Revista Gold 13ª Edição

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Novas notas do real devem entrar em circulação em maio.

Economia

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evem entrar, entre o dia 20 de maio e a primeira semana de junho, em circulação no Brasil, algumas notas do novo modelo do Real. Conforme divulgação do Banco Central, no início de fevereiro deste ano, neste primeiro semestre devem entrar em circulação as novas notas de R$ 50 e R$ 100. Enquanto que as de R$ 10 e R$ 20 no segundo semestre de 2010 e as de R$ 2 e R$ 5 somente em 2012. Esta não é a primeira troca que ocorre no país,

porém as anteriores foram em contextos diferentes, ou seja, a moeda brasileira em si foi totalmente trocada. Apesar de as notas serem diferentes a moeda brasileira continua sendo o real. Entre a década de 1980 até 1994, o brasileiro teve de se acostumar com notas, onde se perdia nos zeros, além da troca de nomes que ocorriam conforme o período em que o país passava por planos de estabilização que não funcionavam.

Febraban comunica bancos sobre proibição da cobrança de tarifa de boleto.

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Febraban (Federação Brasileira de Bancos) comunicará aos bancos que está proibido o repasse ao cliente de tarifa negociada com empresas cedentes para emissão de boletos. O comunicado orientará a proibição de repasse, no boleto de cobrança, da tarifa negociada, e irá inibir tal prática quando adotada pelas empresas prestadoras de serviço, denominadas cedentes, as quais estabelecem com o banco um contrato comercial para a cobrança pelo serviço por meio de emissão de boletos. “A Febraban lembra que a tarifa de cobrança é um

item negociado entre o cedente do título e a instituição financeira para a remuneração dos serviços de cobrança, constituindo-se assim em obrigação exclusiva desse cedente, que utiliza a rede bancária para os seus serviços de recebimento”, afirmou a associação em nota à imprensa. Cobrança por boleto. Neste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu a favor dos consumidores na questão de cobrança de boleto ou ficha de compensação, por considerar que a tarifa representa enriquecimento sem causa, pois há dupla

remuneração, gerando desequilíbrio entre as partes, em detrimento dos consumidores. No caso real, o Ministério Público do Maranhão havia ajuizado a ação civil pública contra os bancos que insistiam em fazer a cobrança, mesmo com a ilegalidade da prática reconhecida pela própria F e b r a b a n (Federação Brasileira de Bancos). Em julgamento da primeira instância, os bancos

foram proibidos de cobrar a tarifa, sob pena de multa de R$ 500 ao dia por cada cobrança. A sentença foi mantida pelo Tribunal de Justiça estadual, mas os bancos recorreram. O STJ rejeitou o

recurso e manteve a multa diária.

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produção industrial em Mato Grosso deve crescer 10% neste ano. A previsão é do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Mauro Mendes, que divulgou hoje o desempenho dos principais indicadores da economia do Estado em 2009. Um dos destaques foi o aumento de 9,6% na arrecadação do Imposto sobre

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Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) por parte da indústria no ano passado, que cresceu acima da média estadual, que ficou em 2,4%. A arrecadação dos impostos federais teve aumento nominal de 7,8% e superou com folga a expansão da média nacional, de 1,8%. Em relação às perspectivas para este ano, Mendes destaca os segmentos de alimentação e construção civil como os de maior potencial de crescimento, sendo que ambos já enfrentam problemas de falta de mão de obra, como é o caso das unidades da Brasil Foods situadas na região médio norte de Mato Grosso. Outros dois fatores que limitam a expansão industrial, segundo Mauro

Mendes, são a logística e a alta carga tributária que pesa sobre insumos como energia elétrica e óleo diesel. A energia elétrica no Estado é tributada em 40% de ICMS, enquanto nos vizinhos Mato Grosso do Sul e Goiás a alíquota não ultrapassa 30%. No caso do óleo diesel, o ICMS é de 17% em Mato Grosso e de 12% nos estados vizinhos. O agronegócio é o carro-chefe da economia matogrossense, com destaque para a soja, cujas exportações (grãos e derivados) respondem por 70% das exportações do Estado, que no ano passado cresceram 8,7% e atingiram o recorde histórico de US$ 8,45 bilhões. A receita das exportações do complexo soja somou US$ 6,01 bilhões, com aumento de 12,7% em

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relação ao desempenho de 2008. Outro destaque foi a exportação de milho, cuja receita cresceu 44,8% no ano passado, para US$ 830,3 milhões, com volume exportado de 5,093 milhões de toneladas. A receita das exportações de algodão, por outro lado, recuou 12,8%, para US$ 380,2 milhões. A carne bovina, outro produto importante da pauta de exportações estaduais, teve retração de 24,3% na receita, para US$ 528,6 milhões, apesar do aumento dede 23% no volume exportado. Entre os minerais, a receita das exportações de ouro atingiu US$ 117,4 milhões, com aumento de 71,4%. O volume exportado de ouro cresceu 56% no ano passado.

Fonte e fotos: Portal do Agronegócios/24 horas News

Indústria de Mato Grosso espera crescer 10% em 2010, diz Fiemt.


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