N°4 | setembro | 2012
Revista dos antigos alunos do Santo Inácio
Ponto de encontro
“Campão” recebe peladas e campeonatos de antigos alunos e é responsável por manter amizades de mais de 30 anos
E se tudo
pudesse
ser mais?
Índice
N°4 | setembro | 2012
Grupos de antigos alunos mantêm encontros periódicos, sempre em torno do campão do colégio, que abriga suas peladas página 6
Jesuítas no Brasil fazem pioneiro estudo de branding e apresentam sua nova logomarca e portal página 10
Pai de antigas alunas passa três meses em Londres para acompanhar prepação olímpica e conta o que viu em artigo página 14
Antigos alunos ouviram a convocação e enviaram fotos antigas para a SINO. Turma de 1963 inaugura quadro página 18
Revista dos antigos alunos do Santo Inácio Conselho Editorial Pe. Luiz Antonio de Araújo Monnerat, SJ; Vera Porto; Izabela Fischer; Olga de Moura Mello e Maria José Bezerra
Professores mais antigos em atividade no CSI, Miguel Jorge e Thales do Couto, falam sobre as mudanças que presenciaram página 20
Jornalista Responsável Pedro Motta Lima (JP21570RJ) (editor@revistasino.com)
Contato Publicitário 21 2421 0123 Produção ML+ (Motta Lima Produções e Comunicação) Tiragem 5 mil exemplares Gráfica Walprint
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Revisão André Motta Lima
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Diagramação Daniel Tiriba (dtiriba@gmail.com)
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Projeto Gráfico Ana Mansur (anamansur@gmail.com)
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editorial
O colégio como fonte inspiradora Nesta quarta edição da revista SINO fomos beber na fonte e tivemos o colégio como principal referência. A única matéria em que o CSI não é tema principal foi de autoria do jornalista Roberto Falcão, pai de antigas alunas, com vasta experiência na área de esportes e que resolveu passar três meses em Londres para acompanhar de perto os preparativos e os Jogos Olímpicos. Convidado pela SINO, ele conta para nós um pouco do que viu por lá. Desta forma, poderemos acompanhar os preparativos para a Rio 2016 com outro olhar.
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A reportagem de capa é sobre os grupos e ex-alunos que se reúnem em volta do “campão” para jogar futebol e, consequentemente, manter as amizades colegiais. São peladas e campeonatos – muito bem organizados, vocês vão ver -, que mantêm a chama inaciana entre recém-formados e veteranos. Por sinal, a maioria destes “atletas” teve aulas aulas com os professores de matemática Miguel Jorge e Thales do Couto, os mais antigos em atividade na escola. Conversamos com eles, que falaram um pouco sobre os 36 anos de Santo Inácio e as mudanças que presenciaram, principalmente a tecnológica para o bem e para o mal.
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A campanha de envio de fotos antigas mobilizou antigos alunos, que nos enviaram alguns registros. Destaque para a turma de 1963, que esteve no colégio inaugurando um novo quadro de formatura - que já está disposto no segundo andar do prédio principal da escola. Mostramos também a nova logo e o portal dos Jesuítas no Brasil, que resolveram se reposicionar após uma inovadora pesquisa de mercado. Divirtam-se e continuem enviando fotos e sugestões.
Compartilhe conosco suas memórias inacianas Quais professores marcaram sua vida? Quais colegas de turma se tornaram grandes amigos? Com quem você perdeu contato e gostaria de reencontrar? Envie fotografias antigas e recentes, conte as histórias de época de colégio e diga como está sua vida agora. Você também pode comentar as notícias da Revista Sino e sugerir pautas para as próximas edições, além de enviar artigos sobre temas de seu interesse. O material enviado poderá ser publicado nesta revista e em nossa página no Facebook. Saudações inacianas!
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badaladas
Reprodução
Pensando no Haiti O Colégio Santo Inácio entrou de cabeça na campanha “Inacianos pelo Haiti”. Depois de ser apresentado ao projeto pelo casal de estudantes jesuítas chilenos, que está viajando pela América do Sul divulgando o projeto da Federação Latino-Americana dos Colégios Jesuítas (Flacsi), é a hora de arrecadar. Durante o mês de setembro e parte de outubro, os professores de Ensino Religioso, Geografia, História e Sociologia trabalharam com os alunos temas relacionados ao Haiti, o país mais pobre das américas e que ainda sofre as consequências de um grande terremoto, ocorrido em 2010. Durante o período, os alunos e seus famíliariares foram estimulados a fazer doações para a campanha, através do site www.ignacianosporhaiti.org , usando seus cartões de crédito, ou nas urnas que ficaram espalhadas pelas salas e coordenações. Além das aulas, foram distribuídos folhetos e organizou-se uma premiação para a série que conseguir arrecadar mais. O colégio ainda decidiu que dobrará o valor arrecadado pelos alunos para a construção de escolas de educação básica infantil e a criação de estruturas definitivas para a manutenção dos colégios. Independentemente da campanha organizada pelo colégio, as doações poderão ser feitas até 2014. O objetivo da Flacsi para este ano é arrecadar US$ 300 mil e mais US$ 100 mil durante 2013. Todos os colégios da América do Sul e 14 escolas norte-americanas estão participando da “Inacianos pelo Haiti”. O próximo número da SINO trará o balanço da arrecadação.
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ADMINISTRAÇÃO
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futebol
Amizade em campo
Colégio abre as portas para futebol de antigos alunos, que mantêm relações através do esporte Fotos: Acervos pessoais
Time de futebol da turma formada em 1967, comemorando 30 anos de formados em 8/12/1997
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uase todos os meninos que passaram pelas carteiras do Santo Inácio já ralaram o joelho jogando bola no campo soçaite do colégio, o popular campão. Além de alegrar o recreio de muita gente, o velho retângulo de areia batida tem uma função das mais nobres: manter juntas pessoas que já se formaram e deixarem de ter a obrigação de estar na escola e encontrar os amigos. É ali que se reúnem vários antigos alunos para continuarem se di-
vertindo, como se ainda estivessem estudando. As peladas reúnem de recém formados a senhores que deixaram o colégio há mais de 30 anos. “Não tenho dúvidas que só conseguimos manter a integração e o convívio constante entre os colegas de colégio por conta do futebol. E jogar no Santo Inácio é diferente, é mais bacana. Mantemos contato com os funcionários do colégio e nos sentimos ainda integrados à escola”, conta Ony Coutinho Júnior, formado em 1980 e que joga no cam-
pão desde 1986 com seu grupo, o “Perdidos na terça-feira”. A história dos grupos que usam as dependências da escola para suas peladas periódicas (a maioria quinzenal) tem alguns pontos em comum, sendo a organização e os grandes encontros anuais os mais relevantes. O sistema montado pelos antigos alunos é de dar inveja a muito clube profissional de futebol - guardadas as proporções, é claro. Todo grupo tem uma pessoa responsável pelo contato com o colégio,
Os “Amigos do Trigo” foram os vencedores do torneio organizado pelo inspetor do colégio Ducler Pinheiro, no mês de agosto deste ano
começaram no clube Caiçaras. “Entre os nosos colegas havia alguns sócios e conseguíamos colocar os outros participantes para dentro do clube. Mas houve uma mudança na direção de lá e ficamos sem campo. Recorremos ao Santo Inácio e o único horário disponível era na noite de terça. Desde então estamos lá”, conta Ony. Nestes 26 anos de “campão” o grupo foi agregando antigos alunos
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gravado para a coluna, com direito a participação do inspetor Nelson de Oliveira, responsável pelo controle dos materiais esportivos da escola, e link para a coluna http://oglobo.globo. com/blogs/pelada/posts/2010/09/28/ perdidos-na-terca-327945.asp). O nome dado pelos participantes já deixa claro o dia da pelada, mas a história não cabe apenas em um título. Desde 1986 no colégio, os encontros
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A turma de 1985, que participou do torneio, não joga semanalmente, mas faz partidas mensais contra antigos-alunos de outros anos
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que seria uma espécie de “presidente” da pelada. Alguns, como o pessoal da “Pelada do Trigo”, que joga às segundas, têm até diretor financeiro. “Sou responsável pelas cobranças para pagarmos o aluguel do espaço, o juiz, as bolas e o uniforme. Há uma mensalidade”, explica Marcos Basbaum (81), que, além das obrigações do cargo, ainda é o responsável pela estatística e a crônica da partida. “Faço os textos desde 2000. Falo mau de todos e todos de mim”, diverte-se. O nome do grupo é uma homenagem ao antigo aluno Ricardo Trigo (82), o fundador da pelada. “Temos um núcleo duro, composto por oito pessoas, mas o galera traz amigos de outros anos que são muito bem vindos”, explica o diretor financeiro, que é biólogo. Os peladeiros da quinta-feira talvez não sejam tão organizados quanto os que ocupam os horários nos dois primeiros dias da semana, mas têm um diferencial que atende pelo nome de Camilo Pereira Carneiro Neto. Formado em 1967 e com 62 anos é um veterano do campão. “Estou entre os mais velhos mesmo. Acho que mais antigo que eu só o Zezinho”, diverte-se Camilo, que rala o joelho no velho campo desde 1960, quando entrou no colégio. “O campão é o ponto central do colégio. Era o nosso maracanã. O sonho da garotada era disputar uma final ali, com arquibancadas cheias. E até hoje há esta ligação com o campo, pois existem lugares com infraestruturas melhores para se jogar, mas tenho convicção de que, para muitos, o diferencial é estar dentro do colégio”, diz ele, que continua jogando três vezes por semana. “Eu sou fominha”, reconhece. O grupo de Ony, o “Perdidos na terça-feira”, já foi até contemplado com uma das edições da coluna “A pelada como ela é”, do jornalista Sérgio Pugliese, que é publicada aos sábados no caderno de esportes do jornal O Globo. (http://www.youtube. com/watch?v=XoBMXmag2N8 vídeo
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O pessoal da pela “Perdidos na terça-feira” realiza encontros anuais no próprio colégio, com direito a confecção de camisa e participação das famílias
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de diferentes anos. “Temos também pais e filhos jogando. A renovação é importante, pois temos que ter ao menos 18 pessoas para podermos jogar e o pessoal vai ficando mais velho, tem problemas físicos...”, diz Ony, que conta haver uma multa para quem falta. “Para não estragar a brincadeira”. Uma brincadeira séria, pois a pelada, além da multa, tem juiz e goleiros contratados e uniformes, com direito a gasto com roupeiro. “Além disso, há regras inflexíveis, como não fazer falta ou chegar muito duro para disputar a bola. Não queremos ninguém se machucando. Faltas só as inevitáveis”, conta Ony. No alto de sua experiência como peladeiro, Camilo garante que não é fácil manter vivo o encontro. “As pessoas faltam, vão ficando mais velhas, viajam... O segredo é a renovação mesmo. Eu tive o prazer de poder jogar com meus filhos, que também são antigos alunos. E isto não tem preço. Eles sempre ajudaram a completar os times, antes mesmo de se formarem. Hoje em dia estou passando o bastão, mas ainda sou eu quem leva o material e cobra o dinheiro do pessoal”, conta Camilo, que chegou a organizar um
torneio de antigos alunos em meados da década de 90. “Por conta das peladas, fui conhecendo os outros grupos, do Trigo, do Ony. O pessoal é ótimo e só fiz estes contatos por conta do futebol”, reconhece. Os encontros pós-jogo também são frenquentes, sejam eles em bares ou restaurantes. É o momento de fazer a “resenha” do jogo, rir e, porque não, reclamar. Por conta do horário e por ser durante a semana, o quórum é mais reduzido nas resenhas pós-jogo, mas nos encontros anuais não falta gente, pois além dos jogadores vão as famílias. “Os encontros acontecem uma ou duas vezes por ano. Em julho fizemos um na escola mesmo. O pessoal vem com esposas, crianças, jogamos bola com a garotada...”, conta Basbaum. O pessoal da terça-feira também separa um dia no ano para comemorar o aniversário da pelada, 21 de outubro. “Organizamos uma grande confraternização, com direito a camisa especial e presença da família”, diz Ony. Por sinal, a relação entre os amigos é muito próxima da familiar. “Todos nos ajudamos, seja no campo pessoal ou profissional. E isso só existe por conta do nosso futebol”, garante Ony. Vida longa às peladas.
Torneio Em agosto foi realizado um torneio entre times formados por antigos alunos, vencido pelo time de 1982. Organizado pelo inspetor do colégio Ducler Pinheiro, a “Copa CSI de Antigos Alunos” existe desde o ano passado - já existiram outros torneios, mas não foram continuados. Nas duas edições, a disputa reuniu quatro times. “Mas ano que vem, provavelmente teremos seis equipes”, acredita Pinheiro, que organiza, há sete anos, o torneio de funcionários e professores da escola. “Também reunimos o pessoal do colégio Anchieta, de Friburgo, e um time do curso noturno. Quando começamos a chamar os antigos alunos surgiu a ideia de um campeonato separado, pois mais de um time estava querendo participar da ‘Taça Inácio de Loyola’”, conta o organizador. Sendo assim, foi criada uma competição, cujo vencedor, além de troféu e medalhas, garante vaga no outro torneio. A eficácia do futebol como atividade agregadora entre os antigos alunos é tão grande que Pinheiro já organizou um torneio para “atletas” sub-30. “Neste segundo semestre vamos vamos um campeonato com as turmas de 2007, 2008, 2009 e 2010.
de artrose no joelho viu que não poderia trabalhar em jogos de profissionais, pois não teria arranque para acompanhar as jogadas. “Fui trabalhar, então, com futebol de salão, que era mais tranquilo. E também comecei a apitar umas peladas para fazer um dinheirinho”, recorda-se. Desde então, todas as segundas e terças Macumba pode ser encontrado apitando jogos de antigos alunos no colégio. “Por um bom tempo também apitava o jogo do time dos funcionários do colégio, que jogava contra os alunos, além de uma outra pelada em que tinham alguns ex-jogadores, como o Júnior, ambas aos sábados”, enumera. Os jogos, além de representarem um ganho extra para o orçamento doméstico de José Carlos, foi responsável por muitas coisas boas em sua vida. “Fiz grandes amigos dentro do Santo Inácio. Graças a eles, minhas duas filhas estudaram muitos anos no colégio. Nos meses em que não podia pagar a mensalidade, o pessoal se juntava e zerava minhas dívidas. No fim do fundamental acabei tirando as duas para colocar na Fundação Bradesco, mas o período que elas ficaram por lá foi fundamental para a formação delas. Além disso, hoje em dia trabalho em uma empresa de dois irmãos que jogam a pelada, o José Henrique e o Fabinho, a Premier Comércio de Alimentos. Administro o restaurante popular de Bonsucesso. Entrei lá para ficar três meses e estou há seis anos. Tudo isso através de amizades criadas em torno do futebol. Fim de ano estamos sempre juntos, confraternizando, e o pessoal está sempre se ajudando. O Santo Inácio é minha segunda casa”, afirma.
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Quase todos os antigos alunos que ainda batem uma bolinha no campo do colégio, ou já passaram por ali, conhecem José Carlos de Souza, de 56 anos. Ou simplesmente Macumba, como é conhecido pelos peladeiros. “Sou católico, mas quando era garoto fui comprar umas velas para minha mãe e começaram a implicar comigo dizendo que eu iria fazer macumba. Eu não gostei e reclamei. Aí já viu... todo mundo passou a me chamar assim e não teve mais jeito. Agora já estou habituado”, diverte-se. “O pessoal sempre me pergunta de onde veio o apelido”. O sempre risonho José Carlos se transforma num sujeito sério quando veste seu uniforme de árbitro. “Somos todos amigos e o pessoal me respeita, mas volta e meia tem um arranca rabo e tenho que expulsar alguém. Mas acabou o jogo todo mundo é amigo”, conta. E já se foram 17 anos arbitrando as partidas no colégio. “Quem me chamou pela primeira vez foi o pessoal da pelada do Trigo. Havia um senhor que apitava para eles, mas que já estava ficando mais velho. Aí me indicaram, pois eu trabalhava para um pessoal que jogava na associação de funcionários do Banco Central. Outro que me deu uma força foi o Oliveira, que cuidou do departamento de esportes enquanto o Nelson se licenciou para tratamento médico”, lembra. José Carlos chegou a frequentar as aulas de curso de árbitro, mas após um problema
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Pedro Mott a Lim a
O inspetor Ducler Pinheiro, organizador do campeonato dos antigos-alunos, posa com o troféu de campeão
Apito amigo
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Não tem como juntar todos num mesmo torneio”, explica. A única diferença entre as faixas etárias será o número de jogadores em campo. Enquanto os mais experientes jogam com oito na linha, a garotada tem um a menos em campo durante os dois tempos de 30 minutos. Troféu, medalhas, árbitro da federação, mesários e súmula são iguais para ambos. “O trofeu é no estilo Libertadores, pois o nome de cada campeão será inserido na peça. Eles podem ficar um mês com o prêmio, que depois é devolvido e guardado para ser levantado pelo próximo campeão”, esclarece Pinheiro, lembrando que artilheiro e goleiro menos vazado também recebem prêmios. O mais importante, no entanto, é a integração gerada pelo evento. “Além dos times que jogam semanalmente no colégio, outras equipes são formadas para o torneio. O pessoal de 1985, que ficou em terceiro neste campeonato, volta e meia joga contra o pessoal de 1986, enfim, há um entrosamento entre eles”, conta Pinheiro. Ele ainda lembra que nunca houve confusão. “O respeito e a disciplina que o colégio sempre exigiu de seus alunos continua valendo para quem se formou, e eles sabem disso. Já teve um tempo inteiro de uma das partidas em que sequer houve faltas”, conta.
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identidade visual
De cara nova V
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ocê sabia que o Colégio Santo Inácio faz parte, ao lado de outras 15 escolas espalhadas pelo Brasil, da Companhia de Jesus todas com um projeto pedagógico similar? E sabia que esta companhia possui 9 museus, 6 universidades (como a PUC, aqui no Rio de Janeiro), além de um consolidado projeto de educação popular? Após constatar que a maior parte da sociedade respondia a estas e outras perguntas semelhantes com um não, os jesuítas resolveram que estava na hora de mudar a forma de se comunicar com a população. Iniciou-se, então, há dois anos, um processo de planejamento de comunicação. E agora, no segundo semestre de 2012 foram lançados o Portal Jesuítas Brasil (www.jesuitasbrasil.com) e a nova logo da Companhia de Jesus.
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Um dos responsáveis pelo projeto é o padre Geraldo Lacerdine, que é o gestor de comunicação da Província Brasil Centro Leste (veja box sobre provincialado na página 12). Formado em jornalismo e sempre cercado por um smartphone, um tablet e um notebook, ele conta um pouco do processo. “Começamos com pesquisas informais. Fomos para rua, em frente aos colégios da companhia, e perguntávamos se a pessoa sabia onde ficava a casa dos jesuítas. Ninguém sabia. Mas quando perguntados sobre a escola, todos respondiam. Além disso, quando perguntávamos sobre os jesuítas, todos falavam sobre a chegada dos portugueses e a colonização do Brasil, as missões. Enfim, somos uma instituição como uma ação enorme no Brasil e não nos conhecem. Isto é trágico”, contou. O primeiro passo foi a contratação de uma pesquisa de identidade institucional externa e interna, que deu a certeza de que todos os problemas percebidos existiam de fato. Mais do que isso, o material orientou todo o trabalho que veio em
Explicando a logo Os símbolos mantidos remetem aos valores da Companhia de Jesus desde a sua fundação: o sol mostra a propagação do Cristo pelo mundo, a característica missionária da companhia; os cravos e a cruz fazem alusão à terceira semana dos exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola; o IHS é o nome de Jesus, pois a companhia deve a Ele sua origem, espírito e vida; a trama foi incorporada para mostrar que os jesuítas são um corpo apostólico universal interligado pela união dos corações.
Veja um vídeo de apresentação da nova logo http://bit.ly/jesuitaslogo
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Divulgação Portal dos Jesuítas
Padre Geraldo Lacerdine (primeiro à esquerda) coordena equipe que abastece o portal do Jesuítas no Brasil, sediada em São Paulo. Ao lado, um exemplo da primeira página do site, que concentra informações da Companhia de Jesus
Veja um vídeo de apresentação do novo portal http://bit.ly/jesuitasportal
mais, procurando informações na internet e temos que levar a companhia para os meios eletrônicos”, explicou Lacerdine, também responsável pela criação e manutenção do portal. As notícias são disponibilizadas de forma setorizada, já pensando na formação de uma grande rede de comunicação, da qual farão parte todas as escolas e órgãos ligados aos jesuítas em todo o Brasil. “A ideia é que nos enviem material e que o jesuitasbrasil.com centralize as informações. Uma das primeiras ações foi manter uma barra unificada no topo de todos os sites de escolas e universidades. Até porque, os sites dos colégios, apesar de não refletirem a Companhia de Jesus, já eram muito bons”, contou.
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dade inovadora da Companhia de Jesus foi fundamental para fazermos tudo isso. Considero revolucionário uma instituição como a nossa fazer uma pesquisa de branding com o objetivo de se posicionar perante a sociedade”, classifica. (veja box sobre branding na página 12;) No portal é possível conhecer toda a história dos jesuítas, através de uma linha do tempo que será sempre atualizada. Além disso, há notícias da Companhia de Jesus, no Brasil e no mundo, e todas as ações da instituição, desde os colégios e universidades até os exercícios espirituais. “Antes de iniciar o processo de confecção do portal, percebemos que quem melhor falava de nós era a wikipédia. As pessoas estão, cada vez
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seguida. “A pesquisa foi importante para constatarmos que não havia uma unidade na nossa marca. A principal identificação da instituição para o nosso público interno é a sigla IHS, mas ela era usada com fontes e cores das mais variadas. Isto dificulta a percepção por parte da sociedade, que já não conhece tão bem os nossos símbolos”, contou Lacerdine, que apresentou o resultado da pesquisa para os provinciais. Com a aprovação dos responsáveis pela Companhia de Jesus no Brasil, a hora era de definir uma nova marca. “Tínhamos que encontrar um meio termo entre a tradição e a modernidade.O IHS, por exemplo, que sempre foi muito citado, era bastante barroco. Fomos deixa-lo mais atual”, contou Lacerdine. “A identi-
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Províncias do Brasil Os jesuítas, por uma questão administrativa, dividem o Brasil atualmente em províncias (Amazônia, Centro-Leste, Nordeste e Meridional). Cada uma destas regiões possui um provincial, que é o responsável pela missão da Companhia de Jesus naquela área, inclusive os colégios. Veja no mapa os responsáveis pelas províncias:
p. Adelson Araújo dos Santos, superior da Região Brasil-Amazônia p. Miguel de Oliveira Martins Filho, provincial da Província do Brasil Nordeste
Provincialado do Brasil Foi criado no dia 26 de fevereiro de 2003, pelo então p. Geral, Peter-Hans Kolvenbach, com a nomeação do primeiro Provincial, p. João Roque Rohr, da Província do Brasil Meridional, coadjuvado pelo Sócio, p. Paulo Finkler, da mesma Província. A primeira finalidade da criação do Provincialado foi o governo das casas interprovinciais de formação, que já existiam desde 1980. No horizonte mais amplo estava também a questão de um planejamento apostólico comum, na esteira das orientações da 34º Congregação Geral (1995), que sugeriam a criação de novas estruturas e formas de governo para favorecer a colaboração interprovincial. O Governo do Provincialado Brasil é formado pelo p. Alfonso Carlos Palacio Larrauri, provincial do Brasil e vice presidente da CPAL (Confederação das Províncias da América Latina). O p. João Geraldo Kolling é o atual Articulador da Integração Administrativa das Províncias e o p. Luiz Fernando Klein é o atual Sócio, Admonitor, Secretário Executivo e Consultor.
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Branding
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A palavra inglesa brand quer dizer marca, o que já dá uma boa dica do que é uma pesquisa de branding. Tentando simplificar, é tudo aquilo que se deve saber para melhor administrar e gerir uma marca: slogan, nome, percepção e identidade visual, enfim tudo que representa aquela empresa/ instituição. O profissional que trabalha com branding em uma companhia deve colocar em prática um conjunto de técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca, com o objetivo de fazer com que a identidade daquela instituição se torne até mesmo mais importante do que os produtos ou serviços por ela oferecidos. O trabalho, no entanto, não é feito apenas através do marketing, mas também através de um forte trabalho interno, para que todos aqueles que trabalhem para aquela companhia saibam exatamente quais são os seus valores, suas intenções e suas metas.
p. Mieczyslaw Smyda, provincial da Província do Brasil Centro-Leste
p. Vicente Palotti Zorzo, provincial da Província do Brasil Meridional
Você Sabia? A Companhia de Jesus é também conhecida como Ordem dos Jesuítas. Atuando há mais de 460 anos, está presente em mais de 130 países. A Rede Jesuíta de Educação, uma das maiores do mundo, possui mais de 180 colégios, 200 universidades e faculdades e 2.724 centros de Educação Popular, Fé e Alegria. Além de um sólido trabalho social, a Companhia possui uma série de publicações (livros, revistas, jornais, cadernos), museus e centros culturais.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) será realizada de 23 a 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro, mas o Santo Inácio já começa a se preparar para o evento, pois o colégio vai acomodar cerca de 2 mil jovens em suas instalações - salas e espaços de convivência. As inscrições para o evento de 2013, no Rio de Janeiro, começaram em 28 de agosto, pelo portal oficial da Jornada: www.rio2013.com. A JMJ será precedida pelo MAGIS, a maior reunião de jovens inacianos do mundo. Desde 1997, o encontro antecede as Jornadas Mundiais da Juventude. A versão do ano que vem será dividido em três etapas: de 12 a 15 de julho, em Salvador; de 15 a 21, em experiências missionárias pelo Brasil, e de 22 a 28, no Rio de Janeiro, período em que os jovens ficarão hospedados no CSI para participar da JMJ.
Saiba mais sobre os dois www.revistasino.com.br Aponte o leitor de QR Code de seu celular e acesse o conteúdo de onde você estiver
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Os antigos alunos Fernando Oswaldo Dias Rangel (79) e Luiz Murat de Meirelles Quintela (63) foram empossados na Academia de Medicina do Rio de Janeiro e na Academia Brasileira de Literatura, respectivamente. Dr. Fernando Rangel assumiu em 17 de julho a cadeira de número 80, que tem como patrono o cardiologista Hans Jürgen Fernando Dohmann. Em 24 de julho, Luiz Murat foi empossado na cadeira patronímica de Cassiano Ricardo.
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RECEITAS Benfeitores (patrocinadores) 11.540,00 Venda de convites (2.874 ingressos) 14.370,00 Receita líquida das barracas 118.534,40 TOTAL 144,444,40 DESPESAS Fornecedores, serviços, etc. 96.126,33 Despesas diversas 3.882,84 TOTAL 100.009,20 SALDO 44.435,20 Contribuição do Colégio S. Inácio 44.435,20 SALDO FINAL 88.870,40
Jornada Mundial da Juventude e encontro de jovens inacianos
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O reitor Luiz Antonio Monnerat divulgou o balanço final do Arraial da Solidariedade Inaciana (Arsoi) através de uma carta enviada aos alunos da escola, além publicada no site www.santoinacio-rio.com.br
Antigos alunos entram para academias de literatura e medicina
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Balanço final da Arsoi 2012
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artigo
Foto: Emília Ferraz
Bom exemplo Pai de antigas alunas e especialista em esporte, jornalista se muda para Londres para ver como a cidade se preparou para as Olimpíadas Texto de Roberto Falcão roberto.falcao@terra.com.br
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ondon Pride. Esta é a marca de uma ale, a tradicional cerveja inglesa, mas também a literal tradução do sentimento da cidade que sediou o maior evento do planeta, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Nem poderia ser diferente. Durante sete anos, os londrinos se prepararam para realizar os Jogos e o fizeram com alto grau de eficiência e muita celebração, como necessário para uma festa que reúne 15 mil atletas e cerca de 8 milhões de ingressos vendidos, sem falar nos aproximadamente 8 bilhões de pessoas que acompanharam em todo o mundo pela TV (estatística que
considera cada vez que um espectador assiste ao evento, podendo ser contabilizado mais de uma vez). Os 70 mil voluntários foram uma das causas da excelente percepção pelo público dos Jogos. Sempre prestativos, orientavam os que buscavam acesso às arenas de competição. Eles também estavam presentes em muitos locais estratégicos de Londres, aqueles com muita circulação tanto de população local como de turistas, como, por exemplo, em Trafalgar Square – seria mais ou menos como deixar uma equipe na Cinelândia, explicando que transporte está disponível, quais são as atrações da cidade, onde trocar dinheiro e outras informações úteis que só um habitante local é capaz de oferecer.
Os voluntários também estavam presentes nas estações de trem e de metrô. Para quem estava pegando o transporte, eles orientavam qual a melhor opção para chegar a seu destino. Para os que estavam deixando as estações, qual caminho seguir até o endereço desejado. Aliás, o eficiente sistema de transporte público de Londres serviu até para deslocamento de atletas, principalmente aqueles dos chamados esportes individuais, na fase de treinos. Com o fim da competição e depois da comemoração que levou mais de 1 milhão de londrinos às ruas para saudar os atletas que levaram o Reino Unido ao terceiro lugar tanto nos Jogos Olímpicos como nos Paralímpicos, inicia-se nova e importante fase do evento: o desti-
Emília Ferraz
Daniel Tiriba
Emília Ferraz
ry Wharf, centro financeiro de Londres, também ajuda na valorização da área. Importante observar que toda a cidade precisa respirar o clima dos Jogos. Londres também fez isso muito bem, com uma série de eventos com mote olímpico que se incluíram na forte e extensa agenda cultural e de entretenimentos da capital britânica. Basta dizer que a exposição mais visitada no período foi The Olympic Journey, nas instalações do tradicional Royal Opera House, com acervo do Museu Olímpico do Comitê Olímpico Internacional. A história olímpica guiava a visita, cuja linha do tempo era dada pela exposição de medalhas e tochas. Ao fim, o visitante ainda tinha a oportunidade de viver a experiência de ser fotografado com a tocha de Londres.
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cidade de público para se adequarem à nova realidade do dia-a-dia, em que as competições serão menos concorridas e a manutenção de uma grande estrutura se tornaria dispendiosa e ineficaz. O Parque Olímpico também foi responsável pela recuperação de uma área degradada da cidade, o bairro de Stratford, na Região Leste de Londres. Graças aos Jogos, novos investimentos chegaram à área, que passou a ser valorizada como um novo polo de negócios, tanto que hoje abriga o maior shopping da Europa, o Westfield Stratford City, construído também para dar suporte aos Jogos. Novos investimentos, como uma universidade, estão planejados ou em fase de execução e prédios residenciais chegam ao bairro. A proximidade com Cana-
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no das instalações esportivas. Aquelas já planejadas e construídas como temporárias, como o próprio nome indica são desmontadas e ficarão na memória das retinas e dos leds das máquinas fotográficas. Este é o caso, por exemplo, da excelente arena de basquete que fez parte do conjunto do também excelente Parque Olímpico. Aliás, o Parque Olímpico era ele mesmo uma atração em si, e permanerá uma atração mesmo depois dos Jogos, passando a ser um grande espaço livre, pontuado por instalações esportivas de primeira linha, com uso pela população local. Foi concebido para isso, já prevendo sua utilização futura. Desta forma, duas das principais instalações, o Estádio Olímpico e o Centro Aquático, “perderão” capa-
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Voluntários tiveram papel fundamental no receptivo, pois estavam sempre preparados para dar informações. A cidade viveu o evento no seu dia a dia, com intervenções artísticas, como esculturas e música – neste caso o Monobloco, que divulgava o Rio 2016
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Fotos: Emília Ferraz
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O Hyde Park recebeu telões, atrações gastronômicas e esportivas, para todas as idades e com direito a recreadores. Tudo para que a população participasse da grande festa olímpica
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O tema olímpico também esteve presente em outros endereços nobres de Londres, como a National Portrait Gallery, que recebeu a exposição de fotos Road to 2012, com cliques de atletas e integrantes do Comitê Organizador feitas por consagrados fotógrafos – Brian Griffin, Emma Hardy, Finlay MacKay and Bettina von Zwehl. Antes de chegar a Londres, a exibição literalmente esteve na estrada – foi montada em Cardiff, Birmingham e Edimburgo, em frente à tradicional Scottish National Portrait Gallery. Outro programão fotográfico foi The World in London, na prestigiosa Photographer’s Gallery, com participação de 204 fotógrafos, cada um registrando um “londrino” originário de cada um dos mais de 200 países participantes dos Jogos. A exposição também podia ser vista em painel na Oxford Street, a supermovimentada rua de comércio no coração de Londres. A mostra ainda ganhou espaço no Victoria Park, onde os londrinos se reuniam para ver as competições em telões. O Rio e o Brasil marcaram forte presença em Londres. À beira do Tâmisa, a tradicional Somerset House recebeu a Casa Brasil, uma parceria entre o Comitê Organizador Rio 2016 e os governos (Fe-
deral, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade anfitriã dos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos). Duas exposições de artes plásticas assinadas por artistas brasileiros e uma terceira sobre a organização dos Jogos em 2016 situavam o visitante sobre o momento vivido pelo país e pelo Rio de Janeiro, em particular. Nota de destaque deve ser dado ao passeio virtual pelas paisagens cariocas a bordo de um simulador de voo em parapente. A programação incluiu ainda um festival do novo cinema do Rio e um concorrido happy hour no charmoso pátio interno da Somerset House, com atrações variadas do Brasil, incluindo uma banda formada por estudantes universitários de música de variadas nacionalidades matriculados em escolas londrinas. Eles não perdiam o ritmo, mas neste quesito quem abafou mesmo foi a parceria formada entre Monobloco e Sargento Pimenta, também a atração maior do carnaval anual de Shoreditch, que em 2012 teve apoio do Comitê Organizador dos Jogos. Os britânicos exultavam cada vez que um sucesso dos Beatles era executado com a batida do samba. A Embaixada do Brasil em Londres realizou uma exposição sobre o esporte e os próximos megaeventos esportivos,
com objetivo de promover o País e fomentar negócios de empresas brasileiras. Mais uma vez a interatividade foi utilizada com criatividade. O visitante era convidado a bater uma bola com o Neymar em uma telona que projetava a imagem do craque. Atração muito interessante também foi o Rio Occupation London, um festival cultural realizado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que teve como ponto alto um evento no bairro de Bermondsey. Com exposição de artes plásticas e shows, num antigo galpão industrial, foram realizadas ainda atividades destinadas à discussão e promoção da cultura brasileira. Na saída da exposição, uma surpresa: um senhor que foi condutor no revezamento da tocha, vestido com o uniforme, posava para fotos com as pessoas do bairro (em Londres, eles tiveram a boa ideia de ter uma pessoa local por bairro carregando a tocha para envolver a população). O revezamento da tocha foi um absoluto sucesso, com a população de todo o país e particularmente de Londres prestigiando a passagem do fogo olímpico. Como todos os bairros foram incluídos no roteiro, tudo virou uma grande festa de vizinhos.
Emília Ferraz
Aliás, não faltaram atrações na rua na programação oficial dos Jogos. Todos com grande afluência de público, como o ciclismo de estrada, com chegada nas proximidades do Palácio de Buckingham. Ou as maratonas masculina e feminina, que circularam pelo Centro de Londres e levaram os atletas a ícones londrinos como o Big Ben e à Catedral de Saint Paul. Mas o quente mesmo eram os eventos no Hyde Park, como a maratona aquática e o triatlo (masculino e feminino). Além de assistir às provas, ao vivo e em telões enormes, o espectador ainda podia curtir toda a infraestrutura do parque e visitar a loja de produtos de Londres 2012 montada numa enorme tenda. Foi no Hyde Park que os irmãos Alistair e Jonathan Brownlee levaram os britânicos ao delírio com um ouro e um bronze no triatlo. Mesmo quando não abrigava competição, o Hyde Park era uma excelente opção para assistir aos Jogos, assim como o Victoria Park. Nos dois parques gigantes, o público tinha opção de acompanhar as disputas pelos vários telões, além de várias atrações gastronômicas e até competições esportivas orientadas por animadores para divertir o público infantil e também os adultos. Um programa para todas as idades e todos os gostos.
O “Rio Occupation London”, ação do Governo do Estado do Rio de Janeiro, teve boa visibilidade e levou os turistas a conhecerem mais da cultura brasileira Londres, sem dúvida, tem muito do que se orgulhar. Roberto Falcão é jornalista especializado em megaeventos esportivos e foi Gerente de Imprensa nos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007 e nos
Jogos Mundiais Militares Rio 2011,com passagens pelo “Jornal do Brasil” e diário “Lance!”. Falcão, que é pai das antigas alunas Carolina Ferraz (2003) e Beatriz Falcão (2008), passou três meses em Londres para acompanhar a preparação da cidade e a realização dos Jogos.
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Adriana Benevides
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Bolos decorados e docinhos para festas
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memória | |
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O nosso convite foi ouvido e recebemos algumas fotos antigas para publicarmos nesta edição da SINO. O destaque é a turma de 1963, que inaugurou, no dia 25 de agosto, o seu quadro de formatura. Apesar do espaço ser dedicados às fotos antigas, não poderíamos ignorar a reunião de antigos alunos, no colégio, para inaugurar a obra que os imortalizarão nas paredes do colégio. Agradecimentos especiais aos ex-alunos Alexandre Bonan (82), Heitor M. Quintanilla (63) e Bruno Wunder de Alerncar (93), que nos mandaram fotos por email (o primeiro) e via facebook. Segundo Bonan, a foto de sua turma, a 78, foi tirada em 1978. Bruno nos faz lembrar do tempo que havia colônia de férias em Correias. Para finalizar, uma contribuição de nosso editor, Pedro Motta Lima (94): por conta da matéria sobre o futebol de antigos alunos, ele nos envia uma foto de sua turma antes de disputar uma tarde esportiva, que era realizada aos sábados, com direito a uniforme cedido pelo colégio.
Fila alta: Osvaldo Luis Abud Giannini, Francisco Lopes, Henrique Andrade Trinckquel, Attilio de Biase Orlindo Elias Filho, Pedro Luis Carneiro de Mendonça, Fila média: Claudio Martins Fialho, Paulo Sergio Assunção, Favio Ribeiro Bastos, Ricardo Penna Chaves, Marcelo Castelo Branco, Reitor Padre Monnerat, Fernando Rebelo, Frederico Estelita, Ronaldo Serta. Fila baixa: Wilson Ayres, Alvaro Augusto Costa Carvalho, Francisco Ellery Cavour, Virgilio Borba, Mario Gualberto Urtiaga Andreazza, Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella (foto enviada por Heitor M. Quintella, pelo facebook) Pedro Motta Lima
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Turma reunida
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Foto de colônia de férias em Corrêas em 1986. Os irmãos Pedro (94), Bruno (93) e Paulo (96) Wunder de Alencar (enviado por Bruno via Facebook)
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Da esquerda para direita: de pé: Paulo Hugo, Rodrigo Assemany (Juruna), Taver, André Gustavo, Leonardo Khede (Leo)Agachados: Marcus Vinícius, Marcus França, Rafael Porto, Pedro Motta Lima (o pessoal me conhece mais pelo sobrenome materno - Ney) e Márcio Penha (enviado por Pedro Motta Lima por e-mail - “Não lembro o ano, mas é da época que todos usavam Kichut“´)
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Formados em 1982, foto da turma 78, tirada em 1978. Da esquerda para a direita - 1º degrau: Padre Glauco, Luiz Leonardo de Saboya Alfonso, João Carlos Penna, Marcelo Valor, Luiz Fernando Coelho, Ricardo Wasniewski, Rodrigo Pompeu, Ricardo Lacorte, Mauro Cordovil, Rodrigo Dunshee de Abranches, Pedro Zanetti. 2º degrau: Paulo Lamego Carpenter Ferreira, Luciana Caldas Gonçalves, Ronaldo Cataldi, Marcos Pessoa Falcão, Marcelo Lavrador, Alexandre Avelino de Mello, Carlos Eduardo Cavalcanti de Albuquerque, Paulo Orlando de Carvalho Barbosa. 3º degrau: Fernando Cruz, Viviane Martins Suhet, Haydée Cortes, Claudio Tovar, Marcia Bayardino Weyne, Cristiane. 4º degrau: Luis Alberto Pimenta, Luis Vicente Andrade Neto, Marcelo Labandera, Carlos Fernando Maggiolo, Flavio Soares Siqueira, João Lisboa de Mello, Heloisa Cyrillo. 5º degrau: Fernando José de Carvalho Correa, Alexandre Bonan, Guilherme Porto Carneiro, Mario Eduardo Frigeri de Almeida, Maria Marta, Oscar Barbosa Nasser, Sergio Malcher, Paula Travassos, Eduardo Farina, Luiz Ricardo Cotta e Ernest Tapia Rojas (enviado por Alexandre Bonan por e-mail)
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professores
Fotos: Amarildo Lopez / Núcleo de Mídia do CSI
Memórias vivas
Professores mais antigos em atividade no colégio, Miguel Jorge e Thales do Couto lembram do início da carreira e falam das diferenças entre a escola e os alunos de meados da década de 70 e os atuais. Os dois ainda não pensam em parar de dar aulas
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ano de entrada: 1976. A disciplina: matemática. Estes são alguns pontos comuns entre os professores mais antigos em atividade no Colégio Santo Inácio: Miguel Jorge e Thales do Couto. Outro coincidência é que ambos são engenheiros, além da formação em Matemática. Com 36 anos dedicados ao colégio, não são poucas as vezes em que esbarram com antigos alunos. “Lembrar o nome é complicado, pois é muita gente, mas sou bom fisionomista e consigo identificar. Outro dia estava aqui no colégio e um sujeito da manutenção veio comentar que eu estava em todos os quadros de formatura que ele tinha limpado”, diverte-se Miguel Jorge, que está com 75 anos. “Os meus médicos são todos antigos alunos do Santo Inácio. Já operei uma hérnia com um e meus oftalmo e cardiologista tiveram aulas comigo. Sempre procuro os bons ex-alunos”, conta Thales.
Mais jovem, com 61 anos, Thales lembra que foi admitido em 1976, mas já trabalhava para o colégio há dois anos. “Comecei dando aulas de apoio, como prestador de serviços. Fui indicado pelo Zezinho, inspetor, que eu conhecia lá de Nilópolis, onde morava - por sinal, sou muito grato a ele por isso. Gostaram do meu trabalho e fui contratado para trabalhar com o 5º e 6º ano, quando estava no último ano de faculdade”, contou. No mesmo ano, Miguel Jorge, que se dividia entre trabalhar em cursos de pré-vestibular e como engenheiro, aceitou o convite do colégio. “Eu já tinha sido chamado algumas vezes, mas ganhava mais nos cursinhos e me dividia com a engenharia, pois achava que lecionar não me daria uma vida confortável. Quando estava prestes a me casar resolvi aceitar o convite. Estava na hora de ter uma vida mais tranquila, ter filhos, e achei que seria a hora de aceitar”,
recorda-se Miguel Jorge, que começou com apenas duas turmas do último ano, que se preparavam para a prova do Instituto Militar de Engenharia (IME), e hoje leciona para todas as turmas de 2º e 3º anos do ensino médio. O Santo Inácio não é, entretanto, o único colégio no currículo dos professores. Thales já deu aulas na rede estadual, no Bennett, Santo Agostinho, Teresiano, Anglo Americano, curso Hélio Alonso e no Zaccaria, onde está até hoje e tem 28 anos de casa. Miguel Jorge também passou pela rede estadual e pelo Santo Agostinho, além do São Bento. “Trabalhei bastante em cursinho, no Bahiense. Foi uma época em que estudei muita matemática. Foi bom”, lembra. Thales acredita que a diferença do Santo Inácio para os outros colégios está na filosofia educacional dos jesuítas. “Eu me identifico muito com a valorização do ser humano, além da qualidade e compromis-
Reprodução
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aulas só para meninos. Até 1973 o colégio só aceitava homens. Mas ambos ainda pegaram turmas majoritariamente masculinas. “O Renato, que fazia orientação vocacional aqui no colégio, tinha um dado interessante. Quando as meninas entraram, foram logo se colocando como as melhores, superando os rapazes. Mas isto durou apenas um semestre. Parece que os meninos ficaram mordidos e viraram o jogo”, diverte-se Thales. “Hoje em dia é tudo nivelado”, complementa. As mudanças proporcionadas pelos avanços tecnológicos, no entanto, não são apenas para se lamentar. “Não há dúvidas que temos uma estrutura melhor para ensinar. Atualmente todas as salas têm ar-condicionado, quadro branco, TVs e laptops com internet e conectados à rede da escola. A meu pedido, ainda tenho um datashow para que possa apresentar aos alunos um material muito interessante que produzi quando estive trabalhando na PUC. Ou seja, as condições são as melhores possíveis”, conta Thales. Mas ele sente diferença na participação das famílias. “Antigamente os pais estavam mais presentes. Não era comum ver alunos em aulas particulares, pois a família estava mais próxima. Acho que as pessoas não estão dando conta
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so com a boa educação. Se uma pessoa quer falar com um bom educador, recomendo sempre procurar um jesuíta”, diz. Não à toa, os dois filhos de Miguel e a enteada de Thales foram alunos do colégio. “Meus dois filhos, um casal, por conta da distância, acabaram estudando em Nilópolis mesmo, onde morávamos”, conta Thales. Os dois concordam que os alunos de hoje em dia são bem diferentes daqueles para quem ensinaram quando entraram para o Santo Inácio. “São épocas muito distintas. Atualmente há muitas coisas para tirar a atenção dos jovens, como celular, computadores... Não há dúvidas de que os alunos de antigamente, além de mais tranquilos, estudavam mais e prestavam mais atenção nas aulas”, relatam. Segundo Thales, hoje em dia os professores têm que lutar para que os estudantes não usem os aparelhos em sala de aula. “Eles ficam querendo fotografar o quadro. Eu não deixo, até porque há uma lei que proíbe o uso destes equipamentos em sala de aula, mas é impossóvel evitar 100%. Entro depois nos fóruns que eles têm na internet e vejo as imagens divulgadas ali. Pelo menos estão trocando informações sobre a matéria”, conforta-se. Por pouco os professores não deram
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Os dois professores aparecem juntos pela primeira vez em um quadro de formatura no de 1978 – de onde reproduzimos as fotos. Miguel Jorge havia feito sua estreia no ano anterior. No site www.revistasino.com.br e no www.facebook.com/revistaSino veja a fotos dos professores que estão no quadro de 1978
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Professores caminham, há 36 anos, pelos mesmos corredores, mas atualmente dividem espaço com os armários dos alunos
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de tudo e acabam optando por soluções mais cômodas, como a de colocar os filhos em aulas particulares”, acredita. Segundo eles, o colégio está fazendo de tudo para ajudar. “Uma novidade interessante foi a implementação das tutorias, a partir do 9º ano, com os mesmos professores, mas no contraturno. Os alunos com dificuldades são inscritos e têm a chance de se recuperar. Houve uma redução significante nas reprovações em todas as matérias”, conta Thales. E não são poucos alunos que estão fazendo uso da novidade: no 1º ano são três turmas com 25 a 30 estudantes cada, para matemática. “E além da tutoria, ainda temos uma aula de aprofundamento, por solicitação dos melhores alunos, que nunca eram indicados para as tutorias”, lembra Miguel. “Os estudantes de hoje em dia são, praticamente, carregados no colo”, acredita Miguel. O ânimo com que falam sobre o colégio deixa claro que não pretendem parar de trabalhar. “Quero continuar enquanto entender que tenho condições de ensinar, de transferir conhecimento. Por conta da idade, não será tanto tempo assim, mas não paro muito para pensar nisso e vou resistindo”, diz Miguel, que já teve um infarto “há uns 10 anos”, perdeu 28 quilos e sente muito bem. Mais jovem, Thales também não pensa em aposentadoria. “Se bem que já estou até
aposentado, mas continuo trabalhando e pretendo permanecer assim por muito tempo”, garante. Ambos contam com a política do colégio de manter profissionais por muitos anos. “Há vários companheiros com muitos anos de casa. Além disso, não se acha no mercado profissionais preparados para os padrões impostos pelos jesuítas. E o colégio não pode ficar arriscando”, diz Thales. Mas isto não quer dizer que não exista uma renovação no quadro de professores. “Alguns ex-alunos já são companheiros aqui no Santo Inácio, e isto é muito bacana”, diz Miguel, lembrando que o colégio tem um processo de contratação que evita erros. “Sempre trabalhou-se com indicação por parte dos professores que já trabalham aqui há mais tempo e conhecem a filosofia jesuíta. Hoje em dia, os profissionais passam pelas mãos do setor de Recursos Humanos, análise de currículo e uma série de entrevistas, sem falar que os coordenadores de disciplina traçam o perfil do profissional desejado para a vaga”, explica Thales, que é coordenador de Matemática. “Mas é claro que existem casos em que o profissional não se adapta. Isto é normal”, complementa Miguel. Quem está há 36 anos trabalhando em uma mesma instituição já viu muita coisa. Contratações, demissões, reformas... enfim, acompanhou a história. “Mudanças são normais em qualquer
empresa ou instituição. Seus dirigentes têm que fazer avaliações periódicas e os critérios mudam de uma pessoa para outra. É assim em qualquer lugar”, acredita Thales, lembrando que o colégio tem uma tradição de manter os profissionais por muito tempo. Os dois têm saudade da época em que os alunos eram divididos entre turmas de clássico e cientítico. “Apesar de sabermos que aproximadamente 20% dos alunos mudam de curso após entrar na faculdade, achava boa a divisão. Não faz sentido para um rapaz que vai fazer direito ter que estudar tanta matemática quanto aquele que fará engenharia, assim como uma menina que optou pela medicina não precisa ler todos os clássicos esperados para uma pessoa da área de humanas. Ela terá a vida inteira para lê-los, não precisa ser no pré-vestibular”, acredita Miguel Jorge, que tampouco gosta do Enem. “Na ânsia de querer colocar todos na universidade, as provas são fáceis demais”, complementa. O companheiro de disciplina concorda. “Não gosto nem do vestibular. Acho que a vida acadêmica do aluno deveria ser levada em consideração para o processo de seleção, como acontece em outros países. Basear tudo em apenas uma prova é muito cruel, ainda mais como é feito com o Enem, com várias questões de múltipla escolha”, afirma.
Com apenas
400 sócios: projeto Imagem solidária atendimento ambulatório creche no Santa Marta pré-escola reforço escolar confecção de enxovais
Junte-se a nós e ajude a construir muito mais Não é preciso ser antigo aluno do Santo Inácio para ajudar a manter esses projetos e melhorar o atendimento
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Associação dos Antigos Alunos dos Padres Jesuítas - RJ Rua São Clemente, 216 - Botafogo Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2527-3502 contato@asiarj.org.br
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