEPENDENTE, OU EXIGIR SUPORTE INTENSO
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PELO ESTADO
PRODUÇÃO
TEM MAIOR CRESCIMENTO DO PAÍS NO MÊS DE FEVEREIRO
ESSE FORTE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE PERNAMBUCO EM FEVEREIRO VEM ANCORADO NUMA QUEDA ACENTUADA APRESENTADA NO MÊS DE JANEIRO
A indústria pernambucana cresceu no mês de fevereiro e contrariou o resultado nacional de queda na produção.
De acordo com a Pesquisa Indústria Mensal (PMI), do IBGE, no País, a va-
riação negativa foi de 0,1% em fevereiro, tendo sete dos 15 locais pesquisados apresentando taxas negativas. Em Pernambuco, a alta no mesmo período foi de 6,5%.
Esse forte crescimento da produção industrial de Pernambuco em fevereiro pode ser interpretado à luz do que o IBGE identificou no início de 2025, quando apontou um resultado negativo acentuado na base, com queda de 25,1% no mês de janeiro.
“A queda da indústria pernambucana em janeiro representou o maior recuo em toda a série histórica para esse tipo de comparação. Já em fevereiro, o setor que mais impulsionou esse comportamento positivo foi o de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, um setor bastante atuante na indústria local. O movimento observado em fevereiro é um pouco compensatório em relação a janeiro, eliminando parte da perda, e significa a alta mais intensa para a indústria pernambucana desde dezem-
bro de 2023, quando havia avançado 10,1%”, relembra o analista da PIM, Bernardo Almeida.
ACUMULADO No acumulado nos últimos doze meses, 14 estados apontaram menor dinamismo frente aos índices de janeiro. Rio Grande do Norte (de 3,4% para -1,1%), Pernambuco (de 2,9% para 0,8%), Espírito Santo (de -2,5% para -4,2%), Amazonas (de 2,6% para 0,9%), Rio Grande do Sul (de 1,6% para 0,3%), Ceará (de 6,5% para 5,4%), Rio de Janeiro (de -0,6% para -1,5%), Goiás (de 1,8% para 1,0%) e Mato Grosso do Sul (de 2,7% para 1,9%) assinalaram as principais perdas entre janeiro e fevereiro de 2025, enquanto Pará (de 5,4% para 5,7%) e Paraná (de 3,9% para 4,1%) mostraram os ganhos entre os dois períodos.
RETOMADA
COM ALTA DE 14% NO TRIMESTRE, PRODUÇÃO DE MOTOS É A MELHOR EM 13 ANOS
A produção de motocicletas no Brasil cresceu 14,4% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 501.142 unidades no Polo Industrial de Manaus (AM). Este desempenho foi o melhor para o período em 13 anos, de acordo com a Abraciclo, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas. Em março, foram fabricadas 158.343 unidades, o que representa uma alta de 1,4% em relação a março de 2024, embora tenha havido uma queda de 10,4% em comparação com fevereiro devido ao feriado de Carnaval.
As motocicletas de baixa cilindrada lideraram a produção, representando 77,7% das unidades fabricadas em março, seguidas pelas de média cilindrada (20,4%) e alta cilindrada (1,9%).
As categorias mais produzidas foram as motocicletas street, trail e motoneta, com destaque para a street, que
correspondeu a 51,9% da produção no primeiro trimestre. No setor de vendas, o primeiro trimestre também foi o melhor registrado na história, com 474.023 motocicletas licenciadas, alta de 9,6% em relação ao ano passado. Em março, as vendas foram de 166.051 unidades, representando crescimento de 8,7% em comparação com março de 2024. A média diária de vendas foi de 8.740 unidades. Quanto às exportações, o Brasil enviou 9.643 motocicletas ao mercado externo no primeiro trimestre, um aumento de 2,8%. Em março, foram exportadas 4.043 unidades, o que representa uma queda de 1,2% em relação ao mesmo mês de 2024, mas um crescimento de 44,8% em relação a fevereiro. A previsão da Abraciclo é de que as exportações atinjam 35 mil unidades até o final do ano, com um crescimento de 13% em relação a 2024.
Mas o que está por trás dessa mudança tão expressiva?
A resposta pode estar na transformação profunda da nossa forma de viver e interagir — a passagem de uma sociedade analógica para uma sociedade híbrida, onde o digital permeia quase todos os aspectos da vida cotidiana, inclusive a infância.
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AUTISMO: CONSCIÊNCIA, RESPEITO E INCLUSÃO QUE TRANSFORMAM VIDAS
O TEA É UMA CONDIÇÃO DE SAÚDE CARACTERIZADA POR DESAFIOS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL E POR PADRÕES DE COMPORTAMENTO REPETITIVOS E RESTRITOS. O TERMO “ESPECTRO” REFLETE A AMPLA VARIAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DO TRANSTORNO, QUE PODE SE APRESENTAR DE FORMA MAIS LEVE, PERMITINDO UMA VIDA INDEPENDENTE, OU EXIGIR SUPORTE INTENSO
C A PA
Entre olhares que se perdem em detalhes, gestos que fogem dos padrões e silêncios que dizem muito, existe um mundo complexo e singular. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é, acima de tudo, um convite à sensibilidade. Uma convocação para olhar o outro com mais atenção, mais empatia e menos julgamento. Em um cenário que ainda carrega barreiras estruturais e sociais, discutir o autismo vai além da ciência. É uma urgência humana.
A inclusão de pessoas com autismo passa, inevitavelmente, pela conscientização. Entender o que é o espectro autista é o primeiro passo para quebrar preconceitos e, principalmente, promover o acolhimento. O TEA é caracterizado por uma ampla gama de condições que afetam a comunicação, a socialização e o comportamento. Sua manifestação é diversa e vai desde formas mais leves até aquelas que exigem suporte intenso ao longo da vida. Isso significa que cada pessoa autista é única, com potencialidades e desafios próprios. E é justamente essa diversidade que exige atenção redobrada na formulação de políticas públicas, na prática pedagógica, na prestação de serviços e no convívio social.
O Brasil possui legislações e diretrizes importantes que buscam garantir direitos à população autista. A Lei nº 12.764/2012 estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Reconhecendo essas pessoas como sujeitos de direitos, a lei assegura acesso à saúde, educação, trabalho e assistência social. Contudo, transformar a lei em realidade exige ação contínua do poder público e vigilância da sociedade.
Entre os instrumentos que garan-
tem proteção está o Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social. Voltado a pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade econômica, o benefício tem sido uma ferramenta essencial para milhares de famílias brasileiras que convivem com o TEA. No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais de 540 mil benefícios do BPC estão ativos para pessoas com deficiência diagnosticadas com autismo. Um número expressivo, mas que carrega consigo histórias de luta, burocracia e persistência.
O acesso ao BPC, no entanto, ainda representa um desafio. Exige a
comprovação de impedimentos de longo prazo, além da análise da situação socioeconômica da família. Para isso, é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), além de apresentar laudos médicos e passar por avaliação biopsicossocial feita por uma equipe multidisciplinar. O processo, que deveria ser facilitador, muitas vezes se transforma em mais um obstáculo para famílias que já enfrentam dificuldades estruturais, emocionais e financeiras.
Há, no entanto, esforços institucionais em curso. O INSS tem atuado para ampliar o acesso à informação e orientar famílias sobre os
caminhos para garantir os direitos das pessoas com autismo. A autodeclaração de deficiência, por exemplo, é um recurso disponível no portal Meu INSS e permite que o cidadão inicie sua solicitação de forma digital. Mesmo assim, especialistas apontam que ainda há grande desinformação sobre os direitos das pessoas com TEA, o que reforça a importância de campanhas de conscientização permanentes, especialmente nos meses de abril, quando o tema ganha mais visibilidade. Além do BPC, o INSS também pode conceder outros benefícios a pessoas com autismo, desde que preenchidos os critérios legais. É o caso da aposentadoria por invalidez, do auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) e da pensão por morte. O reconhecimento do autismo como deficiência é um passo essencial para garantir que essas pessoas possam ter acesso aos mecanismos de proteção social. Mas o debate sobre inclusão vai além dos benefícios. A realidade das famílias é marcada, diariamente, por dificuldades para conseguir diagnóstico precoce, acesso a terapias adequadas e inclusão escolar. O atendimento na rede pública ainda é insuficiente. Muitos municípios não contam com profissionais especializados ou com equipes interdisciplinares capazes de oferecer atendimento contínuo. As filas por atendimento crescem, ao passo que as janelas de oportunidade para o desenvolvimento infantil não esperam. Para uma criança autista, receber estimulação correta nos primeiros anos de vida pode fazer toda a diferença. No ambiente escolar, o direito à educação inclusiva continua sendo desafiado por práticas discriminatórias, falta de formação docente e estruturas despreparadas. Ainda que haja avanços significativos, co-
mo a presença de cuidadores em sala e adaptação de atividades, muitas escolas demonstram resistência em acolher estudantes com autismo. A inclusão, nesse contexto, depende da vontade política, da sensibilidade dos profissionais e da construção de uma cultura escolar que valorize a diversidade.
No mercado de trabalho, o cenário é igualmente desafiador. A maior parte das pessoas com autismo está fora do sistema produtivo, seja pela ausência de oportunidades, seja pela falta de adaptações necessárias. A Lei de Cotas para pessoas com deficiência prevê a reserva de vagas em empresas com mais de 100 funcionários, mas isso nem sempre garante inclusão real. Muitas empresas ainda não sabem como integrar esses profissionais e desconhecem o potencial que podem oferecer. Enquanto isso, talentos continuam sendo desperdiçados por falta de preparo e informação.
Diante de tantos obstáculos, o papel da sociedade civil e dos movimentos organizados tem sido fundamental. Associações de pais, grupos de apoio e coletivos de autistas têm contribuído com a construção de conhecimento, fiscalização de políticas públicas e acolhimento mútuo. O protagonismo dessas vozes é indispensável para dar visibilidade às demandas reais e promover mudanças concretas.
O autismo não se limita a um diagnóstico. Ele se reflete em afetos, conexões, rotinas, memórias e trajetórias que precisam ser compreendidas e respeitadas. As necessidades das pessoas com TEA envolvem muito mais do que direitos legais — dizem respeito ao direito de pertencer, de ser ouvido, de viver com dignidade.
Promover a inclusão de pessoas autistas é, antes de tudo, um com-
promisso ético. É reconhecer que o mundo só será verdadeiramente justo quando todos os corpos, todas as formas de pensar, sentir e existir tiverem espaço. É entender que empatia, conhecimento e políticas públicas caminham lado a lado. E que, para muitos, viver plenamente depende da existência de uma rede sólida de acolhimento, informação e suporte.
A conscientização precisa ser mais
do que uma campanha. Precisa estar no currículo escolar, nas estratégias de saúde, nas leis orçamentárias, nas ações do cotidiano. O respeito se constrói nos detalhes — em um olhar atento, em uma escuta paciente, em um gesto que inclui. Porque cada passo dado em direção à inclusão é uma conquista coletiva. E cada conquista, por menor que pareça, pode transformar profundamente a vida de uma família.
RIORECIFE, E SÃO PAULO NO RANKING DE CIDADES MAIS INFLUENTES
O LEVANTAMENTO FEZ O CAMINHO
INVERSO: CONTABILIZOU TODAS AS EMPRESAS NESTA MESMA CIDADE QUE SÃO FILIAIS DE OUTRAS EMPRESAS E SOMOU ESTE NÚMERO AO NÚMERO DE SEDES DESSAS EMPRESAS QUE ESTÃO EM OUTROS MUNICÍPIOS
Há cidades que parecem estar sempre um passo à frente. Seja no campo da política, da economia ou da gestão pública, certos centros urbanos têm o poder de ditar os rumos do país. Elas tomam decisões em seus próprios territórios, irradiam influência para regiões vizinhas e até mesmo para cantos bem distantes do Brasil. É exatamente esse movimento que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) capturou em sua mais recente pesquisa, “Gestão do Território 2024”. O estudo lança luz sobre como determinadas cidades concentram estruturas que definem políticas, geram empregos, atraem investimentos e moldam o futuro do país. São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Recife lideram essa dinâmica, cada uma com suas particularidades e forças, mas todas com um ponto em comum: o protagonismo. O levantamento revela que essas cidades funcionam como verdadeiros polos de decisão — e esse poder de decisão tem nome: centralidade. Elas se destacam pela capacidade de abrigar sedes empresariais com ramificações em diversas partes do território nacional, além de instituições públicas que operam com impacto além de suas fronteiras. Isso significa que decisões administrativas ou estratégicas tomadas nesses municípios repercutem em escalas muito maiores do que o seu tamanho físico poderia sugerir. Essa concentração de poder é reflexo de uma rede de conexões institucionais e econômicas que atravessa estados, regiões e setores.
No caso da gestão empresarial, por exemplo, São Paulo reina absoluta. Com uma estrutura econômica robusta e diversificada, a cidade concentra um número expressivo de empresas que, a partir de suas sedes, dirigem atividades em fi-
liais espalhadas por praticamente todos os estados brasileiros. São mais de 1,8 milhão de trabalhadores empregados em cidades distintas da sede. Isso por si só demonstra como a capital paulista é um coração que bombeia oportunidades e decisões para todo o país. Mas ela não está sozinha. Rio de Janeiro e Brasília também se destacam nesse quesito, com centenas de milhares de empregos gerados em outras cidades por empresas sediadas em seus territórios. Em menor escala, mas ainda de maneira relevante, estão municípios como Barueri, Osasco, Curitiba e até mesmo Itajaí, que surpreendeu com um crescimento vigoroso na última década.
Esse aspecto da pesquisa revela um Brasil interconectado por cadeias produtivas e redes empresariais que desafiam fronteiras geográficas. O conceito de empresa “multilocalizada”, utilizado pelo IBGE, é fundamental para entender essa lógica. Ele se refere àquelas organizações que possuem sede em um município e filiais em outros, o que representa apenas 2,18% do total de empresas no país, mas que estão presentes em quase todos os municípios brasileiros. Ou seja, embora em número elas sejam minoria, em influência elas são gigantes. Entre os setores mais comuns dessas empresas estão o transporte rodoviário de carga e o comércio varejista de vestuário — atividades fundamentais para o funcionamento da economia em escala nacional.
A concentração econômica, no entanto, não caminha sozinha. O poder público também tem seus próprios centros de gravidade. E nesse aspecto, Brasília aparece com destaque absoluto. Como capital federal, é ali que se concentram os principais órgãos da administração pública nacional, o que a torna o mu-
nicípio com maior centralidade na gestão pública. O estudo do IBGE confirma: Brasília ocupa o nível mais elevado da hierarquia administrativa, centralizando decisões estratégicas que afetam todo o país. Essa liderança não é ocasional, mas consequência direta do papel político e institucional que a cidade desempenha desde a sua fundação.
Em seguida, cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife aparecem como centros secundários, mas ainda assim altamente relevantes na estrutura pública brasileira. O Rio, por exemplo, mesmo após ter deixado de ser a capital federal em 1960, manteve uma herança institucional que até hoje sustenta sua posição como polo público. É onde funciona a sede do próprio IBGE, entre outras instituições. Já Recife ganha destaque por ser um centro administrativo no Nordeste, refletindo sua importância regional e sua estrutura de serviços públicos bastante desenvolvida. Além de avaliar separadamente os aspectos público e empresarial, o IBGE criou ainda um índice que combina essas duas dimensões: a gestão de território. Essa abordagem integrada mostra como determinadas cidades conseguem unir forças dos dois mundos, consolidando-se como potências de influência. São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro encabeçam essa lista. Elas tomam decisões com impacto local, além de operar como centros irradiadores de políticas públicas e estratégias corporativas. Em um segundo patamar, figuram capitais como Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Campinas e Belém. Essas cidades exercem forte atração regional e, muitas vezes, funcionam como pontos de articulação entre as esferas federal, estadual e municipal.
Os dados mostram que há um re-
forço mútuo entre a atuação de instituições públicas e a presença de empresas. Onde há poder público concentrado, há também empresas se instalando para atender às demandas geradas por esse aparato. E, por outro lado, onde há grandes empresas, há também mais necessidade de serviços públicos, infraestrutura e políticas específicas, o que atrai ainda mais o Estado. Essa relação simbiótica entre governo e mercado é um dos motores do desenvolvimento urbano contemporâneo. Em outras palavras, não se trata de um jogo de soma zero, mas de um círculo virtuoso em que a presença de um impulsiona o fortalecimento do outro.
A análise proposta pelo IBGE é estratégica e reveladora. Ela identifica quais são os centros de decisão no Brasil, mostra como eles se estruturam e se relacionam com o restante do território. Para gestores públicos, empresários, planejadores urbanos e estudiosos do desenvolvimento regional, trata-se de uma ferramenta valiosa. Mas, mais do que isso, a pesquisa lança luz sobre o presente e oferece pistas importantes sobre o futuro. Entender quem comanda, de onde vêm as decisões e como elas se espalham é essencial para traçar políticas públicas mais equilibradas e ações empresariais mais eficazes.
Diante desse cenário, fica claro que a centralidade é mais do que um conceito técnico — é a expressão da capacidade de liderar, influenciar e transformar. E as cidades que ocupam o topo desse ranking não chegaram lá por acaso. São fruto de décadas de investimento, estruturação e articulação entre os setores público e privado. Conhecê-las e compreendê-las é, portanto, uma forma de entender o Brasil em sua complexidade, desafios e, acima de tudo, em seu imenso potencial de crescimento.
PERNAMBUCO
TEM ALTA DE 6,2% DO PIB
NO QUARTO TRIMESTRE DE 2024, INFLUENCIADO PELA AGROPECUÁRIA
Aeconomia pernambucana encerrou o ano de 2024 com um brilho que há tempos não se via. Em meio aos desafios do cenário nacional, Pernambuco se destacou com um ritmo próprio, batendo recordes e reacendendo a confiança no potencial do estado. Um crescimento de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior, é motivo mais do que suficiente para celebrar. E não é só pelo número em si, mas por tudo o que ele representa: superação, planejamento eficaz e investimentos que estão saindo do papel. Enquanto a média brasileira avançava 3,6%, Pernambuco quase dobrou esse resultado, mostrando que está um passo à frente na corrida pelo desenvolvimento sustentável e contínuo.
O economista Ecio Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco e presidente do LIDE-PE, projeta que o bom momento deve se manter ao longo de 2025, ainda que o país como um todo enfrente os efeitos das altas taxas de juros. A diferença é que Pernambuco conta com um verdadeiro alicerce de grandes investimentos já anunciados e em andamento. A iniciativa privada injeta mais de R$ 30 bilhões no estado, enquanto o novo PAC promete quase R$ 92 bilhões em obras para os próximos anos. O Complexo Industrial Portuário de Suape, um dos grandes motores da economia local, tem previstos R$ 23 bilhões até 2030. Somando a isso, o programa PE na Estrada traz R$ 5 bilhões para infraestrutura viária. Tudo começou no fim de 2024 e, ao que tudo indica, vai ganhar ainda mais fôlego nos próximos meses.
De acordo com dados preliminares do PIB divulgados pela Se-
E C O N O M I A
cretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco (Seplag-PE), todos os setores da economia estadual cresceram acima da média nacional, tanto no último trimestre quanto no acumulado de 2024. Os números, calculados pelo Instituto de Gestão Pública de Pernambuco (IGPE), reforçam o bom momento vivido por diferentes áreas da economia local. Para o secretário da pasta, Fabrício Marques, trata-se de uma conquista histórica que não se via há 15 anos, resultado direto dos esforços da gestão da governadora Raquel Lyra para ampliar investimentos e atrair novos negócios. O estado retoma seu papel de destaque no Nordeste com vitalidade renovada.
Durante o lançamento do Fórum Permanente de Infraestrutura de Pernambuco, realizado pela FIEPE, a governadora comemorou os dados com entusiasmo. Raquel Lyra enfatizou a importância de setores como a agropecuária e a indústria de transformação, que puxaram o crescimento e reforçaram a necessidade de investir em infraestrutura para garantir competitividade. A governadora enxerga nessa retomada um verdadeiro motor de desenvolvimento para Pernambuco.
A trajetória ascendente já vinha sendo desenhada ao longo de 2024, como destaca o economista Ecio Costa. Desde o primeiro trimestre, o estado já apresentava crescimento superior ao da média nacional, e a tendência se confirmou trimestre após trimestre. O desempenho acumulado do ano passado foi de 4,9%, o maior avanço registrado em 15 anos, totalizando R$ 288,67 bilhões no PIB estadual.
O grande protagonista desse avanço foi o setor agropecuário. Com uma impressionante alta de 10,4%
no último trimestre e de 11,5% no acumulado do ano, Pernambuco contrariou a média nacional negativa de 1,5%. A pecuária se destacou nesse cenário, impulsionada por investimentos expressivos como o da Masterboi e pelo crescimento robusto do setor avícola.
Segundo a Avipe, a produção diária de 15 milhões de ovos atende integralmente a demanda dos estados nordestinos, consolidando Pernambuco como uma potência na avicultura.
Dados do IGPE indicam que os cinco segmentos da pecuária — ovino, suíno, aves, ovos e leite — registraram desempenho positivo no último trimestre de 2024, embora a Seplag ainda não tenha divulgado números específicos por setor. Na indústria, o resultado também foi motivo de comemoração. O crescimento foi de 5,7%, muito acima da média nacional de 2,5%, com destaque para a indústria de transformação, que subiu 7,5%. Esse avanço veio da fabricação de automóveis, camionetas, utilitários, refino de petróleo, além da produção de alimentos e bebidas.
O setor de serviços, responsável por três quartos do PIB estadual, teve alta de 4,2%, enquanto o Brasil registrou 3,4%. O comércio pernambucano cresceu 6%, impulsionado pelas áreas de administração pública, saúde, educação, defesa e atividades científicas e técnicas. Cada detalhe revela como Pernambuco vem cultivando, dia após dia, um ambiente fértil para o progresso.
O otimismo é mais do que justificado. Com base sólida, investimentos garantidos e setores aquecidos, o estado escreve um novo capítulo de sua história econômica. Pernambuco está pronto para enfrentar os desafios de 2025 com co-
ragem e estratégia, apostando em suas vocações e abraçando o futuro com confiança.
Além dos números expressivos, há um sentimento crescente de otimismo entre os agentes econômicos e a população. Com mais empregos sendo gerados, novas frentes de trabalho sendo abertas e a economia girando de forma mais dinâmica, o impacto positivo chega aos municípios do interior e às comunidades que por muito tempo estiveram à margem dos grandes projetos de desenvolvimento. O reflexo direto desse crescimento é sentido na mesa das famílias, no fortalecimento dos pequenos negócios e na ampliação das oportunidades para quem deseja empreender ou investir no estado. A economia pernambucana vem demonstrando uma força distributiva que vai além das capitais, irradiando progresso e elevando a qualidade de vida de milhares de pessoas. É esse ciclo virtuoso que alimenta a expectativa de que 2025 seja ainda mais promissor. Pernambuco está com os olhos voltados para o futuro, apostando em inovação, tecnologia, sustentabilidade e qualificação de mão de obra como pilares de um crescimento duradouro. As parcerias público-privadas, aliadas à atuação estratégica do governo estadual e ao engajamento do setor produtivo, formam um alicerce robusto para sustentar os avanços conquistados. Mais do que números, o estado colhe hoje os frutos de uma nova mentalidade de gestão, que acredita no potencial local, valoriza suas riquezas e transforma planejamento em resultado. Pernambuco não está apenas crescendo — está se reinventando e mostrando ao Brasil que é possível prosperar com inteligência, ousadia e trabalho bem feito.
UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO
A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+
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PETROBRAS AMPLIA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA REFINARIA ABREU E LIMA
EM 2024, A REFINARIA PRODUZIU 3,1 MILHÕES DE LITROS DE DIESEL S-10 (TIDO COMO MAIS SUSTENTÁVEL). ISSO EQUIVALE A 12% DE TODA A PRODUÇÃO DESSE COMBUSTÍVEL PELA PETROBRAS E É SUFICIENTE PARA ABASTECER 6,7 MILHÕES DE CAMINHÕES
ARefinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, concluiu uma etapa estratégica do seu plano de expansão e modernização, consolidando-se como uma das mais importantes unidades do parque de refino da Petrobras. Com a finalização das obras de modernização do Trem 1, a unidade passou a ter capacidade de refinar 130 mil barris de petróleo por dia, um aumento de 13% em relação ao volume anterior, que era de 115 mil barris diários. Essa ampliação representa um avanço relevante na capacidade da estatal de transformar o petróleo bruto em derivados de alto valor agregado, especialmente óleo diesel, cuja demanda segue elevada no mercado interno.
O projeto de modernização, denominado no setor como “revamp”, contou com investimento de R$ 93 milhões. A palavra, amplamente usada na indústria de óleo e gás, refere-se a processos de revisão e ampliação de equipamentos e sistemas operacionais com o objetivo de tornar as unidades mais eficientes e produtivas. No caso da Rnest, o revamp aprimorou a performance do Trem 1, composto por unidades interligadas responsáveis pelas etapas de separação do óleo, conversão e tratamento de derivados. O ganho operacional resultante amplia a presença da refinaria no abastecimento nacional e reforça o compromisso da Petrobras com a valorização de ativos estratégicos.
O aumento da capacidade de refino contribui para a melhoria das margens de lucro da empresa e tem papel relevante no contexto da segurança energética nacional. Com a ampliação, a Petrobras reduz a necessidade de importação de óleo diesel, um dos principais combustíveis
consumidos no país, especialmente pelos setores de transporte rodoviário e logística. Esse movimento está alinhado à diretriz da companhia de fortalecer a produção local e ampliar a autossuficiência do Brasil em produtos refinados.
Em 2024, a Rnest alcançou outro feito expressivo: a produção de 3,1 milhões de litros de diesel S-10, combustível com menor teor de enxofre e impacto ambiental reduzido. O volume corresponde a 12%
da produção total de S-10 da Petrobras e seria suficiente para abastecer aproximadamente 6,7 milhões de caminhões. O diesel S-10 é considerado mais sustentável por emitir menos partículas poluentes na queima, além de proporcionar melhor desempenho nos motores modernos. No Brasil, esse tipo de diesel responde por cerca de 70% do volume total consumido, o que reforça a importância de unidades como a Abreu e Lima no atendimento
à demanda crescente por combustíveis com menor pegada ambiental. Além da eficiência em refino, a Rnest também tem se destacado por iniciativas inovadoras na área ambiental. Em dezembro de 2024, entrou em operação a planta U-93 Snox, estrutura dedicada à conversão de gases poluentes em produtos de valor industrial. A unidade é capaz de transformar óxidos de enxofre (SOx) e de nitrogênio (NOx) — normalmente lançados na atmosfera — em ácido sulfúrico, substância amplamente utilizada em processos industriais e no tratamento de água. Essa conversão contribui diretamente para a redução de emissões atmosféricas da refinaria, ao mesmo tempo em que cria uma nova fonte de receita para a companhia.
A tecnologia SNOX empregada na U-93 posiciona a Rnest como referência internacional em inovação ambiental. Trata-se da primeira estrutura desse tipo a operar nas Américas e da terceira no mundo, evidenciando o pioneirismo e o compromisso da Petrobras com práticas industriais mais limpas. A incorporação dessa tecnologia de ponta reforça a busca da companhia por soluções que conciliem produtividade com responsabilidade socioambiental, em linha com as exigências de um mercado cada vez mais atento às questões ambientais, sociais e de governança (ESG).
Outro ponto de destaque nos planos de expansão da refinaria é a retomada do projeto de construção do Trem 2, originalmente previsto no projeto da Rnest, mas que teve suas obras interrompidas durante os desdobramentos da Operação Lava Jato. A Petrobras está atualmente em fase de contratação de empresas para a conclusão da estrutura, cuja finalização permitirá duplicar a capacidade de refino da unidade.
Ao atingir a operação plena dos dois trens, a refinaria poderá processar até 260 mil barris de petróleo por dia, dobrando seu potencial atual.
A expectativa é que, uma vez concluída a expansão, a refinaria entregue ao mercado cerca de 13 milhões de litros de diesel S-10 por dia — volume capaz de abastecer mais de 10,5 milhões de caminhões ao longo de um ano. Esse incremento terá efeito direto na oferta de combustíveis no Brasil, em um momento em que o país busca ampliar sua capacidade interna de produção e reduzir vulnerabilidades externas. A previsão é que o Trem 2 esteja totalmente operacional até 2029, consolidando a Rnest como uma das maiores e mais modernas refinarias da América Latina.
O cenário projetado para os próximos anos é de maior protagonismo da unidade no abastecimento nacional, geração de empregos qualificados, estímulo à economia local e consolidação de Pernambuco como polo estratégico no mapa energético do país. A Refinaria Abreu e Lima, que já se destacava pela elevada taxa de conversão de petróleo cru em derivados — atualmente em 70%, a maior entre as refinarias brasileiras —, caminha agora para um novo patamar de relevância, inovação e sustentabilidade.
Com os avanços já conquistados e os investimentos em curso, a Rnest representa um ativo de valor para a Petrobras e também um símbolo da capacidade brasileira de aliar desenvolvimento industrial à responsabilidade ambiental e ao compromisso com a transição energética. O futuro do refino nacional passa, em grande medida, pelos resultados que vêm sendo colhidos e projetados em Ipojuca. E os números mostram que esse futuro já começou a ser construído.
MUSCULAÇÃO SE DESTACA COMO ALIADA NADOPROTEÇÃO CÉREBRO CONTRA DEMÊNCIAS EM IDOSOS
O ESTUDO ACOMPANHOU DURANTE SEIS MESES UM GRUPO DE 44 IDOSOS COM DIAGNÓSTICO DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE, CONDIÇÃO CONSIDERADA INTERMEDIÁRIA ENTRE O ENVELHECIMENTO NORMAL E A DOENÇA DE ALZHEIMER
Oenvelhecimento ativo e saudável vem ganhando destaque nas discussões sobre qualidade de vida na terceira idade. Além dos cuidados tradicionais com alimentação, sono e atividades de lazer, a prática de exercícios físicos –especialmente a musculação – tem sido apontada como um importante fator de proteção para a saúde cerebral dos idosos. Estudos recentes sugerem que o treinamento de força, além de promover o bem-estar físico, também pode atuar na prevenção do declínio cognitivo e até reverter quadros iniciais de comprometimento neurológico.
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), trouxe resultados promissores. O estudo acompanhou durante seis meses um grupo de 44 idosos com diagnóstico de comprometimento cognitivo leve, condição considerada intermediária entre o envelhecimento normal e a doença de Alzheimer. Metade dos participantes passou a realizar musculação duas vezes por semana; a outra metade não participou de qualquer intervenção física e serviu como grupo de controle.
Os resultados apontaram que os idosos que praticaram musculação apresentaram proteção contra a atrofia em regiões cerebrais fundamentais, como o hipocampo e o precuneus – áreas associadas à memória e ao funcionamento cognitivo global. O grupo também demonstrou melhora na integridade da substância branca do cérebro, responsável pela comunicação entre diferentes regiões neurais. Ainda mais relevante: cinco participantes deixaram de preencher os critérios clínicos de comprometimento cognitivo leve ao final do experimento,
o que sugere um possível efeito reversivo do exercício sobre o quadro.
A autora principal do estudo, Isadora Ribeiro, doutoranda pela Unicamp, afirma que os achados superaram as expectativas. Segundo ela,
embora os benefícios físicos já fossem esperados, a equipe buscava comprovar os impactos estruturais da musculação no cérebro. “O que o estudo mostrou é que, felizmente, a musculação é uma forte alia-
da contra demências, mesmo para pessoas que já apresentam risco elevado de desenvolvê-las”, destacou. Os dados ganham ainda mais relevância diante do cenário demográfico atual. De acordo com estimativas recentes, 2,71 milhões de pessoas com 60 anos ou mais convivem com algum tipo de demência no Brasil, o que corresponde a 8,5% da população idosa. A tendência é de crescimento: até 2050, o número pode mais que dobrar, atingindo 5,6 milhões de brasileiros. Entre os fatores de risco estão baixa escolaridade, hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo e isolamento social. No entanto, especialistas estimam que até 45% dos casos de demência poderiam ser prevenidos ou postergados com a adoção de hábitos saudáveis – incluindo a prática regular de exercícios físicos.
Exemplos práticos ajudam a ilustrar esse impacto positivo. A professora aposentada Shirley de Toro, de 62 anos, é um deles. Após enfrentar problemas graves de saúde, incluindo uma cirurgia cerebral e fraturas múltiplas em decorrência de um acidente, ela encontrou na musculação uma ferramenta de reabilitação física e emocional. Frequentadora do Sesc Santana, em São Paulo, Shirley destaca a importância da atividade em sua rotina: “Melhorou muito. Faço todo tipo de exercício, pego peso. Quando vim para a academia, comecei a fazer exercícios de força e pararam as dores”.
Mesmo durante a pandemia, Shirley manteve os treinos por meio de aulas online, demonstrando como o exercício pode ser adaptado a diferentes contextos e ainda assim preservar seus efeitos benéficos. Ela ressalta que, com o tempo, passou a perceber o quanto sente falta da prática regular: “A gente acha que nunca vai sentir falta, né? Pensa que é chato.
Mas hoje eu sinto. Quando vou trabalhar, subo as escadarias do metrô para me manter em movimento”.
A musculação na terceira idade, que antes era cercada por preconceitos e receios, vem sendo cada vez mais reconhecida por especialistas da área de saúde. Alessandra Nascimento, técnica da gerência de desenvolvimento físico-esportivo do Sesc São Paulo, destaca que a musculação já ocupa papel central nas recomendações médicas para idosos, em função dos resultados cada vez mais consistentes demonstrados pela ciência. “Hoje vemos médicos indicando exercícios de força, justamente porque os estudos mostram a importância de preservar a massa muscular e garantir mais autonomia para as atividades do dia a dia”, afirma.
Ela também reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à inclusão de educadores físicos nas unidades de saúde, como parte de um trabalho multidisciplinar com médicos e fisioterapeutas. Essa abordagem integrada é considerada essencial para garantir que os idosos tenham acesso a um programa de exercícios bem orientado e adequado às suas condições individuais.
O estudo da Unicamp contribui para consolidar a musculação como uma intervenção acessível, eficaz e segura no combate ao declínio cognitivo. Além de fortalecer músculos e ossos, os treinos de resistência podem ter efeitos profundos sobre o funcionamento do cérebro, abrindo novas perspectivas para o envelhecimento saudável e com independência. A mensagem que fica é clara: nunca é tarde para começar – e os ganhos vão muito além da estética ou da mobilidade física. Eles tocam, de forma concreta, a capacidade de viver com mais presença, memória e dignidade.
GIRO
PARCERIA
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUE BENEFICIAM
MAIS DE 12 MIL PESSOAS EM ZONAS RURAIS
SÃO 41 SISTEMAS ENTREGUES ATRAVÉS DO PROGRAMA ÁGUA DOCE, DO GOVERNO FEDERAL, EM PARCERIA COM O GOVERNO DO ESTADO
Mais de 12 mil pessoas do Agreste Meridional de Pernambuco estão agora com acesso à água potável. A melhoria na qualidade de vida dos moradores de comunidades rurais de Iati, Águas Belas e Itaíba tornou-se uma realidade com a entrega de 41 sistemas de dessalinização feita pela governadora Raquel Lyra ao lado da vice-governadora Priscila Krause, na região que sofre com escassez hídrica. A iniciativa é executada através do Programa Água Doce, que conta com investimento total de R$ 41,5 milhões e é realizado pelo governo federal, em parceria com o Governo de Pernambuco por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuá-
ria e Pesca (SDA). A ação foi iniciada em 2013, teve suas obras paradas, e foi retomada e concluída pelo Governo Raquel Lyra.
”Aqui no Agreste entregamos água de qualidade para uma população que nunca teve acesso e que vai poder ter economia e melhoria da qualidade de vida. Esses sistemas dessalinizadores levarão à população água tratada, para beber, cozinhar, lavar roupa e garantir dignidade às famílias. É importante dizer que era um projeto que estava assinado há 12 anos, e nós, em 2025, tivemos a oportunidade de tirar do papel e virar realidade sem desperdiçar dinheiro público. O Programa Água Doce junta-se a outras iniciativas, como o Águas de Pernambuco, e obras grandes, como a Adutora do Agreste, Adutora do Alto Capibaribe e Adutora de Serro Azul, que causam um impacto positivo muito grande na comunidade”, ressaltou a governadora Raquel Lyra. Outros 33 sistemas estão em fase de conclusão e deverão ser entregues nos próximos 30 dias, também por meio de convênio firmado entre a SDA e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). “O Programa Água Doce é fantástico. Ele foi planejado e iniciado com o objetivo de aproveitar poços que já foram perfurados e que, por algum motivo, não estavam sendo utilizados, principalmente pela água não ter qualidade para o consumo humano. O poço gera uma expectativa na comunidade e, quando a água não tem qualidade para consumo, as pessoas ficam frustradas. O programa veio para gerar uma nova expectativa positiva e proporcionar dignidade para essas famílias”, comentou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
Ao todo, serão implantados 170 sistemas de dessalinização em Pernambuco, ampliando o abastecimento de água potável nas comunidades rurais do Se-
miárido, com previsão de atender 57,8 mil pessoas. “O convênio prevê, desde então, 170 dessalinizadores para toda a comunidade do Agreste. Tivemos a determinação de ir buscar esse recurso, de resolver questões burocráticas e técnicas que existiam e, agora, o Governo do Estado faz essa primeira grande entrega do Programa Água Doce. São 41 sistemas que estão sendo entregues neste momento e nos próximos 40 dias serão mais 33 sistemas entregues”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Cícero Moraes. Cada sistema é composto por equipamentos essenciais, como dessalinizadores, bombas dosadoras, reservatórios, chafarizes e tanques de concentração, além de abrigos que protegem a infraestrutura, garantindo sua durabilidade e eficiência.
“Com esses dessalinizadores que foram entregues à nossa população, vamos conseguir chegar a mais munícipes trazendo água de qualidade, que é o que a gente precisa entregar para o nosso povo. É dignidade para cada um deles, uma conquista que a gente tem junto ao Governo do Estado”, comemorou a prefeita de Iati, Camila Souza. “Esse sistema é importante porque vai trazer água para os pequenos agricultores que sofrem há anos com a falta de água. Governo só é governo quando faz a entrega. Esse programa foi iniciado em 2013 e só agora está saindo do papel”, destacou o prefeito de Águas Belas, Elton Martins.
“Agradeço ao Governo de Pernambuco por essa entrega que vai beneficiar milhares de pessoas. A chegada da água é um sonho da nossa população, que trabalha incansavelmente para produzir, principalmente, leite, e a água vai proporcionar uma qualidade de vida melhor para quem vive e produz na região”, celebrou o prefeito de Itaíba, Pedro Pilota.
AUTISMO: CONSCIÊNCIA, RESPEITO E INCLUSÃO QUE TRANSFORMAM VIDAS
O TEA é uma condição de saúde caracterizada por desafios na comunicação social e por padrões de comportamento repetitivos e restritos. O termo “espectro” reflete a ampla variação de manifestações do transtorno, que pode se apresentar de forma mais leve, permitindo uma vida independente, ou exigir suporte intenso
MUSCULAÇÃO SE DESTACA COMO ALIADA
NA PROTEÇÃO DO CÉREBRO CONTRA DEMÊNCIAS EM IDOSOS PETROBRAS AMPLIA
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA REFINARIA ABREU E LIMA
RECIFE, RIO E SÃO PAULO NO RANKING DE CIDADES MAIS INFLUENTES