REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 195_CAPA 02

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SALMO 107

DEUS É BOM EM TODOS OS MOMENTOS. MESMO QUANDO NOS DISCIPLINA E NOS CASTIGA SENDO BOM. O AUTOR DO SALMO 107 OFERECE E INCENTIVA A ADORAÇÃO AO SENHOR,

1. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.

2. Digam-no os remidos do Senhor, os que remiu da mão do inimigo, 3. E os que congregou das terras do oriente e do ocidente, do norte e do sul.

4. Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para habitarem.

5. Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia.

6. E clamaram ao Senhor na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.

7. E os levou por caminho direito, para irem a uma cidade de habitação.

8. Louvem ao Senhor pela sua

SALMO 108

bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.

9. Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta.

10. Tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro;

11. Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo.

12. Portanto, lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse.

13. Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.

14. Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões.

15. Louvem ao Senhor pela sua

bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.

16. Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro.

17. Os loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniqüidades, são aflitos.

18. A sua alma aborreceu toda a comida, e chegaram até às portas da morte.

19. Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas dificuldades.

20. Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.

21. Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.

22. E ofereçam os sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras

1. Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e darei louvores até com a minha glória.

2. Despertai, saltério e harpa; eu mesmo despertarei ao romper da alva.

A GRANDIOSIDADE E A FIDELIDADE DO DEUS QUE

3. Louvar-te-ei entre os povos, Senhor, e a ti cantarei louvores entre as nações.

4. Porque a tua benignidade se estende até aos céus, e a tua verdade chega até às mais altas nuvens.

ESTE MAGNÍFICO SALMO COMEÇA LOUVANDO A DEUS E EXPRESSANDO A DETERMINAÇÃO VERSÍCULOS, O SALMISTA DECLARA

5. Exalta-te sobre os céus, ó Deus, e a tua glória sobre toda a terra.

6. Para que sejam livres os teus amados, salva-nos com a tua destra, e ouve-nos.

7. Deus falou na sua santida-

CASTIGA POR CAUSA DA NOSSA DESOBEDIÊNCIA À SUA PALAVRA, ELE CONTINUA

PORQUE ELE É BOM!

com regozijo.

23. Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas.

24. Esses vêem as obras do Senhor, e as suas maravilhas no profundo.

25. Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso que eleva as suas ondas.

26. Sobem aos céus; descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias.

27. Andam e cambaleiam como ébrios, e perderam todo o tino.

28. Então clamam ao Senhor na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.

29. Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas.

30. Então se alegram, porque se

de; eu me regozijarei; repartirei a Siquém, e medirei o vale de Sucote.

8. Meu é Gileade, meu é Manassés; e Efraim a força da minha cabeça, Judá o meu legislador. 9. Moabe a minha bacia de la-

aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.

31. Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.

32. Exaltem-no na congregação do povo, e glorifiquem-no na assembléia dos anciãos.

33. Ele converte os rios em um deserto, e as fontes em terra sedenta;

34. A terra frutífera em estéril, pela maldade dos que nela habitam.

35. Converte o deserto em lagoa, e a terra seca em fontes.

36. E faz habitar ali os famintos, para que edifiquem cidade para habitação;

37. E semeiam os campos e plantam vinhas, que produzem fruto abundante.

38. Também os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui.

39. Depois se diminuem e se abatem, pela opressão, e aflição e tristeza.

40. Derrama o desprezo sobre os príncipes, e os faz andar desgarrados pelo deserto, onde não há caminho.

41. Porém livra ao necessitado da opressão, em um lugar alto, e multiplica as famílias como rebanhos.

42. Os retos o verão, e se alegrarão, e toda a iniqüidade tapará a boca.

43. Quem é sábio observará estas coisas, e eles compreenderão as benignidades do Senhor.

NOS PRIMEIROS

ADORADO

var; sobre Edom lançarei o meu sapato, sobre a Filístia jubilarei.

10. Quem me levará à cidade forte? Quem me guiará até Edom?

11. Porventura não serás tu, ó Deus, que nos rejeitaste? E não sairás, ó Deus, com os nossos exércitos?

12. Dá-nos auxílio para sair da angústia, porque vão é o socorro da parte do homem.

13. Em Deus faremos proezas, pois ele calcará aos pés os nossos inimigos.

Energia solar transformando Goiás: Mais de

R$ 10 bilhões em

investimentos

CONTEÚDO

cresce acima da média nacional e impulsiona economia. O sucesso do turismo pernambucano não ocorre por acaso. Ele é fruto de uma ação coordenada entre o setor público e privado, que tem investido fortemente na divulgação dos destinos, na ampliação da infraestrutura e na melhoria dos serviços oferecidos aos visitantes.

Banco Central muda regras do Pix para garantir mais segurança. Medida impede criminosos de usarem CPFs suspensos, cancelados e nulos além de CNPJs suspensos, inaptos, baixados e nulos em golpes envolvendo o Pix.

30

VISÃO

Pernambuco

O futuro da Amazônia em jogo: a COP 30 e o papel do Brasil.

Conferência climática em Belém será decisiva para a preservação da floresta, o financiamento ambiental e a transição para um modelo econômico sustentável.

33

COMPORTAMENTO

Brasil recua seis posições em ranking de democracia. Segundo o relatório, a elevada polarização política no Brasil resultou na politização das

CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL

instituições e no aumento da violência política.

38 GIRO

Juntos pela Segurança: Pernambuco registra queda de 15,6% nos homicídios. Dados preliminares da SDS apontam que, no Recife, a redução de mortes violentas foi de 33,3%; Estado reduziu número de homicídios pelo décimo mês consecutivo.

NA CAPA: PERNAMBUCO EM ASCENSÃO: TURISMO CRESCE ACIMA DA MÉDIA NACIONAL E IMPULSIONA ECONOMIA. O SUCESSO DO TURISMO PERNAMBUCANO NÃO OCORRE POR ACASO. ELE É FRUTO DE UMA AÇÃO COORDENADA ENTRE O SETOR PÚBLICO E PRIVADO, QUE TEM INVESTIDO FORTEMENTE NA DIVULGAÇÃO DOS DESTINOS, NA AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA E NA MELHORIA DOS SERVIÇOS OFERECIDOS AOS VISITANTES

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

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JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

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Jornalista Visual e Editor de Conteúdo Sandemberg Pontes Reportagens Aline Mirelly

Curadoria de Conteúdo Digital Sandemberg Pontes Fotografias Ademilton Barbosa, Jupiasi Andrade, Paulo Sérgio e Roberto Fontes e Fernando Frazão

Projeto Editorial e Projeto Gráfico Sandemberg Pontes

COLABORADORES

Cláudia Montes, Hermógenes Soares, Jota Gilson, André Mendes, Sérgio Sobreira, Elias Romã e Filho, Clebson Belo, George Aragão, Madiael Leal de Lucena, Lívio Cavalcanti, Cícero Walter, Rômulo de Deus e Melo Mesquita, Geraldo Paulo de Jesus e Fernanda Vera Cruz da Silva

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A Revista TOTAL, edição 195, ano 20, é uma publicação quinzenal da Editora Mesquita Brasil, com distribuição comercializada, por R$ 30,00 e com distribuição dirigida para os municípios brasileiros.

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REPRESENTANTES

Rio de Janeiro: Antoniel Basto São Paulo: Sérgio Redó

Brasília: Helga Jucá e Marcelo Alessandro

PELO ESTADO

CRESCIMENTO

BRASIL

É

O SÉTIMO

EM RANKING DE CRESCIMENTO ECONÔMICO COM 40 PAÍSES

LISTA REÚNE MEMBROS DA ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE) E CONSIDERA O CONJUNTO DE BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS

O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de crescimento econômico em 2024 com base em lista elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com 39 países, e com a inclusão da Rússia. Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última sexta-feira (7). O número é maior do que o de países como Espanha, Estados Unidos, Coreia do Sul e Portugal. Os seis países que superaram o Brasil na lista são Índia, Indonésia, China, Costa Rica, Rússia e Dinamarca — a foi Rússia foi acrescentada na lista pela reporta-

gem, pois não foi incluída pela OCDE. A OCDE considera dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) — conjunto de bens e serviços produzidos em um país — de 39 nações.

OCDE A OCDE tem 38 países e é conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo. O Brasil não está entre os membros efetivos, mas iniciou processo de adesão.

Os países que não são membros do grupo e estão na lista são: Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul.

Chile, Grécia, Luxemburgo e Nova Zelândia fazem parte da OCDE, mas não foram listados por ainda não terem divulgado dados relativos a 2024.

LIDERANÇA País mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking de crescimento, com taxa anual de 6,7%. Em seguida aparecem China e Indonésia, ambos com expansão de 5%.

O primeiro país das Américas a figurar no ranking é a Costa Rica, que cresceu 4,3% em 2024. Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, ficou em 11º lugar, com 2,8%.

O salto do PIB do Brasil foi superior à média dos países da OCDE, da União Europeia e do G7 — grupo dos países mais industrializados do mundo composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido. Cinco países apresentam queda no PIB, incluindo a Alemanha (-0,2%), maior economia da Europa.

Os membros fundadores do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão no topo da lista, com exceção da África do Sul, que ficou na 31ª posição. Tirando o país africano, todos os outros superaram o Brasil em crescimento econômico.

SUCESSO

BRASIL TEM REDUÇÃO DE QUASE 70% NOS CASOS DE DENGUE

Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que o número de pessoas infectadas pela dengue despencou 69,25% em território nacional nos meses de janeiro e fevereiro. A comparação com o mesmo período do ano passado mostra que foram contabilizados 493 mil casos até o dia 1º de março contra 1,6 milhão em 2024. O total de óbitos também caiu. Nos dois primeiros meses do ano passado, o Brasil já tinha confirmado mais de 1,3 mil mortes. Atualmente, esse número está em 217.

Ainda de acordo com a pasta, a queda tem relação com o sucesso das políticas públicas de combate à propagação da doença. O MS também destaca os resultados do trabalho em conjunto entre União, estados e municípios.

Na lista estão visitas técnicas, distribuição de testes, mobilizações em escolas e a expansão do método Wolbachia, que produz mosquitos com uma bactéria que neutraliza a dengue em humanos.

Hoje, a região mais crítica é a Sudeste, que responde por mais de 70% dos casos nacionais. O estado de São Paulo é o mais afetado, com mais da metade das possíveis infecções registradas no Brasil.

As informações do Ministério da Saúde compilam os números até o dia 1º de março. Mas, de acordo com o painel das arboviroses da pasta, o país já tem mais de meio milhão de casos. Atualmente, o número está em 502 mil prováveis infecções. Quase 300 mil foram registradas em território paulista.

CONEXÃO

OPORTUNIDADE

GOLD CARD DE US$ 5 MILHÕES? INVESTIDORES

INTELIGENTES NÃO ESPERAM

Recentemente, Donald Trump anunciou um novo programa de imigração para investidores: o Gold Card, uma alternativa ao Green Card que permitirá a obtenção da residência nos Estados Unidos por US$ 5 milhões. O objetivo? Atrair grandes fortunas e simplificar o caminho para investidores dispostos a pagar o preço.

Mas, enquanto muitos aguardam por detalhes e regulamentação dessa proposta, investidores inteligentes estão aproveitando a melhor opção já disponível: o visto EB-5.

Com um valor inicial seis vezes menor e benefícios sólidos, o programa EB-5 representa a escolha estratégica para quem deseja residir nos EUA sem pagar um prêmio desnecessário.

BENEFÍCIO Grandes investidores sabem que tempo e informação são essenciais para maximizar oportunidades. Esperar pelo Gold Card pode significar pagar muito mais por um benefício que hoje pode ser obtido por menos. Se você está planejando sua residência nos EUA, o momento certo para investir é agora. Entre em contato com nossos consultores e descubra como estruturar sua entrada no programa EB5 de maneira estratégica e rentável.

A ANÁLISE FINANCEIRA QUE TODO INVESTIDOR DEVE FAZER

INVESTIMENTO MENOR E MAIS EFICIENTE

O EB-5 exige a partir de US$ 800 mil em áreas prioritárias, enquanto o Gold Card será fixado em US$ 5 milhões. A diferença não é apenas de preço, mas de retorno sobre o capital investido.

GERAÇÃO DE VALOR E ATIVOS NOS EUA

Enquanto o Gold Card é um simples “passe de entrada” sem criação de empregos ou geração de riqueza, o EB5 permite que o investidor aloque capital em projetos estratégicos, diversificando sua carteira e estabelecendo presença econômica no país.

PROGRAMA JÁ

CONSOLIDADO E SEGURO

O EB-5 já é um caminho testado e validado há décadas, enquanto o Gold Card ainda depende de regulamentação e pode enfrentar barreiras legais. O risco de esperar é alto.

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NO EB-5

Com o surgimento do Gold Card, há grande chance de alterações no EB-5, tornando-o mais restrito ou elevando os valores de entrada. Quem entrar agora garante as condições atuais antes que a janela de oportunidade feche.

C A PA

Oturismo pernambucano se consolida como um dos pilares do desenvolvimento econômico do estado, impulsionando a geração de empregos, movimentando diversos setores e elevando Pernambuco a um novo patamar de competitividade nacional e internacional. Com cenários paradisíacos, um patrimônio histórico e cultural inestimável e uma infraestrutura turística em constante evolução, o estado tem se destacado no cenário nacional, superando a média de crescimento do setor no Brasil. O avanço do turismo pernambucano não é apenas um reflexo do potencial natural do estado, mas também do planejamento estratégico e dos investimentos em conectividade, promoção de destinos e qualificação da rede hoteleira.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco registrou um aumento de 4,4% no volume de serviços turísticos entre janeiro e dezembro de 2024, desempenho que supera a média nacional de 3,5% e posiciona o estado como um dos principais motores do setor no país. Além disso, a receita nominal do turismo cresceu 10% em relação ao ano anterior, consolidando Pernambuco como o segundo maior mercado do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia. Esse crescimento reforça a atratividade do estado como destino de lazer e evidencia o impacto positivo do turismo na economia local.

O sucesso do turismo pernambucano não ocorre por acaso. Ele é fruto de uma ação coordenada entre o setor público e privado, que tem investido fortemente na divulgação dos destinos, na ampliação da infraestrutura e na melhoria dos serviços oferecidos aos visitantes. O secretário de Turismo e Lazer de

Pernambuco, Paulo Nery, destacou que os números refletem a capacidade do estado de competir com outros destinos consolidados no Brasil e no mundo. “Estamos colhendo os frutos de um trabalho integrado que envolve investimento em conectividade, qualificação da mão de obra e promoção de nossos atrativos. Pernambuco hoje é referência no turismo nacional e internacional”, afirmou.

Além do turismo de lazer, segmentos como eventos e viagens de negócios também tiveram um papel fundamental nesse crescimento. Recife, a capital do estado, se consolidou como um dos destinos mais

procurados por turistas estrangeiros e aparece como o segundo destino mais buscado, segundo levantamento da Embratur e Decolar. Esse crescimento reforça a relevância da cidade como um centro de negócios, cultura e entretenimento, atraindo um público diversificado que movimenta toda a cadeia econômica.

O setor aéreo tem sido um dos grandes responsáveis por impulsionar esse avanço, garantindo mais acessibilidade ao estado. Pernambuco se destaca como o estado com o maior número de voos do Nordeste, graças à operação do hub da Azul, que ampliou significativamente as conexões diretas para diversas ci-

dades do Brasil e do exterior. O Aeroporto Internacional do Recife tem se consolidado como um dos mais movimentados do país, e recentemente passou a oferecer voos diretos para o Paraguai e Chile, além de reforçar rotas já existentes para os Estados Unidos, Argentina e Portugal. Essa conectividade aérea facilita a chegada de turistas e amplia as oportunidades de negócios e investimentos no setor.

Os destinos litorâneos de Pernambuco continuam sendo os mais procurados pelos viajantes, consolidando-se entre os melhores do Brasil. De acordo com o Prêmio Melhores Destinos, Porto de Galinhas foi eleito o segundo melhor destino de praia do país, um reconhecimento que reforça o prestígio do litoral pernambucano entre os turistas nacionais e internacionais. No ranking de buscas do Booking.com para as festas de fim de ano, Fernando de Noronha e Porto de Galinhas ocuparam, respectivamente, o segundo e terceiro lugares, evidenciando a alta demanda por esses paraísos tropicais.

O crescimento do turismo pernambucano também reflete os investimentos na infraestrutura e estruturação dos atrativos. O estado tem direcionado esforços para tornar seus destinos ainda mais acessíveis e atrativos para turistas estrangeiros, fortalecendo sua presença nos mercados internacionais. Dados da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) apontam que, entre janeiro e outubro de 2024, Pernambuco recebeu mais de 44 mil visitantes estrangeiros, com destaque para turistas vindos de Portugal, Uruguai e Argentina. Esse fluxo crescente demonstra que o estado tem conseguido expandir sua presença no mercado global e atrair um público diversificado.

O setor hoteleiro pernambuca-

no também tem acompanhado essa evolução e apresentado números expressivos. Segundo a plataforma Omnibees, Porto de Galinhas registrou um crescimento de 29% na receita em 2024, superando a média nacional de 22%. Além disso, os turistas que visitam a região costumam prolongar sua estadia, com uma média de 4,7 dias, bem acima da média nacional de 2,56 diárias. Esses números evidenciam a atratividade do destino e a qualidade da experiência oferecida aos visitantes, fator essencial para a fidelização e o retorno dos turistas.

Com um cenário tão positivo, o futuro do turismo pernambucano se mostra promissor. O estado segue investindo na qualificação da mão de obra, ampliação da rede hoteleira, modernização dos aeroportos e na captação de novos voos internacionais, além de fortalecer a promoção dos destinos em feiras e eventos internacionais. Tudo isso reforça a posição de Pernambuco como um dos destinos mais desejados do Brasil e um verdadeiro motor econômico regional.

O turismo em Pernambuco encanta os visitantes com suas belezas naturais e riqueza cultural e também gera impactos diretos e positivos na economia. Seja pelo aumento da movimentação aeroportuária, pela expansão da rede hoteleira ou pelo fortalecimento do setor de serviços, o turismo segue como um dos principais vetores de crescimento do estado.

BALANÇO “O Carnaval de Pernambuco foi um sucesso absoluto”. A avaliação é do secretário estadual de Turismo e Lazer, Paulo Nery, que destacou a grandiosidade do evento e seu impacto positivo para o estado.

Segundo o secretário, a expectativa em torno da festa foi plenamen-

te atingida, resultado da eficiente organização e integração entre as secretarias do governo estadual, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e a Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur). “Tivemos uma estrutura robusta, pensada para garantir uma festa segura, inclusiva e acessível a todos”, afirmou.

O Carnaval de Pernambuco 2025 entrou para a história como um dos mais grandiosos de todos os tempos, consolidando o estado como o maior palco da folia popular do Brasil. O impacto econômico foi expressivo, movimentando mais de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. “Estes números comprovam a força da nossa tradição e também a capacidade de atrair turistas, gerar emprego e fortalecer a identidade cultural do nosso povo”, ressaltou Paulo Nery.

O investimento público ultrapassou R$ 45 milhões, sendo mais de R$ 39,5 milhões destinados à valorização da cultura e ao fomento do turismo – um aumento de 88% em comparação ao ano anterior. “Investimos pesado na contratação de artistas, infraestrutura e segurança, garantindo um Carnaval vibrante e plural”, enfatizou o secretário.

O setor turístico também colheu resultados extraordinários. Pernambuco recebeu visitantes de todas as regiões do país, incluindo estados com forte tradição carnavalesca como São Paulo, Bahia e Ceará. O Aeroporto Internacional do Recife registrou um fluxo de 374.438 passageiros, um crescimento de 8,71% em relação ao ano passado, enquanto o Terminal Integrado de Passageiros (TIP) recebeu 71.654 viajantes, um aumento de 3,70%. A ocupação hoteleira chegou a 96,16%, consolidando Pernambuco como um dos principais destinos turísticos do Brasil.

BANCO CENTRAL MUDA REGRAS DO PIX PARA GARANTIR MAIS SEGURANÇA

MEDIDA IMPEDE CRIMINOSOS DE USAREM CPFS SUSPENSOS, CANCELADOS E NULOS ALÉM DE CNPJS SUSPENSOS, INAPTOS, BAIXADOS E NULOS EM GOLPES ENVOLVENDO O PIX

A medida foi tomada como uma forma de impedir que criminosos utilizem CPFs e CNPJs inválidos, duplicados ou inconsistentes para fraudes financeiras. Muitos golpes utilizam documentos de pessoas falecidas ou empresas inativas para criar chaves Pix falsas e aplicar estelionatos. A exclusão dessas chaves não apenas protege os consumidores que poderiam ser enganados, mas também impede que os dados de pessoas falecidas e empresas

encerradas sejam usados de forma fraudulenta. Como parte do esforço para garantir a segurança, a Receita Federal disponibilizou a ferramenta Proteção do CPF, que permite que cidadãos impeçam que seus CPFs sejam indevidamente vinculados a quadros societários de empresas. O serviço, gratuito e disponível no portal da Receita, abrange todas as juntas comerciais, cartórios de registro de pessoas jurídicas e até mesmo a Ordem dos Ad-

vogados do Brasil (OAB), incluindo microempreendedores individuais (MEIs) e participantes do programa Inova Simples.

O Banco Central também estabeleceu que as instituições financeiras deverão excluir chaves Pix de CPFs e CNPJs que estejam irregulares na Receita Federal. Hoje, existem 836 milhões de chaves Pix cadastradas, das quais 796 milhões pertencem a pessoas físicas e 39,8 milhões a empresas. Segundo o BC, 99% das chaves vinculadas a CPFs estão em situação regular, enquanto aproximadamente 8 milhões apresentam alguma irregularidade. Dessas inconsistências, 4,5 milhões são devidas a erros na grafia dos nomes, 3,5 milhões referem-se a CPFs de pessoas falecidas, 30 mil têm situação suspensa, 20 mil estão canceladas e mil foram consideradas nulas. No caso dos CNPJs, cerca de 2 milhões apresentam problemas cadastrais, sendo que 59% estão inaptos, 39% foram baixados e 2% estão suspensos. O BC ressaltou que a maioria das inconsistências se refere a falhas na grafia dos nomes cadastrados, o que deve ser resolvido com as novas diretrizes.

Além das restrições às chaves Pix com dados irregulares, a nova regulamentação do Banco Central proíbe a alteração de informações vinculadas a chaves aleatórias e a reivindicação de posse de chaves cadastradas com e-mail. Isso significa que pessoas e empresas que utilizam chaves aleatórias não poderão mais modificar informações associadas a essas chaves. Caso desejem realizar alguma alteração, precisarão excluir a chave existente e criar uma nova. O mesmo se aplica às chaves vinculadas a e-mails, que não poderão mais ser transferidas para outro titular. A única exceção são as chaves registradas com

números de celular, que continuam podendo ser transferidas de titularidade, uma vez que números pré-pagos podem mudar de dono.

Outra mudança significativa refere-se à devolução de valores. Anteriormente, uma medida aprovada pelo BC em novembro de 2024 limitava transações Pix iniciadas a partir de dispositivos não cadastrados a um valor máximo de R$ 200. No entanto, essa regra estava dificultando a realização de devoluções voluntárias feitas pelo recebedor da transação. Com a nova atualização, as devoluções poderão ser feitas independentemente do valor, mesmo que o acesso seja realizado a partir de um dispositivo não cadastrado.

O Banco Central garantiu que irá monitorar o cumprimento das novas normas pelas instituições participantes do Pix e poderá aplicar penalidades caso sejam identificadas falhas na implementação das regras. Além disso, a autoridade monetária atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes dos registrados na Receita Federal, obrigando os participantes a excluí-las ou ajustá-las conforme necessário. Com essa segunda camada de verificação, o BC espera evitar a ocorrência de fraudes e tornar o sistema mais seguro para todos os usuários.

As novas regras ainda não têm data definida para entrar em vigor, mas a expectativa do Banco Central é que, dentro de 30 dias, os bancos já tenham eliminado de suas bases de dados as informações fraudulentas ou incorretas. As mudanças fazem parte de um esforço contínuo para garantir que o Pix continue sendo um meio de pagamento seguro, eficiente e confiável, dificultando a ação de criminosos que exploram brechas no sistema para a prática de fraudes.

sindacucar

CONHEÇA

O FUTURO DA AMAZÔNIA EM JOGO: A COP 30 E O PAPEL DO BRASIL

CONFERÊNCIA CLIMÁTICA EM BELÉM SERÁ DECISIVA PARA A PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, O FINANCIAMENTO AMBIENTAL E A TRANSIÇÃO PARA UM MODELO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

V I S ÃO

No entanto, ainda existem contradições entre o discurso e a prática. Enquanto o governo tem tomado medidas para reduzir o desmatamento e ampliar a fiscalização ambiental, também defende a exploração de combustíveis fósseis, como a prospecção de petróleo na Margem Equatorial, no Amapá. Para o cientista, esse é um dos principais entraves para que o Brasil se posicione como um verdadeiro líder na agenda climática global.

O presidente Lula tem buscado equilibrar compromissos ambientais com políticas de desenvolvimento. Mas é possível crescer economicamente sem comprometer as metas climáticas? De acordo com Nobre, sim. Ele defende que o Brasil tem potencial para impulsionar a bioeconomia, investindo na industrialização de produtos da biodiversidade amazônica e no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

A transição para um modelo de agricultura e pecuária regenerativa também é essencial. Essas práticas, além de reduzirem o impacto ambiental, são mais produtivas e resilientes aos eventos climáticos extremos. “Precisamos mudar a lógica da economia para que a floresta em pé tenha mais valor do que sua destruição”, enfatiza o cientista.

Um dos grandes desafios da COP 30 será a definição de novos mecanismos financeiros que tornem a preservação da Amazônia economicamente viável. Em 2010, os países ricos prometeram um fundo de US$ 100 bilhões anuais para auxiliar nações emergentes na redução de emissões e na adaptação climática, mas esse compromisso não foi cumprido integralmente. Estudos indicam que, até 2035, os países em desenvolvimento precisarão de pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano para enfrentar os desafios climáticos.

O Brasil deve pressionar para que essa promessa seja efetivamente cumprida, garantindo recursos para investimentos em energia renovável, proteção florestal e infraestrutura resiliente ao clima.

Os povos indígenas desempenham um papel crucial na proteção da Amazônia. Estudos comprovam que as terras indígenas são as áreas mais bem preservadas da floresta. Na COP 30, suas vozes estarão mais presentes do que nunca, reivindicando a demarcação de terras, o combate à mineração ilegal e a valorização de seus conhecimentos tradicionais. Entretanto, existe o risco de que essas demandas fiquem apenas no discurso. “A verdadeira soberania sobre a Amazônia não está na sua destruição, mas na

valorização de sua biodiversidade e dos povos que nela vivem”, alerta Nobre.

O Brasil tem a chance de transformar a COP 30 na conferência climática mais relevante da história. Para isso, será essencial garantir que os países assumam compromissos concretos para zerar suas emissões antes de 2050, investir na transição energética e fortalecer os mecanismos de financiamento ambiental. Com a Amazônia no centro das discussões, o mundo estará de olhos voltados para o Brasil. As decisões tomadas nessa cúpula determinarão o futuro da maior floresta tropical do planeta e influenciarão o destino de todo o planeta. O desafio é imenso, mas a oportunidade de fazer história também.

BRASIL RECUA SEIS POSIÇÕES EM RANKING DE DEMOCRACIA

SEGUNDO O RELATÓRIO, A ELEVADA POLARIZAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL RESULTOU NA POLITIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E NO AUMENTO DA VIOLÊNCIA POLÍTICA

OBrasil sofreu uma queda significativa no Índice de Democracia 2024, divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU), divisão de pesquisa e análise da revista britânica The Economist. O país caiu seis posições, passando do 51º lugar em 2023 para a 57ª posição neste ano, com uma pontuação de 6,49. O estudo aponta que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de bloquear a rede social X (antigo Twitter) em agosto de 2024, foi um dos fatores determinantes para essa piora no ranking. A medida gerou grande repercussão nacional e internacional, sendo classificada no relatório como um ato sem precedentes em países democráticos, caracterizando uma censura que ultrapassou os limites razoáveis da liberdade de expressão. Além disso, o relatório destaca a elevada polarização política no Brasil, que resultou na politização das instituições e no aumento da violência política. A EIU também menciona que desde 2019 o STF tem conduzido investigações sobre desinformação e ameaças aos seus ministros, e que algumas dessas ações são consideradas controversas. A pesquisa alerta que a restrição de discursos com base em definições vagas pode comprometer a imparcialidade do Judiciário e impactar diretamente a liberdade política no país. Segundo os analistas, tornar ilegal um determinado discurso sem critérios claros abre precedentes para censura judicial e pode influenciar diretamente os resultados políticos, minando a confiança no sistema democrático.

Outro fator que pesou negativamente no índice brasileiro foram os avanços da investigação da Polícia Federal (PF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva

(PT) e ministros do STF. Os desdobramentos desse caso revelam, segundo o estudo, a persistência de uma relação frágil das Forças Armadas com o respeito às normas democráticas, um aspecto que também contribuiu para a piora da posição do Brasil no ranking.

O Índice de Democracia da EIU avalia os países com base em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis. Com base nessas avaliações, os países são classificados em quatro tipos de regime: democracia plena (pontuação superior a 8), democracia imperfeita (entre 6 e 8), regime híbrido (entre 4 e 6) e regime autoritário (abaixo de 4). O ranking de 2024 é liderado pela

Noruega, que obteve uma pontuação de 9,81, seguida pela Nova Zelândia (9,61) e Suécia (9,39). Com a pontuação de 6,49, o Brasil continua classificado como uma “democracia imperfeita”.

A pesquisa ressalta que, apesar da queda no ranking, o país ainda apresenta instituições democráticas em funcionamento, mas enfrenta desafios crescentes para manter um ambiente político estável e assegurar a plena liberdade de expressão e participação cidadã. A tendência de polarização política e as decisões controversas envolvendo a Justiça e o Executivo são aspectos que devem ser monitorados nos próximos anos, pois podem impactar ainda mais a posição do Brasil no índice global de democracia.

COMPARATIVO

JUNTOS PELA

SEGURANÇA: PERNAMBUCO REGISTRA QUEDA DE 15,6% HOMICÍDIOSNOS

DADOS PRELIMINARES DA SDS

APONTAM QUE, NO RECIFE, A REDUÇÃO DE MORTES VIOLENTAS FOI DE 33,3%; ESTADO REDUZIU NÚMERO DE HOMICÍDIOS PELO DÉCIMO MÊS

CONSECUTIVO

Pernambuco registrou uma redução de 15,6% nas Mortes Violentas Intencionais (MVIs) em fevereiro deste ano no comparativo com o mesmo período de 2024. No mês passado, foram registradas 260 ocorrências desse tipo, contra 308 no mesmo mês do ano anterior – uma diferença de 48 casos. Esse é o melhor índice para o mês desde o início da série histórica, igualando-se a fevereiro de 2021. Com o resultado, o Estado reduziu o número de homicídios pelo décimo mês consecutivo. O Recife foi a região que mais contribuiu para a redução, com uma queda expressiva de 33,3% nos homicídios. O Agreste (-27,3%) e a Zona da Mata (-25,5%) aparecem logo em seguida, apresentando reduções importantes. Os dados fazem parte do balanço preliminar das estatísticas criminais referente a fevereiro de 2025, divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS). “A nossa gestão mostra, a cada dia, a que veio. A redução de 15,6% nas Mortes Violentas Intencionais no Estado e de mais de 30% no Recife, em fevereiro, é fruto do nosso investimento nessa importante política de segurança pública que é o Juntos pela Segurança. Mas podemos alcançar resultados ainda melhores e estamos trabalhando de maneira muito firme para isso ocorrer. Meu muito obrigado a todos os profissionais da segurança pública de Pernambuco, que têm atuado de maneira incansável para proteger a vida da população”, afirmou a governado-

ra Raquel Lyra.

Outro avanço relevante foi observado nos casos de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP), com uma redução de 11,4% em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2024, representando 449 ocorrências a menos. No acumulado do ano, a queda foi de 6,6%. A Zona da Mata se destacou como a região com maior redução desse tipo de crime, evidenciando a eficácia das operações policiais e da inteligência aplicada no combate a furtos e roubos.

No que diz respeito à violência contra a mulher, houve uma queda de 4,8% no total de ocorrências registradas em fevereiro (a redução foi de 5.103 casos em 2024 para 4.856 em 2025). Em relação aos feminicídios, o Estado registrou 10 casos em fevereiro, número superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Apesar desse aumento, a queda nos demais índices de violência contra a mulher, como agressões e ameaças, reflete o impacto das ações preventivas e repressivas adotadas pela gestão estadual.

“Temos intensificado as operações e fortalecido as ações de segurança, mas sabemos que a luta contra a violência de gênero exige um esforço contínuo. Seguimos investindo na capacitação das nossas forças. Nossa prioridade é garantir que as mulheres pernambucanas tenham mais proteção e suporte para romper o ciclo da violência. Estamos atentos aos números e trabalhando em novas estratégias para enfrentar esse problema, mas a sociedade também precisa estar engajada. Por isso, pedimos para que as pessoas que presenciem ou sejam vítimas de qualquer sinal de violência façam sua denúncia”, enfatizou a secretária de Defesa Social em exercício, Dominique de Castro Oliveira.

LEIA A BÍBLIA

NAÇÃO DE ISRAEL. A PROTEÇÃO DIVINA É MOTIVO DE ADORAÇÃO. DO COMEÇO

24. E aumentou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos.

25. Virou o coração deles para que odiassem o seu povo, para que tratassem astutamente aos seus servos.

26. Enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera.

27. Mostraram entre eles os seus sinais e prodígios, na terra de Cão.

28. Mandou trevas, e a fez escurecer; e não foram rebeldes à sua palavra.

29. Converteu as suas águas em sangue, e matou os seus peixes.

30. A sua terra produziu rãs em abundância, até nas câmaras dos seus reis.

31. Falou ele, e vieram enxames de moscas e piolhos em todo o seu termo.

32. Converteu as suas chuvas em saraiva, e fogo abrasador na sua terra.

33. Feriu as suas vinhas e os seus figueirais, e quebrou as árvores dos seus termos.

34. Falou ele e vieram gafanhotos e pulgão sem número.

35. E comeram toda a erva da sua terra, e devoraram o fruto dos seus campos.

36. Feriu também a todos os primogênitos da sua terra, as primícias de todas as suas forças.

37. E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só fraco.

38. O Egito se alegrou quando eles saíram,

porque o seu temor caíra sobre eles.

39. Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite.

40. Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.

41. Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.

42. Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.

43. E tirou dali o seu povo com alegria, e os seus escolhidos com regozijo.

44. E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos;

45. Para que guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor.

O SENHOR, DEUS DE ISRAEL, DE ETERNIDADE A ETERNIDADE; E

não deram ouvidos à voz do Senhor.

26. Por isso levantou a sua mão contra eles, para os derrubar no deserto;

27. Para derrubar também a sua semente entre as nações, e espalhá-los pelas terras.

28. Também se juntaram com Baal-Peor, e comeram os sacrifícios dos mortos.

29. Assim o provocaram à ira com as suas invenções; e a peste rebentou entre eles.

30. Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste.

31. E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração, para sempre.

32. Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles;

33. Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.

34. Não destruíram os povos, como o Se-

nhor lhes dissera.

35. Antes se misturaram com os gentios, e aprenderam as suas obras.

36. E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço.

37. Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios,

38. E derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue.

39. Assim se contaminaram com as suas obras, e se corromperam com os seus feitos.

40. Então se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança.

41. E os entregou nas mãos dos gentios; e aqueles que os odiavam se assenhorearam deles.

42. E os seus inimigos os oprimiram, e foram humilhados debaixo das suas mãos.

43. Muitas vezes os livrou, mas o provocaram com o seu conselho, e foram abatidos pela sua iniqüidade.

44. Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu clamor.

45. E se lembrou da sua aliança, e se arrependeu segundo a multidão das suas misericórdias.

46. Assim, também fez com que deles tivessem misericórdia os que os levaram cativos.

47. Salva-nos, Senhor nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor.

48. Bendito seja o Senhor Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém. Louvai ao Senhor.

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CONTEÚDO

12

PELO PAÍS REPORTAGENS 16 CAPA

Lucro do BNDES cresce 20,5% e alcança R$ 26,4 bilhões. As aprovações de crédito somaram R$ 212,6 bilhões (aumento de 22% em relação a 2023 e 61% a 2022), com destaque para

o aumento de 132% na indústria (R$ 52,4 bilhões) frente a 2022, 92% na agropecuária (52,3 bilhões), na comparação com o mesmo ano, e alta de 83% em Comércio e Serviços (R$ 33,4 bilhões), também em relação a 2022.

24

MERCADO

PIB cresce 3,4% e fecha o ano em R$ 11,7 trilhões. A taxa de investimento em 2024

foi de 17,0% do PIB, contra 16,4% em 2023. A taxa de poupança, por sua vez, ficou em 14,5% em 2024, ante 15,0% em 2023.

28

NEGÓCIO

A força da indústria alimentícia: um setor bilionário que impulsiona o Brasil. Para manter esse ritmo e garantir competitividade em um mercado cada vez mais dinâmico, a indústria de alimentos

brasileira tem investido fortemente em inovação, tecnologia e modernização de seus processos produtivos.

32 POTENCIAL

Aeroportos brasileiros batem recorde de passageiros. O desempenho do mercado doméstico também foi positivo: 8,6 milhões de passageiros embarcaram em voos nacionais, um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo

período do ano anterior.

36 AÇÃO

Justiça Eleitoral destina mais de 195 mil urnas eletrônicas fora de uso para descarte ambientalmente correto. O recolhimento nacional, que começou pela região Norte e terminou na região Sudeste, está totalmente concluído, e a descaracterização dos equipamentos já alcança 52%.

LUCRO DO BNDES CRESCE 20,5% E ALCANÇA R$ 26,4 BILHÕES. AS APROVAÇÕES DE CRÉDITO SOMARAM R$ 212,6 BILHÕES (AUMENTO DE 22% EM RELAÇÃO A 2023 E 61% A 2022), COM DESTAQUE PARA O AUMENTO DE 132% NA INDÚSTRIA (R$ 52,4 BILHÕES) FRENTE A 2022, 92% NA AGROPECUÁRIA (52,3 BILHÕES), NA COMPARAÇÃO COM O MESMO ANO, E ALTA DE 83% EM COMÉRCIO E SERVIÇOS (R$ 33,4 BILHÕES), TAMBÉM EM RELAÇÃO A 2022

OBrasil, um dos países com maior potencial econômico da América Latina, tem mostrado avanços importantes em diversos setores, com destaque para o crescimento do lucro do BNDES, que alcançou impressionantes 20,5%, atingindo R$ 26,4 bilhões. Esse resultado é reflexo de um aumento robusto nas aprovações de crédito, que somaram R$ 212,6 bilhões, impulsionando setores chave da economia, como a indústria, agropecuária e comércio. Esse crescimento é fundamental, pois não apenas fortalece a economia, mas também tem implicações diretas na melhoria da infraestrutura e do emprego, essenciais para um desenvolvimento sustentável.

A recuperação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também são sinais promissores. Com um crescimento de 3,4%, fechando o ano em R$ 11,7 trilhões, o Brasil se posiciona como um dos grandes mercados emergentes. Entretanto, a taxa de poupança do país, que teve uma leve queda para 14,5%, sugere que, apesar do crescimento, o consumidor ainda enfrenta desafios econômicos, como inflação e juros elevados, que impactam a capacidade de poupança.

Em meio a esses números, um setor que se destaca, tanto no Brasil quanto no mundo, é a indústria alimentícia. No Brasil, a indústria alimentícia não apenas é um setor bilionário, mas também é crucial para impulsionar a competitividade nacional, especialmente por meio de inovações tecnológicas e modernização. A indústria alimentícia tem se mostrado resiliente, adaptando-se às novas exigências do mercado e aproveitando as oportunidades de exportação para aumentar a presença do Brasil globalmente. Com o aumento da movimentação eco-

CONHEÇA

CRESCIMENTO

O DESEMPENHO DE FEVEREIRO FOI O MELHOR PARA O MÊS DESDE OS 200.997

EMPLACAMENTOS DE 2020, SEGUNDO DADOS DO SETOR

Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês passado somaram 184.964 unidades, crescimento de quase 12% sobre o mesmo período de 2024 e avanço de 8% ante janeiro, segundo dados da associação de concessionários, Fenabrave. O desempenho de fevereiro foi o melhor para o mês desde os 200.997 emplacamentos de 2020, segundo dados do setor.

No bimestre, os licenciamentos subiram 9% ante o acumulado dos dois primeiros meses de 2024, para 356.179 veículos, com destaque para crescimento de 39,6% em ônibus.

Segundo a entidade, os emplacamentos de motos em fevereiro subiram 14,4% sobre um ano antes, para 155.954 unidades, acumulando no bimestre avanço de 10,1%.

A montadora chinesa BYD, que está construindo uma fábrica de carros eletrificados na Bahia, ficou na nona posição entre os carros mais vendidos em fevereiro, com 5,17% de participação, apesar de trabalhar por ora apenas com veículos importados, o que tem incomodado montadoras tradicionais reunidas na associação Anfavea.

Na semana passada, a Anfavea, apoiada pela associação de fabricantes de autopeças Sindipeças, voltou a defender a antecipação da volta do imposto de importação completo no setor, após a chegada ao país de um grande navio da BYD transportando mais de 5,5 mil veículos novos importados.

A BYD afirmou na ocasião que possuía “exíguos estoques” e que eles têm como objetivo “atender à crescente demanda do mercado até que a produção local seja iniciada em 2025” e citou necessidade de um “ambiente regulatório equilibrado e previsível” para “garantir a competitividade e a inovação no setor”.

INCONSISTÊNCIAS

BANCO CENTRAL EXCLUIRÁ 3,5 MI DE CHAVES

PIX EM NOME DE FALECIDOS

O Banco Central informou que há 3,5 milhões de chaves Pix em nome de falecidos e outras 4,5 milhões com grafia errada no nome. A autarquia anunciou que as chaves com nomes de pessoas falecidas serão excluídas para evitar fraudes. Outras chaves também correm risco por outras inconsistências, como CPF suspenso, cancelado ou nulo. De acordo com dados do BC, cerca de 30 mil chaves são vinculadas a CPF suspenso, outras 20 mil constam com CPF cancelado e cerca de mil tem CPF nulo. De acordo com o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Breno Santana Lobo, o cancelamento de chaves tem por objetivo combater fraudes e não restringir acesso ao meio de pagamento. Ele frisou que as instituições financeiras só deverão excluir as chaves Pix se houver evidência de fraude. Caso não sigam as novas regras, essas instituições estarão sujeitas a penalidades, como multas.

IMPORTAÇÃO

SIDERURGIA BRASILEIRA PODE PERDER US$ 1,5 BILHÃO COM TARIFAÇO DE TRUMP

IPEA ESTIMOU QUE TAXAS SOBRE AÇO E ALUMÍNIO VÃO RESULTAR EM QUEDA DE 2,19% NA PRODUÇÃO E DE 11,27% NAS EXPORTAÇÕES DO SETOR NO PAÍS

A tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio, imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve provocar um prejuízo de US$ 1,5 bilhão ao setor siderúrgico brasileiro. A estimativa foi divulgada em nota técnica publicada na última quarta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Ipea prevê que a sobretaxa, que começou a valer nesta quarta-feira, vai provocar uma queda de 2,19% na produção, contração de 11,27% nas exportações e redução de 1,09% nas importações. “Isso significa que o Brasil terá perda de exportação equivalente a US$ 1,5 bilhão e uma queda de produção de quase 700 mil toneladas em 2025”, diz o instituto.

“Isso se deve ao fato de que os Estados Unidos são um mercado muito importante para o aço brasileiro”, Fernando Ribeiro, coordenador de Relações Econômicas

Internacionais do Ipea e autor do estudo. “Em 2024, último dado disponível, eles foram destino de mais da metade das exportações brasileiras.”

Embora a repercussão no setor seja expressiva, o impacto das tarifas é pequeno em termos macroeconômicos. O trabalho prevê queda de apenas 0,01% do PIB e de 0,03% das exportações totais, com ganho de saldo na balança comercial de US$ 390 milhões, já que a redução da atividade econômica também levará à redução nas importações (0,26%). Para Ribeiro, a negociação é a melhor forma de lidar com o problema. “O Brasil tem uma indústria siderúrgica bastante desenvolvida, bastante forte e que exporta principalmente produtos semiacabados”, diz. “É importante que o país busque algum tipo de negociação com o governo americano para reverter essa medida e impedir que isso possa trazer prejuízos ao setor.”

desde 2018, os recursos destinados à indústria superaram aqueles concedidos ao agronegócio, que, ainda assim, teve forte aumento de 92% no volume de créditos aprovados, totalizando R$ 52,3 bilhões. Esse crescimento no agronegócio foi impulsionado pela crescente demanda por tecnologias sustentáveis e pela necessidade de ampliar a produtividade do setor.

O setor de comércio e serviços também obteve avanço expressivo, com um crescimento de 83%, alcançando R$ 33,4 bilhões. Pequenos e médios comerciantes se beneficiaram com linhas de crédito mais acessíveis e taxas reduzidas, permitindo

investimentos em expansão, tecnologia e contratação de mão de obra.

Segundo Alexandre Abreu, diretor financeiro do BNDES, esses resultados são reflexo direto de políticas voltadas ao fortalecimento da indústria nacional, como a Nova Indústria Brasil (NIB). “O crédito para a indústria superou o crédito para o agronegócio, mostrando que estamos no caminho certo para reindustrializar o país e incentivar setores produtivos essenciais para o desenvolvimento econômico”, explicou Abreu.

EXPANSÃO Apoiar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) também foi um dos focos da instituição em 2024. As aprovações de crédito para este segmento atingiram R$ 92,4 bilhões, com um adicional de R$ 63,9 bilhões em garantias concedidas por meio de fundos garantidores. No total, as MPMEs receberam R$ 156,3 bilhões, um aumento de 44,7% sobre 2023 e de 119,8% sobre 2022.

A principal estratégia para viabilizar esse acesso ampliado ao crédito foi a utilização de três modalidades de fundos garantidores: o Fundo Garantidor de Investimentos Tradicional (BNDES FGI), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) e o FGI PEAC Crédito Solidário RS, voltado ao apoio de empresas do Rio Grande do Sul atingidas por eventos climáticos extremos.

“A inadimplência das MPMEs é um fator que historicamente inibe a concessão de crédito. No entanto, o uso de garantias permite que essas empresas tenham acesso a financiamentos mais seguros e com condições adequadas para seu crescimento”, destacou Maria Fernanda Coelho, diretora de Crédito Digital para MPMEs.

PIB CRESCE

3,4% E FECHA O

ANO EM

R$ 11,7 TRILHÕES

A TAXA DE INVESTIMENTO EM 2024 FOI DE 17,0% DO PIB, CONTRA 16,4% EM 2023. A TAXA DE POUPANÇA, POR SUA VEZ, FICOU EM 14,5% EM 2024, ANTE 15,0% EM 2023

OProduto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em 2024, totalizando R$ 11,7 trilhões em valores correntes, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse avanço superou o desempenho de 2023, quando a economia nacional cresceu 3,2%, e representou o melhor resultado desde 2021. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de Serviços, que avançou 3,7% no ano, refletindo o aumento da demanda por atividades como Informação e Comunicação, Transporte, Armazenagem e Correio, além do Comércio. A Indústria também teve um desempenho favorável, expandindo 3,3%, com destaque para a Construção Civil, que cresceu 4,3%, e as Indústrias de Transformação, que registraram alta de 3,8%. Por outro lado, a Agropecuária foi o único setor a apresentar retração, com queda de 3,2%, impactada por condições climáticas adversas que afetaram a produção de culturas fundamentais para o agronegócio, como soja e milho.

Apesar do avanço anual expressivo, os dados do último trimestre de 2024 indicam uma desaceleração no ritmo da atividade econômica. O PIB cresceu apenas 0,2% em relação ao terceiro trimestre, abaixo das expectativas do mercado, que projetavam um aumento de 0,5%. Esse arrefecimento pode estar relacionado às medidas de aperto monetário implementadas pelo Banco Central para conter a inflação, que encerrou o ano em 4,8%, acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O aumento dos juros, que chegaram a 13,25% ao longo do ano, contribuiu para uma desaceleração do crédito e do consumo, refletindo diretamente no desempenho da economia nos últimos

M E R C A D O

meses do período.

O crescimento registrado em 2024 foi impulsionado por dois fatores principais: o aumento do consumo das famílias e a elevação da taxa de investimento. O consumo das famílias teve um desempenho positivo, sustentado pela melhora no mercado de trabalho e pelo aumento da renda disponível, que foi favorecida por reajustes no salário mínimo e programas de transferência de renda. O setor de Serviços, que representa mais de 70% do PIB brasileiro, foi um dos mais beneficiados pelo fortalecimento do consumo, refletindo o crescimento da demanda por bens e serviços. A taxa de investimento, que mede o volume de recursos aplicados na ampliação da capacidade produtiva da economia, atingiu 17,0% do PIB, um avanço em relação aos 16,4% registrados em 2023. Esse resultado sinaliza um ambiente mais favorável para os negócios e uma maior confiança dos investidores na economia brasileira, impulsionada por programas de incentivos e melhorias na infraestrutura.

Por outro lado, a taxa de poupança apresentou uma leve redução, caindo de 15,0% do PIB em 2023 para 14,5% em 2024. Esse recuo pode ser explicado pelo crescimento do consumo em detrimento da acumulação de reservas financeiras, um movimento típico em momentos de recuperação econômica. O cenário fiscal também se manteve como um fator de atenção, com o governo buscando equilibrar as contas públicas em meio à necessidade de manter investimentos e programas sociais. O aumento das receitas tributárias e o controle de despesas foram fundamentais para evitar um impacto negativo mais significativo no resultado primário.

A Indústria, que respondeu por 23% do PIB em 2024, apresentou crescimento de 3,3%, com um de-

sempenho positivo em segmentos-chave. A Construção Civil continuou a se expandir, favorecida pelo avanço de projetos habitacionais e pela recuperação do setor imobiliário. As Indústrias de Transformação também registraram crescimento, impulsionadas pelo aumento da produção de bens duráveis e semiduráveis. No entanto, a Indústria Extrativa teve um desempenho mais modesto, refletindo a volatilidade nos preços das com-

modities e as incertezas no mercado internacional.

O setor agropecuário, que tradicionalmente tem forte influência sobre o PIB, registrou uma queda de 3,2% em 2024, após um crescimento expressivo em 2023. A retração foi causada, principalmente, por fatores climáticos adversos que afetaram a produtividade de culturas importantes, como soja e milho. Além disso, os preços internacionais de algu-

mas commodities apresentaram oscilações ao longo do ano, impactando a rentabilidade dos produtores. O cenário externo também influenciou o desempenho da economia brasileira em 2024. A desaceleração do crescimento global, as incertezas geopolíticas e as flutuações nos mercados de commodities tiveram impactos sobre a balança comercial e os investimentos estrangeiros no país. Apesar desses desa-

fios, o Brasil conseguiu manter um saldo comercial positivo, com exportações impulsionadas pela demanda de parceiros comerciais estratégicos, como China e Estados Unidos. Para 2025, as projeções indicam um crescimento mais moderado do PIB, com estimativas que variam entre 2,0% e 2,3%. Esse cenário reflete a necessidade de equilibrar o controle da inflação com a manutenção do crescimento econômico e a ge-

ração de empregos. A continuidade da trajetória de expansão dependerá, em grande parte, da evolução do mercado de trabalho, das políticas fiscais e monetárias adotadas e do comportamento da economia global. O desempenho dos setores produtivos, especialmente a Agropecuária e a Indústria, também será determinante para sustentar o crescimento econômico ao longo do próximo ano.

A FORÇA INDÚSTRIADA ALIMENTÍCIA: UM SETOR BILIONÁRIO QUE IMPULSIONA O BRASIL

PARA MANTER ESSE RITMO E GARANTIR COMPETITIVIDADE EM UM MERCADO CADA VEZ MAIS DINÂMICO, A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS BRASILEIRA TEM INVESTIDO FORTEMENTE EM INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E MODERNIZAÇÃO DE SEUS PROCESSOS PRODUTIVOS

fortemente em inovação, tecnologia e modernização de seus processos produtivos. Em 2024, o setor direcionou aproximadamente R$ 40 bilhões para investimentos estratégicos. Desse total, R$ 24,9 bilhões foram aplicados em inovações, como desenvolvimento de novos produtos, aprimoramento da cadeia produtiva e incorporação de tecnologias que aumentam a eficiência e reduzem impactos ambientais. Além disso, R$ 13,8 bilhões foram destinados a fusões e aquisições, movimento que fortalece o setor, amplia a competitividade das empresas e promove maior integração entre os elos da cadeia produtiva.

A Abia reforça o compromisso da indústria com o crescimento sustentável e projeta investimentos de R$ 120 bilhões entre 2023 e 2026. Somente nos dois primeiros anos desse período, R$ 74,7 bilhões já foram aplicados, o que representa mais de 62% do total estimado. Esses investimentos são fundamentais para impulsionar o setor, garantindo abastecimento seguro para o mercado interno e expansão contínua no cenário global. O fortalecimento da indústria alimentícia também reflete diretamente na geração de empregos e no desenvolvimento econômico de diversas regiões do país, especialmente aquelas com forte vocação para a agroindústria e a produção de alimentos processados. Desde 2022, o Brasil se mantém como líder mundial na exportação de alimentos industrializados, um título que reforça seu papel estratégico na segurança alimentar global. Em 2024, as exportações atingiram 80,3 milhões de toneladas, um aumento de 10,4% em relação ao ano anterior. Em termos de faturamento, as vendas internacionais registraram um crescimento de 6,6%, totalizando US$ 66,3 bilhões, contra os

US$ 62,2 bilhões obtidos em 2023. Esse desempenho recorde confirma a robustez da indústria e a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo.

Os principais destinos das exportações brasileiras foram a Ásia, que absorveu 38,7% das vendas, com destaque para a China, que sozinha representou 14,9% do total exportado; a Liga Árabe, que respondeu por 18,9% das exportações; e a União Europeia, que ficou com 12,6%. Esses mercados são estratégicos para o Brasil e demonstram a importância da diversificação dos destinos de exportação, garantindo maior estabilidade e segurança para a indústria em meio às variações da economia global.

Os produtos mais exportados pelo Brasil refletem a força do setor

agroalimentar. As carnes lideram as vendas externas, somando US$ 26,2 bilhões, seguidas pelos produtos do açúcar, que movimentaram US$ 18,9 bilhões. Em terceiro lugar, aparecem os produtos de soja, com faturamento de US$ 10,7 bilhões, seguidos por óleos e gorduras (US$ 2,3 bilhões) e sucos e preparações vegetais (US$ 3,7 bilhões). Esses números demonstram a grande capacidade do país de atender à demanda global por alimentos, consolidando sua posição como um dos maiores fornecedores do mundo.

O desempenho da indústria alimentícia brasileira fortalece a economia nacional e reafirma o país como um grande protagonista no setor global. A combinação de crescimento interno, investimentos bilionários e recordes de exportação mos-

tra que o setor tem um papel fundamental para o desenvolvimento sustentável e para a geração de empregos em larga escala. Além disso, reforça a responsabilidade do Brasil na garantia da segurança alimentar mundial, tornando-o um parceiro essencial para diversos países e blocos econômicos.

Com inovação, tecnologia e um olhar estratégico para o futuro, a indústria segue transformando desafios em oportunidades e reafirmando a posição do Brasil como o supermercado do mundo. O setor continuará avançando, impulsionado pelo compromisso com a excelência, a sustentabilidade e a eficiência, garantindo que a produção de alimentos do país siga abastecendo milhões de pessoas dentro e fora das fronteiras brasileiras.

Aaviação brasileira segue em plena ascensão, impulsionando o turismo, fortalecendo o comércio e refletindo o vigor da economia nacional. O setor aéreo é um dos principais termômetros do desenvolvimento de um país, movimentando bilhões de reais, conectando pessoas e negócios e ampliando as oportunidades para diferentes setores. Nos últimos anos, a aviação tem demonstrado uma capacidade impressionante de recuperação e expansão, e os números registrados em janeiro de 2025 comprovam essa tendência. O fluxo de passageiros e cargas atingiu recordes históricos, consolidando a confiança dos viajantes e investidores na solidez do mercado brasileiro. O crescimento do setor aéreo é um reflexo direto do fortalecimento da economia, da melhora no poder de consumo da população e do aumento do turismo, fatores que, juntos, criam um ciclo virtuoso para o desenvolvimento do país.

De acordo com o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os aeroportos brasileiros receberam 2,7 milhões de passageiros de voos internacionais no primeiro mês de 2025. O número representa um aumento expressivo de 15,2% em relação a janeiro de 2024 e estabelece um novo recorde para o período desde o início da série histórica, no ano 2000. Esse crescimento reflete a retomada do setor após os desafios enfrentados nos últimos anos e também a atratividade do Brasil como destino turístico e a intensificação das relações comerciais do país com o exterior.

O desempenho do mercado doméstico também foi positivo: 8,6 milhões de passageiros embarcaram em voos nacionais, um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento da

demanda interna, que registrou alta de 7%, demonstra que os brasileiros estão viajando mais, seja por motivos de lazer ou negócios, o que evidencia o reaquecimento do setor e a confiança na economia. Paralelamente, a oferta de assentos também acompanhou essa tendência, subindo 7,4%, garantindo que as companhias aéreas estejam preparadas para atender à crescente procura. Somando os fluxos de passageiros em voos domésticos e internacionais, os aeroportos brasileiros movimentaram 11,3 milhões de viajantes em janeiro, um crescimento de 7,5% comparado a 2024.

Os bons resultados refletem o momento econômico do país e o aumento da confiança dos brasileiros e turistas estrangeiros. Para o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, o crescimento da aviação civil está diretamente ligado ao fortalecimento da economia. Segundo ele, a melhora do cenário econômico tem estimulado o turismo e o setor empresarial, que volta a investir mais em viagens de negócios. “Estamos vendo os melhores resultados dos últimos anos na aviação civil. Isso é fruto de uma economia robusta e da maior confiança dos brasileiros e turistas estrangeiros para viajar e conhecer o Brasil”, destacou.

A melhora nos números da aviação também se reflete na movimentação de cargas, um segmento essencial para o comércio exterior e para a logística do país. A carga aérea internacional registrou resultados expressivos, com 65,1 mil toneladas movimentadas, um crescimento de 6,9% em relação a janeiro de 2024.

A demanda internacional, medida em RPK (passageiros por quilômetros transportados), cresceu 13,1%, enquanto a oferta, mensurada em ASK (assentos por quilômetros oferecidos), subiu 13,7%. Esse desem-

penho reforça o papel estratégico do Brasil no comércio global, garantindo mais eficiência e competitividade para as empresas brasileiras que exportam seus produtos para diversos mercados internacionais. No segmento doméstico, a movimentação de cargas também apresentou crescimento significativo, alcançando 37,2 mil toneladas, um avanço de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No total, 102,2 mil toneladas de cargas foram transportadas, representando um aumento de 5,9% no comparativo anual. A expansão da logística aérea nacional é um reflexo direto do fortalecimento do setor de e-commerce, da necessidade de entregas rápidas e do crescimento de indústrias que dependem do transporte ágil de mercadorias. A demanda e a oferta de transporte de cargas também registraram aumentos significativos, de 10,6% e 11,1%, respectivamente.

A movimentação intensa nos aeroportos reforça a importância dos principais hubs de transporte aéreo do Brasil. Os terminais mais movimentados continuam sendo aqueles localizados em grandes centros urbanos e turísticos, consolidando-se como portas de entrada para visitantes estrangeiros e pontos estratégicos para a logística nacional. Em janeiro de 2025, os aeroportos que registraram o maior volume de turistas internacionais foram Guarulhos (SP), com 1.411.412 passageiros, seguido pelo Galeão (RJ), que recebeu 592.119 passageiros. Na sequência, aparecem Florianópolis (SC), com 210.980 passageiros, Campinas (SP), com 92.101 passageiros, e Brasília (DF), com 82.770 passageiros. Outros aeroportos em capitais turísticas, como Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE), também registraram fluxos signifi-

cativos, demonstrando a crescente atração do Brasil como destino internacional.

O crescimento da aviação brasileira sinaliza um cenário promissor para os próximos anos. Com a expansão do setor logístico, os investimentos em infraestrutura aeroportuária e o fortalecimento do turismo, o Brasil tem tudo para se consolidar como um dos principais mercados da aviação mundial. Além disso, o aumento da conectividade aérea, com novas rotas internacionais e maior oferta de voos para diferentes regiões do país, abre novas oportunidades para o desenvolvimento regional e a descentralização econômica. Estados que antes dependiam exclusivamente do turismo terrestre ou rodoviário agora veem no transporte aéreo uma alternativa viável e estratégica para atrair visitantes e impulsionar suas economias locais.

Outro fator que contribui para o otimismo no setor é o avanço das políticas de incentivo à aviação, que incluem reduções de tributos sobre combustíveis, modernização de aeroportos regionais e parcerias entre companhias aéreas e governos estaduais para aumentar a frequência de voos. Essas medidas são essenciais para garantir que o crescimento do setor seja sustentável, permitindo que mais brasileiros tenham acesso ao transporte aéreo e que o país continue se destacando no cenário internacional.

Com o turismo aquecido, um comércio exterior fortalecido e uma infraestrutura aeroportuária cada vez mais moderna, a aviação brasileira vive um momento de otimismo e expansão. Seja para conectar destinos, impulsionar negócios ou facilitar o transporte de mercadorias, o setor aéreo segue como um dos principais motores do crescimento econômico do país.

JUSTIÇA ELEITORAL DESTINA MAIS DE 195 MIL URNAS ELETRÔNICAS FORA DE USO PARA DESCARTE AMBIENTALMENTE CORRETO

O RECOLHIMENTO NACIONAL, QUE COMEÇOU PELA REGIÃO NORTE E TERMINOU NA REGIÃO SUDESTE, ESTÁ TOTALMENTE CONCLUÍDO, E A DESCARACTERIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS JÁ ALCANÇA 52%

Com a constante evolução tecnológica, diversos equipamentos eletrônicos se tornam obsoletos e precisam ser descartados de forma consciente. No caso das urnas eletrônicas, que desempenham papel essencial na democracia brasileira, o descarte exige um processo rigoroso para garantir a segurança e minimizar impactos ambientais. Demonstrando sua preocupação com a sustentabilidade, a Justiça Eleitoral (JE), sob a liderança do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu um passo importante ao realizar o descarte ecológico de 195.227 urnas eletrônicas modelo UE 2009, totalizando 1.873.940 kg de materiais, incluindo baterias e suprimentos necessários para seu funcionamento.

O processo de recolhimento abrangeu todo o território nacional, envolvendo a totalidade dos equipamentos armazenados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e pelo próprio TSE. Os materiais foram transportados em caminhões lacrados até a empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos (SP), especializada na desmontagem, descaracterização e destinação ambientalmente correta dos componentes.

A centralização dos equipamentos em um único local garante segurança integral durante 24 horas por dia, sete dias por semana. O transporte seguiu um cronograma definido, começando pela Região Norte e sendo concluído na Região Sudeste. Atualmente, 52% das urnas já foram descaracterizadas, um processo essencial para impedir qualquer reuso indevido e para garantir a sustentabilidade.

As urnas eletrônicas têm uma vida útil média de dez anos ou cerca de seis eleições. Após esse período, são desmontadas e separadas

conforme o tipo de material: metal, plástico, borracha, cabos elétricos e placas eletrônicas. As placas, por sua vez, são classificadas em leves, que possuem maior concentração de metais nobres, e pesadas, de menor valor comercial.

A descaracterização ocorre com a moagem ou fragmentação dos materiais em pequenas partes, assegurando que as urnas sejam impossíveis de reutilização. O material separado é então enviado para reciclagem. Todo o processo é monitorado de perto por servidores do TSE, garantindo a transparência e a rastreabilidade da destinação correta dos componentes.

O descarte ecológico das urnas faz parte do Plano de Logística Sustentável (PLS) do TSE 2021-2026, aprovado pela Portaria TSE nº 98, de 16 de fevereiro de 2023. O objetivo é destinar 100% dos materiais de forma ambientalmente adequada, garantindo que, no mínimo, 95% sejam reciclados e apenas os resíduos não aproveitáveis sejam enviados a aterros certificados. Atualmente, esse índice atinge 98%, um reflexo do compromisso da Justiça Eleitoral com a sustentabilidade.

O projeto “Descarte Ecologicamente Correto da Urna Eletrônica” foi reconhecido como uma boa prática pelo Prêmio Innovare, que valoriza iniciativas que contribuem para a melhoria da Justiça no Brasil. Além do impacto ambiental positivo, a Justiça Eleitoral também investe na capacitação de seus servidores e colaboradores. Entre agosto de 2023 e junho de 2024, 1.315 pessoas concluíram o curso de Gestão de Resíduos Sólidos oferecido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem do TSE. Em 2025, está prevista uma nova capacitação sobre “Elaboração de Inventário de Emissão de Carbono”.

Grande parte dos materiais das urnas descartadas é reaproveitada em novos produtos. Empresas parceiras transformam o plástico das urnas em itens como correias de sandálias e pufes. As baterias seguem as normas rigorosas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que regulamenta o descarte de resíduos perigosos. A parcela que não pode ser reciclada é encaminhada para aterros sanitários certificados, garantindo que todo o processo seja feito com segurança e responsabilidade ambiental.

Além disso, a iniciativa de reaproveitamento dos materiais das urnas eletrônicas contribui para a geração de empregos e movimentação da economia circular. Empresas e cooperativas de reciclagem são beneficiadas com a matéria-prima

recuperada, o que reduz a necessidade de extração de novos recursos naturais.

Com os avanços na tecnologia e a chegada de novas gerações de urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral continuará implementando estratégias para garantir que o descarte desses equipamentos seja cada vez mais sustentável. A meta é aprimorar os processos de reaproveitamento, tornando-os ainda mais eficientes e acessíveis.

O compromisso da Justiça Eleitoral com a sustentabilidade reforça sua missão de promover eleições seguras, transparentes e ecologicamente conscientes. Dessa forma, o ciclo de vida das urnas eletrônicas se encerra de maneira inovadora, responsável e alinhada com as melhores práticas ambientais e sociais.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

3,4% E FECHA O ANO EM R$ 11,7 TRILHÕES

LUCRO DO BNDES

CRESCE 20,5% E ALCANÇA R$ 26,4 BILHÕES

As aprovações de crédito somaram R$ 212,6 bilhões (aumento de 22% em relação a 2023 e 61% a 2022), com destaque para o aumento de 132% na indústria (R$ 52,4 bilhões) frente a 2022, 92% na agropecuária (52,3 bilhões), na comparação com o mesmo ano, e alta de 83% em Comércio e Serviços (R$ 33,4 bilhões), também em relação a 2022

JUSTIÇA ELEITORAL DESTINA MAIS DE 195 MIL URNAS ELETRÔNICAS FORA DE USO PARA DESCARTE AMBIENTALMENTE CORRETO A FORÇA DA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA: UM SETOR BILIONÁRIO QUE IMPULSIONA O BRASIL

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