REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 191_CAPA 01

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ARRECADAÇÃO TOTAL DAS RECEITAS FEDERAIS ALCANÇOU

R$ 2,652 TRILHÕES

Conforme o secretário Robinson Barreirinhas, o resultado reflete eficácia da política econômica, com crescimento e geração de empregos

DÓLAR CAI PARA R$ 5,86 E FECHA NO MENOR NÍVEL EM DOIS MESESEM 20% USO DE CHEQUE POR BRASILEIROS CAI 96% DESDE 1995, MOSTRA FEBRABAN

PROVÉRBIOS 28

PROVÉRBIOS 28 DA BÍBLIA MOSTRA QUE AS PESSOAS QUE SE AFASTAM DA VERDADE DE DEUS E DA JUSTIÇA

RESPEITAR AS LEIS DE DEUS AJUDA A DESENVOLVER UM CARÁTER ÍNTEGRO E BONDOSO QUEM SE RECUSA JUSTAS SE REGOZIJEM, MAS UM GOVERNO MAU FAZ COM QUE ELAS SE ESCONDAM. QUEM É HONESTO TEM COM FARTURA, MAS QUEM GASTA O TEMPO COM COISAS SEM IMPORTÂNCIA SEMPRE SERÁ POBRE. QUEM QUEM FAZ DE CONTA QUE OS POBRES NÃO EXISTEM SERÁ MUITO AMALDIÇOADO

1. Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados como um leão.

2. Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por homem prudente e entendido a sua continuidade será prolongada.

3. O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta de alimento.

4. Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem com eles.

5. Os homens maus não entendem o ju-

PROVÉRBIOS 29

ízo, mas os que buscam ao Senhor entendem tudo.

6. Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico.

7. O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai.

8. O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que se compadece do pobre.

9. O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. 10. O que faz com que os retos errem

por mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova; mas os bons herdarão o bem.

11. O homem rico é sábio aos seus próprios olhos, mas o pobre que é entendido, o examina.

12. Quando os justos exultam, grande é a glória; mas quando os ímpios sobem, os homens se escondem.

13. O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. 14. Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal.

PROVÉRBIOS 29 DA BÍBLIA TRAZ ENSINAMENTOS SOBRE A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA, DA ORIENTAÇÃO POIS ELES SERÃO MOTIVO DE ORGULHO. NÃO ADIANTA CORRIGIR UM ESCRAVO APENAS COM PALAVRAS, SEUS ENSINAMENTOS PROSPERA. UM PAÍS SEM A ORIENTAÇÃO DE DEUS É UM PAÍS SEM ORDEM. DEUS FALA CONFIANÇA NO SENHOR: CONFIAR NO SENHOR DÁ SEGURANÇA. CONFIAR NO SENHOR PROPORCIONA UMA UMA CILADA QUE PODE LEVAR À ANSIEDADE, AO COMPROMISSO E, EM ÚLTIMA ANÁLISE, AO DANO ESPIRITUAL

1. O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.

2. Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.

3. O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça os bens.

4. O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de peitas a transtorna.

5. O homem que lisonjeia o seu próxi-

mo arma uma rede aos seus passos.

6. Na transgressão do homem mau há laço, mas o justo jubila e se alegra.

7. O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento.

8. Os homens escarnecedores alvoroçam a cidade, mas os sábios desviam a ira.

9. O homem sábio que pleiteia com o tolo, quer se zangue, quer se ria, não terá descanso.

10. Os homens sanguinários odeiam ao sincero, mas os justos procuram o seu bem.

11. O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim.

12. O governador que dá atenção às palavras mentirosas, achará que todos os seus servos são ímpios.

13. O pobre e o usurário se encontram; o Senhor ilumina os olhos de ambos.

14. O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono pa-

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CONTEÚDO

Barreirinhas, o resultado reflete eficácia da política econômica, com crescimento e geração de empregos.

24 ESTRATÉGIA

Arrecadação total das receitas federais alcançou R$ 2,652 trilhões. Conforme o secretário Robinson

BNDES disponibiliza mais R$ 4,8 bilhões para programas do Plano Safra. Banco já aprovou R$ 27,9 bilhões em mais de 126 mil operações indiretas no âmbito do

plano, que segue vigente até o fim de junho.

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RESULTADO

Uso de cheque por brasileiros cai 96% desde 1995, mostra Febraban. Levantamento feito pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mostra que os brasileiros usaram 137,6 milhões de cheques no ano

passado. Entretanto, as estatísticas revelam que o número de documentos compensados no país cai ano a ano- houve redução de 18,4% de 2024 para o ano anterior.

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MERCADO

Dólar cai para R$ 5,86 e fecha no menor nível em dois meses. A cotação está no menor valor desde 26 de novembro.

Em 2025, a divisa acumula queda de 5,02%.

ECONOMIA

A Nova Reforma

Tributária: o que muda e como afeta o Brasil

Introdução. A reforma prevê a substituição dos cinco tributos atuais por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de natureza dual.

CENÁRIO

OBrasil atravessa um período de grandes transformações econômicas, políticas e sociais. A arrecadação federal atingiu um recorde de R$ 2,652 trilhões, refletindo uma economia aquecida, impulsionada pelo crescimento e pela geração de empregos. Esse cenário fortalece a confiança no mercado e abre caminho para novos investimentos, como os R$ 4,8 bilhões liberados pelo BNDES para o Plano Safra, que já aprovou mais de R$ 27,9 bilhões em financiamentos, beneficiando milhares de produtores rurais.

O impacto desse crescimento também se reflete nas mudanças no comportamento financeiro da população. Um exemplo claro é a drástica redução no uso de cheques, que caiu 96% desde 1995, conforme levantamento da Febraban. O avanço da digitalização e o crescimento dos meios de pagamento eletrônico transformaram a maneira como os brasileiros lidam com o dinheiro, acompanhando a evolução do sistema financeiro global. Paralelamente, a cotação do dólar atingiu o menor nível em dois meses, chegando a R$ 5,86 e acumulando uma queda de 5,02% em 2025, um alívio para empresas e consumidores que dependem da moeda estrangeira.

Nesse contexto de transformações econômicas, a Nova Reforma Tributária se apresenta como um divisor de águas. Com a proposta de substituir cinco tributos pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de natureza dual, a reforma busca simplificar o sistema tributário, aumentar a competitividade das empresas e impulsionar o crescimento sustentável do país. Enquanto a economia se reorganiza, o cenário político também passa por mudanças estratégicas, como a posse do deputado Carlos Veras na Secretaria da Câmara. Com a responsabilidade de administrar um orçamento bilionário de R$ 8 bilhões, ele terá o desafio de garantir o funcionamento da Casa em um ambiente político cada vez mais dinâmico.

CONHEÇA

C

No âmbito estadual, Pernambuco avança com importantes investimentos em infraestrutura. A governadora Raquel Lyra e o ministro Renan Filho vistoriaram as obras de restauração da PE-300, uma rodovia estratégica para o desenvolvimento regional, que recebeu R$ 105,3 milhões em investimentos. Enquanto isso, Caruaru se destaca nacionalmente no setor imobiliário, registrando um expressivo crescimento no número de apartamentos, superando até mesmo a média nacional e evidenciando o dinamismo do mercado habitacional na região.

Contudo, em meio aos avanços, desafios emergem. O Brasil enfrenta uma nova ameaça sanitária com o retorno do sorotipo 3 da dengue, após 17 anos erradicado. Essa nova variante coloca o país em alerta para uma possível epidemia sem precedentes, exigindo ações urgentes das autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, a população lida com outro incômodo crescente: o excesso de ligações de telemarketing abusivas. Com mais de 1 bilhão de chamadas indesejadas por mês, os brasileiros enfrentam diariamente a invasão de robôs que realizam centenas de milhares de ligações em um único dia, um problema que demanda maior regulação e fiscalização.

O Brasil está em um momento decisivo, em que avanços e desafios caminham lado a lado. O crescimento econômico, as mudanças políticas e as transformações sociais exigem um olhar atento e estratégico para garantir que o progresso continue beneficiando toda a população. Resta saber como essas mudanças moldarão o futuro do país nos próximos anos.

PELO PAÍS

DIRETOR-PRESIDENTE

Marcelo Mesquita

REAL É A SEGUNDA

MOEDA QUE MAIS

VALORIZOU NO MUNDO EM JANEIRO

O dólar encerrou janeiro cotado a R$ 5,8355, acumulando queda de 5,6% no mês. O real foi a segunda moeda que mais se valorizou no mundo, atrás apenas do rublo russo. O movimento de queda ocorre após um período de forte alta da moeda americana em 2024, impulsionado por incertezas econômicas e políticas. No final do ano passado, o real foi uma das moedas que mais perderam valor, refletindo preocupações com o pacote fiscal do governo e possíveis políticas protecionistas de Donald Trump. Entretanto, a recente suavização do discurso de Trump e a perspectiva de juros mais altos no Brasil aumentaram o interesse de investidores estrangeiros no país. A expectativa de cortes de juros nos EUA e na Europa também favorece essa tendência. Apesar da valorização recente, especialistas alertam para a volatilidade do cenário global, com possíveis mudanças diante de tensões econômicas e políticas. MOEDA

PESQUISA

TAXA DE DESEMPREGO RECUA A 6,6% NA MÉDIA DE 2024, MENOR DA SÉRIE

AQUECIMENTO DO MERCADO DE TRABALHO FOI PUXADO PELA POPULAÇÃO OCUPADA, QUE TAMBÉM É RECORDE: AO TODO, SÃO 103,3 MILHÕES DE BRASILEIROS TRABALHANDO

A taxa média do desemprego no Brasil recou a 6,6% em 2024, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua publicados na última sexta-feira (31). Em 2023, ao índice havia encerrado em 7,8%. Foi o terceiro ano seguido de retração da taxa de desocupação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego foi a 6,2%, também o mais baixo da série histórica. O resultado mostra leve queda ante o trimestre imediatamente anterior (6,4%).

A população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, queda de 1,1 milhão ante 2023. É o menor quantitativo de pessoas desocupadas desde 2014 (7 milhões).

A população ocupada média em 2024

foi recorde na série histórica, com 103,3 milhões de pessoas, alta de 2,6% ante 2023.

O nível médio da ocupação — percentual ocupados na população em idade de trabalhar — também cresceu e chegou a 58,6% em 2024, maior patamar da série histórica e 1 ponto acima de 2023.

“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a Pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021. Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

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ARRECADAÇÃO TOTAL DAS RECEITAS FEDERAIS ALCANÇOU R$ 2,652 TRILHÕES

CONFORME O SECRETÁRIO ROBINSON BARREIRINHAS, O RESULTADO REFLETE EFICÁCIA DA POLÍTICA ECONÔMICA, COM CRESCIMENTO E GERAÇÃO DE EMPREGOS

Aarrecadação total das receitas federais atingiu um novo recorde em 2024, somando R$ 2,652 trilhões. O montante representa um crescimento real de 9,62% em relação ao ano anterior, já considerando o ajuste pela inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, sem ajustes inflacionários, o avanço foi de 14,43%.

O resultado expressivo reflete um conjunto de fatores macroeconômicos e políticas fiscais implementadas ao longo dos últimos anos, segundo apontam especialistas. Apenas no mês de dezembro de 2024, a arrecadação federal somou R$ 261,265 bilhões, uma alta real de 7,78% sobre o mesmo período do ano anterior, quando foram arrecadados R$ 231,225 bilhões.

De acordo com Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal, os números revelam os efeitos positivos da reativação econômica, além da nova postura do órgão, mais voltada à orientação do contri-

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buinte e ao combate às desigualdades tributárias. “Tivemos reativação de setores inteiros da economia que, com esse aquecimento, passaram a recolher ou voltar a recolher valores relevantes de tributos. Também é importante destacar a mínima histórica do desemprego no Brasil. O aumento da massa salarial tem um papel importantíssimo nessa arrecadação de 2024”, afirmou.

O secretário destacou, ainda, que a política de justiça fiscal contribuiu para os resultados positivos. “Nosso foco tem sido desonerar pequenos contribuintes e empresários produtivos, ao mesmo tempo em que buscamos maior justiça tributária. A fiscalização se voltou para aqueles que antes não contribuíam com sua parcela justa, especialmente em relação às grandes rendas passivas no Brasil.”

Outro fator de peso na arrecadação foi a tributação dos chamados super-ricos, que incluiu a taxação de fundos exclusivos e offshore. Barreirinhas reforçou que isso não representou aumento da carga tributária, mas sim a inclusão na base de arrecadação de patrimônios até então pouco ou nada tributados. “Estamos falando de trazer para o sistema tributário aqueles que tinham patrimônio na casa de dezenas de milhões de reais em fundos fechados e em outros países, e que passaram a recolher imposto de renda como a classe média sempre recolheu”, explicou.

A Receita Federal também destacou a eficácia da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirbi), implantada recentemente. A ferramenta permitiu um controle mais detalhado sobre a fruição de benefícios fiscais pelos contribuintes, o que influenciou positivamente a arrecadação.

“Pela primeira vez, tivemos uma visão clara e detalhada do volume

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O AVANÇO NA ARRECADAÇÃO ESTÁ

DIRETAMENTE LIGADO AO DESEMPENHO POSITIVO DOS PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÔMICOS. NA COMPARAÇÃO ENTRE OS PERÍODOS DE DEZEMBRO DE 2023 A NOVEMBRO DE 2024 E DEZEMBRO DE 2022 A NOVEMBRO DE 2023, OBSERVOU-SE CRESCIMENTO NOS SEGUINTES SEGMENTOS:

PRODUÇÃO INDUSTRIAL +3,22%

VENDAS DE BENS +3,97%

VENDAS DE SERVIÇOS +2,90%

MASSA SALARIAL +11,78%

IMPORTAÇÕES (VALOR EM DÓLAR) +8,65%

de benefícios fiscais utilizados pelos contribuintes. No ano passado, até dezembro, cerca de R$ 150 bilhões em benefícios usufruídos foram declarados pelos próprios beneficiários”, apontou Barreirinhas.

Quando considerados apenas os tributos administrados pela Receita Federal, o total arrecadado em 2024 foi de R$ 2,524 trilhões, um avanço de 9,69% em termos reais e de 14,51% em termos nominais sobre os R$ 2,204 trilhões arrecadados em 2023.

O bom desempenho foi observado também em dezembro, mês em que as receitas administradas pelo Fisco somaram R$ 254,054 bilhões. Isso representa uma elevação real de

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ANÁLISE DETALHADA DA ARRECADAÇÃO ENTRE AS PRINCIPAIS FONTES DA ARRECADAÇÃO

FEDERAL DE 2024, DESTACAM-SE:

RECEITA PREVIDENCIÁRIA

R$ 685,012 bilhões

(+5,34% em relação a 2023, quando arrecadou R$ 650,288 bilhões)

COFINS/PIS-PASEP

R$ 541,743 bilhões

(+18,60% sobre os R$ 456,784 bilhões de 2023)

IRPJ/CSLL

R$ 502,720 bilhões

(+2,85% sobre os R$ 488,766 bilhões do ano anterior).

Os setores que mais contribuíram para a arrecadação foram:

ENTIDADES FINANCEIRAS

R$ 288,621 bilhões

(+7,69% sobre 2023, que registrou R$ 268,019 bilhões)

COMÉRCIO ATACADISTA

R$ 171,285 bilhões

(+20,30% sobre os R$ 142,381 bilhões de 2023)

SETOR DE COMBUSTÍVEIS

R$ 105,354 bilhões

(+17,60% em relação aos

R$ 89,584 bilhões de 2023)

BNDES DISPONIBILIZA MAIS

R$ 4,8

BILHÕES PARA PROGRAMAS DO PLANO SAFRA

BANCO JÁ APROVOU R$ 27,9 BILHÕES EM MAIS DE 126 MIL OPERAÇÕES INDIRETAS NO ÂMBITO DO PLANO, QUE SEGUE VIGENTE ATÉ O FIM DE JUNHO

OBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quinta-feira (23), a liberação de mais R$ 4,8 bilhões em recursos para operações de crédito rural no âmbito do Plano Safra 2024-2025. A nova rodada de financiamento, que visa impulsionar tanto a agricultura empresarial quanto a familiar, representa um movimento estratégico do governo Lula para fortalecer o setor agropecuário e garantir a sustentabilidade econômica e social do campo brasileiro.

Do total anunciado, R$ 2,7 bilhões serão destinados às linhas voltadas para agricultura empresarial, enquanto R$ 2,1 bilhões irão para a agricultura familiar. A medida reforça a importância de garantir acesso ao crédito para pequenos, médios e grandes produtores, estimulando investimentos em tecnologia, infraestrutura e inovação no agronegócio nacional.

Com essa nova injeção de capital, o saldo de recursos disponíveis nos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem operacionalizados pelo BNDES chega a R$ 11 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2025. Esses valores poderão ser acessados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares para custeio e investimentos em áreas estratégicas, como aquisição de maquinário, armazenamento de safra e adoção de práticas agrícolas sustentáveis.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a relevância da iniciativa como parte do compromisso do governo federal em fortalecer a economia agrícola e promover o desenvolvimento sustentável do setor.

“Essa nova liberação de recursos demonstra o papel estratégico do BNDES no governo do presidente Lula

no apoio ao agro brasileiro, promovendo tanto o crescimento da agricultura familiar quanto o desenvolvimento da agricultura empresarial. Nosso objetivo é garantir que pequenos e médios produtores tenham acesso ao crédito necessário para investir em inovação, modernização e práticas sustentáveis, fortalecendo a cadeia produtiva e contribuindo para a transição a uma economia mais verde”, afirmou Mercadante.

A fala do presidente do banco reflete o alinhamento do governo com políticas públicas voltadas à segu-

rança alimentar, combate às desigualdades no campo e modernização do setor agropecuário. Com isso, busca-se consolidar uma economia mais resiliente e preparada para enfrentar desafios climáticos e tecnológicos.

O BNDES tem se consolidado como um dos principais agentes financeiros do agronegócio brasileiro. No atual Plano Safra, o banco já aprovou R$ 27,9 bilhões em crédito rural, beneficiando mais de 126 mil operações indiretas realizadas por meio de sua ampla rede de agentes

financeiros credenciados. Esse volume de operações evidencia a importância da instituição na manutenção do fluxo de crédito ao setor, garantindo que os produtores tenham condições de investir e expandir suas atividades.

Além do suporte oferecido por meio dos PAGFs, o BNDES também opera com linhas de crédito próprias, como o BNDES Crédito Rural. Essa alternativa tem se mostrado essencial para manter a oferta de financiamento ao setor agropecuário ao longo de todo o ano. Apenas na atual safra, o produto já soma R$ 3,7 bilhões em operações aprovadas, evidenciando a crescente demanda por crédito acessível e estruturado.

Diante do cenário de transformações globais e dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, o acesso ao crédito para modernização do agronegócio se torna ainda mais fundamental. O governo Lula, por meio do BNDES, reafirma seu compromisso com políticas que impulsionem a produtividade agrícola de forma sustentável e inclusiva, garantindo que o Brasil continue sendo um dos principais protagonistas do setor no cenário internacional.

O mercado acompanha de perto as movimentações do BNDES e as estratégias do governo para o fortalecimento do crédito rural. O desempenho da economia agrícola nos próximos meses dependerá não apenas da disponibilidade de financiamento, mas também de fatores externos, como o comportamento dos mercados internacionais e as decisões de política monetária que impactam o custo do crédito no país. Com isso, produtores e investidores aguardam com expectativa os próximos desdobramentos e as diretrizes para a continuidade do suporte ao setor.

USO DE CHEQUE POR BRASILEIROS CAI 96% DESDE 1995, MOSTRA FEBRABAN

LEVANTAMENTO FEITO PELA FEBRABAN (FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS) MOSTRA QUE OS BRASILEIROS USARAM 137,6 MILHÕES DE CHEQUES NO ANO PASSADO. ENTRETANTO, AS ESTATÍSTICAS REVELAM QUE O NÚMERO DE DOCUMENTOS COMPENSADOS NO PAÍS CAI ANO A ANO- HOUVE REDUÇÃO DE 18,4% DE 2024 PARA O ANO ANTERIOR

Nos últimos anos, o setor financeiro tem experimentado uma transformação sem precedentes, impulsionada pelo avanço dos meios de pagamento digitais. Em um cenário onde o Pix, o internet banking e as carteiras digitais dominam o mercado, a persistência do cheque no Brasil chama atenção. Embora sua utilização tenha diminuído significativamente, ele ainda se mantém presente em transações estratégicas e de alto valor. Mas por que esse meio de pagamento não desapareceu por completo?

Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os brasileiros usaram 137,6 milhões de cheques em 2024, uma redução de 18,4% em relação a 2023. O declínio é ainda mais acentuado quando comparado a 1995, quando 3,3 bilhões de cheques foram compensados, representando uma queda de impressionantes 95,87%. Mesmo com essa retração, o volume financeiro dos cheques em 2024 foi significativo, somando R$ 523,19 bilhões, embora tenha representado uma queda de 14,2% em relação ao ano anterior. O valor médio dos cheques, por sua vez, continua aumentando, alcançando R$ 3.800,87 no ano passado, ante R$ 3.617,60 em 2023. Esse dado sugere que o cheque vem sendo utilizado predominantemente para transações de maior monta, enquanto as movimentações cotidianas migraram para meios mais ágeis e acessíveis, como o Pix.

Apesar da digitalização do setor bancário, o cheque ainda encontra espaço entre determinados perfis de consumidores e segmentos do mercado. Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, destaca alguns fatores que explicam essa permanência: a resistência de parte da população ao uso de serviços digi-

Em um novo dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar voltou a recuar, fechando abaixo de R$ 5,90 e atingindo o menor patamar dos últimos dois meses. Paralelamente, a bolsa de valores apresentou volatilidade, impactada pelo desempenho das mineradoras e por um movimento de realização de lucros por parte dos investidores. Esses eventos são reflexo tanto de fatores externos quanto de aspectos internos da economia brasileira, ilustrando a interconexão dos mercados globais e a sensibilidade do mercado doméstico a mudanças no cenário econômico internacional.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (28) cotado a R$ 5,869, representando uma queda de 0,73% em relação ao dia anterior. Durante a manhã, a moeda chegou a operar na faixa de R$ 5,91, mas recuou ao longo do dia, especialmente após a abertura dos mercados norte-americanos. O patamar é o mais baixo desde 26 de novembro de 2024, e a divisa acumula uma desvalorização de 5,02% no ano.

A recente desvalorização do dólar está atrelada a uma combinação de fatores internacionais e domésticos. No cenário global, a incerteza sobre a implementação de novas tarifas comerciais pelo governo de Donald Trump contribuiu para o sétimo dia consecutivo de recuo da moeda. A hesitação do governo norte-americano em adotar medidas protecionistas imediatas gera um ambiente de menor pressão sobre as moedas emergentes, favorecendo a valorização do real frente ao dólar.

Além disso, os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos indicaram uma desaceleração na criação de empregos, aumentando as expectativas de que o Federal Reserve

(Fed) possa flexibilizar sua política monetária nos próximos meses. A perspectiva de juros mais baixos no mercado norte-americano reduz a atratividade do dólar como investimento, contribuindo para sua desvalorização frente a outras moedas.

No contexto doméstico, o otimismo foi impulsionado pela divulgação de dados da arrecadação federal, que alcançou um recorde de R$ 2,65 trilhões em 2024. O crescimento real de 9,6% em relação ao ano anterior demonstrou um desempenho fiscal mais robusto, reduzindo a percepção de risco por parte dos investidores. Além disso, a melhora no saldo comercial brasileiro, impulsionada pelo aumento das exportações de commodities, também tem contribuído para a entrada de dólares no país, fortalecendo o real.

Ao contrário do comportamento do câmbio, o mercado de ações registrou um dia de perdas. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou em queda de 0,65%, atingindo 124.055 pontos. A retração foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo das mineradoras, em razão da queda nos preços do minério de ferro no mercado internacional. Além disso, houve um movimento de realização de lucros, com investidores vendendo ações que haviam se valorizado no dia anterior, quando a bolsa atingiu o maior patamar em 45 dias.

Setores que vinham apresentando ganhos expressivos recentemente, como o bancário e o de varejo, também registraram leve correção, em um ajuste natural após sequências de altas consecutivas. A instabilidade nas commodities, sobretudo no setor de mineração e petróleo, adicionou volatilidade ao mercado, já que essas indústrias representam uma parcela significativa da

composição do Ibovespa.

Com o dólar em tendência de queda e uma arrecadação robusta fortalecendo a confiança na economia brasileira, espera-se que a volatilidade do mercado financeiro continue nos próximos dias. O comportamento do Ibovespa dependerá da evolução das commodities e das decisões de política econômica tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, o posicionamento do governo norte-americano em relação a tarifas comerciais e a expectativa

em torno das taxas de juros internacionais seguirão influenciando o comportamento do dólar e dos investimentos no país.

Os investidores também estarão atentos às novas projeções do Banco Central para a inflação e ao próximo Relatório Focus, que poderá indicar mudanças nas expectativas do mercado quanto à taxa Selic. No cenário internacional, a próxima reunião do Fed será crucial para definir o rumo dos juros nos Estados Unidos, impactando diretamente os flu-

xos de capital para mercados emergentes como o Brasil.

Diante desse contexto, a atenção do mercado se volta para a interação entre os fatores globais e domésticos, com investidores buscando estratégias para navegar em um ambiente de incertezas e oportunidades. O mercado financeiro continua a ser um termômetro fundamental das expectativas econômicas e políticas, refletindo a dinâmica constante da economia global e brasileira.

A NOVA REFORMA TRIBUTÁRIA: O QUE MUDA E COMO AFETA O BRASIL INTRODUÇÃO

A REFORMA PREVÊ A SUBSTITUIÇÃO DOS CINCO TRIBUTOS ATUAIS POR UM IMPOSTO SOBRE VALOR AGREGADO (IVA) DE NATUREZA DUAL

Arecente sanção da lei complementar que regulamenta a reforma tributária do consumo marca uma transformação significativa no sistema tributário brasileiro. Essa mudança promete simplificar a cobrança de impostos e trazer mais transparência e eficiência ao processo de arrecadação. A implementação será gradual, permitindo que empresas e consumidores se adaptem à nova realidade fiscal do país.

A reforma prevê a substituição dos cinco tributos atuais por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de natureza dual. Isso significa que a arrecadação será dividida entre União, estados e municípios, garantindo maior equilíbrio na distribuição dos recursos.

Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): unificará o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): substituirá o Imposto sobre o Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), de competência municipal.

A nova estrutura elimina a cumulatividade dos impostos, ou seja, o fenômeno da “cobrança em cascata”, em que o tributo incide repetidamente ao longo da cadeia produtiva. Isso deve reduzir os preços finais e tornar o sistema mais justo para empresas e consumidores.

A reforma não será implementada de forma abrupta. Haverá um período de transição para minimizar impactos e permitir a adaptação gradual:

2026: fase de testes com alíquotas experimentais para CBS e IBS. 2027 a 2033: alíquotas serão ajustadas progressivamente até a extin-

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.

A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.

Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!

A REVISTA TOTAL BRASIL TEM O COMPROMISSO DE INCENTIVAR A LEITURA E REAFIRMAR QUE LER A BÍBLIA É APRENDER EM CADA CAPÍTULO, É DESCOBRIR O NOVO EM CADA PÁGINA. LEIA A BÍBLIA.

E DITORA E GRÁFIC A MESQUITA BRASIL

PROVÉRBIOS 30

PROVÉRBIOS 30 ENSINA SOBRE SABEDORIA E HUMILDADE, E DESTACA A IMPORTÂNCIA DE CONFIAR NA LIÇÕES DE PROVÉRBIOS 30 SÃO: O HOMEM NÃO É CAPAZ DE CRIAR A TERRA E TUDO O QUE NELA HÁ. A BÍBLIA ARROGANTE E AMBICIOSA. É IMPORTANTE RECONHECER AS LIMITAÇÕES HUMANAS E A SABEDORIA DE DEUS. DEVE CALUNIAR NINGUÉM

1. Palavras de Agur, filho de Jaque, o masaíta, que proferiu este homem a Itiel, a Itiel e a Ucal:

2. Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem.

3. Nem aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do santo.

4. Quem subiu ao céu e desceu? Quem encerrou os ventos nos seus punhos?

Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades da terra? Qual é o seu nome?

E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?

5. Toda a Palavra de Deus é pura; escu-

PROVÉRBIOS 31

do é para os que confiam nele.

6. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.

7. Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:

8. Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;

9. Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.

10. Não acuses o servo diante de seu

senhor, para que não te amaldiçoe e tu fiques o culpado.

11. Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe.

12. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.

13. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas.

14. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.

15. A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam;

PROVÉRBIOS 31 É UM TRECHO DA BÍBLIA QUE RETRATA UMA MULHER VIRTUOSA, SÁBIA E FORTE. A MULHER NECESSITADOS. CARACTERÍSTICAS DA MULHER VIRTUOSA: É BONDOSA E FAZ O BEM AOS OUTROS. É UMA CADA MOMENTO. É UMA MULHER QUE VALORIZA, BUSCA E LOUVA A SABEDORIA AO LONGO DA VIDA. O QUE SABEDORIA. A BELEZA ESTÁ EM SERMOS AUTÊNTICAS E FAZERMOS O NOSSO MELHOR A CADA DIA. A MULHER LOUVAR A SABEDORIA AO LONGO DA VIDA. AS MULHERES E OS HOMENS CRISTÃOS PRECISAM DE SABER SERVIÇO DOS OUTROS

1. Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.

2. Como, filho meu? E como, filho do meu ventre? E como, filho dos meus votos?

3. Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis.

4. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;

5. Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.

6. Dai bebida forte ao que está prestes

a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito.

7. Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.

8. Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.

9. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados.

10. Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.

11. O coração do seu marido está nela

confiado; assim ele não necessitará de despojo.

12. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

13. Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.

14. Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.

15. Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.

16. Examina uma propriedade e adqui-

PALAVRA DE DEUS. O CAPÍTULO 30 DE PROVÉRBIOS FOI ESCRITO POR AGUR, FILHO DE JAQUE. ALGUMAS

BÍBLIA É UM ESCUDO PROTETOR E TEM O PODER DE REFINAR. A GERAÇÃO EM QUE AGUR VIVEU ERA DEUS. É IMPORTANTE CONFIAR NA PALAVRA DE DEUS E EVITAR ACRESCENTAR ALGO A ELA. NÃO SE

e com a quarta, nunca dizem: Basta!

16. A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!

17. Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes da águia os comerão.

18. Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço:

19. O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem.

20. O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua bo-

ca e diz: Não fiz nada de mal!

21. Por três coisas se alvoroça a terra; e por quatro que não pode suportar: 22. Pelo servo, quando reina; e pelo tolo, quando vive na fartura;

23. Pela mulher odiosa, quando é casada; e pela serva, quando fica herdeira da sua senhora.

24. Estas quatro coisas são das menores da terra, porém bem providas de sabedoria:

25. As formigas não são um povo forte; todavia no verão preparam a sua comida;

26. Os coelhos são um povo débil; e contudo, põem a sua casa na rocha; 27. Os gafanhotos não têm rei; e contudo

todos saem, e em bandos se repartem;

28. A aranha se pendura com as mãos, e está nos palácios dos reis.

29. Estes três têm um bom andar, e quatro passeiam airosamente;

30. O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada;

31. O galgo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir.

32. Se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca;

33. Porque o mexer do leite produz manteiga, o espremer do nariz produz sangue; assim o forçar da ira produz contenda.

MULHER DE PROVÉRBIOS 31 É UMA MULHER DE NEGÓCIOS, PROPRIETÁRIA DE TERRAS E DEFENSORA DOS UMA MULHER DE CARÁTER NOBRE. É UMA MULHER QUE SE APOIA EM CRISTO E BUSCA FAZER O BEM A QUE PROVÉRBIOS 31 ENSINA: A MULHER VIRTUOSA DE PROVÉRBIOS 31 É UM EXEMPLO DE FORÇA E MULHER DE PROVÉRBIOS 31 INCENTIVA TANTO MULHERES QUANTO HOMENS A VALORIZAR, BUSCAR E SABER QUE TODOS OS SEGUIDORES DE JESUS CRISTO SÃO CHAMADOS A USAR OS SEUS PONTOS FORTES AO

re-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.

17. Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.

18. Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

19. Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.

20. Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.

21. Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de

escarlata.

22. Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.

23. Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.

24. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.

25. A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.

26. Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.

27. Está atenta ao andamento da casa,

e não come o pão da preguiça.

28. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.

29. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!

30. Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada.

31. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.

Energia solar transformando Goiás: Mais de

R$ 10 bilhões em

investimentos

CONHEÇA

CONTEÚDO

pernambucano Carlos Veras chega a um dos cargos mais estratégicos do Legislativo, onde terá a missão de administrar R$ 8 bilhões e garantir o bom funcionamento da Casa em meio a um cenário político desafiador.

23 AÇÃO

Carlos Veras assume a Secretaria da Câmara e a gestão de um orçamento bilionário. Sucessor de Luciano Bivar, o deputado

Governadora Raquel Lyra e ministro Renan Filho vistoriam obras em Petrolina. Com investimento de

R$ 105,3 milhões, restauração da PE300 contemplou 96 quilômetros da rodovia, no trecho entre Águas Belas, no Agreste, e Inajá, no Sertão.

28

POTENCIAL

Caruaru registra crescimento expressivo no setor imobiliário e se destaca no Brasil. Em 2010, apenas 9,1% dos domicílios em Caruaru eram apartamentos. Em 2022, essa proporção

chegou a 18,8%, um índice superior à média nacional (14,7%), regional (9,2%) e estadual (11,3%).

32

COMPORTAMENTO

Alerta: nova variante da dengue ameaça o Brasil com epidemia sem precedentes. O sorotipo 3 do vírus da dengue, que voltou a circular após 17 anos erradicado no Brasil, tem sido um dos principais fatores para a explosão de casos.

CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL

36

VISÃO

Brasileiros recebem, por mês, mais de 1 bilhão de ligações de telemarketing indesejadas. As ligações de telemarketing abusivas são frequentemente realizadas por meio de robôs, que fazem mais de 100 mil chamadas por dia, com a intenção de vender produtos ou serviços para os consumidores.

NA CAPA: CARLOS VERAS ASSUME A SECRETARIA DA CÂMARA E A GESTÃO DE UM ORÇAMENTO BILIONÁRIO. SUCESSOR DE LUCIANO BIVAR, O DEPUTADO PERNAMBUCANO CARLOS VERAS CHEGA A UM DOS CARGOS MAIS ESTRATÉGICOS DO LEGISLATIVO, ONDE TERÁ A MISSÃO DE ADMINISTRAR R$ 8 BILHÕES E GARANTIR O BOM FUNCIONAMENTO DA CASA EM MEIO A UM CENÁRIO POLÍTICO DESAFIADOR

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

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PELO ESTADO

SALDO

NORDESTE GEROU 19,5% DOS EMPREGOS FORMAIS DO PAÍS

SETORES DE SERVIÇOS E COMÉRCIO LIDERARAM

A CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO NA REGIÃO, QUE FICOU ATRÁS APENAS DO SUDESTE

No acumulado do ano de 2024, o Nordeste apresentou um saldo de 330.901 empregos gerados, o que equivale a 19,5% do acumulado no País. Esse número representa uma média de aproximadamente 27,5 mil novos empregos líquidos por mês. A Região ficou atrás apenas da região Sudeste, a qual respondeu por aproximadamente 46% dos novos postos de trabalho do Brasil. Os dados são da coordenação de Avaliação e Estudos da Sudene, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divul-

gado na última quinta-feira (30). No que se refere aos estados nordestinos, destacam-se Bahia, Pernambuco e Ceará, com 84.726, 62.233 e 56.231 novos postos de trabalho, respectivamente, o equivalente a 25,6%, a 18,8% e a 17,0% dos novos postos da Região no ano de 2024. Na sequência, aparecem Rio Grande do Norte (34.294), Paraíba (27.614), Alagoas (20.363), Maranhão (16.327), Sergipe (15.729) e Piauí (13.384). Em termos setoriais, considerando-se o somatório dos valores divulgados mês a mês durante o ano de 2024, os

grandes destaques foram os setores de serviços e de comércio. O primeiro foi responsável por cerca de 53% dos novos postos de trabalho no Nordeste em 2024, enquanto o segundo respondeu por aproximadamente 24% dos novos empregos. Na sequência, a indústria respondeu por quase 15%, a construção por aproximadamente 6% e o setor agropecuário por cerca de 2% dos novos postos de trabalho da Região.

De acordo com o economista Miguel Vieira de Araújo, coordenação de Av-

MUDANÇA

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira 10 a imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. A medida já havia sido antecipada pelo presidente Donald Trump nono dia anterior, quando o republicano afirmou que “qualquer aço que entrar nos Estados Unidos” pagará o percentual.

“As tarifas de aço e alumínio 2.0 acabarão com o ‘dumping’ estrangeiro, impulsionarão a produção nacional e garantirão que nossas indústrias de aço e alumínio sejam a espinha dorsal e os pilares da segurança econômica e nacional dos Estados Unidos”, disse Trump a jornalistas na Casa Branca, segundo a agência Reuters. “Não se trata ape-

nas de comércio. Trata-se de garantir que a América nunca tenha que depender de nações estrangeiras para indústrias críticas como aço e alumínio.”

A decisão deve impactar diretamente o Brasil, segundo maior fornecedor da commodity para os EUA. Em 2024, o país exportou 4,677 bilhões de dólares (cerca de 27 bilhões de reais) em aço e ferro para os americanos, o que representou 14,9% das importações dos EUA – atrás apenas do Canadá, responsável por 24,2%.

Os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileiras, atrás apenas da China. Em 2024, o Brasil enviou 40,3 bilhões de dólares em produtos ao mercado americano, o equivalente a 12% do total exportado. Já as importações de bens dos EUA somaram 40,6 bilhões de dólares, ou 15,5% do total. O aço já foi alvo de tarifas americanas em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump, mas as taxas foram convertidas em cotas e depois reduzidas em 2020.

TARIFAÇO Uma de suas principais promessas de campanha, a política tarifária de Donald Trump vem sendo implementada gradualmente nas últimas semanas. O presidente já anunciou uma tarifa de 10% sobre produtos chineses. Como resposta, o Ministério das Finanças da China impôs taxas de 15% para carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA, além de 10% sobre produtos chineses. Como resposta, o Ministério das Finanças da China impôs taxas de 15% para carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA, além de 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis. Os EUA também anunciaram tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México. No entanto, após diálogo com os dois países, o governo americano adiou as tarifas por um mês para renegociação.

C A PA

Atransição na Primeira-Secretaria da Câmara dos Deputados marca um novo capítulo na história do Legislativo brasileiro. A saída de Luciano Bivar (União Brasil-PE) e a chegada de Carlos Veras (PT-PE) ao cargo representam não apenas uma mudança administrativa, mas também um reflexo das articulações políticas que moldam o Congresso Nacional. Ambos os parlamentares carregam trajetórias expressivas, cada um à sua maneira, e deixaram sua marca na história política do Brasil. Se por um lado Bivar consolidou sua imagem como um articulador influente, por outro, Veras traz uma bagagem de lutas sociais e sindicais que o credenciam para os desafios da nova função.

Luciano Bivar, uma das figuras mais influentes da política pernambucana, teve um papel central na Primeira-Secretaria da Câmara. Durante seu período na função, ele geriu um orçamento de aproximadamente R$ 8 bilhões, garantindo a manutenção dos serviços administrativos da Casa, supervisionando contratos e licitações e coordenando a infraestrutura do Parlamento. Além disso, sua presença na Mesa Diretora fortaleceu a influência de Pernambuco no cenário nacional. Com uma longa carreira empresarial e política, Bivar também se destacou por sua habilidade em negociações políticas e pelo diálogo com diferentes setores da sociedade.

A sucessão de Bivar por Carlos Veras demonstra a dinâmica de forças dentro do Congresso e o peso das articulações partidárias. Eleito com expressivos 427 votos, Veras assume uma das posições mais estratégicas da Câmara, que tradicionalmente é comparada à “prefeitura” do Legislativo, tamanha a relevância da gestão administrativa. Sua chegada ao cargo é resultado de um am-

plo acordo político que envolveu o Partido dos Trabalhadores e outras legendas que compõem a base do governo na Câmara.

A chegada de Carlos Veras à Primeira-Secretaria não aconteceu por acaso. Trata-se de uma posição conquistada por meio de intensas articulações políticas e da influência do Partido dos Trabalhadores na composição da Mesa Diretora. Pernambuco, que já vinha ocupando a função com Bivar, manteve o posto com Veras, o que reforça o peso político do estado dentro do Congresso Na-

cional. O deputado petista, conhecido por sua forte atuação em defesa dos direitos dos trabalhadores e das pautas sociais, agora tem sob sua responsabilidade decisões estratégicas que envolvem desde contratos administrativos até a logística de funcionamento da Câmara.

Veras chega à função com um histórico que mescla sindicalismo e política. Nascido em Tabira, no Sertão do Pajeú, começou sua trajetória como agricultor e se destacou no movimento sindical antes de chegar ao Parlamento. Sua atuação como presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial entre 2021 e 2022 consolidou sua reputação como defensor das causas populares. Além disso, coordenou a Frente Parlamentar da Economia Popular e Solidária, que reúne mais de 200 parlamentares. Sua experiência legislativa também inclui a relatoria de projetos que se tornaram leis importantes, como a Lei Paul Singer (15.068/24), que instituiu a Política Nacional de Economia Solidária, e a Lei 14.662/23, que possibilita alterações em contratos de consórcios públicos.

Agora, como Primeiro-Secretário, Veras assume um papel de grande relevância administrativa. A função lhe confere a responsabilidade de gerir o orçamento da Câmara, supervisionar contratos, realizar licitações e coordenar a estrutura física e logística da Casa. Seu desafio inclui manter a eficiência dos serviços administrativos e, ao mesmo tempo, implementar medidas que reforcem a transparência e a modernização da gestão. O parlamentar já indicou que pretende adotar iniciativas voltadas à sustentabilidade e otimização dos recursos, seguindo uma linha de compromisso com a responsabilidade fiscal e ambiental.

Além da gestão orçamentária, Veras também terá um papel crucial na relação com os servidores da Câmara. O Primeiro-Secretário é o responsável por mediar questões trabalhistas dentro da Casa, negociando reajustes, benefícios e condições de trabalho dos funcionários. Em sua primeira declaração após a eleição, ele destacou que pretende estabelecer uma relação de respeito e diálogo com os servidores, reconhecendo a importância da equipe técnica para o bom funcionamento do Legislativo.

A sucessão de Luciano Bivar por Carlos Veras também carrega um simbolismo político importante. Enquanto Bivar representa uma ala mais alinhada ao centro-direita e já demonstrou proximidade com setores do mercado, Veras é uma figura ligada ao sindicalismo e às pautas sociais. Essa transição na Primeira-Secretaria reflete o momento político do país e a composição de forças dentro da Câmara. O PT, que garantiu o cargo como parte do acordo para a formação da Mesa Diretora, busca consolidar sua influência no Legislativo e ampliar sua capacidade de articulação com diferentes bancadas.

Outro aspecto que torna a gestão de Veras relevante é o contexto político e econômico do Brasil. O Congresso enfrenta desafios como a tramitação de pautas econômicas cruciais, debates sobre o orçamento público e a necessidade de aprovar medidas que garantam o equilíbrio fiscal. A administração do orçamento da Câmara, portanto, se insere dentro de um cenário mais amplo, onde há uma pressão crescente por eficiência na aplicação dos recursos e por maior transparência nos gastos públicos. O novo Primeiro-Secretário terá que equilibrar interesses políticos, demandas administra-

GOVERNADORA RAQUEL LYRA E MINISTRO RENAN FILHO VISTORIAM OBRAS EM PETROLINA

COM INVESTIMENTO DE R$ 105,3 MILHÕES, RESTAURAÇÃO DA PE-300 CONTEMPLOU 96 QUILÔMETROS DA RODOVIA, NO TRECHO ENTRE ÁGUAS BELAS, NO AGRESTE, E INAJÁ, NO SERTÃO

Agovernadora Raquel Lyra vistoriou, ao lado do ministro dos Transportes, Renan Filho, as obras da BR-407. A intervenção, que faz parte das prioridades do Novo PAC, conta com investimentos do governo federal da ordem de R$ 131 milhões e inclui a duplicação da via, a construção de um viaduto, uma nova ponte sobre o Riacho Vitória e uma rotatória. Com metade das obras finalizadas, a previsão é que a conclusão total aconteça até dezembro de 2025, segundo o Ministério dos Transportes.

“Sabemos da pujança da economia dessa região, a questão da fruticultura, a força do desenvolvimento e a necessidade de, em vez da ponte nos separar, nos unir. O grande papel do governo federal é garantir o desenvolvimento regional. Pernambuco tem uma necessidade muito grande de melhoramento da malha rodoviária do Estado, e o nosso governo tem trabalhado muito nesse quesito”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Durante a visita, o ministro destacou a importância de Pernambuco para o desenvolvimento do Nordeste. “Estou aqui para garantir que

AÇ ÃO

as obras sejam concluídas até o final do ano. A governadora tem sido uma grande parceira no apoio aos trabalhos do governo federal em todo o Estado. Em dezembro, voltaremos a Petrolina para entregar as obras e celebrar com uma grande festa”, ressaltou Renan Filho.

Para o prefeito de Petrolina, Simão Durando, esta é uma obra que vai preparar Petrolina para o futuro. “Essa é uma grande obra de mobilidade urbana. Ela vai transformar a cara da cidade de Petrolina, principalmente em vários bairros periféricos. São 11 quilômetros que vão transformar e impactar a nossa cidade”, frisou. A governadora e o ministro também acompanharam as obras do alargamento da Ponte Presidente Dutra (Ponte Picolé), em Juazeiro, na Bahia.

Acompanharam a comitiva os deputados federais Lucas Ramos e Fernando Coelho Filho; os prefeitos Evilásio Mateus (Araripina), George Duarte (Santa Maria da Boa Vista), Catarina Garziera (Lagoa Grande), Corrinha de Geomarco (Dormentes) e Andrei Gonçalves (Juazeiro da Bahia); o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes (Dnit/PE), Bruno Lezan; o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho; além de lideranças políticas da região.

Também participaram os secretários estaduais Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico), Diogo Bezerra (Mobilidade e Infraestrutura) e Simone Nunes (Desenvolvimento Urbano e Habitação).

ENTREGA Em mais uma ação do PE na Estrada, a governadora Raquel Lyra entregou em Águas Belas, a recuperação da PE-300, no trecho que liga o município do Agreste Meridional

a Inajá, no Sertão do Moxotó. A intervenção, de 96 quilômetros de extensão, contou com investimento de R$ 105,3 milhões dentro do maior programa de investimentos em infraestrutura viária de Pernambuco.

“O PE na Estrada está chegando

em todos os cantos do Estado, mais de três mil quilômetros de estradas serão contempladas, como a PE-300, obra prometida há muito tempo e que agora, no nosso governo, estamos entregando. Inauguramos uma rodovia importante, mas não vamos

parar por aqui, pois temos obras do Sertão ao Litoral. Todos os dias do ano vamos trabalhar para recuperar a qualidade de vida do povo pernambucano”, destacou a governadora. Na ocasião, Raquel ainda anunciou que, em breve, será assinada ordem de

serviço para construção de um Centro de Educação Infantil em Águas Belas, unidade que vai ofertar vagas de creche no município.

A nova PE-300 recebeu uma ampla requalificação, incluindo a recuperação da base do pavimento, novo

revestimento asfáltico, implantação de sistemas de drenagem e sinalização. A entrega representa um avanço significativo para a mobilidade e a segurança da população, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

CARUARU REGISTRA CRESCIMENTO EXPRESSIVO

NO SETOR IMOBILIÁRIO E SE DESTACA NO BRASIL

EM 2010, APENAS 9,1% DOS DOMICÍLIOS EM CARUARU ERAM APARTAMENTOS. EM 2022, ESSA PROPORÇÃO CHEGOU A 18,8%, UM ÍNDICE SUPERIOR À MÉDIA NACIONAL (14,7%), REGIONAL (9,2%) E ESTADUAL (11,3%)

Nos últimos anos, Caruaru tem se consolidado como um dos polos imobiliários mais promissores do Nordeste. O dinamismo da cidade, impulsionado por um crescimento econômico vigoroso e por políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano, reflete-se no expressivo aumento do número de apartamentos e condomínios residenciais. De acordo com dados do Censo do IBGE, entre 2010 e 2022, a cidade registrou um impressionante crescimento de 198,3% na proporção de apartamentos em relação ao total de domicílios, um avanço que ultrapassa significativamente as médias nacional, regional e estadual.

Em 2010, apenas 9,1% dos domicílios de Caruaru eram apartamentos. Já em 2022, esse percentual subiu para 18,8%, superando a média nacional (14,7%), regional (9,2%) e estadual (11,3%). O número absolu-

P

to de apartamentos saltou de 8.728 para 26.038 unidades, evidenciando a força do mercado imobiliário local. Para efeito de comparação, o crescimento desse tipo de moradia foi de 73,4% no Brasil, 93,5% no Nordeste e 62,6% em Pernambuco no mesmo período.

Essa tendência de crescimento também está alinhada a um fenômeno migratório observado em Pernambuco. Segundo o Censo de 2022, enquanto Recife perdeu 3,2% da sua população entre 2010 e 2022 e sua região metropolitana cresceu apenas 1% em 12 anos, cidades do interior como Caruaru e Petrolina experimentaram um salto significativo, com aumentos populacionais de

36% e 78%, respectivamente.

Além da quantidade, a concentração proporcional de apartamentos também chama atenção. No bairro Manoel Bezerra Lopes, impressionantes 85,2% das residências são apartamentos, seguido por Universitário (65,8%), Nossa Senhora das Graças (62,9%), Maurício de Nassau (55,7%) e Indianópolis (51,9%).

O crescimento do setor imobiliário de Caruaru não se limita apenas aos apartamentos. As casas de vila ou em condomínios tiveram um aumento notável, saltando de 397 unidades em 2010 para 1.531 em 2022 – um avanço de 285,6%, muito acima das médias nacional (74,4%), regional (80,5%) e estadual (91,8%). En-

quanto isso, as residências convencionais continuam sendo a principal escolha da população, passando de 86.795 para 110.761 unidades, uma elevação de 27,6% no período.

O avanço do setor imobiliário em Caruaru também se reflete no volume de crédito destinado à compra de imóveis. Entre 2021 e 2024, os financiamentos na cidade cresceram 61%, alcançando a marca de R$ 2,47 bilhões – o segundo maior volume em Pernambuco, ficando atrás apenas da capital, Recife. Segundo um estudo da PH Neves Consultoria, o preço do m² na cidade é 40% mais baixo do que em Recife no mercado de locação e 59% mais barato no mercado de vendas residenciais.

Além disso, Caruaru apresenta uma rentabilidade para locação de 12% ao ano, superior aos 7,9% da capital pernambucana.

Além de transformar a paisagem urbana, o crescimento imobiliário tem impactos diretos na economia local. O setor da construção civil é um dos principais motores de geração de emprego e renda, movimentando desde grandes incorporadoras até pequenos fornecedores de materiais e serviços. Segundo Jaime Anselmo, secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Economia Criativa, essa expansão é fruto de políticas públicas bem estruturadas:

“A construção civil é uma das principais locomotivas da economia, gerando emprego e renda em todo o mundo. Em Caruaru, os avanços no setor são resultado do pacote de incentivos promovido pelo prefeito Rodrigo Pinheiro, que já apresenta resultados significativos. Com um crescimento consciente, muitos empreendimentos têm investido em melhorias no entorno, como parques e praças, promovendo mais mobilidade e lazer para as famílias. Esse desenvolvimento fortalece a economia local e traz benefícios diretos para a população, consolidando o avanço do nosso município.”

O crescimento acelerado do setor imobiliário traz benefícios diretos para os caruaruenses. A ampliação das opções de moradia permite que diferentes perfis de famílias encontrem soluções adequadas às suas necessidades, seja a praticidade dos apartamentos ou a segurança dos condomínios fechados. Além disso, novos empreendimentos vêm acompanhados de melhorias na infraestrutura urbana, com a criação de praças, áreas de lazer e um planejamento mais eficiente da mobilidade.

sindacucar

CONHEÇA

ALERTA: NOVA VARIANTE DA DENGUE AMEAÇA O BRASIL COM

EPIDEMIA SEM PRECEDENTES

O SOROTIPO 3 DO VÍRUS DA DENGUE, QUE VOLTOU A CIRCULAR APÓS 17 ANOS ERRADICADO NO BRASIL, TEM SIDO UM DOS PRINCIPAIS FATORES PARA A EXPLOSÃO DE CASOS

Adengue tem se tornado uma ameaça crescente para a população brasileira, com a epidemia de 2024 registrando um número de mortes superior ao da covid-19. O avanço da doença, impulsionado pelo sorotipo 3 do vírus, tem preocupado autoridades e especialistas da saúde, que alertam para a ampliação da população suscetível e o risco de contágio mais agressivo. A história de Lia Salomão, moradora de São Paulo, reflete essa realidade: depois de ver familiares quase morrerem devido à doença anos atrás, ela própria e seus entes queridos enfrentaram a dengue em sua forma mais severa, causando não apenas fadiga e desgaste físico, mas também complicações cognitivas pós-virais e efeitos colaterais como a perda de cabelo. A situação se agravou ainda mais para sua avó, de 91 anos, que passou por uma drástica redução no consumo de líquidos devido às alterações no paladar causadas pelo vírus, colocando sua vida em risco. Os idosos compõem a parcela mais vulnerável da população diante da dengue, respondendo pela maioria das 6.068 mortes registradas em 2024. Com um total de 6,6 milhões de casos notificados, a doença estabeleceu um novo recorde de incidência no Brasil, superando os surtos de 2015 e 2023. A preocupação cresce ainda mais em 2025, uma vez que as primeiras semanas do ano já registram números superiores aos do período anterior. Em São Paulo, por exemplo, os casos aumentaram 51% em relação ao mesmo período de 2024, levando o governo estadual a instaurar uma sala de emergência para monitoramento da doença.

O sorotipo 3 do vírus da dengue, que voltou a circular após 17 anos erradicado no Brasil, tem sido um dos principais fatores para a explo-

são de casos. Segundo o Ministério da Saúde, 40,8% dos diagnósticos em dezembro de 2024 foram causados por essa variante, o que representa uma ameaça significativa, já que pessoas que já contraíram dengue anteriormente continuam vulneráveis a esse novo tipo. A infecção por um sorotipo diferente do já adquirido também aumenta o risco de evoluir para a forma grave da doença, com complicações como hemorragias e falência orgânica.

Enquanto a vacina contra a dengue é uma esperança para a população, a oferta ainda é limitada. O imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório Takeda, foi adquirido pelo governo brasileiro em um lote de 9,5 milhões de doses para 2025, o que imunizará apenas 4,25 milhões de brasileiros. Além disso, a vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com instituições dos Es-

tados Unidos, ainda aguarda aprovação da Anvisa e, se aprovada, só deverá estar amplamente disponível em 2026.

Com a vacinação ainda longe de atingir toda a população, a principal estratégia para conter a dengue continua sendo o combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Agentes de saúde têm intensificado a fiscalização e a eliminação de criadouros em áreas com alto índice de infecção, enquanto drones são utilizados para monitorar regiões de difícil acesso. Além disso, pesquisadores brasileiros têm apostado na biotecnologia como aliada no combate ao mosquito, através da introdução da bactéria Wolbachia no Aedes aegypti. Essa estratégia impede que o vírus da dengue se desenvolva dentro do mosquito, reduzindo significativamente a transmissão da doença. O programa, implementado

em cidades como Niterói, Campo Grande e Petrolina, demonstrou redução de até 70% nos casos da doença e está em expansão para outros municípios.

Ainda assim, o risco de uma nova epidemia em 2025 é real e exige a colaboração de toda a população. Pequenas ações no dia a dia, como eliminar recipientes com água parada, tampar caixas d’água, limpar calhas e aplicar repelentes são fundamentais para evitar a proliferação do mosquito. O comprometimento do governo, aliado à conscientização popular, pode ser a chave para evitar que a dengue continue fazendo vítimas e sobrecarregando o sistema de saúde pública no Brasil. A luta contra a dengue precisa ser levada a sério, e cada um de nós tem um papel fundamental para impedir que a doença se espalhe ainda mais.

BRASILEIROS RECEBEM, POR MÊS, MAIS DE 1 BILHÃO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING INDESEJADAS

AS LIGAÇÕES DE TELEMARKETING ABUSIVAS SÃO FREQUENTEMENTE REALIZADAS POR MEIO DE ROBÔS, QUE FAZEM MAIS DE 100 MIL CHAMADAS POR DIA, COM A INTENÇÃO DE VENDER PRODUTOS OU SERVIÇOS PARA OS CONSUMIDORES

Éimpossível negar: o brasileiro virou refém do telemarketing abusivo. Os números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são de causar indignação. Entre junho de 2022 e dezembro de 2024, mais de 1 bilhão de chamadas indesejadas foram feitas todos os meses, um volume absurdo que equivale a inacreditáveis 743 ligações por habitante! Ou seja, mesmo que você tente escapar, é quase certo que, pelo menos algumas vezes por dia, seu celular vá tocar com uma oferta que você não pediu, não quer e não tem tempo para ouvir.

A questão já extrapolou o mero incômodo e se tornou uma verdadeira praga moderna. O Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (Cdust) tem tratado o problema como prioridade, mas o que se vê na prática? Milhões de consumidores continuam sendo bombardeados diariamente por chamadas que, muitas vezes, sequer chegam a completar uma conversa, interrompendo reuniões, momentos de lazer e até o descanso noturno.

Desde que medidas foram adotadas para conter o avanço do telemarketing desenfreado, 178,7 bilhões de ligações foram bloqueadas. Sim, bilhões! Mas, ainda assim, cerca de 15% dessas chamadas escapam das restrições e continuam atormentando a vida das pessoas. Isso significa que, apesar dos esforços, os sistemas automatizados seguem driblando a fiscalização e insistindo em despejar chamadas automáticas e irritantes na vida do consumidor.

O modus operandi dessas ligações beira o cúmulo. Robôs programados para fazer mais de 100 mil chamadas por dia interrompem a paz dos cidadãos com telefonemas que duram poucos segundos e, se não atendidos rapidamente, caem

V

no vazio. O objetivo? Fazer com que o consumidor, por cansaço ou engano, acabe caindo na armadilha de uma oferta ou mensagem gravada. Se antes as ligações vinham apenas no horário comercial, hoje elas aparecem a qualquer hora do dia –e até da noite!

E o prefixo 0303, criado justamente para identificar essas ligações? Boa parte das empresas simplesmente ignora a obrigatoriedade de usá-lo, tornando a vida do consumidor ainda mais difícil. Sem saber se o número que está chamando é um contato importante ou apenas mais uma tentativa de venda agressiva, muitos brasileiros se veem obrigados a atender para, segundos depois, se arrependerem.

Diante desse cenário insuportável, a Anatel lançou o programa “Não Me Perturbe”, permitindo que os consumidores bloqueiem chamadas de empresas de telecomunicação e financeiras. Mais de 5,7 milhões de pessoas se cadastraram na esperança de finalmente ter sossego. Mas, adivinhe? Para muitos, as ligações continuam! Empresas se aproveitam de brechas, usam números diferentes, terceirizam serviços de telemarketing e, no fim das contas, seguem desrespeitando os direitos dos cidadãos.

Multas já foram aplicadas – até agora, R$ 32 milhões em penalidades para 1.041 operadoras e empresas que insistem nessa prática. Mas será suficiente? Quem sofre diariamente com essas ligações sente que não. A impressão que fica é que as penalidades ainda são irrisórias para um setor que fatura bilhões anualmente. Enquanto isso, a população continua sendo refém de um sistema que, claramente, não foi feito para protegê-la de verdade.

A questão que fica é: por que o consumidor tem que carregar o far-

do de resolver um problema que deveria ser controlado pelas próprias operadoras e fiscalizado de forma eficaz? Por que temos que bloquear ligações, cadastrar números, baixar aplicativos para evitar um problema que simplesmente não deveria existir nessa escala?

O telemarketing abusivo é um ataque direto ao direito de privacidade do cidadão. É um desrespei-

to que continua se arrastando enquanto medidas paliativas são adotadas sem uma solução definitiva à vista. Chegou a hora de as autoridades agirem com mais rigor, punindo de forma exemplar quem lucra explorando a paciência e o tempo alheio. Se nada for feito, a tendência é que essa chaga continue crescendo, infernizando cada vez mais a vida do brasileiro.

CARLOS VERAS ASSUME A SECRETARIA DA CÂMARA E A GESTÃO DE UM ORÇAMENTO BILIONÁRIO

Sucessor de Luciano Bivar, o deputado pernambucano Carlos Veras chega a um dos cargos mais estratégicos do Legislativo, onde terá a missão de administrar R$ 8 bilhões e garantir o bom funcionamento da Casa em meio a um cenário político desafiador

GOVERNADORA RAQUEL LYRA E MINISTRO RENAN

FILHO VISTORIAM OBRAS EM PETROLINA

ALERTA: NOVA VARIANTE DA DENGUE AMEAÇA O BRASIL COM EPIDEMIA SEM PRECEDENTES

CARUARU REGISTRA CRESCIMENTO EXPRESSIVO NO SETOR IMOBILIÁRIO E SE DESTACA NO BRASIL

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