INFO - Nov/2003

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capa banda larga/opções

COM QUE BANDA EU VOU? 19 COISAS PARA LEVAR EM CONSIDERAÇÃO NA HORA DE ESCOLHER UM PROVEDOR DE BANDA LARGA DÉBORA FORTES

Cota máxima de download, velocidade do link, aluguel de modem, cabo, ADSL... Com tantas variáveis de banda larga, vale a pena queimar os neurônios antes de contratar um serviço para minimizar os riscos — altíssimos — de fazer a coisa errada. Isso vale para quem está saindo da banda estreita para a banda larga pela primeira vez, para quem está trocando de provedor de banda larga por insatisfação com o serviço atual ou quem muda de casa e é obrigado a começar tudo do zero de novo. INFO preparou um roteiro de 19 perguntas que vão direto ao ponto: ajudar você a encontrar, entre os serviços disponíveis em sua região, aquele que pode dar a velocidade de que você precisa e fazer seu dinheiro render mais.

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QUAL VELOCIDADE DE BANDA LARGA COMPENSA MAIS HOJE EM DIA?

Quanto mais rápido, melhor — e mais caro. O negócio é ver, em primeiro lugar, qual a velocidade de que você realmente precisa. Depois, pagar exatamente por isso — e nada mais. Para quem liga o micro em casa basicamente para ler e-mails, usar o ICQ ou MSN Messenger, dar uma navegada e eventualmente fazer um download, 256 Kbps dão e sobram. São a melhor opção. Menos que isso — 128 Kbps — nem dá para chamar de banda larga, embora vários provedores chamem. Agora, se você é um power user, desses que têm peer-to-peer integrado no DNA, manda e recebe arquivos pesados, gosta de baixar vídeo ou de jogar online, uma conexão mais veloz fará toda a diferença, desde que você tenha grana para bancá-

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la. Hoje, a maior velocidade nominal disponível para usuários domésticos no Brasil é a do Speedy de 600 Kbps, que custa 159,90 reais por mês e é oferecido no estado de São Paulo. Mesmo assim, ainda estamos longe das velocidades alcançadas pelos usuários de banda larga nos Estados Unidos. Lá, os links já chegam a 1,5 Mbps, com as linhas digitais T1.

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É PRECISO LEVAR O TAMANHO DA COTA DE DOWNLOADS A SÉRIO?

Claro que é... Aqui, distração custa caro. A maioria dos provedores de link já embarcou no modelo de cotas de limite de tráfego. Por enquanto, algumas exceções são o Ajato, da TVA, o Velox, da Telemar, e o EasyBand, da Star One, que ainda não controlam o volume de downloads e uploads dos usuários. O Vírtua já nasceu com limites adotados, mas nunca colocou em prática nenhuma cota. Páginas da web e e-mails de texto gastam muito pouco, é claro. O que mais conta são as aplicações intensivas em banda. Vamos pensar primeiro em pura diversão. Quantos arquivos de MP3 você costuma baixar? Numa cota de 3 GB, por exemplo, dá para fazer, em média, o download de 700 arquivos num mês, ou 23 por dia. Nos filmes, a questão é mais crítica. Bastam cinco para detonar o limite. Para fazer o cálculo, um bom parâmetro é considerar um tamanho médio de 4,5 MB para cada MP3 e de 600 MB por filme. Download de programas também precisa ser bem considerado. Se você costuma baixar tudo o que vê pela frente pelo simples prazer de experimentar ou faz muitos downloads profissionais em casa, sinal vermelho, vermelhíssimo, para cotas mais baixas. Exemplos? Para quem é da área de desenvolvimento, um programa como o Visual Basic .Net Resource Kit, da Microsoft, vai representar uma baixa de 192 MB. Uma distribuição Linux como a versão básica do Suse 8.2 carrega mais 650 MB da cota. Não se esqueça de considerar em sua planilha de consumo os patches e os pacotes de correção do sistema operacional e dos programas que você usa no micro. Quem instala o Windows XP Home, por exemplo, e baixa no ato todas as correções acumuladas passará de 200 MB. Some também a média de updates movimentados por seu antivírus. E um alerta importantíssimo para quem usa um sistema de cota de dados: redobre os procedimentos de segurança (veja a resposta à pergunta 19). Se você for ata-


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