N° 9 | agosto | 2013
Revista dos antigos alunos do Santo InĂĄcio
Inacianos de todo o mundo
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projeto Imagem solidária
atendimento ambulatório creche no Santa Marta pré-escola
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Não é preciso ser antigo aluno do Santo Inácio para ajudar a manter esses projetos e melhorar o atendimento
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Índice
N°9 | agosto | 2013
Antiga aluna que participou das experiências do Magis (encontro mundial de jovens ligados à Companhia de Jesus) conta como foi o seu dia-a-dia em Belém, no Pará. página 6
Colégio Santo Inácio recebe 1.600 peregrinos durante a Jornada Mundial da Juventude. Aproximadamente 300 voluntários deram apoio. página 11
Matéria mostra como foi o VIII Congresso Mundial de Ex-alunos Jesuítas, realizado em Medellín, na Colômbia. página 12
Revista dos antigos alunos do Santo Inácio
Durante congresso mundial foram realizadas experiências em comunidades carentes colombianas. O antigo aluno Fábio Campos (96) participou e escreveu para a SINO. página 15
Conselho Editorial Pe. Luiz Antonio de Araújo Monnerat, SJ; Izabela Fischer; Olga de Moura Mello e Maria José Bezerra Jornalista Responsável Pedro Motta Lima (JP21570RJ) (editor@revistasino.com) Projeto Gráfico Ana Mansur (anamansur@gmail.com) Diagramação Daniel Tiriba (dtiriba@gmail.com)
CSI relizou palestra sobre segurança na Internet para pais de alunos do 4º ao 8º ano. A advogada Patricia Peck diz que os responsáveis devem estar alertas. página 18
Revisão André Motta Lima Contato Publicitário 21 2421 0123
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Tiragem 5 mil exemplares
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Produção ML+ (Motta Lima Produções e Comunicação)
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editorial
Dois grandes eventos Dois grandes eventos jesuítas (mundiais) foram responsáveis por uma edição da SINO um pouco diferente. Com o objetivo de trazer uma cobertura mais interessante sobre o Magis, evento de jovens com alguma relação com a Companhia de Jesus que precede à Jornada Mundial da Juventude, e o VIII Congresso Mundial de Ex-alunos Jesuítas, realizado na Colômbia, dedicamos mais páginas para duas reportagens. No texto produzido pela antiga aluna Carolina Carvalho (2011), estudante de jornalismo, será possível ter ideia de como foram as experiências vividas pelos jovens que participaram do Magis e viajaram pelo Brasil. Carol foi para Belém, no Pará, e escreveu sobre o seu dia-a-dia como peregrina.
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O outro texto nos mostra como foi o encontro dos antigos alunos, realizado em Medellín, na Colômbia. O tema responsabilidade social foi debatido por aproximadamente 700 antigos alunos de 27 países.
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Espero que vocês gostem. Pedro Motta Lima (94) editor@revistasino.com.br
antigos alunos
Uma pequena lembrança na aprovação e todos nós do CSI, éramos do CSI e não fazíamos, como os de outros colégios, algum “cursinho” ao mesmo tempo que o colégio. Nossos professores eram fantásticos: Odete, Joaquim, Cinelli... hoje o que somos devemos a eles e somos todos, “mui gratos” a todos nossos
Ricardo Teixeira (71) ricardoteixeira.mdrj@gmail.com
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u e Marcos fomos dessa maravilhosa e profícua turma (de 1971), e estávamos todos juntos, desde 1969, para lutar objetivando ingressar na carreira de medicina. Estudávamos, e muito, pela manhã, tarde e noite. Uns nas casas dos outros. Determinados a vencer o vestibular que foi muito duro. Para Medicina, 12 candidatos para uma vaga, portanto, uma concorrência tremenda. À época, os “cursinhos” Miguel Couto, Bahiense, entre outros, eram os grandes líderes
mestres. Essa era a nossa grande vantagem em relação aos nossos colégios concorrentes, e mesmo aos “cursinhos”. Era muito amigo de Marcos, dois metros de altura, muito bom humor. Pequeno era seu sobrenome, mas de pequeno, nada. Grande alma, grande amigo, folclórico em tudo, mestre no ping-pong; fez a faculdade de Medicina da Uerj, tornou-se Ortopedista de renome, “expert” em cirurgia de quadril. Partiu muito cedo e deixa, até hoje, muitas saudades de todos os seus amigos. Dr. Ricardo Teixeira é Oncologista-Hematologista e se formou em 1971 (no texto ele se refere ao colega de turma e, também médico, Marcos de Oliveira Pequeno)
Compartilhe conosco suas memórias inacianas O material enviado poderá ser publicado nesta revista e em nossa página no Facebook. Saudações inacianas!
minhasino@revistasino.com.br facebook.com/RevistaSino
Excelência educacional
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O CSI recebeu o Reconhecimento de Excelência Educacional da ONG Melhores Colégios, que auxilia pais e alunos a escolherem as escolas em que seus filhos estudarão. O Colégio foi considerado um dos 10 melhores do Rio de Janeiro pelo desempenho educacional em 2012. A instituição fez a análise de acordo com o desempenho médio no Enem nos últimos três anos, a aprovação em universidades públicas em 2012, projetos socioeducativos, ambientais e pedagógicos, depoimento de pais e alunos na internet, crescimento da escola nos últimos três anos, opinião pública quanto à qualidade e à força da marca e o valor das mensalidades na relação custo x benefício. http://www. melhorescolegios.org/ (fonte: CSI)
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MAGIS Carolina Carvalho (2011) carolina.carvalho@globo.com
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O MAGIS continua 6
Começamos a nos conhecer melhor no aeroporto de Fortaleza. Éramos norte americanos, brasileiros, singapurenses e coreanos. A maioria de nós falava inglês; mas quem não falava, se virava. No saguão de embarque, enquanto aguardávamos o vôo que nos levaria a Belém (com escala em São Luis), cheguei a ensinar os primeiros passos da coreografia de ‘Show das Poderosas’, da funkeira Anitta, para uma das americanas. Até aí, nomes, sobrenomes e países de origem era o que
sabíamos um do outro. Confesso ser até um pouco difícil de lembrar, exatamente, o que rolou naqueles primeiros dias parece que foi há anos. Eu estava cansada. Quando descobri que levaríamos 9 horas para chegar ao nosso destino, aquele pensamento de “começou bem” passou brevemente pela minha cabeça. Meu pessimismo sarcástico, porém, não chegou nem a se formar completamente; as pessoas que conhecia me davam energia para manter uma conversa por horas.
missa, ou da última atividade do dia, nos encontrávamos com uma das famílias da comunidade e éramos acolhidos. Eu e a Inês, uma coreana que estuda na África do Sul, fomos para a casa do Paulo e da Áida. Um casal legal demais, sem exageros. Logo que nos conhecemos, eles nos contaram de suas filhas, Luna e Clarissa. Fizeram questão de mostrar-nos a casa inteira e nos apresentaram seu coelho de estimação. Em nosso primeiro jantar, eles preparam um prato típico da Coreia especialmente para a Inês. “Carol, você pode comer, é claro… Mas é melhor não, por que tem muita pimenta e temperos diferentes!”, alertou Áida. “É, e nós nem sabemos se deu certo ou não… Nem eu sei se vou provar mesmo!”, completou Paulo. Mas valeu a intenção! (E o camarão estava ótimo.) Pois bem. Começamos a trabalhar no musical logo de cara. Afinal, o nosso objetivo prático era apresentar a história dos jesuítas na região amazônica para os membros da comunidade que frequenta-
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do inglês para os brasileiros. A maioria das pessoas do grupo tinha a mesma esperança: encontrar Deus na face do outro. Como viríamos a descobrir ao fim desse primeiro dia, aquilo não era uma tarefa muito difícil. Durante a semana que ficamos lá, quem nos forneceria o almoço seria o próprio Centro. A querida Nazaré, uma senhora da comunidade da capela jesuíta Nossa Senhora de Lourdes, comandaria a cozinha com a ajuda de mais duas moças. Os pratos eram típicos brasileiros: arroz, feijão, salada. Logo no primeiro dia, comemos jambú, uma receita paraense. A coordenação do MAGIS, eu lembro, havia se preocupado previamente com possíveis restrições alimentares que os estrangeiros pudessem ter. Em nosso grupo, apenas a Minji, uma coreana muito fofa e talentosa, pediu algumas receitas específicas para ela e, com prazer, a Nazaré os fazia. “Esse aqui é da Minji! É só dela, hein?!” O jantar era diferente. Depois da
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icamos hospedados no Centro Magis de Juventude, uma casa para retiros e atividades guiados pela Espiritualidade Inaciana. O Centro foi criado por um de nossos coordenadores de experiência, o Yuri Rebello, quando voltou da JMJ de 2012, em Madrid. A casa era grande, com vários quartos e espaços de convivência. Passamos a maior parte do nosso tempo em seu pátio, onde fazíamos refeições, celebrávamos a missa e nos reuníamos para o Círculo Magis. Assim que chegamos, lembro que o que mais me marcou foi o calor. O ar era quente, úmido, parecia se fechar em nós. Não demorou para o suor aparecer. A alegria foi descobrir que nossos quartos, apesar de apertados, teriam ar-condicionado. Na experiência quebra gelo da manhã seguinte, fizemos uma rede de expectativas. Conhecemos nossos nomes e de onde viemos. Eu e Christian, um dos americanos, ajudávamos com a tradução
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A peregrina americana Alyssa Perez e Carolina em frente à Igreja de nossa senhora de belém; imagem de divulgacao do popmagis, a experiencia de arte em Belém; e peregrinos do MAGIS no pelourinho
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Comunidade da Capela Nossa Senhora de Lourdes e peregrinos do Magis após apresentação teatral
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va a capela. “A presença dos jesuítas aqui no Pará é muito escassa”, explicou Yuri. “O pessoal vem, assiste a missa celebrada por um jesuíta, participa das atividades aqui no Centro, mas não conhece a espiritualidade inaciana, ou mesmo a nossa história aqui no Pará.” Em uma semana, portanto, nós deveríamos fazer um musical, com figurino, cenário, roteiro e, claro, música para apresentar para cerca de 100 pessoas. Isso tudo conciliando com a missa ao fim do dia e as atividades programadas da experiência, como o tour pela cidade e a visita ao museu de arte sacra. Dividimo-nos em 3 grupos de trabalho, por interesse: os roteiristas, os “designers” e os atores. O primeiro era o mais importante na etapa inicial - sem história, não havia como ensaiar ou pensar no cenário. Após conhecermos brevemente a história dos jesuítas no Pará, selecionamos os acontecimentos mais relevantes e nos trancafiamos em uma sala para pensar. Won, um dos coreanos, deu inúmeras ideias que fundamentaram nosso trabalho. “O mais importante é a empatia com a plateia. Precisamos dramatizar a história; apresentar como se fosse uma aula não dá,” explicou ele. As
músicas que sugeriu, também, foram incríveis e combinaram perfeitamente com o enredo que pensávamos. No dia seguinte, tratamos de escrever o roteiro, tin-tin por tin-tin. Para isso, muita gente não daria certo. Eu e o Chris, outro americano de Los Angeles, começamos a terça-feira dando as primeiras cenas e o “outline” do que precisaríamos no palco para os representantes dos outros dois grupos. A Jocelyn, professora de teatro em Singapura, trabalharia com a expressão corporal e a voz dos atores. Já o padre John Galvan, da California, passaria todas as informações para seu grupo de designers. Essa divisão, porém, já estava toda borrada no fim da semana - atores ajudavam a costurar os figurinos, enquanto roteiristas contribuíam nos ensaios das músicas. Foi uma semana muito cansativa, confesso. Além de toda a tensão para ter tudo pronto até o dia da apresentação, tínhamos de estar prontos às 17h ou 18h todos os dia s para a missa, sem contar a roupa que se acumulava para ser lavada no tanque. Fui dormir 3h e acordei 6h da manhã todos os dias em que estive lá - às vezes trabalhando, às vezes conversando e brincando. Aliás, brincar e se
divertir eram verbos constantes. Mas não de uma maneira fanfarrona demais - era mais expressão de alegria. Qualquer hora era hora de dançar. Qualquer momento era momento de cantar, fazer música, batucar, rir. Lógico que, quando chegou quarta-feira e não tínhamos nem começado a ensaiar as cenas direito, os coordenadores tiveram que conversar conosco. “Eu sei que o que pedimos é difícil, mas amanhã, precisamos nos concentrar”, disse o Thalmus, o outro coordenador, em nossa reunião final do dia. As expressões variavam entre cansaço e desolação. Foi um momento difícil; nossas mentes estavam naquele looping negativo de “não vai rolar”. De fato, acho que o que fez dessa semana MAGIS tão intensa foi essa montanha-russa de sentimentos. Uma hora estávamos cantando animadamente; na seguinte, ficávamos em silêncio para um momento de espiritualidade; na outra, trabalhávamos concentrados. Mas não só de musical foi feito o PopMagis. Uma das experiências mais marcantes, para mim, foi a missa da segunda-feira. Celebramo-na na capela dentro do Museu de Arte Sacra do Pará. Toda a
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da Coreia. Eu e Christian traduzimos as preçes da comunidade para o inglês, e todos puderam participar da missa. Aliás, essa questão da tradução é interessante. Eu esperava treinar bastante a língua inglesa nessa experiência, é claro. Mas o que acabou por ocorrer foi que, sem exageros, falei mais inglês durante aquela semana do que português. Não era fácil, especialmente quando os coordenadores precisavam dar avisos. Quando voltamos para o Rio, minha voz estava toda falhando. Sem contar o nó na cabeça de pensar o tempo todo nas duas línguas. Mais hilário era quando, sem me dar conta, falava com a Jocelyn, de Singapura, em português. Eu começava seriamente, perguntando algo das músicas ou da marcação no palco e, quando me dava conta, ela estava com um sorrisinho miúdo, acenando com a cabeça. Era quando eu percebia a gafe e desatávamos a rir. Mas quando essa função começava a me ganhar no cansaço, aconteceu algo muito importante para mim. Posso dizer que o mais próximo de Deus que cheguei foi naquele momento. O americano Andy ficou com o Seu Laércio, marido da Nazaré, para o jantar. Os dois se adoraram logo de cara. Os vi
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Carolina, Marina Assis, de Juiz de Fora, e a coreana Minji Yun no centro magis de juventude, onde a música era prática constante
construção desse museu data do século XVIII, da época em que os jesuítas estiveram lá durante a Colônia. O altar principal da capela, e todos os outros ao longo dela, era trabalhado em madeira, no estilo barroco. Aliás, seguindo as características desse corrente artística, o lado direito do altar era claro, pintado com um branco desgastado. O lado esquerdo era madeira bruta. Tudo entalhado com perfeição, boa parte feita pelos indígenas. Eu, que tenho fraco por qualquer construção histórica, fiquei deslumbrada. Não podíamos tirar muitas fotos (afinal, estávamos em um museu), mas vale a pena dar uma passada por lá em uma visita à Belém. O mais incrível, no entanto, foi a informação que nos deram quando chegamos. “Essa é a primeira missa jesuíta, presidida por um padre da Companhia, desde que os jesuítas foram expulsos do Brasil”, explicou Thalmus. Quer dizer: fizemos história! Estavam presentes todos nós, integrantes do MAGIS, e a comunidade que nos acolhera. Foi uma missa linda. O padre João Pedro, residente da Nossa Senhora de Lourdes, rezou ao lado dos outros dois padres ‘João’, que vieram conosco: o Father John Galvan, dos EUA, e o Father John Giovanni,
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Cena de abertura do musical; Almoço no centro magis de juventude; e peregrina americana na praia de Ipanema: “Eles ficaram encantados com o Rio de Janeiro”, disse Carolina
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Peregrinas fizeram tour para conhecer a cidade de Belém, além de confraternizações no centro de juventude interagindo na terça-feira, quando cheguei de volta à casa, e eles estavam lá. “Carol! Come quick!” Andy queria que eu traduzisse a conversa dos dois, para eles se entenderem melhor. Seu Laércio me explicou que, durante o jantar, os dois tentavam se entender pelo Google Tradutor. Eu estava feliz em ajudar. Fiquei ali uns 20 minutos, traduzindo tudo que eles diziam um para o outro. E naquele momento, em que via o americano de 21 anos se dobrando de rir das brincadeiras e implicâncias do senhor brasileiro de 50 e poucos, foi que percebi a minha “missão” naquele PopMagis. “You have an amazing gift, Carol. Thank you.” Fico arrepiada toda vez que me lembro dessas palavras. Obrigada a você, Andy! Muitas outras coisas acontece-
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Thalmus Gama foi um dos coordenadores da experiência em Belém
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ram durante a nossa semana no Pará. Fizemos um passeio de barco pelo enorme rio que separa a cidade da floresta amazônica. Também vivemos momentos espirituais riquíssimos, espontâneos, como o liderado pelo pessoal de Singapura. E ainda celebramos uma das missas mais lindas que já vi, totalmente improvisada e presidida humildemente pelo padre coreano. Ao fim, o musical foi um sucesso. Para mim, pelo menos, parecia uma super produção da Broadway - principalmente se pensarmos que foi feito em uma semana! Teve todas as tensões de uma apresentação e toda a espontaneidade e fluidez de um trabalho feito com amor. A coreografia da Minji para uma das cenas, por exemplo, conquistou o público e foi
criada e ensaiada literalmente três horas antes do espectáculo! Inacreditável. Não tem como resumir o que foi o MAGIS, em especial o PopMagis, para mim. Eu fiz amigos que se tornaram confidentes. Pessoas inesquecíveis, que marcaram minha vida. Eu toquei o coração de alguns e fui tocada por muitos. Eu dei um abraço de urso em Deus, de tão próxima que cheguei Dele nessa semana. E eu fui mais. Eu senti o mais em cada uma daquelas pessoas, em especial nas que nos acolheram, na comunidade que nos assistiu. Eu sou grata ao colégio por ter me dado essa chance, e sou grata à Companhia que me permitiu viver isso. Mas, acima de tudo, eu sou grata a Deus.
CSI recebe 1.600 peregrinos Na última semana de julho, o Colégio Santo Inácio esteve tão movimentado quanto no período letivo. 1.600 peregrinos, todos participantes do Magis, o encontro de pessoas ligadas aos colégios e às obras jesuítas no mundo inteiro que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ficaram hospedados no CSI. Cerca de 300 voluntários, entre alunos e colaboradores do Colégio, deram o apoio necessário à acolhida dos visitantes. Para alguns dos voluntários, a experiência pessoal na recepção dos peregrinos foi tão enriquecedora quanto uma viagem de férias. “Dormíamos quatro horas por noite, porque, depois que saíamos do Colégio, acompanhávamos o pessoal em restaurantes e bares aqui por perto. O clima era de festa, embora o tempo não ajudasse muito”, comentou Natalia Larcher, da Turma 22. João Tostes, da Turma 17, se confessou “contagiado” pela alegria dos peregrinos. “Eles contribuíram para todos se sentirem felizes, mesmo quem precisava desempenhar funções de conferência de crachás na portaria. Essas foram férias diferentes, mas estão, certamente, entre as melhores que já tive”, comentou João. Ana Carolina Ghetti, da Turma 16, lembrou que, além do contato com pessoas de outras culturas, todos puderam praticar
Jovens alojados no colégio contaram com a ajuda de 300 voluntários diferentes idiomas. “Falávamos francês, inglês, espanhol e alemão. No fim do dia, estávamos exaustos, mas acordávamos dispostos a fazer tudo outra vez, porque valia a pena”, disse Ana Carolina. A chuva e o frio não incomodaram muitos dos peregrinos, acostumados a baixas temperaturas. “Os australianos só andavam de bermudas. Acho que só vestiram calças compridas para a vigília, em Copacabana”, observou Ana Carolina. Boa parte dos visitantes sentiu-se “em casa”, como definiu o jesuíta Fernando Tiscareño, mexicano, de 29 anos, em sua primeira vinda ao Brasil. “Todos os voluntários foram extremamente cordiais, acolhedores e amáveis. Pena que já acabou”, disse Fernando, que ia aproveitar para ficar mais alguns dias no Rio, na casa de amigos. Ex-aluna de um colégio jesuíta, a espanhola Maria Civeira, de 20 anos, participou da JMJ anterior, em Madri, em 2011. “Desta
vez, não estava no meu país, o idioma era outro. Foram experiências distintas, mas excelentes. E a localização do CSI facilitou o deslocamento”, comentou Maria. O hall do CSI recebeu a exposição Jesuítas, Paixão e Glória, que tem nove ambientes interativos, contando a história da Companhia de Jesus e de Santo Inácio. Cada recinto tem ambientação diferente e, recobrindo toda a área da mostra, foi estendido um painel que reproduz o afresco do teto da igreja de Santo Inácio em Roma. Cerca de 100 visitantes estrangeiros e brasileiros estiveram na exposição e também na Igreja de Santo Inácio, que teve visitas guiadas - em português, inglês, francês e espanhol - por voluntários da JMJ e da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Algumas imagens das atividades dos peregrinos no CSI estão na Galeria de Fotos. (fonte: CSI)
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Colômbia
Antigos alunos querem criar rede mundial O auditório do Colegio San Ignacio de Loyola, em Medellín, na Colômbia, abrigava aproximadamente 700 antigos alunos de instituições jesuítas espalhadas por 27 países. De brasileiros a indianos, de americanos a congoleses, passando por belgas, espanhóis e libaneses. Enfim, as mais diferentes culturas, mas com algo em comum. O tema do encontro: responsabilidade social. Uma unanimidade pósreunião: a necessidade de nos organizarmos em rede para fazermos mais. O desafio: chegarmos ao próximo encontro, em 2017, em Cleveland, nos EUA, com um “networking” bem mais robusto que o atual.
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Evento foi aberto com missa presidida pelo superior geral da Companhia de Jesus
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Entrada principal do Colegio San Ignacio, em MedellĂn
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Colômbia |
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Entre os dias 14 e 17 de agosto, a cidade da eterna primavera, como Medellín é chamada, por conta de seu clima ameno, recebeu o VIII Congresso Mundial de Ex-alunos Jesuítas. O evento, organizado a cada quatro anos pela União Mundial dos Antigos Alunos da Companhia de Jesus (sigla em inglês Wuja - www.wuja.org) reunião representantes de Asias (associação de antigos alunos) de todo o mundo. O Brasil enviou representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que aproveitaram para realizar reuniões com o objetivo de fortalecer a Asia Brasil, trocar experiências regionais e reforçar a criação de redes locais, que, com o tempo, possam se comunicar de forma integrada e abrangendo o país inteiro. Os anfitriões da Asia Ignaciana de Medellín apresentaram experiências exitosas, tanto no campo social, com trabalhos sociais que se assemelham aos realizados pela associação dos antigos alunos do Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro, que possui projetos educacionais e na área de saúde (conheçam no http://www.asiarj.org.br/), quanto na criação de rede. Os colombianos, por exemplo, possuem um cartão de identificação que lhes garante uma série de descontos em empresas que possuem convênio com sua instituição. Um bom modelo a ser seguido. Na volta, podemos concluir que a associção de antigos alunos do CSI faz um excelente trabalho social, até mesmo em nível mundial, mas que pode melhorar sua rede, a conexão entre aqueles que já passaram pelo colégio. E, para isso, o primeiro passo é divulgar o endereço para a realização do cadastro: http://www.santoinacio-rio. com.br/exaluno.html. Faça a sua parte, inscreva-se e divulgue.
Divulgação Carlos Prieto
Union of Jesuit Alumni
Superior Geral da Companhia, padre Adolfo Nicolás, inaugura placa comemorativa na entrada da escola
O colégio ainda recebeu uma feira com apresentações de ações de responsabilidade social Paises participantes (27)
Congressos anteriores
Afeganistão Argentina Austrália Bélgica Bolívia Brasil Camarões Chile Colômbia Congo Equador Espanha Estados Unidos França
Itália - Roma (1967) França - Versalhes (1986) Espanha - Bilbao (1991) Austrália - Sidney (1997) India - Calcutá (2003) Burundi - Bujumbura (2009) Colômbia - Medellin (2013)
Hong Kong India Inglaterra Irlanda Itália Madagascar México Panamá Perú Suiça Uruguai Venezuela Zimbabue
Próximo
EUA - Cleaveland (2017)
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A cidade da eterna primavera A anfitriã deste ano, Medellin, é conhecida como “a cidade das flores” ou “a cidade da eterna primavera”, e os apelidos têm relação. Por estar a aproximadamente 1.500 metros acima do nível do mar em uma região próxima da linha do equador, não há grandes variações climáticas no local, que tem temperatura oscilando entre 18 e 28 graus, o que favorece ao plantio de flores - o congresso, por sinal, começou logo após ao festival anual das flores, bastante popular na Colômbia. Medellin possui 3,7 milhões de habitantes e fica no departamento de Antioquia, do qual é a capital. A cidade fica em um vale e é considerada segura, apesar dos morros do entorno serem ocupados, em grande parte, por comunidades carentes. Está em uma delas, por sinal, uma das principais atrações turísticas da cidade: o teleférico, diretamente ligado ao metrô, que serve de transporte para a população que vive no bairro de Santo Domingo. Outro ponto muito visitado é a praça Botero, onde fica o Museu de Antioquia, que recebeu a coleção particular do mais popular artista plástico colombiano: Fernanda Botero. Quem não quiser entrar no prédio, pode ver uma série de suas esculturas na praça.
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A Praça Botero é um dos principais pontos turísticos da cidade
Foram quatro dias intensos marcados por conferências, grupos de discussão, almoços com amigos de longa data e planos para o que a associação mundial dos ex-alunos vai fazer nos próximos quatro anos. Antes do Congresso eu já havia embarcado em outra aventura. Apesar dos 34 anos (sou da turma de 96) fui convidado a participar da organização dos Experimentos Juvenis, na cidade de Caldas, subúrbio de Medellín. Os Experimentos antecedem o congresso e reúnem cerca de 30 jovens ex-alunos dos jesuítas interessados em viver uma experiência de espiritualidade e trabalho social com muita mão na massa e, por que não dizer, muito pé na lama. Passamos quatro dias em uma comunidade vulnerável que até poucos anos atrás era dominada pelo narcotráfico e gangues. Francês, espanhol, inglês, holandês e suaíli eram as línguas mais ouvidas por ali durante o tempo dos experimentos. Trabalhando intensamente com escolas, hospitais e a paróquia da região, ouvindo, sugerindo e colaborando com os moradores. Dessa experiência, ficou uma frase que espero trazer para minha vida profissional: “Se as escolas trabalham para formar cidadãos conscientes e socialmente responsáveis, por que avaliar o seu sucesso apenas através de notas e rendimento acadêmico?”. Excelente para pensar o que queremos para nossas escolas, públicas e privadas, e para o futuro dos nossos alunos.
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Jovens de diferentes países participaram de experiências em comunidades carentes
Experimentos Juvenis Na semana de 12 de Agosto participei de duas experiências bastante marcantes na Colômbia. A primeira delas, e o motivo inicial da minha viagem, foi o Congresso Mundial Fábio Campos (96) de Ex-Alunos dos bbcampos@gmail.com Jesuítas. Imagine o que é encontrar 700 ex-alunos de colégios, universidades e obras sociais ligadas à Companhia de Jesus, vindos de mais de 20 países e reunidos sob a bandeira comum da responsabilidade social?
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Colômbia
Palestrantes Padre Adolfo Nicolás S.J. O superior geral da Companhia de Jesus falou sobre a missão dos jesuítas em seu projeto de educação. Citou a importância de se formar pessoas com condições de “abrir seus olhos, ouvidos e bocas”. “Nossos alunos não podem estar distraídos, precisamos saber onde estamos e tomar decisões que ajudem os cidadãos”, afirmou. Em sua palestra, Nicolás usou quatro imagens para falar sobre educação e responsabilidade social. A mais comentada por outros palestrantes foi a da girafa. “É o animal com coração maior, pois precisa levar o sangue até a cabeça. Ela vê de longe, mas pode ser facilmente atingida quando está sozinha ou distraída. Queremos alunos girafas, com grande coração e capacidade de enxergar longe, mas que caminhem juntos, pois sozinho não se faz nada. E esta é a questão da união dos antigos alunos”, afirmou.
Chris Lowney Ex-membro da Companhia de Jesus, Lowney é autor do livro “Liderança ao estilo dos jesuítas” (tradução livre), que escreveu após sua experiência de 17 anos no banco J.P. Morgan, onde foi diretor administrativo e membro do comitê administrativo. Ao estilo de Nicolás, o americano usou de três histórias para conduzir sua palestra. Ao falar sobre os jesuítas espalhados pelo mundo, tratou de liderança, “network” e valores. “Eles não trabalhavam para a glória pessoal, mas pensando no time, tanto que muitos morreram invissíveis para existir um Francisco Xavier, José Anchieta ou Pedro Claver. A Companhia está no mundo inteiro, com vários projetos. Hoje em dia, falta network”, acredita. Ao falar de sua escola antiga, abordou a questão educacional. “No que nossos alunos estão se transformando?”, perguntou antes de ressaltar a importância de “ser bom para os outros”. Lowney finalizou com uma história sobre o papa Francisco. “Ele olhava a sola dos sapatos para ver quem tinha feito um bom trabalho na paróquia: a lama significava que se olhou pelos pobres. São aplicativos, não de telefone, mas para a vida”, contou.
As palestras foram realizadas no auditório da escola, sempre com tradução simultânea para inglês ou espanhol. Aqui temos Günter Pauli, Yepes, o superior geral e Ocampo
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José Antonio Ocampo
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Colombiano e ex-ministro de Agricultura e Fazenda de seu país, este economista e sociólogo focou sua palestra na desigualdade, que considerou uma pandemia. “No século 21, 60% da população mundial vive em países de desigualdade crescente”, afirmou, resaltando que a América Latina tem sido uma exceção, pois conseguiu diminuir suas taxas. “Mas as políticas sociais dos governos apenas fizeram com que os países voltassem aos patamares da década de 80, pois os anos 90 foram de crescimento da desigualdade mundial”, explicou. Formado e pós-graduado em universidades norte-americanas, o professor da Universidade de Columbia e ex-candidato a diretor do Banco Mundial, passou uma mensagem otimista. “É possível reduzir a desigualdade. A Dinamarca, por exemplo, era uma sociedade feudal. Hoje, ao lado da Noruega, lidera o ranking da igualdade. O desenvolvimento social deve estar no centro das políticas econômicas”, acredita
Vejam mais fotos dos palestrantes
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Günter Pauli Autor do livro “A Economia Azul” (em livre tradução), este belga formado em economia pela Universidade jesuíta de Loyola, em sua terra natal, falou sobre a relação entre produção e meio ambiente. Após ter tido uma série de empresas - “duas faliram” -, Pauli passou a se dedicar à Fundação Zeri (Zero Emissions Research Initiave). “Devemos mudar a nossa forma de pensar. A crise da nossa sociedade é o dinheiro. Só dão importância àquilo que tem valor monetário. A minha filosofia é a de múltiplos benefícios”, afirmou ao defender uma série de ideias que, segundo ele, podem mudar o mundo sem destruí-lo. “Muitas pessoas têm o direito de ser impacientes, principalmente as que passam fome ou sede. O desafio de nosso sistema educacional e fazer com que as pessoas que saibam passem a fazer”, acredita.
Augustin Kalubi S.J. Padre e ex-aluno da Companhia de Jesus, Kalubi, nascido no Congo, falou sobre a realidade na África. “O continente precisa de uma revolução educativa, não de guerras”, frisou na abertura. Ele enumerou as barreiras para se chegar ao objetivo: falta de paz; desigualdades de oportunidades (“há boas instituições de ensino, mas também há outras que são péssimas”); má distribuição de riqueza; diferenças entre zonas urbanas e rurais; seleção dos estudantes por suas condições econômicas; desemprego após a graduação; e ausência de um bom sistema educativo (“não há política de educação”). “Os colégios da Companhia são referências, atendendo aproximadamente 26 mil alunos, mas por volta de 29 milhões de crianças africanas estão fora das escolas e 159 milhões de pessoas não sabem ler”, lamentou.
Carlos Raúl Yepes
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Ex-aluno do Colégio Santo Inácio de Medellín, que recebeu o congresso internacional, o presidente do Bancolombia, a maior instituição bancária privada do país, Yepes falou sobre o uso dos valores jesuítas em uma instituição financeira. “O que mais me incomodava no sistema é a friza, a distância”, afirmou o advogado especializado em direito dos negócios. “Ao assumir esta função de liderança, procuramos, através de reuniões e encontros, implementar algumas mudanças. Uma delas foi definir que somos um grupo financeiro baseado em confiança e preocupado com as pessoas”, contou. Yepes ressaltou a importância de se olhar para as pessoas e se tomar decisões humanas, pois “a empresa é um ser vivo”. “Todos têm a ganhar com este tipo de conduta”, acredita.
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Indiana formada em Ciências Políticas pela Universidade São Francisco Xavier, em Calcutá, Gautam usou uma série de referência da cultura de seu país para falar sobre responsabilidade social. “Mas antes de se saber como fazer, é importante entender a importância de se fazer”, anunciou. Ela falava sobre a força de servir ao próximo. “Acredito que este seja o aluguel que devemos pagar para estar neste planeta. Por sinal, é um erro colocarmos a pessoa que serve acima daquela que é servida. São coisas complementares, afinal quyem nunca recebeu algo de alguém?”, provocou. Segundo ela, “se importar com os outros é um grande poder”. “Temos que servir sem a expectativa de retorno”, comentou, entre músicas indianas usadas para pontuar sua apresentação.
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Swati Gautam
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Notas
Advogada fala com pais sobre segurança na Internet Ingenuidade na Internet pode render processos, mesmo sem intenção de prejudicar quem se sente ofendido. O alerta é da advogada Patricia Peck, em palestra no CSI para pais e responsáveis por alunos do 6º, 7º e 8º anos, em 18 de junho, e 4º e 5º anos, em 19 de junho. “É preciso orientar as crianças, que, em geral, postam fotos e informações sem qualquer noção de que existe responsabilidade sobre a disseminação de imagens e fatos”, explicou Patrícia. Segundo a advogada, é necessário que os pais estejam atentos ao que os filhos publicam na Internet. Ela recordou o caso de uma criança que reclamava no Twitter por ter que esperar os pais voltarem para comer. “Certamente a criança não sabia que aquilo era um aviso de que estava sozinha em casa. Uma das primeiras orientações dos pais deve ser justamente a diferença entre o que deve ser informação pública e o que deve ficar na esfera privada”.
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Missa abre comemorações dos 100 anos da Igreja
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Na data em que se celebra o Sagrado Coração de Jesus, 7 de junho, uma missa abriu as comemorações pelo centenário da Igreja de Santo Inácio. A escolha do dia marcou também a restauração do altar do Sagrado Coração de Jesus, que necessitava de recuperação devido à ação do tempo. Ao longo do ano, outros altares e imagens da igreja que apresentam algumas avarias, serão reformados. (fonte: CSI)
A advogada ressaltou ainda a necessidade de adaptação da linguagem. “Em nossa época de infância, era comum os pais chamarem nossa atenção sobre as informações dadas a pessoas desconhecidas, por exemplo. O mesmo precisa acontecer hoje, mas reconhecendo o contexto”. Patrícia explica que a criança pode não considerar estranho alguém com quem ela tecla oito horas por dia. “Em lugar de apenas se referir a um estranho, os pais devem chamar a atenção para o fato de que aquela pessoa pode não ser quem ela diz que é”. Segundo a Coordenadora Pedagógica do 6 ao 8 EF, Armindiara Braga, o tema da palestra é uma demanda das famílias. “Percebemos um grande interesse dos pais em relação ao uso da internet, já que as crianças estão lá e há muitas dúvidas em relação ao meio”. Os alunos também estão recebendo orientações sobre segurança na web. (fonte: CSI)
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A Asia e a Petrobras estão juntos pela educação das crianças do Santa Marta
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