Revista Itupeva Lifestyle

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Ricardo Gazzi www.recantodoconhecimento.com atendimento@recantodoconhecimento.com fones (11) 4601 2729 / 4601 1117

os

neurônios

não conhecem

tempo

No ventre materno nós não precisamos sofrer para sobreviver. Naquele período, somos alimentados sem precisar sentir fome, respiramos sem que sintamos falta de ar, somos agasalhados sem precisarmos sentir frio e, o mais importante, não precisamos correr atrás de ninguém para que nos acolham e que “sejam a nossa vida”, uma vez que nesses nove meses nós estamos dentro de alguém e não existe acolhimento maior do que esse. Mas na vida pós-uterina tudo é diferente: nós só recebemos alimento depois que sentimos o mal-estar da fome; só recebemos água depois que anunciamos que estamos com sede; só recebemos medicação depois que anunciamos que estamos doentes, ou seja, só recebemos atenção depois que choramos. Esse anúncio que fazemos através do choro, de que estamos sofrendo, é uma reação natural de nossos neurônios (faz parte de nossa natureza). Por isso, esses mal-estares que sofremos na infância não são, necessariamente, aquilo que popularmente é chamado de traumas. O mal-estar da fome, da sede, do calor, do frio, do sono, dos ruídos, dos maus odores, dos breves momentos que ficamos distantes daqueles que cuidam de nós e dos desconfortos que sofremos em geral, têm a função de despertar a nossa carne. Essas dores são choques que despertam e fazem desabrochar a nossa mente: sem eles nós não conseguiríamos pensar, falar ou fazer qualquer coisa. Dessa forma, se, por exemplo, a nossa mãe conseguisse suprir as nossas necessidades, mesmo antes de as sentirmos, nós seríamos eternamente fetos, até mesmo depois de “adultos”. Todavia, nós não provamos apenas sofrimentos naturais e necessários, nós somos obrigados a sofrer também muitos outros sofrimentos que são anti-naturais e desnecessários. Além de uma imensa gama de doenças (nossas e de nossos entes queridos), das machucaduras e dos problemas financeiros, ainda somos entregues a um mundo onde as pessoas não são verdadeiramente adultas. Somos, por isso, obrigados a depender e a conviver cheios de temor com a imaturidade de nossos pais e parentes, professores, colegas, vizinhos, e, através dos meios de comunicação, nós somos obrigados a temer toda a violência que o mundo nos apresenta. Esses sofrimentos, sim, são verdadeiros traumas, pois não são apenas sofrimentos físicos, mas nos sobrecarregam com o pior mal que existe: o medo. Sendo, portanto, sofrimentos extra e medos extraordinários, nós não temos “natureza” para utilizá-los, por isso eles se tor-

nam as causas de nossas doenças psicossomáticas e dos demais transtornos. Comumente, já na infância, antes mesmo de completar o nosso terceiro aniversário, nós já descobrimos que, apenas com os sofrimentos naturais, os nossos mantenedores não nos atendem com a urgência que exigem as nossas dores. E como a paciência é também sofrimento, nós aprendemos a manifestar essas dores de maneira mais evidente, a fim de que o socorro também seja urgente. Aprendemos então a chorar mais alto, depois a gritar e, em seguida, a ficar com febre, dores de barriga, falta de ar, etc. Todavia, quando éramos socorridos, já era tarde... A anestesia que os nossos mantenedores nos proporcionavam com seu socorro era insuficiente para aliviar todo aquele sofrimento extra que nós fomos obrigados a sentir, de forma que, mesmo depois de socorridos, o nosso organismo ainda continuou guardando as dores (extra) que não foram sanadas. É por isso que todos nós (de uma maneira ou de outra), em várias ocasiões e em diversas situações, ficamos surpresos com nossas próprias emoções quando o assunto é doença, dinheiro ou relacionamento com os outros, principalmente os afetivo-sexuais. Nesses momentos, a nossa criança interior se manifesta, revelando que aqueles sofrimentos extra ainda não foram anestesiados. Afinal, os nossos neurônios não conhecem tempo: para eles, o que aconteceu há vinte, quarenta ou sessenta anos, aconteceu hoje! Acontece, felizmente, que o ser humano possui um potencial mental infinito, razão pela qual esses sofrimentos antinaturais (traumas) não nos induzem necessariamente às doenças, compulsões e à delinquência. Tanto que todos os grandes homens que fizeram imenso bem à humanidade, só extrapolaram a mediocridade humana justamente porque esses transtornos os induziram a isso. De maneira que todo aquele que é vítima de algum transtorno ou de compulsão, tem nesse mal o mesmo potencial para se tornar um grande homem. Mas, infelizmente, nem todos os que sofrem nas mãos de suas crianças interiores têm a sorte de encontrar pessoas que saibam acolhê-los e orientá-los. Aliás, esse é o meu desejo: eu desejo que todas as vítimas de transtornos encontrem profissionais capazes de orientá-las a fim de que elas possam utilizar esse potencial traumático para se tornarem pessoas melhores que as pessoas comuns deste mundo.

Ambiente requintado com um completo American Bar e deliciosas opções

Churrascaria da Fazenda Alto nível e requinte consagram a casa como uma das melhores no segmento

R

A Empresa

Recém-inaugurada em Jundiaí, a

Outro diferencial da casa é seu requintado

Nome

Churrascaria da Fazenda veio ao encontro de

American Bar. Moderno, aconchegante e com

Churrascaria da Fazenda

um desejo que a cidade tanto almejava.

variada carta de drinks, traz uma novidade que

Fundação

Trouxe-nos a excelência em gastronomia,

Jundiaí não possuía: uma Champanheria com

2002

oferecendo aos clientes 20 cortes de carnes

os melhores espumantes da América Latina,

Diretores

nacionais e importadas da mais alta

com destaque para toda a linha da Vinícola

Maurício Ferreira Moreira

qualidade. Seu Buffet, de muito bom gosto, é

Geisse, além de bebidas artesanais como a

Jair Lopes da Cunha

um dos muitos itens que dão à casa um toque

cerveja Baden Baden, uma das estrelas do

de classe e são estes itens que fazem a

bar, e a exclusiva Cachaça Da Fazenda.

diferença.

E para fechar com alto nível a sua proposta, a

Especialidade da casa, o rodízio de carnes é

Churrascaria da Fazenda possui uma

composto dos mais nobres cortes. Além das

belíssima adega climatizada, que comporta

carnes tradicionais, você encontrará carnes

vinhos de excelente qualidade e faz da carta

exóticas como codorna, javali, avestruz, e

mais um dos destaques da casa, onde os

claro, não poderíamos deixar de mencionar o

clientes encontram para cada carne o vinho

delicioso carré de cordeiro.

que fará a melhor harmonização.

Original de Paulínia, onde tem excelente

“Nossa proposta foi a de presentear Jundiaí

reputação, sendo referência em gastronomia

com uma churrascaria que unisse bom gosto,

Churrascaria da Fazenda

na região metropolitana de Campinas, a

requinte e alta qualidade num ambiente

Onde: Av. Prefeito Luiz Latorre, 5400

Churrascaria da Fazenda se destaca também

agradável para todos. É por isso que

Vila Hortências

pela beleza da sua construção, o que

convidamos todos da região a vir nos

Informações: (11) 4521-9900

proporciona ao público uma gostosa harmonia

prestigiar”, diz Maurício Ferreira Moreira,

Na Internet:

entre ambiente e gastronomia.

diretor.

www.churrascariadafazenda.com.br


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