REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 197_CAPA 02

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AFASTAMENTOS RELACIONADOS À SAÚDE MENTAL CRESCEM 68% EM UM ANO

MIGUEL COELHO:

Ele desponta como um dos nomes mais fortes para representar Pernambuco no Senado Federal. Sua trajetória política e sua gestão exemplar em Petrolina credenciam-no como uma escolha natural para o Congresso Nacional

CAMEX APROVA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PARA NOVE ALIMENTOS

MAIS DE 21 MILHÕES DE MULHERES SOFRERAM VIOLÊNCIA NO BRASIL

CINCO ANOS APÓS O INÍCIO DA PANDEMIA: O BRASIL E AS 715 MIL VIDAS PERDIDAS PARA A COVID-19

SALMO 145

O SALMO 145 FORTALECE A PRÓPRIA FÉ E A

DOS OUTRO POR SER CONSIDERADO UM MEIO E BENDIREI O TEU NOME PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS E PARA SEMPRE. CADA DIA TE

1. Eu te exaltarei, ó Deus, rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre.

2. Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre.

3. Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza inescrutável.

4. Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciarão as tuas proezas.

5. Falarei da magnificência gloriosa da tua majestade e das tuas obras maravilhosas.

6. E se falará da força dos teus feitos terríveis; e contarei a tua grandeza.

7. Proferirão abundantemente a memória da tua grande bondade, e cantarão a tua justiça.

8. Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia.

9. O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras.

10. Todas as tuas obras te louvarão, ó Senhor, e os teus santos te bendirão.

SALMO 146

ELE ENTENDE QUE, MESMO QUANDO O MUNDO DESPREZA ESSAS PESSOAS E VIRA AS ESTÁ NOS HOMENS FORTES, NEM EM SER VISTO COMO FORTE PELOS HOMENS. A VIDA EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS

1. Louvai ao Senhor. Ó minha alma, louva ao Senhor.

2. Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo.

3. Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação.

4. Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.

5. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus.

6. O que fez os céus e a terra, o mar e tu-

MEIO DE AJUDA PARA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS. “EU TE EXALTAREI, Ó DEUS, REI MEU,

TE BENDIREI, E LOUVAREI

O TEU NOME PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS E PARA SEMPRE

11 Falarão da glória do teu reino, e relatarão o teu poder,

12 Para fazer saber aos filhos dos homens as tuas proezas e a glória da magnificência do teu reino.

13 O teu reino é um reino eterno; o teu domínio dura em todas as gerações.

14 O Senhor sustenta a todos os que caem, e levanta a todos os abatidos.

15 Os olhos de todos esperam em ti, e lhes dás o seu mantimento a seu tempo.

16 Abres a tua mão, e fartas os desejos de todos os viventes.

17. Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras.

18. Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

19. Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará.

20. O Senhor guarda a todos os que o amam; mas todos os ímpios serão destruídos.

21. A minha boca falará o louvor do Senhor, e toda a carne louvará o seu santo nome pelos séculos dos séculos e para sempre.

AS COSTAS, O CRIADOR DO UNIVERSO SE PREOCUPA COM ELAS. A FELICIDADE NÃO

VIDA ABENÇOADA É DA PESSOA QUE CONFIA NO SENHOR EM TODOS OS MOMENTOS E

do quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre;

7. O que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados.

8. O Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor

ama os justos;

9. O Senhor guarda os estrangeiros; sustém o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios.

10. O Senhor reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, de geração em geração. Louvai ao Senhor.

Energia solar transformando Goiás: Mais de

R$ 10 bilhões em

investimentos

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CONTEÚDO

PELO ESTADO REPORTAGENS

Miguel Coelho: a liderança que transformou Petrolina e ganha espaço rumo ao Senado. Ele desponta como um dos nomes mais fortes para representar Pernambuco

no Senado Federal. Sua trajetória política e sua gestão exemplar em Petrolina credenciamno como uma escolha natural para o Congresso Nacional.

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MERCADO

Camex aprova isenção do Imposto de Importação para nove alimentos. A decisão de zerar a taxa de importação visa garantir maior oferta desses produtos no mercado

interno, o que pode levar à redução dos preços e ampliar o acesso da população a alimentos de qualidade.

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RESULTADO

Mais de 21 milhões de mulheres sofreram violência no Brasil. O relatório de vitimização foi feito com amostra representativa da população, que versa sobre situações de violência psicológica, física, sexual e assédio.

As pessoas entrevistadas foram questionadas sobre vivências de experiência ao longo da vida nos últimos 12 meses, situações em que cometeu o crime, atitudes tomadas em relação aos fatos, onde se deu a violência mais grave e quem foi o autor.

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COMPORTAMENTO

Cinco anos após o início da pandemia: O Brasil e as 715 mil vidas perdidas para a

CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL

COVID-19. O incentivo à desinformação e a recusa em adotar ações efetivas resultaram em um dos maiores índices de mortalidade por COVID-19 no mundo.

34 AÇÃO

Afastamentos relacionados à saúde mental crescem 68% em um ano. Os estados com maior número de licenças são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

DIRETOR NORTE E NORDESTE MICKAELL ANTHONY NERY DE SOUSA MESQUITA

DIRETOR CENTRO-OESTE E SUDESTE CORONEL PAULO CÉSAR ALÍPIO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO MARCOS MESQUITA E GERALDO MESQUITA

DIRETOR COMERCIAL JOAQUIM PEREIRA, MARCELO MESQUITA E SÉRGIO REDÓ

DIRETOR ESTRATÉGICO MARCELO MESQUITA

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS MARCO ANTONIO CALZOLARI

JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

DR. RONALDO PESSÔA, DR. HELENO RODRIGUES E DRª. KISSIA MESQUITA

Editor Severino Ferreira

Jornalista Visual e Editor de Conteúdo Sandemberg Pontes Reportagens Aline Mirelly Curadoria de Conteúdo Digital Sandemberg Pontes Fotografias Ademilton Barbosa, Jupiasi Andrade, Paulo Sérgio e Roberto Fontes e Fernando Frazão

Projeto Editorial e Projeto Gráfico Sandemberg Pontes

COLABORADORES

Cláudia Montes, Hermógenes Soares, Jota Gilson, André Mendes, Sérgio Sobreira, Elias Romã e Filho, Clebson Belo, George Aragão, Madiael Leal de Lucena, Lívio Cavalcanti, Cícero Walter, Rômulo de Deus e Melo Mesquita, Geraldo Paulo de Jesus e Fernanda Vera Cruz da Silva

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A Revista TOTAL, edição 197, ano 20, é uma publicação quinzenal da Editora Mesquita Brasil, com distribuição comercializada, por R$ 30,00 e com distribuição dirigida para os municípios brasileiros.

Impressão Gráfica e Editora Mesquita Brasil

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DISTRIBUIDORES

Norte e Nordeste: Marcos Mesquita e Geraldo Mesquita Centro-Oeste e Sudeste: Marcelo Alessandro da Silva e Sérgio Redó

REPRESENTANTES

Rio de Janeiro: Antoniel Basto São Paulo: Sérgio Redó Brasília: Helga Jucá e Marcelo Alessandro

PRODUÇÃO

PELO ESTADO

RISCO DE

POR USO DE SUBSTÂNCIAS

PESQUISA DA FIOCRUZ EM PARCERIA COM A UNIVERSIDADE DE HARVARD, PUBLICADA NO PERIÓDICO THE LANCET GLOBAL HEALTH, TAMBÉM VERIFICOU A ASSOCIAÇÃO ENTRE O BOLSA FAMÍLIA E AS INTERNAÇÕES POR TIPOS DE SUBSTÂNCIAS

Uma pesquisa desenvolvida pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em parceria com a Universidade de Harvard, mostrou que beneficiários do Bolsa Família apresentaram um risco 17% menor de internação por transtornos relacionados ao uso de substâncias, em comparação com os não-beneficiários. O estudo, publicado no periódico The Lancet Global Health, também verifi-

cou a associação entre o Bolsa Família e as internações por tipos de substâncias. Foi observada uma redução em 26% no risco de internações por uso de álcool e 11% no risco de internação por outras substâncias, exceto álcool, entre os beneficiários do programa quando comparados aos não-beneficiários. Instituído em 2003, o Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do Brasil, reconhecido interna-

cionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome. O Governo Federal relançou o programa, em 2023, com mais proteção às famílias, com um modelo de benefício que considera o tamanho e as características familiares, além de promover a integração de políticas públicas, fortalecendo o acesso a direitos básicos, como saúde.

A secretária nacional de Renda e Cidadania do MDS, Eliane Aquino, avaliou o

estudo como um sinal de que as ações desenvolvidas estão sendo aplicadas de forma correta. “Temos total convicção que a combinação entre transferências de renda e monitoramento para indução de acesso aos serviços públicos essenciais, faz todo sentido para ampliar a proteção social e melhorar as condições de vida das famílias do PBF. Esse estudo só confirma que estamos no caminho certo, na gestão do PBF e as condicionalidades cumprem o papel de garantir mais acesso e proteção a estas famílias”, comemorou.

A pesquisadora e uma das responsáveis pelo estudo da Cidacs/Fiocruz, Lidiane Toledo, explicou que o estresse financeiro, caracterizado, por exemplo, por preocupações e incertezas sobre haver dinheiro suficiente para atender às necessidades básicas de vida pode afetar a qualidade de vida e piorar a saúde mental. Para ela, a associação observada entre ser beneficiário do Bolsa Família e a redução do risco de internação pode estar relacionada ao alívio do estresse financeiro e a promoção de acesso aos serviços de saúde e educação, por conta das condicionalidades do programa.

Além disso, a pesquisadora destacou que os resultados do estudo ressaltam a importância de considerar políticas públicas intersetoriais, que levem em consideração a atenção psicossocial, mas também o apoio financeiro para pessoas vivendo com transtornos mentais decorrentes do uso de substâncias e em situação de pobreza ou extrema pobreza.

O estudo utilizou dados da folha de pagamento do Bolsa Família e dos registros de internação por uso de substâncias do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), integrados à linha de base da Coorte de 100 milhões de brasileiros do Cidacs. Foram analisadas informações de mais de 35 milhões de pessoas, registradas entre 2008 e 2015.

RETOMADA

ANAC AUTORIZA AEROPORTO DE FERNANDO DE NORONHA A RECEBER JATOS

O Ministério de Portos e Aeroportos informou na úlrima segunda-feira (17) que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) antecipou o retorno de aviões com motores a reação (turbojatos) no Aeroporto de Fernando de Noronha.

O terminal na ilha estava proibido de receber esse tipo de avião desde outubro de 2022, quando a agência reguladora do setor aéreo identificou problemas de segurança na pista de pouso do aeródromo. Inicialmente, a proibição se estenderia até abril deste ano, mas depois que a Anac reavaliou as condições da pista, o aeroporto está autorizado a receber as aeronaves a partir de terça-feira (18).

As obras na pista do aeroporto de Fernando de Noronha são conduzidas pela concessionária do terminal, Dix Aeroportos, e pelo governo de Pernambuco. Mesmo com a autorização, as

intervenções para melhorar a pista continuarão até dezembro deste ano.

As obras para a recuperação completa da serão monitoradas pela Anac e são condicionantes para a continuidade das operações de aeronaves a jato no aeródromo.

“Essa retomada é um avanço importante para Pernambuco e para o Brasil. Fernando de Noronha é um dos destinos mais procurados do país e garantir mais conectividade significa fortalecer o turismo e a economia local”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Os aviões a turbojatos eram os mais utilizados pelas empresas aéreas para chegar a Fernando de Noronha. Com a autorização, as companhias deverão apresentar a Anac seus planos de utilização do aeródromo da ilha para garantir espaço para operar no terminal.

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MIGUEL COELHO: A LIDERANÇA QUE TRANSFORMOU PETROLINA E GANHA ESPAÇO RUMO AO SENADO

ELE DESPONTA COMO UM DOS NOMES MAIS FORTES PARA REPRESENTAR PERNAMBUCO NO SENADO FEDERAL. SUA TRAJETÓRIA POLÍTICA E SUA GESTÃO EXEMPLAR EM PETROLINA CREDENCIAM-NO COMO UMA ESCOLHA NATURAL PARA O CONGRESSO NACIONAL

Quando se fala em desenvolvimento e gestão eficiente, um nome se destaca em Pernambuco: Miguel Coelho. Jovem, dinâmico e visionário, Miguel administrou Petrolina, revolucionou a cidade e redefiniu o conceito de gestão pública no estado. Seu legado como prefeito é amplamente reconhecido e o credencia como uma das lideranças mais promissoras do Brasil.

Filho de uma tradicional família política, Miguel aprendeu desde cedo que a política pode ser um instrumento de transformação social. Formado em direito, seu olhar estratégico para a gestão pública se consolidou com experiências no legislativo antes de assumir a Prefeitura de Petrolina. Como deputado estadual, destacou-se pela defesa do interior do estado e pela articulação de projetos estruturadores para Pernambuco.

Com uma administração marcada por grandes obras e inovações, Miguel transformou Petrolina em um exemplo de crescimento e eficiência. Infraestrutura, educação, saúde e economia foram setores que passaram por uma revolução durante sua gestão. As estradas foram modernizadas, a mobilidade urbana melhorou significativamente e os investimentos em saneamento e abastecimento de água trouxeram dignidade para milhares de famílias. O reflexo dessa revolução é uma cidade próspera, que atrai investimentos e gera oportunidades para sua população.

Na educação, seu governo implementou melhorias significativas, aumentando a oferta de vagas, reformando escolas e investindo em tecnologia para modernizar o ensino. O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de Petrolina alcançou níveis históricos,

colocando a cidade como referência no ensino público. Programas de qualificação profissional e incentivo ao ensino técnico garantiram aos jovens mais acesso ao mercado de trabalho, consolidando a educação como um dos pilares da gestão de Miguel.

Na saúde, garantiu a ampliação e modernização das unidades de atendimento, investindo na contratação de profissionais e na infraestrutura hospitalar. O Hospital de Campanha, criado durante a pandemia, foi um dos modelos de eficiência e rapidez em resposta à crise sanitária. O cuidado com a população também se refletiu na am-

pliação da cobertura de atenção básica e na melhoria dos serviços de urgência e emergência.

No desenvolvimento econômico, Petrolina deu um salto impressionante. O incentivo ao agronegócio, setor fundamental da economia local, trouxe investimentos e fortaleceu a geração de empregos. Empresas de grande porte passaram a enxergar a cidade como um polo atrativo para investimentos, alavancando a economia local. O turismo também foi impulsionado com eventos culturais e a valorização do Rio São Francisco como atrativo natural e econômico.

O compromisso de Miguel Coe-

lho com o desenvolvimento de Pernambuco ficou ainda mais evidente quando decidiu disputar o Governo do Estado, levando suas ideias e propostas inovadoras a cada canto do território pernambucano. Durante a campanha, percorreu todo o estado, ouvindo a população e apresentando soluções para os desafios históricos do estado. Mesmo sem conquistar o Palácio do Campo das Princesas, consolidou-se como um dos principais nomes da política pernambucana e fortaleceu sua trajetória para desafios ainda maiores.

Agora, Miguel Coelho desponta como um dos nomes mais fortes para representar Pernambuco no Senado Federal. Sua trajetória política e sua gestão exemplar em Petrolina credenciam-no como uma escolha natural para o Congresso Nacional. Seu dinamismo, capacidade de articulação e conhecimento das necessidades do povo pernambucano fazem dele um candidato capaz de trazer ainda mais desenvolvimento e avanços para o estado.

Com uma visão moderna e voltada para o futuro, Miguel tem o perfil ideal para defender pautas essenciais no Senado, como investimentos em infraestrutura, educação e segurança. Seu comprometimento com o crescimento do Nordeste e sua capacidade de gestão comprovada dão a Pernambuco a certeza de que terá um representante atuante e incansável na busca por melhorias.

No Senado, Miguel Coelho terá a missão de lutar por um Pernambuco mais forte, ampliando os investimentos e garantindo mais oportunidades para a população. Sua experiência administrativa e seu olhar atento para as demandas do estado são diferenciais que o tornam um nome imbatível para o Congresso Nacional. Se em Petrolina ele fez

C A PA

história, no Senado ele tem tudo para deixar um legado ainda maior para o Brasil.

Pernambuco precisa de uma liderança que tenha coragem e capacidade de articulação para enfrentar os desafios nacionais. Miguel Coelho é essa liderança. Com sua energia incansável e competência comprovada, ele pode atuar na criação de projetos que impulsionem o desenvolvimento econômico, ampliem a infraestrutura e fortaleçam setores

essenciais, como a saúde e a educação. Seu nome é sinônimo de trabalho, resultado e compromisso com o povo pernambucano.

O Senado Federal é um espaço de grandes debates e decisões que afetam diretamente o futuro do país. Ter um representante como Miguel Coelho significa garantir que Pernambuco tenha voz ativa e forte no cenário nacional. Seu perfil agregador e sua capacidade de construir pontes entre diferentes setores

o tornam um político preparado para atuar com firmeza e estratégia.

O futuro de Pernambuco pode ser ainda mais promissor com Miguel Coelho no Senado. Seu compromisso com o progresso e sua trajetória de sucesso indicam que ele tem tudo para ser um dos grandes nomes da política nacional, defendendo os interesses do estado com garra e eficiência. Pernambuco merece essa representação forte e determinada para continuar crescendo.

CAMEX APROVA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PARA NOVE ALIMENTOS

A DECISÃO DE ZERAR A TAXA DE IMPORTAÇÃO VISA GARANTIR MAIOR OFERTA DESSES PRODUTOS NO MERCADO INTERNO, O QUE PODE LEVAR À REDUÇÃO DOS PREÇOS E AMPLIAR O ACESSO DA POPULAÇÃO A ALIMENTOS DE QUALIDADE

Diante dos desafios econômicos e da alta no custo de vida, o Brasil dá um passo importante para aliviar a pressão sobre os preços dos alimentos. O governo anunciou a isenção do Imposto de Importação para nove itens essenciais, como carnes, azeite e massas. A iniciativa chega em um momento oportuno, trazendo otimismo para consumidores e reforçando o compromisso com a estabilidade econômica.

A decisão de zerar a taxa de importação visa garantir maior oferta desses produtos no mercado interno, o que pode levar à redução dos preços e ampliar o acesso da população a alimentos de qualidade. Entre os produtos beneficiados estão cortes de carne bovina congelada, milho, café em grão e torrado, além de biscoitos e conservas de sardinha. O azeite de oliva extravirgem e o óleo de girassol também entram na lista, garantindo que itens básicos para o dia a dia fiquem mais acessíveis. O impacto dessa medida pode ser sentido em diferentes frentes. De um lado, os consumidores ganham mais poder de compra, com a expectativa de que a concorrência

M E R C A D O

entre fornecedores leve a uma queda de preços. De outro, o setor produtivo também pode se beneficiar, já que um maior volume de importações pode impulsionar o comércio e a logística, gerando novas oportunidades de negócios. A indústria alimentícia, por exemplo, pode encontrar matéria-prima a preços mais competitivos, o que, em médio prazo, pode resultar na redução do valor final dos produtos para o consumidor.

Especialistas avaliam que a medida pode ser estratégica para controlar a inflação de alimentos, um dos maiores desafios enfrentados pelo país nos últimos anos. O encarecimento da cesta básica tem pesado no orçamento das famílias brasileiras, especialmente daquelas em situação de vulnerabilidade. Com a isenção dos impostos, espera-se que o impacto da alta nos preços seja amenizado, garantindo um acesso mais equilibrado aos itens essenciais.

Além do alívio imediato ao consumidor, a decisão também se insere em um contexto maior de políticas para fortalecer o abastecimento e reduzir os gargalos do mercado interno. O Brasil, apesar de ser um grande produtor de alimentos, enfrenta desafios logísticos e sazonais que afetam a disponibilidade e os custos de alguns produtos. Ao facilitar a entrada de itens estratégicos, o governo busca equilibrar oferta e demanda, prevenindo oscilações bruscas nos preços.

A iniciativa também abre margem para que o Brasil amplie suas relações comerciais e fortaleça parcerias internacionais. Com um mercado interno mais dinâmico e competitivo, o país se posiciona de maneira mais estratégica no comércio global. Além disso, ao reduzir a tributação de importação, o Brasil pode atrair novos fornecedores, di-

versificando sua cadeia de abastecimento e evitando a dependência de poucos mercados.

No entanto, o sucesso da medida dependerá de como o mercado reagirá e se os benefícios chegarão de fato ao consumidor final. A fiscalização sobre a redução dos preços será essencial para que os ganhos com a isenção fiscal não fiquem apenas nas mãos dos importadores e distribuidores, mas sejam repassados ao bolso da população.

Essa movimentação sinaliza que o país está atento às necessidades da população e disposto a adotar medidas eficazes para combater os desafios econômicos. O impacto da isenção poderá ser sentido nos próximos meses, mas a expectativa é que, com maior oferta de produtos, os preços comecem a dar sinais de recuo em breve.

Com essa decisão, o Brasil reforça o compromisso de buscar soluções que garantam o acesso a alimentos

essenciais e promovam mais estabilidade para as famílias. Agora, resta acompanhar os desdobramentos dessa iniciativa e torcer para que o impacto positivo se reflita rapidamente no dia a dia dos brasileiros. Se bem implementada, essa política pode ser um primeiro passo para um país mais equilibrado economicamente, onde o acesso a alimentos de qualidade não seja um privilégio, mas um direito garantido a todos.

MAIS DE 21 MILHÕES DE MULHERES SOFRERAM VIOLÊNCIA NO BRASIL

O RELATÓRIO DE VITIMIZAÇÃO FOI FEITO COM AMOSTRA REPRESENTATIVA DA POPULAÇÃO, QUE VERSA SOBRE SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA, FÍSICA, SEXUAL E ASSÉDIO. AS PESSOAS ENTREVISTADAS FORAM QUESTIONADAS SOBRE VIVÊNCIAS DE EXPERIÊNCIA AO LONGO DA VIDA NOS ÚLTIMOS 12 MESES, SITUAÇÕES EM QUE COMETEU O CRIME, ATITUDES TOMADAS EM RELAÇÃO AOS FATOS, ONDE SE DEU A VIOLÊNCIA MAIS GRAVE E QUEM FOI O AUTOR

Quantas mulheres precisarão gritar por socorro antes que a sociedade realmente escute? Quantas terão que carregar hematomas, cicatrizes invisíveis e traumas eternos antes que a indignação se transforme em ação? A violência contra a mulher no Brasil não é um problema novo, mas os números mostram que a situação se agrava a cada ano, revelando uma realidade insuportável. Enquanto muitas fecham os olhos para essa tragédia cotidiana, outras vivem um verdadeiro inferno dentro de suas próprias casas. Não há mais espaço para silêncio, para indiferença ou para justificativas: é hora de encarar essa crise de frente e exigir mudanças reais.

Os números são estarrecedores: 21,4 milhões de mulheres foram vítimas de algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Isso representa 37,5% das mulheres com 16 anos ou mais no país, a maior prevalência já registrada desde o início da pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Datafolha.

Essa realidade gritante expõe o quanto ainda vivemos em uma sociedade que tolera, minimiza e perpetua a violência de gênero. Estamos falando de mulheres que foram espancadas, abusadas, ameaçadas e humilhadas, muitas vezes dentro de suas próprias casas, por aqueles que deveriam protegê-las. Um número que escancara essa barbárie é o de que 57% dos casos de violência grave ocorreram dentro do lar das vítimas, um espaço que deveria ser sinônimo de segurança, mas que para muitas se torna um pesadelo cotidiano.

Ainda mais assustador é que, em 67% dos casos, o agressor foi o par-

ceiro ou ex-parceiro íntimo da vítima. Isso significa que milhares de mulheres estão presas em relacionamentos onde o amor é substituído pelo medo, pela dor e pela submissão imposta pela força bruta. Esse ciclo de violência, que muitas vezes se perpetua por anos, é mantido por uma sociedade que ainda julga, desacredita e silencia as vítimas.

E o que dizer dos estupros? 5,3 milhões de mulheres relataram ter sido forçadas a manter relações sexuais contra sua vontade. É um número absurdo, revoltante, um retrato cruel de um país onde os direitos das mulheres ainda são violados de forma sistemática. Esses crimes são cometidos sob a certeza da impunidade, com agressores que continuam livres, enquanto as vítimas carregam cicatrizes físicas e emocionais pelo resto da vida.

Não bastasse tudo isso, 91,8% das agressões foram presenciadas por terceiros. Isso significa que familiares, amigos e conhecidos testemunham essas violências, mas muitas vezes não intervêm. Quantas mulheres ainda precisarão ser agredidas para que a sociedade tome uma posição firme? Até quando vamos normalizar a dor feminina e fingir que esse problema não nos diz respeito?

Os dados ainda revelam que as mulheres negras são as mais vulneráveis à violência, um reflexo do racismo estrutural que permeia o Brasil. Além disso, jovens entre 16 e 24 anos representam a faixa etária mais afetada, evidenciando que a violência de gênero continua atingindo mulheres de todas as gerações, sem dar trégua.

O feminicídio, expressão máxima dessa violência, segue ceifando vidas de maneira brutal. Mulheres estão sendo assassinadas apenas por serem mulheres, vítimas de um

sistema que protege os agressores e pune as vítimas com o descaso. A cada dia que passa, mais lares são destruídos, mais filhos perdem suas mães, mais sonhos são interrompidos pela covardia de homens que se sentem donos da vida e da morte de suas companheiras.

Chega! Basta de relativizar, de silenciar, de fingir que a violência contra a mulher é um problema privado. Essa é uma questão social, estrutural e urgente! Precisamos de leis mais rigorosas, de políticas públicas eficazes, de educação desde a infância para desconstruir essa cultura do machismo e da impunida-

de. Precisamos de um Estado que proteja, de uma sociedade que acolha e de uma justiça que funcione.

O Brasil não pode mais tolerar essa estatística vergonhosa. Cada número representa uma mulher com nome, história, família e sonhos destruídos pela violência. Não podemos mais aceitar que essa realidade siga adiante. É preciso agir, cobrar e transformar. Pela memória das que se foram, pela segurança das que vivem e pelo direito de todas as mulheres a um futuro sem medo. Porque nenhuma mulher deveria ter que lutar pela sua vida dentro de sua própria casa.

CINCO ANOS APÓS O INÍCIO DA PANDEMIA: O BRASIL E AS 715 MIL VIDAS PERDIDAS PARA A COVID-19

O INCENTIVO À DESINFORMAÇÃO E A RECUSA EM ADOTAR AÇÕES EFETIVAS RESULTARAM EM UM DOS MAIORES ÍNDICES DE MORTALIDADE POR COVID-19 NO MUNDO

Há cinco anos, o Brasil testemunhava a primeira morte por COVID-19. O tempo passou, mas as marcas deixadas por uma gestão que ignorou a ciência continuam visíveis. A pandemia foi um enorme desafio sanitário e um teste para a responsabilidade política e social do país. Agora, documentos recém-divulgados escancaram o impacto do negacionismo institucionalizado e como a disseminação de desinformação custou milhares de vidas.

O Acervo da Pandemia, lançado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reúne cerca de 250 documentos que evidenciam as estratégias usadas para descredibilizar medidas sanitárias, promover medicamentos ineficazes e minimizar os efeitos devastadores do vírus. Registros, vídeos e áudios revelam declarações e ações que incentivaram a população a desrespeitar recomendações médicas e científicas. Entre os temas abordados, aparecem a falsa imunidade de rebanho, o boicote ao uso de máscaras, a sabotagem da vacinação e o controverso “tratamento precoce”. Cada item do acervo vem acompanhado de uma análise científica que desmonta as falácias propagadas ao longo da crise sanitária.

Enquanto outros países enfrentavam a pandemia com medidas rigorosas e campanhas educativas, o Brasil seguia um caminho oposto. O incentivo à desinformação e a recusa em adotar ações efetivas resultaram em um dos maiores índices de mortalidade por COVID-19 no mundo. O Caso Manaus, por exemplo, ficou marcado como um dos momentos mais trágicos dessa política de negligência. Diante do colapso do sistema de saúde, com hospitais sem oxigênio e pacientes agonizando à espera de socorro, o go-

verno ignorou os alertas e insistiu no uso de medicamentos ineficazes, adiando medidas emergenciais que poderiam ter salvado vidas.

A tragédia não se limitou ao sistema de saúde. O negacionismo deixou feridas profundas na confiança da população. A disseminação de desinformação sobre vacinas alimentou movimentos antivacina e gerou resistência a um dos métodos mais seguros e eficazes para conter o vírus. Esse cenário prejudicou diretamente a recuperação da saúde pública e contribuiu para a permanên-

cia do vírus em circulação, levando a novas ondas de contágio e hospitalizações.

Mas os impactos do negacionismo foram além do campo da saúde. A crise econômica agravada pela pandemia atingiu milhões de brasileiros, especialmente os mais vulneráveis. Medidas tardias e descoordenadas ampliaram a desigualdade social e expuseram a fragilidade de um sistema que demorou a responder às necessidades urgentes da população. Pequenos negócios fecharam, o desemprego disparou e a po-

breza extrema voltou a assombrar o país em proporções alarmantes. Tudo isso poderia ter sido minimizado se as decisões fossem guiadas por critérios técnicos e não por interesses políticos.

A comunidade científica e os profissionais de saúde travaram uma verdadeira batalha contra a desinformação. Médicos, enfermeiros e pesquisadores trabalharam incansavelmente para trazer respostas baseadas em evidências, enquanto eram atacados e desacreditados por discursos populistas. A insistência em receitas milagrosas e em narrativas conspiratórias desviou o foco do que realmente importava: proteger vidas. A ciência, que deveria ter sido a protagonista na condução da crise, precisou lutar para ser ouvida em meio ao caos provocado pela desinformação institucionalizada.

Agora, cinco anos depois, as evidências reunidas pelo Acervo da Pandemia mostram que a pandemia no Brasil foi uma catástrofe sanitária e também um alerta sobre os perigos do populismo irresponsável e da negação da ciência. O desafio que permanece é garantir que os erros do passado não sejam repetidos. O compromisso com a verdade e a valorização da ciência precisam estar no centro das políticas públicas para evitar que novas crises sejam tratadas com descaso.

A pandemia expôs a necessidade de um sistema de saúde mais robusto, políticas públicas baseadas em dados e um combate contínuo à desinformação. O Brasil precisa aprender com as cicatrizes dessa tragédia e transformar dor em aprendizado. O futuro cobra responsabilidade, e a sociedade precisa estar atenta para que a história não volte a se repetir. A luta contra o negacionismo e a defesa da ciência são urgentes e não podem mais ser ignoradas.

AFASTAMENTOS RELACIONADOS À SAÚDE MENTAL

CRESCEM 68% EM UM ANO

OS ESTADOS COM MAIOR NÚMERO DE LICENÇAS SÃO SÃO PAULO, MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO. PORÉM, AO ANALISAR PROPORCIONALMENTE O NÚMERO DE AFASTAMENTOS EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO, OS MAIORES ÍNDICES ESTÃO NO DISTRITO FEDERAL, EM SANTA CATARINA E NO RIO GRANDE DO SUL

Oque acontece quando a mente pede socorro e ninguém escuta? Quando o peso da rotina, da pressão no trabalho e das incertezas diárias se tornam insuportáveis? O Brasil enfrenta uma crise silenciosa, uma epidemia invisível que atinge milhões de trabalhadores: o colapso da saúde mental. Em 2024, o número de afastamentos do trabalho por transtornos mentais explodiu, revelando uma realidade alarmante que não pode mais ser ignorada.

Os números impressionam. Segundo dados do Ministério da Previdência Social, só no último ano foram concedidos mais de 472 mil afastamentos por doenças como ansiedade, depressão e transtorno bipolar – um aumento de 68% em relação ao ano anterior. São histórias de pessoas que, exaustas, precisaram interromper suas carreiras, buscar ajuda e tentar reconstruir suas vidas. Mas até quando será necessário que estatísticas tão chocantes sirvam de alerta para que algo mude?

A ansiedade lidera esse triste ranking, com mais de 141 mil casos. Em seguida, os episódios depressivos atingem 113 mil trabalhadores, enquanto o transtorno bipolar e outros distúrbios relacionados ao estresse e ao abuso de substâncias completam o cenário desolador. Cada número representa uma vida, uma pessoa que viu sua produtividade ser esmagada pelo peso da sobrecarga emocional.

As mulheres são as mais afetadas, representando 64% dos afastamentos. Muitas delas são chefes de família, acumulando jornadas duplas ou até triplas, e enfrentam a exaustão mental e também a invisibilidade e a cobrança social. A sobrecarga de responsabilidades, o medo do desemprego e a falta de apoio psicológico criam um ciclo de

AÇ ÃO

adoecimento que, muitas vezes, não encontra espaço para ser discutido abertamente.

O impacto dessa crise se reflete nas grandes cidades, que concentram o maior número de afastamentos. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram os registros, enquanto estados como o Distrito Federal e Santa Catarina apresentam índices preocupantes em relação à sua população. O custo financeiro dessa epidemia também chama atenção: quase R$ 3 bilhões foram desembolsados pelo INSS para cobrir os benefícios de trabalhadores afastados. Mas o custo humano, esse não pode ser mensurado.

Diante desse cenário, o governo federal atualizou a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), determinando que empresas adotem medidas para proteger a saúde mental dos funcionários. A iniciativa representa um avanço, mas será suficiente? O problema vai além da legislação. Está enraizado em uma cultura corporativa que valoriza a exaustão como sinônimo de produtividade e que trata transtornos mentais como fraqueza ou falta de comprometimento.

O resultado dessa negligência está escancarado nos dados. Trabalhadores seguem adoecendo, enfrentando resistência para conseguir afastamento, sendo pressionados a retornar antes do tempo necessário e, em muitos casos, sofrendo preconceito dentro do próprio ambiente profissional. O estigma sobre as doenças mentais ainda é um obstáculo gigante, impedindo que muitas pessoas busquem ajuda antes de atingir o esgotamento total.

O que ainda falta para que empresas e instituições assumam a responsabilidade de cuidar da saúde mental de seus colaboradores? Políticas públicas são fundamentais,

mas sozinhas não resolvem o problema. As corporações precisam ir além das regulamentações e adotar medidas concretas, como oferecer suporte psicológico acessível, flexibilizar jornadas de trabalho e criar um ambiente que favoreça o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

O Brasil chegou ao limite. E agora? Aceitar essa realidade como um dado estatístico ou agir para trans-

formá-la? O aumento dos afastamentos por transtornos mentais não pode ser tratado como um fenômeno isolado – é um alerta urgente de que as relações de trabalho, as condições dos profissionais e a forma como a saúde mental é vista no país precisam ser repensadas. O tempo de ignorar esse problema já passou. Agora, é hora de escutar os gritos silenciosos de quem não aguenta mais.

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UNIÃO

NA POSSE DA NOVA

DIRETORIA DA AMUPE, GOVERNADORA EM EXERCÍCIO PRISCILA

KRAUSE RESSALTA

FORÇA DA PARCERIA

ENTRE ESTADO E MUNICÍPIOS

A GOVERNADORA EM EXERCÍCIO PRISCILA KRAUSE PARTICIPOU, NA ÚLTIMA QUARTAFEIRA (19), DA CERIMÔNIA DE POSSE DA NOVA DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO MUNICIPALISTA DE PERNAMBUCO (AMUPE)

Durante a solenidade, que aconteceu na sede da entidade, no Recife, a gestora destacou a importância da união entre os gestores municipais e o Governo de Pernambuco para o desenvolvimento do Estado

“Não há outra forma de chegarmos na vida das pessoas para transformá-las para melhor que não seja por meio da parceria e da colaboração com os municípios. Todos os programas do Estado são formados exatamente para que haja uma atuação direta no território onde as pessoas vivem, e os prefeitos e as prefeitas são um elo imprescindível para que isso se torne realidade. Essa relação de diálogo, de construção de soluções, de apontamento de caminhos para superar os desafios é fundamental e crescente”, disse a governadora em exercício Priscila Krause. O evento, que contou com a presença de administradores municipais de todas as regiões do Estado, marcou a posse da nova diretoria executiva e dos conselhos fiscal e deliberativo da Amupe para o biênio 2025/2027. Marcelo Gouveia, presidente reeleito da entidade, compartilhou suas expectativas sobre o novo biênio à frente da associação. “A expectativa que temos para esse novo biênio é muito grande. Sabemos que o Governo do Estado tem uma parceria importante com os municípios e que tem demonstrado muita sensibilidade com as causas municipalistas, apoiando as gestões na construção de creches e na redistribuição de ICMS, por exemplo. Tenho certeza que nos próximos dois anos o Executivo estadual irá apoiar ainda mais os municípios e desenvolver programas que melhorem a vida do cidadão pernambucano na ponta da linha”, disse Gouveia. “Nós sabemos que as discussões mui-

tas vezes são distintas, temos uma diretoria que está totalmente focada em avançar cada vez mais na representatividade da Associação e no enfrentamento dos problemas comuns. E o Governo do Estado é fundamental na construção dessas soluções, porque muitas vezes elas não passam exclusivamente pela capacidade que os municípios têm”, afirmou Pedro Freitas, vice-presidente da Amupe e prefeito de Aliança, na Mata Norte. Metade dos integrantes da diretoria da associação neste biênio são mulheres. Para a prefeita de Serra Talhada e secretária da Mulher da Amupe, Márcia Conrado, este é um marco importante para a equidade de gênero. “Este é um mês dedicado à luta e à conquista de mulheres, e a gente lutou muito para termos essa paridade, mostrando que temos força para ultrapassar todos os desafios”, afirmou a gestora municipal.

Representante da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no Nordeste, o pernambucano Eduardo Tabosa parabenizou a nova diretoria pela sua capacidade de diálogo e concertação. “Quero parabenizar Marcelo e Pedro pela construção de consensos aqui na Amupe, afinal de contas o que todos nós queremos é contribuir na ajuda aos municípios. Tenho certeza que a nova diretoria será exitosa e que teremos dias muito melhores dentro da pauta municipalista”, observou. Também compuseram a mesa do evento os prefeitos João Campos (Recife), Mirella Almeida (Olinda) e Professora Elcione Ramos (Igarassu). Acompanharam a governadora na cerimônia de posse os secretários estaduais Túlio Villaça (Casa Civil) e Cícero Moraes (Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca).

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SALMO 143

O SALMO 143 É UM TEXTO BÍBLICO QUE SE ENQUADRA NA CATEGORIA DOS SALMOS

AJUDA. NESTE TEXTO, O SALMISTA, FREQUENTEMENTE IDENTIFICADO COMO DAVI, APRESENTA PEDE A DEUS POR ORIENTAÇÃO

E LIBERTAÇÃO

1. Ó Senhor, ouve a minha oração, inclina os ouvidos às minhas súplicas; escuta-me segundo a tua verdade, e segundo a tua justiça.

2. E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.

3. Pois o inimigo perseguiu a minha alma; atropelou-me até ao chão; fez-me habitar na escuridão, como aqueles que

SALMO 144

morreram há muito.

4. Pois que o meu espírito se angustia em mim; e o meu coração em mim está desolado.

5. Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos.

6. Estendo para ti as minhas mãos; a minha alma tem sede de ti, como terra sedenta. (Selá.)

DAVI VÊ A FORÇA DOS JOVENS E A SEGURANÇA DAS JOVENS. ELE FALA DA PRODUTIVIDADE TEMPOS DE GUERRA E ANGÚSTIAS. A CONCLUSÃO DO SALMO CONSIDERA A POSIÇÃO

1. Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que ensina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra;

2. Benignidade minha e fortaleza minha; alto retiro meu e meu libertador és tu; escudo meu, em quem eu confio, e que me sujeita o meu povo.

3. Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes?

4. O homem é semelhante à vaidade; os seus dias são como a sombra que passa.

5. Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão.

6. Vibra os teus raios e dissipa-os; envia as tuas flechas, e desbarata-os.

7. Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos,

8. Cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de falsidade.

9. A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores;

DE LAMENTAÇÃO,

EXPRESSANDO UMA PROFUNDA ANGÚSTIA E CLAMOR POR

APRESENTA UM INTENSO DESABAFO SOBRE SUAS ADVERSIDADES E INIMIGOS, E

7. Ouve-me depressa, ó Senhor; o meu espírito desmaia. Não escondas de mim a tua face, para que não seja semelhante aos que descem à cova.

8. Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma.

9. Livra-me, ó Senhor, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder.

10. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.

11. Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia.

12. E por tua misericórdia desarraiga os meus inimigos, e destrói a todos os que angustiam a minha alma; pois sou teu servo.

PRODUTIVIDADE AGROPECUÁRIA E DE UM POVO LIVRE DAS TRISTEZAS QUE PASSARAM EM

DE ISRAEL: “BEM-AVENTURADO O POVO A QUEM ASSIM SUCEDE!

10. A ti, que dás a salvação aos reis, e que livras a Davi, teu servo, da espada maligna.

11. Livra-me, e tira-me das mãos dos filhos estranhos, cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de iniqüidade,

12. Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio;

13. Para que as nossas despensas se encham de todo provimento; para que os nossos rebanhos produzam a milhares e a dezenas de milhares nas nossas ruas.

14. Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem gritos nas nossas ruas.

15. Bem-aventurado o povo ao qual assim acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.

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CONTEÚDO

tornar a primeira mulher a assumir a presidência do tribunal em seus 217 anos de existência.

o crescimento do agronegócio e a atração de investimentos estrangeiros.

REPORTAGENS

24

NEGÓCIO

Maria Elizabeth Rocha toma posse como primeira mulher presidente do STM. A magistrada ocupa uma das cinco cadeiras destinadas a civis na Corte e faz história ao se

Brasil tem o 4º maior crescimento entre países do G20. Esse avanço é fruto de uma série de fatores que, combinados, impulsionaram a economia brasileira. Entre eles, destacam-se a recuperação do consumo interno, o fortalecimento do mercado de trabalho,

28

ESTRATÉGIA

Novo modelo de emendas parlamentares busca mais transparência. Com as novas regras, o valor das emendas de bancada estadual de execução obrigatória será reduzido para 0,6% da Receita Corrente Líquida (RCL), um recuo em relação

ao percentual anterior de 1%. Essa mudança visa dar maior flexibilidade ao governo na gestão do orçamento e evitar que o Executivo fique engessado por compromissos previamente determinados pelo Congresso.

32

VISÃO

CNI reage ao tarifaço de Trump e pede “firmeza” do governo brasileiro. Segundo nota divulgada pela CNI, o tarifaço de Trump “atinge em cheio a

competitividade do setor produtivo nacional”.

36 ECONOMIA

Quanto menor a renda familiar, mais a mulher assume sozinha as finanças do lar. O dado é de um levantamento realizado pelo Instituto Opinion Box em parceria com a Serasa, que mostra ainda que, nas classes D e E, elas são as únicas responsáveis financeiras em 43% dos lares.

HISTÓRICO

OBrasil segue escrevendo novos capítulos de sua história, e o protagonismo feminino é um dos grandes marcos desse momento. Maria Elizabeth Rocha assume a presidência do Superior Tribunal Militar (STM), tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo em mais de dois séculos de existência da Corte. Um passo significativo rumo à equidade e ao reconhecimento do talento feminino em todas as esferas do poder.

Enquanto isso, a economia brasileira avança e se destaca no cenário internacional. O país registrou o quarto maior crescimento entre as nações do G20, impulsionado por fatores como o fortalecimento do mercado de trabalho, o crescimento do agronegócio e o aumento dos investimentos estrangeiros. Mas a busca por um equilíbrio fiscal eficiente também está na pauta: um novo modelo de emendas parlamentares promete mais transparência e flexibilidade na gestão do orçamento, evitando amarras excessivas ao Executivo.

No campo do comércio exterior, desafios emergem. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reagiu ao tarifaço imposto por Donald Trump, alertando para os impactos na competitividade do setor produtivo nacional. Em meio a essas turbulências, o Brasil adota medidas para garantir a estabilidade do mercado interno, como a isenção do Imposto de Importação para nove alimentos essenciais, garantindo maior oferta e preços mais acessíveis para a população. Mas, para além dos números, há realidades sociais que clamam por atenção. Um estudo revela que, quanto menor a renda familiar, maior é o peso da responsabilidade financeira nas mãos das mu-

lheres. Nas classes D e E, 43% delas sustentam seus lares sozinhas, evidenciando sua força e resiliência. Paralelamente, um dado alarmante: mais de 21 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência no Brasil, um retrato cruel de uma luta ainda longe de ser vencida. E não são apenas as estatísticas de violência que preocupam. O impacto da pandemia de COVID-19 ainda reverbera na sociedade. Cinco anos depois, o país contabiliza 715 mil vidas perdidas, reflexo de uma crise sanitária agravada pela desinformação e pela demora em medidas eficazes. Além disso, a saúde mental dos brasileiros enfrenta um colapso, com afastamentos do trabalho por transtornos psicológicos crescendo 68% em um ano.

No campo político, novas lideranças emergem. Miguel Coelho se consolida como um dos nomes mais promissores de Pernambuco para o Senado, trazendo consigo a marca de uma gestão transformadora em Petrolina. Já na governança estadual, a parceria entre Estado e municípios se fortalece com a posse da nova diretoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), momento ressaltado pela governadora em exercício Priscila Krause.

O Brasil segue sua trajetória de desafios e avanços, equilibrando crescimento econômico, conquistas políticas e enfrentamento de problemas sociais. Em meio a mudanças, incertezas e esperanças, o país se reinventa, demonstrando que, apesar dos obstáculos, há sempre um novo caminho a ser trilhado.

PELO PAÍS

DIRETOR-PRESIDENTE

Marcelo Mesquita

CONAB ESTIMA SAFRA RECORDE DE 328 MILHÕES DE TONELADAS DE GRÃOS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, na última quinta-feira (13), o sexto levantamento da safra de grãos 2024/25, que atualiza a produção nacional para 328,3 milhões de toneladas.A previsão representa uma alta de mais de 10% em comparação com o volume colhido no ciclo anterior (2023/24), com acréscimo de mais de 30 milhões de toneladas de 16 tipos de grãos. Se confirmado, o Brasil terá uma nova safra recorde. Pelas redes sociais, o presidente da Conab, Edegar Pretto, celebrou a estimativa, e detalhou os números para a colheita do arroz e do feijão.

”No arroz, especialmente, o Brasil se encaminha para uma grande safra. A previsão da Conab é 12,1 milhões de toneladas de arroz, o que representa um extraordinário aumento de 14,3%. Feijão também tem notícia positiva, previsão de colheita de 3,29 milhões de toneladas. é 1,5% a mais do que o ano passado, contando que a safra de feijão do ano passado já foi a safra de recuperação”, afirmou. Edegar Pretto citou ainda os investimentos federais para fortalecer a agricultura e falou da expectativa de redução do preço dos alimentos.

”Nós estamos, como diz o presidente Lula, em 2025, fazendo o ano da colheita, fruto dos grandes investimentos públicos, das políticas que chegaram aos produtores, maior plano safra da história. Voltou o plano Safra da agricultura familiar, juro de 3% ao ano para quem optou em produzir arroz, feijão e outras comidas para o nosso mercado interno. Por isso, podemos comemorar mais alimento sendo ofertado e a possibilidade de um preço justo para os consumidores.”

Na safra de 2024/25, a soja, que continua a ser o principal produto cultivado, deve superar 167 milhões de toneladas, com aumento de 13% em relação à safra passada. A previsão de produção de milho é de 127 milhões de toneladas, um crescimento de 6%. Já para o trigo, a expectativa é de 9 milhões de toneladas, um incremento de 15%, apesar da redução de 2% da área plantada.

SEGURANÇA

BC COMUNICA VAZAMENTO DE DADOS CADASTRAIS DE 25 MIL

CHAVES PIX

O Banco Central informou na última segunda-feira (17) que um “incidente de segurança” deixou dados cadastrais vinculados a 25.349 chaves Pix “potencialmente expostos.”

As informações estão sob guarda e responsabilidade da QI Sociedade de Crédito Direto S.A. e o vazamento ocorreu por causa de falhas pontuais no sistema da instituição, segundo a autarquia.

As informações potencialmente expostas incluem nome do usuário, CPF com máscara, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta.

Pessoas que tiveram seus dados cadastrais obtidos a partir deste incidente serão notificadas apenas por meio do aplicativo ou internet banking da sua instituição de relacionamento.

Nem o BC, nem as instituições participantes vão utilizar quaisquer outros meios de comunicação para contatar os usuários, destacou a autarquia.

PRODUÇÃO

BRASIL SE TORNA O SEGUNDO MAIOR FABRICANTE DE AR-CONDICIONADO

SETOR DE INDÚSTRIA DE ELETRÔNICOS REGISTROU UM CRESCIMENTO DE 29% NO BRASIL EM 2024

A combinação entre as cada vez mais frequentes ondas de calor e o crescimento da economia, com geração de emprego e aumento da renda, fez a indústria de eletroeletrônicos crescer 29% em 2024, na comparação com o ano anterior. Foram comercializadas 117,7 milhões de unidades de diferentes produtos, como geladeiras, televisores, ventiladores e filtros, entre outros, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), divulgados na última segunda-feira (17).

O destaque foi o ar-condicionado, que registrou um recorde histórico de 5,9 milhões de unidades fabricadas, aumento de 38% entre 2023 e 2024, fazendo com que o Brasil saltasse da quinta para a segunda posição entre os maiores fabricantes do produto no planeta, atrás apenas da China.

No caso da linha marrom, que inclui televisores, o ano passado registrou a mai-

or produção dos últimos 10 anos, e a segunda maior produção da história, com 13,5 milhões de unidades vendidas, com aumento de 22% em relação a 2023. Na linha branca, que abrange geladeiras, fogões, refrigeradores e máquinas de levar, a indústria nacional registrou crescimento de 17% em 2024, com 15,6 milhões de unidades, praticamente os mesmos indicadores do período pré-pandemia. Durante a reunião com o presidente e ministros, os empresários do setor apresentaram os números expressivos da indústria de eletrodomésticos e pediram a retomada de um cenário econômico similar ao do ano passado.

“Não é só forno que traz boa notícia, mas geladeira, máquina de lavar roupa, televisor, enfim, e é um fato a ser comemorado, porque crescer 29% uma indústria de bens duráveis é algo excepcional no mundo hoje”, enfatizou, em tom de brincadeira, o vice-presidente Geraldo Alckmin.

MARIA ELIZABETH ROCHA TOMA POSSE COMO PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO STM

A MAGISTRADA OCUPA UMA DAS CINCO CADEIRAS DESTINADAS A CIVIS NA CORTE E FAZ HISTÓRIA AO SE TORNAR A PRIMEIRA MULHER A ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL EM SEUS 217 ANOS DE EXISTÊNCIA

C A PA

Ahistória das mulheres no Brasil sempre foi marcada por desafios, barreiras e, sobretudo, conquistas. Em um país onde, por séculos, os espaços de poder foram ocupados majoritariamente por homens, a presença feminina em cargos de liderança sempre foi um ato de coragem e transformação. Hoje, esse cenário ganha um novo e poderoso capítulo. Pela primeira vez em 217 anos, uma mulher assume a presidência do Superior Tribunal Militar. Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha quebra um paradigma e inscreve seu nome na história da Justiça brasileira como símbolo de competência, determinação e luta pela igualdade.

A cerimônia de posse, realizada na imponente Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, foi mais do que um evento protocolar. Foi um momento de reconhecimento, de celebração e de reafirmação do papel das mulheres na construção de um país mais justo e igualitário. A ministra, que já vinha pavimentando seu caminho com excelência, agora se torna a voz que ecoa no mais alto cargo do STM, reforçando que a luta pela equidade de gênero não é apenas um discurso, é uma realidade que precisa ser consolidada.

Maria Elizabeth Rocha não chegou a esse posto por acaso. Sua trajetória é marcada por anos de dedicação, estudos e uma incansável busca pela justiça. Mineira de Belo Horizonte, graduou-se em Direito e logo seguiu uma carreira brilhante, acumulando experiência em diversas instituições renomadas. Passou pelo Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral e Casa Civil da Presidência da República, além de atuar como procuradora federal. Em 2007, quebrou outra barreira ao se tornar a primeira mulher a integrar

o STM. Agora, ao assumir a presidência da Corte, ela reafirma que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive nos espaços mais tradicionais do poder.

Em seu discurso de posse, a ministra não escondeu o orgulho de ser uma voz ativa na luta pela igualdade. “Sou feminista e me orgulho de ser mulher!” declarou com firmeza. Em suas palavras, não havia apenas a emoção de um momento histórico, mas a certeza de que essa conquista não é só sua, e sim de todas as mulheres que sonham, lutam e resistem em um mundo que, muitas vezes, tenta silenciá-las. A ministra fez questão de lembrar que, apesar dos avanços, o Brasil ainda

ocupa a 70ª posição no Índice Global de Disparidade de Gênero. Esse dado reflete o quanto ainda há a ser feito e o quanto sua presença no comando do STM pode inspirar e acelerar mudanças que há tempos se fazem necessárias.

A ministra reforçou a importância da Constituição de 1988 na emancipação das mulheres, destacando o papel fundamental das parlamentares da época: “Graças ao esforço de um grupo reduzido, mas combativo, de parlamentares eleitas em 1986, conseguimos garantir a inclusão de direitos fundamentais para as mulheres. Agora, cabe a nós ressignificar nosso papel nas estruturas sociais.”

Esse chamado à ação não foi apenas um momento de reflexão, mas um compromisso claro de que sua gestão buscará ampliar a participação feminina nos espaços de decisão.

A solenidade reuniu autoridades de grande importância no cenário político e jurídico brasileiro. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros do Supremo Tribunal Federal, senadores e deputados, além de figuras históricas da política nacional, estavam presentes para testemunhar esse momento único. O prestígio da cerimônia não era um simples um protocolo de Estado, mas um reflexo da relevância desse acontecimento para o país. Mais do que uma posse, aquele momento representava um marco na história da Justiça Militar e um passo significativo rumo a um Brasil onde talento e competência sejam os únicos critérios para ocupar posições de liderança.

O caminho até aqui não foi fácil. A ministra enfrentou desafios, preconceitos e a resistência de uma estrutura historicamente masculina. Mas a resiliência sempre foi uma de suas marcas. Durante sua gestão, ela pretende não apenas modernizar o tribunal, mas também abrir portas para que outras mulheres possam trilhar caminhos semelhantes. Sua presença à frente do STM é um símbolo de que a mudança já começou e de que a equidade não é um sonho distante, mas uma realidade que está sendo construída dia após dia.

Em seu discurso, Maria Elizabeth Rocha trouxe à tona a necessidade de olhar para a igualdade de gênero como um pilar essencial da democracia. “O ideal civilizatório é viver em um ambiente onde os talentos sejam reconhecidos sem estereótipos ou preconceitos sobre o papel de cada indivíduo na comunidade política.” Essa fala reflete não

apenas sua visão de mundo, mas a urgência de ações concretas que garantam oportunidades iguais para homens e mulheres.

A ministra também fez questão de mencionar os desafios institucionais que o Brasil ainda enfrenta no combate à desigualdade e na luta pelos direitos das mulheres. “Infelizmente, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo. Essa realidade reflete as mazelas de um Estado que ainda enfrenta discriminações e preconceitos arraigados em uma estrutura patrimonialista e patriarcal.” Seu tom firme e determinado mostrava que sua gestão será marcada pela busca por avanços reais e estruturais.

A ascensão de Maria Elizabeth Rocha ao cargo máximo do STM é

mais do que uma conquista pessoal. É um legado. É a prova de que, com preparo, determinação e coragem, é possível romper barreiras e ressignificar espaços que antes pareciam inalcançáveis. Sua posse não marca apenas uma mudança de comando, mas o início de um novo tempo, onde a presença feminina na Justiça Militar se torna um sinal de progresso e evolução.

A ministra assume esse desafio sabendo que seu nome estará gravado na história como um divisor de águas. Mas, mais do que isso, ela carrega consigo a esperança de milhões de mulheres que enxergam em sua trajetória a prova de que todas as portas podem ser abertas. Seu discurso ressoa não apenas nas paredes do STM, mas em cada mulher que

luta por seu espaço, em cada jovem que sonha em seguir carreira no Direito, em cada brasileira que deseja ser reconhecida por sua competência, e não pelo seu gênero.

Esse é um momento de celebração, de reconhecimento e, acima de tudo, de inspiração. O Brasil está mudando, e Maria Elizabeth Rocha é a prova viva de que a transformação é real e irreversível. Que essa conquista seja apenas o começo de uma nova era, onde cada vez mais mulheres possam ocupar os espaços que sempre lhes pertenceram, mas que, por tanto tempo, lhes foram negados. Hoje, uma mulher está no comando do Superior Tribunal Militar, e isso não é apenas um fato: é um símbolo de um Brasil mais justo, mais igualitário e mais forte.

BRASIL TEM O 4º MAIOR CRESCIMENTO ENTRE PAÍSES DO G20

ESSE AVANÇO É FRUTO DE UMA SÉRIE DE FATORES QUE, COMBINADOS, IMPULSIONARAM A ECONOMIA BRASILEIRA. ENTRE ELES, DESTACAM-SE A RECUPERAÇÃO DO CONSUMO INTERNO, O FORTALECIMENTO DO MERCADO DE TRABALHO, O CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO E A ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS

OBrasil tem motivos de sobra para comemorar: o país conquistou a quarta posição entre as maiores economias do G20 em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. Com uma alta de 3,4% em relação ao ano anterior, o Brasil se consolida como uma potência econômica em ascensão, destacando-se em um grupo seleto de nações que, mesmo diante de desafios globais, conseguiram sustentar uma trajetória de crescimento.

Segundo levantamento da Austin Rating, a Índia liderou o ranking com um crescimento de 6,53%, seguida pela Indonésia (5,03%) e pela China (5,00%). O Brasil, ao figurar entre os quatro primeiros, supera economias tradicionalmente robustas e demonstra que suas políticas econômicas vêm surtindo efeito. No cenário global, considerando 64 países analisados, o Brasil ocupou a 20ª posição, um desempenho notável frente às turbulências econômicas internacionais.

Esse avanço é fruto de uma série de fatores que, combinados, impulsionaram a economia brasileira. Entre eles, destacam-se a recuperação do consumo interno, o fortalecimento do mercado de trabalho, o crescimento do agronegócio e a atração de investimentos estrangeiros. O aumento na produção agrícola e nas exportações de commodities, como soja, milho e carnes, contribuiu significativamente para o saldo positivo da balança comercial. Além disso, políticas voltadas para o incentivo à indústria e à inovação também tiveram um impacto positivo no desempenho econômico.

Outro fator determinante foi a confiança dos investidores, que enxergam no Brasil um mercado promissor. O ambiente de negócios tem se mostrado cada vez mais atrativo, com medidas que buscam garantir

maior previsibilidade e segurança jurídica para quem deseja investir no país. A implementação de um novo arcabouço fiscal e o compromisso do governo com a estabilidade macroeconômica foram essenciais para reforçar essa credibilidade.

O mercado de trabalho também refletiu esse crescimento, com a geração de novos postos de emprego e uma queda na taxa de desemprego. Com mais brasileiros empregados, houve um aquecimento no consumo interno, movimentando setores como o comércio e os serviços, que tiveram desempenhos expressivos ao longo do último ano. Esse efeito em cadeia fortaleceu ainda mais a economia, consolidando um ciclo virtuoso de crescimento sustentável.

Apesar do cenário positivo, especialistas apontam que o Brasil deve continuar avançando em reformas estruturais para garantir a continuidade desse progresso. Investimentos em infraestrutura, educação e tecnologia são cruciais para manter a competitividade da economia brasileira a longo prazo. Além disso, políticas de incentivo à inovação e ao desenvolvimento sustentável podem posicionar o país como um líder global em novas frentes econômicas, como a transição energética e a digitalização de processos produtivos.

A posição conquistada pelo Brasil no G20 é um reflexo do crescimento do PIB e da resiliência da economia nacional diante de um cenário global desafiador. Em um mundo marcado por oscilações nos mercados financeiros, conflitos geopolíticos e mudanças estruturais na economia digital, o Brasil se mostra preparado para continuar avançando e consolidando seu espaço entre as maiores potências econômicas do planeta.

Olhando para o futuro, as perspectivas são otimistas. Projeções in-

dicam que o Brasil pode continuar expandindo sua economia nos próximos anos, desde que mantenha o foco em políticas sólidas e estratégias bem definidas para atrair investimentos e impulsionar a produtividade. O caminho para um crescimento sustentável passa por uma gestão eficiente dos recursos, um compromisso com o desenvolvimento social e uma visão inovadora para enfrentar os desafios do século XXI.

Se há algo que a história econômica brasileira demonstra, é a sua capacidade de superação. Com trabalho contínuo, investimentos estratégicos e a força de um mercado dinâmico, o Brasil tem tudo para seguir conquistando posições de destaque no cenário global. E, mais do que isso, tem a oportunidade de se tornar um exemplo de crescimento sustentável, inovação e inclusão econômica. O futuro promete – e o Brasil está pronto para aproveitá-lo.

NOVO MODELO DE EMENDAS PARLAMENTARES BUSCA MAIS TRANSPARÊNCIA

COM AS NOVAS REGRAS, O VALOR DAS EMENDAS DE BANCADA ESTADUAL DE EXECUÇÃO OBRIGATÓRIA SERÁ REDUZIDO PARA 0,6% DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (RCL), UM RECUO EM RELAÇÃO AO PERCENTUAL ANTERIOR DE 1%. ESSA MUDANÇA VISA DAR MAIOR FLEXIBILIDADE AO GOVERNO NA GESTÃO DO ORÇAMENTO E EVITAR QUE O EXECUTIVO FIQUE ENGESSADO POR COMPROMISSOS PREVIAMENTE DETERMINADOS PELO CONGRESSO

Ouso de emendas parlamentares sempre esteve no centro das discussões sobre o orçamento público no Brasil. Frequentemente associadas a negociações políticas e até a denúncias de mau uso dos recursos, as emendas ganharam novas regras que prometem mais controle e previsibilidade na sua execução. Com a recente aprovação do Congresso Nacional, o modelo de pagamento das emendas parlamentares foi reformulado, trazendo mudanças significativas que afetam diretamente o funcionamento do Legislativo e a distribuição do orçamento federal. Entre as principais alterações, está a limitação da execução obrigatória de emendas de bancada. Até então, esses recursos possuíam um caráter impositivo, o que significava que o governo era obrigado a liberar o dinheiro destinado por deputados e senadores às bases eleitorais. Com as novas regras, o valor das emendas de bancada estadual de execução obrigatória será reduzido para 0,6% da Receita Corrente Líquida (RCL), um recuo em relação ao percentual anterior de 1%. Essa mudança visa dar maior

flexibilidade ao governo na gestão do orçamento e evitar que o Executivo fique engessado por compromissos previamente determinados pelo Congresso.

Além disso, outra modificação importante afeta o pagamento das emendas individuais. A nova legis-

lação permite que o governo federal tenha mais margem para distribuir os pagamentos de forma escalonada, ao invés de realizar as liberações em um único momento. Isso pode impactar a relação entre Executivo e Legislativo, reduzindo a pressão sobre o governo para cum-

prir de imediato a destinação desses recursos e tornando o processo mais previsível e planejado.

A mudança ocorre após anos de críticas ao modelo das chamadas emendas de relator (RP9), que se tornaram conhecidas como o “orçamento secreto” devido à falta de

transparência na distribuição dos valores. Com a extinção desse mecanismo, o novo regramento busca garantir que a destinação dos recursos públicos ocorra de maneira mais equilibrada e dentro de critérios técnicos. Agora, os valores que antes eram alocados sem clareza

passam a ser redistribuídos entre as emendas individuais e de bancada, aumentando o controle sobre os gastos.

Outro ponto fundamental da reforma é a exigência de maior transparência e prestação de contas na execução das emendas. A nova re-

gulamentação estabelece que os recursos sejam direcionados com base em critérios mais objetivos, garantindo que sejam utilizados para projetos de interesse público e não para negociações políticas. Com isso, o governo e os órgãos de controle terão mais mecanismos para fiscalizar a aplicação do dinheiro e evitar irregularidades.

A reformulação das regras também pode impactar diretamente o ambiente político do país. Por muitos anos, a liberação das emendas foi utilizada como instrumento de barganha entre o Executivo e o Legislativo, influenciando votações importantes no Congresso. Agora, com um modelo mais estruturado e previsível, a expectativa é que haja uma redução desse tipo de pressão e uma maior independência entre os poderes.

Porém, especialistas alertam que, apesar dos avanços, o sucesso dessas novas regras dependerá da fiscalização constante e do compromisso dos parlamentares com a boa gestão dos recursos públicos. Ainda há desafios, como o risco de novas manobras para direcionar verbas de maneira pouco transparente, o que exigirá vigilância por parte dos órgãos de controle e da sociedade.

O novo modelo de emendas parlamentares representa um passo importante na tentativa de tornar o orçamento público mais eficiente e menos sujeito a distorções. Se implementado corretamente, pode contribuir para um uso mais responsável dos recursos e para a construção de um sistema político menos dependente de negociações financeiras. No entanto, sua eficácia real será testada nos próximos meses, quando o país verá, na prática, se as mudanças foram suficientes para garantir um orçamento mais justo e equilibrado.

CNI REAGE AO TARIFAÇO DE TRUMP E PEDE “FIRMEZA” DO GOVERNO BRASILEIRO

SEGUNDO NOTA DIVULGADA PELA CNI, O TARIFAÇO DE TRUMP “ATINGE EM CHEIO A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO NACIONAL”

Apolítica internacional nunca foi um jogo de regras estáveis, e, quando se trata dos Estados Unidos, qualquer mudança de postura pode abalar mercados inteiros. Recentemente, o Brasil foi colocado diante de um desafio que exige estratégia e pulso firme: o presidente norte-americano Donald Trump decidiu impor tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio, atingindo diretamente a economia brasileira. Diante dessa decisão, o setor industrial e o governo brasileiro precisam reagir à altura, buscando minimizar os impactos econômicos e reafirmar a importância da parceria comercial entre os dois países. O momento é decisivo e pode redefinir os rumos das exportações brasileiras no cenário global.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) não demorou a se manifestar, exigindo uma postura firme do governo brasileiro. O setor industrial vê essa medida como um duro golpe na competitividade das empresas nacionais, que, ao longo dos anos, conquistaram espaço nos Estados Unidos graças à qualidade e à eficiência da produção brasileira. Segundo a CNI, o impacto dessa decisão pode ser devastador, resultando na perda de contratos importantes e na redução da participação do Brasil no mercado americano.

O governo brasileiro, por sua vez, reagiu por meio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, classificando a medida como “injustificada e arbitrária”. O Brasil, que historicamente mantém boas relações comerciais com os Estados Unidos, agora se vê obrigado a lidar com um cenário desafiador. Diplomatas brasileiros já começaram a articular formas de negociação para tentar reverter ou minimi-

zar os impactos do tarifaço. Mas será que apenas a via diplomática será suficiente para conter os efeitos negativos dessa medida?

A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos sempre foi marcada por altos e baixos, mas o setor do aço tem um papel fundamental nessa dinâmica. O Brasil está entre os maiores exportadores de aço para os EUA, e essa nova tarifa pode significar um retrocesso no comércio entre os países. Empresas brasileiras que dependem dessas exportações podem enfrentar dificuldades para manter a produção e o emprego no setor. Além disso, a medida abre espaço para que outros países ocupem o espaço deixado pelo Bra-

sil no mercado americano.

Enquanto isso, especialistas apontam que essa decisão de Trump pode ter motivações políticas e econômicas internas. Em ano eleitoral nos Estados Unidos, o presidente busca apoio da indústria siderúrgica americana, que há tempos pressiona por políticas protecionistas. No entanto, esse protecionismo pode ter efeitos negativos para os próprios americanos, já que encarecer a importação de aço pode afetar setores que dependem da matéria-prima, como a indústria automobilística e a construção civil.

O Brasil, por sua vez, precisa agir estrategicamente para evitar prejuízos duradouros. Além de pressio-

nar os Estados Unidos por um diálogo mais justo, o governo brasileiro também deve reforçar sua presença em outros mercados internacionais. A diversificação dos destinos das exportações pode ser uma alternativa para reduzir a dependência do mercado americano. No entanto, isso exige tempo, investimentos e acordos comerciais que ampliem as possibilidades para a indústria nacional.

Além disso, é fundamental que o Brasil utilize mecanismos de defesa comercial para evitar que essa decisão gere um efeito cascata. Outros países podem interpretar essa medida como um precedente para também elevarem tarifas sobre produtos brasileiros. A Organização Mundial do Comércio (OMC) pode ser um caminho para contestar a decisão de Trump e buscar uma solução dentro das regras do comércio global.

O que fica claro nessa situação é que o Brasil precisa adotar uma postura firme e estratégica. O momento exige liderança do governo e união entre o setor industrial e diplomático para proteger os interesses nacionais. Mais do que uma disputa comercial, esse episódio evidencia como o Brasil precisa fortalecer sua posição no comércio global para não ser refém de decisões arbitrárias de potências estrangeiras.

O tarifaço de Trump pode ser um grande desafio, mas também pode servir como um alerta para que o Brasil diversifique suas relações comerciais e busque maior autonomia no cenário internacional. A reação do governo brasileiro será determinante para o futuro da economia nacional. Resta saber se teremos a firmeza necessária para enfrentar esse embate e transformar a crise em uma oportunidade de crescimento e fortalecimento da indústria nacional.

QUANTO MENOR A RENDA FAMILIAR, MAIS A MULHER ASSUME

SOZINHA AS FINANÇAS DO LAR

O DADO É DE UM LEVANTAMENTO REALIZADO PELO INSTITUTO OPINION BOX EM PARCERIA COM A SERASA, QUE MOSTRA AINDA QUE, NAS CLASSES D E E, ELAS SÃO AS ÚNICAS RESPONSÁVEIS FINANCEIRAS EM 43% DOS LARES. NAS CLASSES A E B, A RESPONSABILIDADE FEMININA PELO SUSTENTO FAMILIAR CAI PARA 18%

Em um cenário econômico cada vez mais desafiador, um fenômeno chama a atenção e expõe uma desigualdade persistente: quanto menor a renda familiar, maior a responsabilidade financeira que recai sobre as mulheres. Em muitos lares, são elas que garantem o sustento, administram os recursos e tomam decisões estratégicas para manter a estabilidade financeira da família. Mais do que um papel secundário, a mulher se tornou a base econômica de milhões de lares, provando diariamente sua resiliência, inteligência e capacidade de adaptação diante das adversidades. Embora historicamente associadas ao trabalho doméstico e ao cuidado com os filhos, as mulheres sempre desempenharam um papel crucial na economia, ainda que de maneira silenciosa e invisibilizada. Elas não apenas gerenciam o orçamento da casa, mas também buscam alternativas para complementar a renda, empreendem, renegociam dívidas, priorizam gastos essenciais e garantem que o lar siga funcionando mesmo diante de dificuldades. Nas classes de menor renda, essa responsabilidade se intensifica. Em muitos casos, a mulher é a única provedora da família, conciliando múltiplos empregos ou atividades informais para garantir o básico. E, mesmo quando há um parceiro, a carga financeira frequentemente permanece sobre seus ombros. Esse esforço, no entanto, nem sempre recebe o devido reconhecimento. A percepção de que o trabalho feminino é apenas um “complemento” do orçamento familiar ignora a realidade de milhões de mulheres que são, de fato, a espinha dorsal da economia doméstica.

Apesar de toda essa dedicação, o caminho das mulheres na administração financeira ainda é permeado

por dificuldades. O acesso ao crédito, por exemplo, continua sendo mais restrito para elas, o que limita as possibilidades de investimento e crescimento. Além disso, a sobrecarga de responsabilidades dificulta sua ascensão profissional, pois muitas ainda precisam dividir seu tempo entre o trabalho remunerado e as atividades domésticas, que, na maioria das vezes, não são compartilhadas de maneira igualitária. Outro obstáculo significativo é a falta de reconhecimento desse esforço. Muitas mulheres enfrentam não apenas o peso das finanças, mas também a desvalorização de suas conquistas e a ausência de políticas públicas que facilitem sua jornada. O mercado de trabalho ainda impõe barreiras, seja na desigualdade salarial, na falta de oportunidades para cargos de liderança ou na dificuldade em conciliar carreira e maternidade.

Mesmo diante de todas essas adversidades, as mulheres seguem transformando realidades. Elas são líderes silenciosas, estrategistas natas e exemplos de resiliência. Muitas, mesmo sem acesso a educação formal na área financeira, desenvolvem habilidades extraordinárias de gestão, planejamento e economia. Fazem milagres com orçamentos apertados, garantem o sustento da família e ainda encontram formas de investir no futuro dos filhos. Além disso, a presença feminina no empreendedorismo tem crescido exponencialmente. Muitas mulheres, diante das dificuldades do mercado formal, encontraram no próprio negócio uma forma de garantir independência financeira e melhorar sua qualidade de vida. São donas de pequenos comércios, revendedoras, artesãs, prestadoras de serviço e influenciadoras que movimentam a economia local e nacional.

O reconhecimento do papel da mu-

lher na economia não pode ser apenas discursivo. É necessário que haja mudanças reais e estruturais para garantir que essa força seja valorizada e incentivada. Algumas medidas fundamentais incluem maior acesso ao crédito e incentivos ao empreendedorismo feminino, permitindo que mais mulheres possam investir em seus próprios negócios e alcançar independência financeira; políticas públicas de suporte, como creches acessíveis, licenças parentais equitativas e programas de capacitação profissional para facilitar a inserção e a permanência da mulher no mercado de trabalho; mudança de mentalidade e valorização do trabalho feminino, reconhecendo que as mulheres não apenas “ajudam” no sustento da casa, mas são protagonistas na construção da estabi-

lidade financeira familiar e no desenvolvimento econômico do país; incentivo à divisão igualitária das responsabilidades domésticas, para que o peso do trabalho não remunerado deixe de ser exclusivamente feminino.

As mulheres continuarão sendo a base de milhões de lares e seguirão administrando recursos com maestria. Mas a grande questão é: até quando farão isso sozinhas? O mundo precisa não apenas reconhecer, mas também apoiar essa força imensurável que impulsiona famílias, comunidades e economias inteiras. A sociedade deve urgentemente garantir que essas mulheres tenham não apenas um lugar de destaque, mas também as condições justas para prosperar e alcançar a autonomia financeira que tanto merecem.

BRASIL TEM O 4º MAIOR CRESCIMENTO ENTRE PAÍSES DO G20

MARIA

ELIZABETH ROCHA TOMA POSSE COMO PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

A magistrada ocupa uma das cinco cadeiras destinadas a civis na Corte e faz história ao se tornar a primeira mulher a assumir a presidência do tribunal em seus 217 anos de existência

QUANTO MENOR A RENDA FAMILIAR, MAIS A MULHER ASSUME SOZINHA AS FINANÇAS DO LAR CNI REAGE AO TARIFAÇO DE TRUMP E PEDE “FIRMEZA” DO GOVERNO BRASILEIRO

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