Edição #4 revistatag.com.br Direção Executiva e Planejamento Joana Correa Rodrigo Bassan Jornalismo - jornalismo@revistatag.com.br Akemi Yamanada / Barbára Bressan / Bianca Camargo / Lívia Neves / Marcelo Volpato / Natasha Bin / Regiane Folter / Tiago Zenero
PERFIL Bate Papo com Luiza Possi
Publicidade/ Comercial comercial@revistatag.com.br 14 8121-2078 / 3011-1497 Capa: Andrew Hefter Design e Diagramação: www.rodrigobassan.com.br @rodrigobassan www.fb.com/rodrigobassan
MAIS+ shh! Club Silêncio
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LIVRE
Redes Sociais no Mundo Corporati
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TECH
MODA
Orqestra de Laptops São Paulo
I See the World in Black and White
AVENTURA
SABOR
Asa Delta: o mundo visto do alto
Pêra em Groselha
CONVIDA
CULTURAL
DJ Elton Patrizi
Todo Mundo quer Sambar!
Três REIS Já imaginou jogar xadrez contra dois oponentes?
O 3 Man Chess vem com as peças e regras normais do xadres, adaptadas com pequenas modificações para um tabuleiro circular. Um jogador pode dar xeque-mate nos outros dois ao mesmo tempo ou separadamente. Neste xadrez para três pessoas a defesa é muito importante já que a movimentação em diagonal ou horizontal ao redor do centro pode te pegar de surpresa! www.3manchess.com
Porta-Chave-Núvem Magnético O designer Duncan Shotton é o autor de “Cloud“, este porta-chaves magnético em formato de nuvem. Cada “Cloud” pode suportar até 220g de peso. As peças foram produzidas em edição limitada. Apenas 150 unidades. http://www.dshott.co.uk/cloud
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Apoio para celulares e players de música Feito em borracha, tem um tipo de ventosa nas extremidades que permitem a fixação em qualquer superfície lisa. www.perpetualkid.com
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TOTÓ
Micro câmera Digital USB 2.0
Esse é um gadget que todos deveriam ter no bolso! Nunca se sabe quando vamos precisar de uma câmera e esta, além do tamanho reduzido, também grava vídeos. Com 2 mega pixels de resolução, ela é carregada via USB e armazena fotos em um micro SD. http://bit.ly/k4RY6b
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Ó STREET STYLE
Esta fantástica mesa de pebolim foi criada com o verdadeiro espírito do futebol de rua. Com apenas quatro “jogadores”, pode ser jogado no dois contra dois ou cada um por si. Até bolas entre as pernas é permitido. O projeto foi criado para a Nike e ficou em exibição em Amsterdan até ser quebrada durante o transporte para Copenhagen. www.ihavepop.com
NA MEDIDA!
Taí um copo pra quem não quer desperdiçar. Abaixo da linha, apenas o que é necessário e, caso ultrapasse o limite, um pequeno furo se encarrega de dar o recado! www.alesinadesign.com
ENCHE O TANQUE!
Caneca que mostra o nível da bebida
Essa é uma daquelas canecas que mudam a estampa de acordo com a temperatura do que tem dentro. Mais óbvio, impossível: a TANK UP tem uma barra que fica vermelha com o calor.
tags: gifts, novidades, curiosidades, design, importados
Paper Toys são, como o nome diz, brinquedos feitos de papel, normalmente bonecos que você imprime e monta. Na Internet, esse tipo de boneco se popularizou bastante. Este aqui é um “joinha” dos botões curtir do Facebook. Em nosso site você encontra o arquivo em alta resolução para imprimir do tamanho que quiser.
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Luiza diz que começou a compor ainda menina. Ela toca piano, compõe ao violão e se aventura nas letras, depois de ter experimentado textos que já saíam com melodia. É só dela, por exemplo, Queixo Caído, uma boa balada com pegada pop de onde saiu a frase que dá nome ao seu atual disco: Bons Ventos Sempre Chegam. Num bate-papo descontraído, Luiza Possi nos contou um pouco de sua carreira, formação e demonstra o porquê de ser uma pessoa muito “gente boa”.
Qual sua relação com a música, que tem contato desde pequena? Luiza: “Sempre cantei e nunca me imaginei fazendo outra coisa. Quer dizer, imaginei, mas nunca levei a idéia à frente. Quando vi, já estava cantando. Foi muito rápido. Afirmei a música na minha vida profissional. Então, eu me testava: é isso mesmo? Fui me aprofundando e vendo que sim. Criei uma relação mais íntima e descobri qual era o papel da música na minha vida.”
tags: perfil, entrevista, Luiza Possi, Bons Ventos Sempre Chegam
entrevista: Natasha Bin edição: Bianca Camargo fotos: Rodrigo Bassan
Acha que isso tem a ver com sua família e seu berço musical? Luiza: “Isso ajudou, mas não foi determinante. Fica mais claro e mais forte pra mim quando eu componho. Porque aí não dá pra falar que é DNA, afinal, a música é minha, feita por mim, não é? Claro que tem influência, mas sempre há aquelas chances. Pode ser, pode não ser...”
Quais são suas influências na sua formação musical?
Luiza: “Meu pai é músico. Como ele e minha mãe são separados, sempre ouvi um estilo de cada lado. Na casa do meu pai, era James Taylor, Steve Wonder, Michael Jackson, Prince... Já minha mãe ouvia Barbara Streisand, Rita Pavone. Nunca tive preconceito com relação a algum estilo musical. Por este caminho, fui descobrindo o meu som.”
Como você se definiria? Luiza: “Sou muito determinada, ansiosa, uma pessoa de boa índole. É muito engraçado, porque sinto um preconceito muito louco!
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Tudo por ser loirinha, ter olho azul e nariz empinado. As pessoas me conhecem e dizem: ‘nossa, que surpresa! Você é legal!’. Isso me choca um pouco. Então, se você pede pra eu me definir, digo: sou gente boa.”
E a sua música, como define? Luiza: “É minha! [Risos]. É meu jeito de fazer, de pensar, de me expressar. Dizem que passeio pelo rock, MPB... Mas não é uma coisa, nem outra. A gente é tudo. O dia tem um monte de oscilações de temperatura, umidade, humor... Por que a gente não? Por que a música não? Não tem que ser de um jeito só.”
Como é sua relação com o palco?
Luiza: “Ele é meu habitat natural, onde eu me sinto completa, segura, desafiada. Eu decidi cantar quando ganhei um concurso para abrir o show dos Paralamas do Sucesso no Credicard Hall. Eu tinha 15 anos e cantei para 11 mil pessoas. Fiquei tão calma... O pessoal da minha banda me perguntava se eu estava nervosa. Não acreditavam que estivesse calma. Então resolvi que era ali mesmo que eu ia ficar.”
E como você lida com o assédio em cima de você? Luiza: “Tranquilo. Minha meta é ter sempre bom humor. Moro perto da praia no Rio de Janeiro (RJ). É muito chato. Minha
tags: perfil, entrevista, Luiza Possi, Bons Ventos Sempre Chegam
amiga diz: “Não aguento mais ver sua bunda nos sites” e é verdade. Às vezes quero dar um mergulho e fico inibida. Muitas vezes cheguei à porta de casa e resolvi não sair, porque não queria passar por isso. Há um tempo estive na Califórnia e me esqueci de levar biquíni, mas não quis comprar aqueles horrorosos de americano. Foi genial, porque eu ia à praia com shortinho velho e um sutiã parecido com um top. Adorei fazer isso. É bom se dar esse tipo de liberdade e não se cobrar tanto.”
E como é sua relação com os fãs? Luiza: “A internet possibilita ficar perto das pessoas. Não os chamo de fãs, nem
eles se chamam. O bacana é que não preciso de um interlocutor nesse meio. O Twitter me possibilita isso porque é muito dinâmico, muito rápido. A primeira vez que eu mandei um oi, começaram a chegar as replys e eu achei muito legal! Eles respondem e, aí, você vê onde tem eco o seu trabalho”. Ficou com curiosidade de conhecer mais sobre o trabalho da Luiza? Passe em nosso canal no YouTube (youtube.com/revistatag). Aproveite e acesse o site (luizapossi.com.br) e o Twitter (@ luizapossi) da cantora.
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Katie Grissum
Quem quiser dar uma espiada como dá certo juntar seis instrumentistas e seus computadores, regidos por um “maestro” geek, não deixe de ver um pouco mais da Orqestra em nosso site.
tags: tecnologia, música, laptop, notebook, orquestra
por Akemi Yamanaka Foi durante uma aula do Curso de Música Eletrônica, repleta de laptops, que Wilson Sukorski, hoje com 55 anos, teve a ideia. Observando cada aluno trabalhando sozinho no seu computador, ouvindo a sua música, ele pensou: E se todos trabalhassem juntos? Assim nasceu a Orqestra de Laptop de S. Paulo (sem u) em 2008. A Orqestra brinca e experimenta, utilizando algumas referências já conhecidas, jogando com o individal e o coletivo. “Por exemplo, tem uma música que se chama Half an Idiot, que é uma bricadeira, Half pode ser um nome e também no sentido de metade, é uma música muito barulhenta, e por volta dos sete minutos tem uns 15 segundos de silêncio, só ouvindo para entender” conta Sukorski. Os músicos utilizam programas como o Live, Csound, PD Pure Data para criar em cima de um esquema de improviso. “As músicas funcionam com um mapa de improvisação, por exemplo, a música Celestiun tem 12 minutos e 1 segundo, ela foi feita com as proporções do corpo de uma mulher, como o Homem Vitruviano de Da Vinci, essas medidas dão a base [do tempo], e cada um improvisa em cima disso” explica Sukorski. Já Sensor Dance é produzida em cima da performance de uma bailarina, sensores
de luz leem os movimentos, que ativam um software e transformam os sinais em música. Mz 40 foi criada com base na Sinfonia em Sol Menor - Opus 40 de Wolfgang Amadeus Mozart, cada músico trabalha de um modo na melodia. E a música fica irreconhecível. Então, de repente, o tema conhecido da Opus 40 retorna. Sukorski além de idealizar as músicas, também rege a Orqestra. No total são oito músicos, e apenas Lidia Codo está desde o início na Orqestra. Fazem parte do projeto Marcio Colazingari, Mário Dal Santo, Rafael Gomes, Lucar Parisi, Gustavo Mamone e Téo Ponciano, além de Riane Moraes e San Mascarenhas como performance. Ele pretende, em breve, gravar as músicas da Orqestra, e já entrou em contato com o MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo para utilizar o estúdio. Ele diz ainda que a Orquestra é um convite para aqueles que fazem música solitários, para que ele se juntem, pois é uma outra experiência fazer música coletivamente.
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Descubra a balada sem som, uma festa que tem ecoado muito por aí por Rodrigo Bassan Imagine a seguinte cena: você chegando à balada, casa cheia, e todos dançando muito! A novidade é que não há música explodindo pelas paredes do clube. Pois é! O único som vem da galera cantando as músicas que estão escutando por um fone de ouvido. Esta é a Silent Disco, um conceito de festa que surgiu lá na década de 90. Ela foi ideia de ecoativistas preocupados com a poluição sonora – e se consagrou em 2005, no maior festival de música em céu aberto do mundo, o Festival de Glastonbury, na Inglaterra.
Para todo mundo Novidade aqui no Brasil, a festa promove uma verdadeira democracia musical. Para agradar todos os gostos, inclusive aos vizinhos mais irritados, fones de ouvido são distribuídos para quem estiver na casa e quiser dançar. Você entra na balada e recebe headphones sem fios, com três canais de músicas para escolher. São três DJs com estilos diferentes. Os volumes altos ficam restritos a quem estiver com os fones, já que na casa só toca um som lounge, que não atrapalhe quem quiser conversar. Há quem possa pensar que a festa não teria a mesma graça de uma balada conven-
cional. No entanto, imagine poder dar um “pause” no som quando quiser. Tirar os fones para trocar ideias ou simplesmente curtir a vibe da galera cantando as músicas, cada um do seu jeito e no seu ritmo. E mais: se a batida não estiver agradando, basta mudar de estação. A música te acompanha até na hora de ir ao banheiro!
Pioneira A Nokia patrocinou, em abril do ano passado, a primeira festa silenciosa em São Paulo, o Nokia Silent Club. Fazendo jus ao slogan (Connecting People), a ideia foi de Andy Harley, diretor de música da empresa no Brasil. “Conheci a Silent Party em Glastonbury, em 2007. Achei divertido porque o movimento da galera não sincroniza, cada um dançava uma coisa”. Ele diz que por aqui o pessoal interage muito mais e
tags: música, balada, club, nokia, headset, dj
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Arte: by Shuna
lembra que o ponto alto da festa foi durante a música “Have you ever seen the rain”, do Creedance. “Virou um coro só. Todos começaram a indicar com os dedos o número dois. Era a dica para trocar o canal e sintonizar naquele hit”, conta. Ficou com vontade de conhecer essa balada? Dá uma olhada no site do Sonique (www. soniquebar.com.br) e também no www.beco203.com.br para saber quando vai rolar a próxima! Foram diversas durante 2010, mas ainda ficamos muito longe das mais de 150 edições que aconteceram no Reino Unido. Será que a moda pega por aqui? Veja em nosso site vídeos da balada e aproveite para deixar sua opinião.
Asa Delta: o mun Conheça um pouco dessa modalidade do vôo livre que faz parte do turismo de aventura do Brasil por Regiane Folter A animação Rio, que estreou no Brasil no dia oito de abril, levou os espectadores da sala do cinema para o topo da Pedra Bonita, no Rio de Janeiro, durante a cena em que a arara Blu voa em uma asa-delta. Se você curte aventura, sinta o prazer de ver o mundo lá do alto. Esse esporte radical tenta vencer a gravidade percorrendo distâncias curtas ou longas. “As pessoas que praticam são pessoas que procuram prazer, adrenalina, e superar seus limites no esporte e na vida”, afirma Jackson Medeiros, presidente do Clube Livre das Estâncias (CVLE), Socorro-SP.
Como praticar O preço médio de um vôo duplo é de cerca de R$ 200,00. Nesse caso, o praticante recebe apenas algumas orientações antes do vôo e é o piloto que se encarrega de comandar a asa. Para realizar o vôo individual, não só o preço como também a necessidade de orientação são maiores. O treinamento para se tornar piloto dura em média 15 aulas práticas que podem levar menos ou mais tempo dependendo do desempenho do aluno. Os gastos ficam em torno de R$1700,00 pelo curso e R$5000,00 pelo equipamento. Durante o vôo, o praticante fica deitado de barriga para baixo e os controles de direção e altitude ficam nas mãos do piloto. A asa-delta tem esse nome por causa de sua semelhança com a letra grega Delta, cujo formato é triangular. A estrutura da aeronave é composta por tubos de alumínio e uma vela feita de um tecido chamado dacron, uma espécie de nylon parecido com o tecido usado na confecção de velas de barco. O piloto é conectado à asa atra-
tags: asa delta, vôo livre, radical, alturas, céu
ndo visto do alto vés de uma estrutura chamada bullet, ficando pendurado no centro da asa e a comanda deslocando o seu peso. Se ele se jogar para a direita, a asa vai para a direita, e vice-versa. Algumas asas mais recentes são feitas a partir de fibra de carbono, com comando aerodinâmico semelhante ao de aviões e com a aparência de planador.
Voe com segurança
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Senti medo, mas quando estava no ar não queria pousar...
Quem já passou pela experiência, recomenda. “Senti medo, mas quando estava no ar não queria pousar. Me senti corajosa e ao mesmo tempo livre”, garantiu a cobradora Letícia Pereira, que decolou do Morro Santo Antônio, em Caraguatatuba-SP.
Seja no vôo duplo ou no individual, a segurança é primordial. “Apesar de ser um esporte radical, é muito seguro, pois só é praticado por pilotos conscientes e responsáveis”, afirma Mauro Oliveira, secretário do Clube São Pedro de Vôo Livre (CSPVL), São Pedro-SP. O uso de capacete e para quedas de emergência são obrigatórios, além da necessidade de decolar em boas condições de tempo, com sol e ventos de 10 km/h. Os instrutores recomendam também vestir roupas adequadas, como agasalho, tênis e luvas, e levar água, protetor solar, óculos escuros e, é claro, a máquina fotográfica.
Quer voar? Clube São Pedro de Vôo Livre - São Pedro/SP - (19) 3483.3516 - www.cspvl.com.br Clube de Vôo Livre das Estâncias - Socorro/SP - www.socorro.tur.br
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tags: sobremesa
INGREDIENTES - 4 pêras rocha - 400 ml de água - 100 ml de xarope de groselha - 50 a 100 g de açúcar PREPARO 1. Descasque as pêras. 2. Num tacho, leve ao fogo a água, o xarope de groselha e o açúcar. 3. Coloque as pêras dentro do tacho e deixe-as cozer, virando-as ocasionalmente com cuidado. 4. Retire as pêras depois de cozidas e deixe a calda ao fogo até engrossar. 5. Coloque as pêras em taças e regue-as com a calda caramelizada! Receita do Blog: desastresculinarios
Foto: Juliana Santos/Reprodução
a, doce, groselha, pêra 33
Esta receita é um oferecimento do blog de moda mais charmoso da região!
www.GroselhaPop.com.br @GroselhaPop
e o “boca a boca” na era do ciberespaço Por Marcelo Volpato
As redes sociais, velhas conhecidas de jovens, internautas e tecnófilos como canais de relacionamento e entretenimento tem conquistado o interesse do mundo corporativo, nos últimos tempos e em diferentes países, inclusive no Brasil. Cada vez mais – e melhor – empresas têm utilizado canais como Twitter, Facebook e Orkut como ferramentas para ampliação da interação com seus consumidores e potenciais compradores. Segundo pesquisa da consultoria Delloite, 55% das empresas entrevistadas recorreram a um profissional para administrar seus perfis em mídias sociais. O que pode evidenciar o interesse do setor em levar sua marca para tais espaços, com o objetivo de atingir esse público, os internautas. Muito mais que isso, mostra que as empresas querem interagir com eles, saber o que estão dizendo sobre
sua marca e entender seus anseios. Pudera! Segundo pesquisa da Gartner, 74% dos consumidores consultam seus “amigos” em redes sociais antes de escolher um produto para comprar. O Brasil figura entre os 10 países que mais acessam redes sociais, conforme pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em pareceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Seus resultados evidenciam que 87% dos internautas brasileiros acessam redes sociais e que as principais atividades desenvolvidas nelas são ver mensagens/navegar (98%), conversar (76%) e atualizar o próprio perfil (76%). Com todo esse arsenal midiático online, a produção e difusão de mensagens deixa de estar somente nas mãos de grandes
tags: redes sociais, social media, internet, empresarial, corporativo
veículos de comunicação, como era antigamente. Tal facilidade faz do consumidor comum um propagandista em potencial. Lembra-se da velha “propaganda boca a boca”? É a própria, que agrega um novo formato: o digital. Com as redes sociais, todo internauta consegue fazer desses sites uma vitrine de propaganda de produtos e marcas, divulgando sua opinião, comentários, elogios ou reclamações. Nesse contexto, cresce a importância em se monitorar o que clientes, funcionários e marcas concorrentes estão falando
sobre sua empresa e seus produtos, na web, principal fonte a qual consumidores recorrem para conseguir informações sobre produtos, antes de comprá-los. Muito mais do que criar perfis em todas as redes sociais, é preciso planejamento e estratégia ao traçar uma ação de social shopping ou marketing digital. Talvez isso explique o crescimento da criação de cargos para interagir com redes sociais em empresas. É claro que as mais antenadas sairão na frente!
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Ele começou a carreira aos 16 anos, com caixinhas de som e um computador no intervalo da escola. Hoje, Elton Patrizi Maximino, de 23 anos, comanda a cabine de som de uma das baladas mais populares de Bauru. Revista TAG - Nas baladas de Bauru, o público espera a música eletrônica quando você assume como DJ. Esse sempre foi o seu estilo? Quem te inspirou a tocar nas vertentes House Music, Electro House e Progressive House? Elton – Desde muito novo eu já gostava de algo mais alternativo. Ouvia muito Prodigy quando criança [risos]. Foi nessa época que surgiu o amor pela música eletrônica. Quem me inspirou a tocar e a produzir Electro House foi o mestre Miles Dyson, sou um grande admirador do trabalho dele. Revista TAG – Qual é o impacto da música na balada? Elton – A música é o carro chefe, ela que movimenta multidões pra ir até algum lugar pra ouvir determinado tipo de som. Tem gente que viaja longas distâncias pra ver seu artista preferido. Sem a música a noite não acontece. Revista TAG – E qual a influência do público nas músicas que você toca? Elton – Tudo depende do clube aonde eu vou me apresentar, na maioria dos clubes o som mais predominante ainda é o comercial, mas costumo mesclar algo mais underground com o comercial. Ouvir a mesma coisa que toca na rádio não rola, né? Revista TAG – Como DJ, você aprendeu a ver a música de outra forma? Elton – Consigo analisar e ouvir melhor cada música, ouvir cada instrumento, dividir em meu ouvido cada elemento da música, isso não só com a música eletrônica, mas com todos os outros estilos musicais. A música é isso, é inspiração e criatividade para sua criação. Revista TAG – As músicas tocadas em baladas são na grande maioria remix da versão original. Você faz os seus próprios remix? Como se escolhe uma música para fazer um bom remix? Elton – Venho produzindo minhas próprias versões, tentando ser diferente no meio da multidão. O remix nada mais é que recriar uma idéia que já foi apresentada, por isso eu recomendo escolher uma boa acapella (execução de uma música apenas com vozes, sem acompanhamento instrumental) e ter criatividade na fase de produção. Revista TAG – Bauru tem casas noturnas voltadas para diferentes públicos, desde baladas de samba, pagode e sertanejo, até festas eletrônicas. O que você acha sobre essa variedade? Elton – Acho importante. Uma cidade com quase 400 mil habitantes precisa ter casas noturnas para atender aos diferentes tipos de público. E o que eu gosto nisso, é que eu sei que, aqui em Bauru, todos têm seu espaço. por Tiago Zenero
Foto: Francine Esqueda/reprodução
tags: balada, música eletrônica, e-music, house, dj, Miles Dyson
O DJ Elton já escreveu uma matéria muito interessante para a Tag sobre o surgimento da música eletrônica, um dos posts mais vistos na versão online da revista. Não deixe de conferir!
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ba morrer, não “Não deixa o sam ar. O morro ab deixa o samba ac de samba para , ba m sa foi feito de gente sambar” s
n Belan e Lívia Neve
to de ia à palavra rás o samba era vis que se tem notíc de Há pouco tempo at la o çã pe en as m en l ap o e era cantad 1838 em um jorna forma pejorativa ros ba” ocorreu em or am m “s s ido ce , pu ixa ra ba sse mais buco, “O Ca população de cla satírico de Pernam ea ramos o samba em nt co en je esmo sentido qu m Ho . o ias ha e perifer ro”, e não tin s e clubes nre rê ba fe re em zia ive fa lus inc O termo todos os lugares palavra tem hoje. e antes esqu s a. en an ric jov af Os m a. ige de or de classe média alt s ritmos cia a um folguedo u a rock’n’roll e outro do samba se de ão aç niz er od cutavam apenas na m o A m rit rao to m se ira bém ader , quando ele estrangeiros tam s suas rtir dos anos 1930 na pa ba m ga sa e do no s ba to adep te mais ur cional e hoje são nou tematicamen ia nc dê ca a um . ricas e diversas variações ba posnhou rimas mais ssa das letras de sam grande nome de O . da ra A nova temática ele ao ac e ais iss m er ad co Es . novo públi , Noel Rosa se sibilitou que um a foi, com certeza para ad vir iam rv se sse s te an s que ma família de cla ritmo. As música ando rioca, nascido nu itic ca cr , os tre gr en ne e s nt do ção bel, fez a po denunciar a situa média em Vila Isa tando do tra s m ba m bé m sa ta o e nd is ro, traze os problemas socia a cidade e o mor , agora surje, da ho za ali os m ide te e ais m qu mo amor de forma mais parecidos co a temática uição dessa antig amaxixado. o m rit le . ue gem com uma dil ico aq sem do mercadológ un m o ra pa m e se volta pulação. aior parcela da po veio em 1930 com Assim alcançam m O sucesso de Noel ba está m sa o as m , m tê an e roupa?”, que co As tradições se m o samba “Com qu odelagem soa m ad va itic cr no i a fo m ica co mús se adequando menta a miséria. A rio estão pagode universitá , pois os três prigio plá de a ad al, cial. Os grupos de us ion ac dic e tra ba m sa cara ao (“Agora vou mudando uma nova clássicas meiros compassos as ar nt ca a am inu a”) são parecidos mas também cont dar minha condut ervação das ns co a o nd ze fa nal (“Ouviram do e famosas letras, aos do Hino nacio cidas”). Pasra às margens plá raízes. po ng im ira o Ip tã l ica us nero m , muitos acreA origem desse gê s mais de 70 anos usa e do nf sa co o nt ta num é o país uve nem coincidê tante para o noss a dança ditam que não ho um de m de ve o çã ele en s, un as sim int polêmica: para alg quanto cia nem plágio, m te ao batuque, en an ra carrega muitas elh m let a se e a qu an já , ric af paródia, vem de semba ba m sa ra lav pa s. para outros a nhecido criticas econômica e popularmente co também africano a imeir O certo é que a pr como umbigada.
Arte background:
ra Ca Diego Montes pa
suarina
por Barbára Bressa
tags: música, samba, raiz, Casuarina
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certos grupos desconhecidos toca m diversos tipos de samba inclusive o samba de raiz ao vivo para os estudantes.
As variações do samba também inva diram o espaço dos jovens universit ários. Mesmo sendo divulgadas em dife rentes A moda é samba no bar! formas ainda há a presença e a iden tificação com o ritmo raiz. A aderência ao samba está send o visível Conversamos com nove jovens, prin cipalmente em bares. Cada vez mais que esse afirmaram gostar de samba, para tipo de estabelecimento recebe saber grupos de como está a popularidade deste sambistas para animar e embalar o gênero ambiente. no mundo em que eles vivem. A pref O bar “Biri” da cidade de Bauru erêntambém cia se deu pelo pagode e samba rock entrou nessa onda. O gerente do , duas Bar, Márvertentes mais modernas, que são cio Azevedo, afirmou que sempre tocadas contrata em bares freqüentados pelos estu grupos de samba, pagode e chor dantes. o porque Apenas três dos jovens entrevis os clientes gostam e aprovam. Ele tados reve la que declararam que começaram a escu mesmo quando não há nenhuma tar o atração argênero por influência familiar. “Me tística, a clientela pede que se pon u pai ha dvd’s tem o costume de ouvir e cantar desse tipo de música, com cantores samba como: no carro. Desde pequena acompanh Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e Exal ava tasa mba. ele em suas cantorias quando ia “Comecei a trazer o samba, pois visitá-lo aos dono Rio de Janeiro” disse Patrícia mingos servíamos feijoada com sam Oliveira, ba. Um 19 anos. dia veio um grupo de chorinho que fez suPor outro lado, a maioria dos jove cesso, daí a idéia de ser definitiv ns eno” decl ara trevistados diz ter sido influenciada Márcio. O gerente também comento pelas u que a mídias e também pela turma de maior parte de seus clientes são estu amigos. dantes, “Aprendi a gostar de pagode quan do o papois muitos grupos universitários costumam gode universitário entrou na moda, a galetocar no bar, o que faz com que seus fãs e ra entrou na onda e eu entrei junt o” disse amigos freqüentem o ambiente. Letícia Greco, 21 anos. Com a maior divulgação do samba em baVale lembrar que grande parte das fesres e outros tipos de estabelecime nto, o rittas das universidades toca música eletrômo vem ganhando mais adeptos e uma grannica e sertaneja, sem deixar de lado o samde proporção, acarretando maior valo rização ba. Em algumas destas festas até mesmo da música brasileira. O Samba é noss o!
da nova cena carioca de ARINA é um dos principais grupos Criado em novembro de 2001, o CASU cussão e voz), João Ca(per tes (violão 7 cordas), Gabriel Azevedo samba. Composto por Daniel Mon (cavaquinho e vocais). e Freir el Rafa ando (bandolim e vocais) e valcanti (percussão e voz), João Fern eiro registro em víprim seu a ganh ca, samba a juventude cario O grupo, que colocou na órbita do A” (Superlativa / Sony Music). CD: o “MTV apresenta: CASUARIN deo (DVD e Blu-Ray) e terceiro em participações de MOSKA, Rio de Janeiro, o trabalho conta com Gravado na Fundição Progresso – uz o conceito da famosa roda MOREIRA e MOINHO. O show trad ROBERTO SILVA, FREJAT, WILSON anos nesse mesmo palco, com seus convidados durante três de samba promovida pelo quinteto expoentes nacionais da nova CASUARINA num dos principais projeto que transformou de vez o do selo MTV em formato Blue Casuarina” é a estreia do samba geração sambista. “MTV apresenta: -Ray no Brasil. as, destes três autorais. Campello, o DVD/Blu-Ray traz 23 samb Com produção musical de Rodrigo o as que marcaram o disco de e joias garimpadas pelo grupo com O repertório passeia por clássicos ), em 2005. estreia, “Casuarina” (Biscoito Fino
Diferentes tipos de Samba:
durante o qual o cantor tece interrupções súbitas, ou breques, Samba de Breque: Sincopado com comentários humorísticos. le de carnaval, que conta las de samba, composta para o desfi Samba-enredo: É a música das esco uma história (daí o enredo) pelo tom patriótico. Samba exaltação: É caracterizado e-americana dos anos 50. rítmica, por influência da música nort ão tuaç acen a Sambalanço: Desloca as. palm em que o ritmo é marcado por Samba de roda: Aquela variedade s de louça percutidos com mas tem acompanhamento de prato , roda de a samb o É do: Raia ba Sam faca. o, que requer improvisação por conhecedores do samba antig Samba-de-partido-alto: É praticado dos cantores após o estribilho. s é tocado na guitarra. rada como se fosse rock, muitas veze em detrimento da Samba-rock: A batida de violão é acele dica meló se ênfa e tais imen sent s com letra Samba-canção: Samba lento urbano síncope.
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CAROL CALÇADOS
- Av. Getúlio Vargas, 4-83 – Fone: 14 3214-3297 - Bauru Shopping/ Piso Térreo – Fone: 14 3212-2048 FUSO HORÁRIO
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- Galeria 21 Center - Rua Gustavo Maciel 21-80 – Fone: 14 3223-4933 CLAUDINA - www.claudina.com.br LUCY IN THE SKY - www.lucyinthesky.com.br MARIA FILÓ - www.mariafilo.com.br MELISSA - www.melissa.com.br MISSBELLA - www.missbella.com.br SCHUTZ - www.schutz.com.br JOANA CORREA - www.groselhapop.com.br RODRIGO BASSAN - www.rodrigobassan.com.br