Edição 141- Setembro/18

Edição nº 141 A Revista do Gestor Escolar

ano 14 | Setembro 2018 www.direcionalescolas.com.br

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EDUCAÇÃO EM FOCO Ensino Bilíngue: Formação integral e habilidades interculturais Entrevista por Rafael Pinheiro

A

atualidade movimenta (e também suscita) uma série de alterações instigantes que percorrem, de certa maneira, todos os campos habitados nos âmbitos socioculturais. Dessa forma, estreitando o olhar na contemporaneidade e em seus efeitos, sobretudo na educação, avistamos interferências que ganham notoriedade em diversas rotinas estudantis e que agregam, em vários planos, um aprendizado que transcende a sala de aula, com foco no mercado globalizado e maior conhecimento das habilidades interculturais.

Para compreender os aspectos que compõem o ensino bilíngue nas escolas brasileiras, conversamos com Lucas Rigonato, coordenador acadêmico da Cultura Inglesa SP, que ressalta: “É inegável o aumento pela procura de escolas que ofereçam educação bilíngue tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo”.

Confira abaixo a entrevista: DE: Quais são as principais dicas para ges-

Direcional Escolas: Com um panorama glo-

DE: É possível afirmar que o ensino bilíngue

balizado e mudanças socioculturais, você acre-

transforma os alunos bem preparados para as

tores/as que desejam tornar suas instituições

dita que teve um aumento na procura por escolas

habilidades/necessidades do século XXI?

em escolas bilíngues?

que ofereçam um ensino bilíngue?

LR: Como o foco da educação bilíngue está na

LR: É necessário que haja clareza do que se en-

Rigonato: Nos EUA, após déca-

instrução de disciplinas várias, tendo o inglês

tende por bilinguismo. Assim, a direção acadêmi-

das de restrição de ensino bilíngue em alguns

como língua de comunicação e instrução, os in-

ca deve decidir qual modelo de ensino bilíngue

estados, por exemplo Arizona, Califórnia e

divíduos que estão/foram imersos nesse modelo

deseja oferecer. Após isso, buscar ou desenvolver

Massachussets, o crescimento é tão significativo

provavelmente estarão equipados para atuar em

um sistema que esteja de acordo com sua filo-

que o país passa por dificuldades para encontrar

um mundo globalizado. E essa é, sem dúvida,

sofia de ensino, bem como preparar seu corpo

professores que possam atuar no contexto. No

uma necessidade deste tempo em que vivemos.

docente para os desafios que tangem o ensino

Brasil, embora o crescimento nas regiões sudeste

No Brasil, estar apto a se comunicar e atuar em

e aprendizagem em uma segunda língua.

e nordeste seja mais significativo, as outras regi-

um mercado globalizado deixa de ser uma ideia

ões também vêm se destacando na oferta de es-

utópica a ser vivenciada no futuro, pois é par-

DE:

É

colas que atendam a essa demanda no mercado.

te do agora. Além disso, a educação bilíngue

ções

ou

se torna também uma ferramenta para desco-

professores que atuam no ensino bilíngue?

Lucas

de

realizar atualização

capacitapara

os

DE: Há uma diferença significativa em escola

brimento de um mundo que está além dos limi-

bilíngue e oferecer o inglês em cursos extracurri-

tes da sua sala de aula e do seu país, ou seja,

LR: Sem dúvida. Há educadores que afirmam

culares, por exemplo?

maior conhecimento de habilidades interculturais.

que não há ensino descolado de aprendiza-

Há também indícios de que a educação bilíngue

gem, ou seja, para se ensinar melhor, o profes-

LR: Há maneiras diferentes de se entender o bi-

demonstra resultados, como: maior capacidade

sor deve constantemente buscar desenvolvimen-

linguismo, e, por sua vez, a educação bilíngue.

para ignorar informações irrelevantes, melhor

to e atualização. Entretanto, gestores escolares

No Brasil, não há regulamentação para determi-

funcionamento da memória, conhecimento mais

devem sempre estar atentos às promessas de

nar como o ensino deve ser feito nas escolas que

profundo de como as línguas funcionam e maior

capacitações

oferecem esse tipo de ensino. Contudo, uma di-

habilidade para identificar ambiguidade.

Deve-se buscar um programa contínuo de apren-

língua. Quando o inglês é oferecido como curso

DE: Existe uma faixa etária específica para inserir

de ensino de uma segunda língua.

extracurricular, normalmente o foco está na lín-

os alunos no ensino do segundo idioma?

rápidas,

contudo

superficiais.

dizagem, com parceiros experientes no segmento

ferença básica é a exposição que alunos terão à

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necessário cursos

gua e não em outras disciplinas, isto é, crianças e adolescentes estão na sala de aula para aprender

LR: Não há regra específica para o momen-

a língua inglesa. Na escola bilíngue, a instrução

to ideal para inserção de alunos no ensino de

de disciplinas diversas é executada na língua-al-

um segundo idioma. Quando se há um cuidado

vo, o inglês. Além disso, a língua é utilizada em

para a maneira como a instrução é realizada,

todos os contextos e atividades realizadas, o que

tendo em vista o desenvolvimento cognitivo e

faz dela o meio real de comunicação. Assim, en-

social dos alunos, os resultados são satisfató-

quanto no curso extracurricular de inglês o alu-

rios. A exposição a uma segunda língua pode

no está aprendendo a língua para poder falar

resultar em desenvolvimento mais eficaz das

sobre ciência, por exemplo, na escola bilíngue

competências analítica, cognitiva, social e in-

o aluno é instruído sobre ciência na língua in-

tercultural. O aluno torna-se, assim, bilíngue,

glesa, o que envolverá a execução de atividades

não

de discussão, pesquisa e a instrução em si.

em sua formação cidadã.

somente

linguisticamente,

mas

também

SAIBA MAIS Lucas Rigonato tem especialização e mestrado em Linguística Aplicada. É coordenador acadêmico na Cultura Inglesa São Paulo, atuando em criação e desenvolvimento de cursos, e iniciativas de capacitação dos professores da instituição. lucas.rigonato@culturainglesasp.com.br

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Nesta Edição: 14

Coluna - Adriana L. Albertal Os resultados do PISA: Reflexões sobre a educação no nosso país

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Educação em Foco

Ensino bilíngue: Formação integral e habilidades interculturais

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Especial Digital Era tecnológica: Ferramentas e aplicativos mobilizam o âmbito educacional na contemporaneidade

Coluna - Christian Coelho Liderança pedagógica

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Dica: Prevenção

Segurança, cuidado e bem-estar

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Coluna - Jane Patrícia Haddad Sem pressa...

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Fique de Olho

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Esporte na escola

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Editorial Política na Escola

Observando os circuitos que movem e transformam, cotidianamente, as esferas que todas e todos transitam, pairando o olhar sobre as problemáticas que diversos sistemas sociais nos mostram, alguns dados éticos e políticos contribuem para a perda gradativa de eleitores e eleitoras. Demonstrando essa informação de forma tangível, os dados de um estudo realizado pelo Instituto Locomotiva/Ideia Big Data, em janeiro deste ano, indicam que 96% dos brasileiros não se sentem representados pelos políticos em exercício no país e que 93% dos cidadãos acreditam ser preciso formar novas lideranças políticas para mudar a nação.

Essa falta de interesse pela representação pode estar atrelada a diversas questões e complexidades. E, um dos aspectos que culminam nesse (des) interesse político, pode ser relacionado a uma ausência do tema em sala de aula, destacando que, os debates que cercam o tema político cruzam os itinerários de todos e todas. Dessa forma, alguns colégios começam a inserir uma alfabetização política em sua matriz curricular, promovendo reflexões e ações significativas.

No Colégio Franciscano Pio XII, localizado na região sul da capital paulista, a instrução política é iniciada desde cedo, com os alunos da Educação Infantil. Por meio de rodas de conversas, as crianças discutem sobre as próprias atitudes e resoluções de con-

flitos. “Com os pequenos, fazemos um trabalho para sensibilizar a criança e ensinar que tipo de pessoa ela precisa ser para ser um bom líder”, conta Paula Neves Fava Bon, coordenadora da Educação Infantil do colégio.

Já com os alunos do Ensino Médio, o debate político é mais intenso, discutindo então as teorias de Estado, com ênfase nos conceitos de democracia, movimentos sociais, o funcionamento das instituições públicas e os três poderes da república. “O papel da escola na alfabetização política dos cidadãos é para que o jovem seja capaz de desenvolver o pensamento crítico, a autonomia nas decisões profissionais e pessoais”, ressalta Viviane Paiva Direito, coordenadora do Ensino Médio.

Compreendemos que o trânsito de ideias – e o incentivo para esse diálogo – floresce no espaço educacional e em suas reverberações. Assim, ao longo do extenso processo de ensino, os debates, os projetos e as ações que compõem uma dinâmica crítica, com base na democracia de ideias, deve ser (re)alimentada em todos os ciclos de aprendizagem, com abordagens multidisciplinares, metodologias instigantes e o envolvimento integral de todos e todas.

Rafael Pinheiro

Jornalista Responsável

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A cada quatro anos, como em um fluxo social, somos convidados e convidadas a exercer nosso papel cidadão (e democrático) nas urnas eleitorais.

Dessa forma, a cada quatro anos, no processo de eleição dos presidenciáveis do país, jovens com idade mínima entre 16 e 17 estão aptos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, de escolher seu/sua candidato/a.

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EXPEDIENTE Diretores Alex Santos & Paula De Pierro Público Diretores e Compradores Periodicidade: Mensal exceto Junho / Julho e Dezembro / Janeiro

A Revista do Gestor Escolar

Tiragem 20.000 exemplares Jornalista Responsável Rafael Pinheiro | MTB 0076782/SP

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COLUNA / christian coelho LIDERANÇA PEDAGÓGICA

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que é liderança? A maioria das pessoas têm uma ideia intuitiva do que é liderança, sempre associada a uma ação de comando ou a um cargo de chefia. A natureza do exercício da liderança tem sido foco de pesquisas do homem ao longo de toda a sua história, gerando uma grande quantidade de obras sobre o tema e inúmeras definições sobre o seu significado.

Nos últimos anos, boa parte dessas pesquisas e obras têm sido criticada por ter uma visão muito restrita, mais preocupada com a análise e categorização das atitudes mais comuns de líderes frente aos seus colaboradores, ao invés de examinar o contexto maior de suas funções, prestando pouca atenção ao papel da liderança organizacional em termos do tratamento da mudança ambiental, através da formação de equipes de alta performance.

A psicologia moderna diz que liderar é o ato de influenciar as atitudes, opiniões e os sentimentos de outras pessoas. Mas essa troca de influências acontece entre as pessoas constantemente, sem necessariamente que uma lidere a outra. Uma pessoa é considerada um líder quando a sua persuasão é desmedida, ou seja, um líder convence mais que um não líder.

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Diferença entre Gestão e Liderança

to, isto é, um acompanhamento e feedback que gere um clima de confiança e segurança para que o colaborador possa evoluir sem estresse, através de uma comunicação eficaz, do uso de processos decisórios participativos, gerenciamento de conflitos, meritocracia extrínseca e intrínseca, negociação de acordos e apresentação de ideias.

Professores não podem ser Relatórios, diários de classe, desempenho em sala de aula geridos. Professores devem ser

geridos... análise de podem ser liderados.

Tornar-se um Líder A capacidade de influenciar pessoas é considerada um dom, se partirmos do princípio de que algumas pessoas possuem traços de personalidade, isto é, exteriorizam a sua personalidade através de comportamentos que favorecem o seu aparecimento, como extroversão, so ciabilização, proatividade e agrada-

apoiar as solicitações de ajuda legítimas e auxiliar na recuperação de colaboradores que cometeram falhas, comportamentos negativos ou queda de produtividade.

Faça uso da meritocracia: O bom líder utiliza as práticas de meritocracia intrínseca, motivacionais e de reconhecimento intangíveis e as extrínsecas quando necessitar de um pico de desempenho como, por exemplo, na época de rematrículas.

Tenha uma comunicação interpessoal eficiente: O líder deve ser capaz de se expressar, transmitir o que está sentindo e pensando, saber escutar e estar aberto a fatos, pensamentos e ideias dos seus interlocutores.

Incentive a comunicabilidade: A comunicação só se torna efetiva quando chegamos à compreensão exatamente como desejava quem a transmitiu.

bilidade, caraterísticas psíquicas desenvolvidas com grande intensidade na infância. Os preceitos andragógicos nos mostram que cursos e palestras de instrução não possuem profundidade e tempo suficiente para fazer com que um adulto se torne um líder, mas algumas atitudes e ações, se utilizadas com constância e periodicidade, podem melhorar o desempenho de liderança de um indivíduo.

Gestão e liderança são terminologias distintas e, ao mesmo tempo, complementares. Gestão está relacionada a sistematização de processos; documentação e gerenciamento de projetos; divisão e descrição de funções; reuniões periódicas de monitoramento (constância e periodicidade); análise de desempenho; gestão de tempo e planejamento estratégico com metas e objetivos concretos.

Um líder tem que gostar de gente! Não há liderança sem intensas relações interpessoais, vínculos afetivos, interação social e comunicabilidade. Se você não detém esses traços de personalidade, sugiro repensar seu futuro e procurar uma função que não enfatize tais atribuições como os cargos administrativos da secretaria, cobrança, financeiro... Não existe nenhuma função que o corpo docente exerça que não necessite de uma boa dose de liderança!

Dicas para ser um líder eficaz:

Liderança está ligada a lapidação de pessoas promovendo uma política de monitoramen-

Não desista de um colaborador: Um verdadeiro líder tem a responsabilidade de

Seja coloquial: Use expressões e palavras com as quais o seu interlocutor esteja familiarizado.

Em caso de crítica: Não adote uma postura defensiva. Faça perguntas esclarecedoras.

Faça parte de uma equipe de ponta: Ninguém gosta de fazer parte de um time perdedor.

Dê autonomia: O adulto sentese motivado quando participa da tomada de decisão e tem autonomia para agir em busca de seus objetivos.

O Colunista CHRISTIAN ROCHA COELHO Formando em comunicação, especialista em andragógia e neuropsicologia. Diretor do Grupo Rabbit Educação. www.rabbitmkt.com.br

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COLUNA / jane PATRICÍA haddad foto cedida pela colunista

SEM PRESSA...

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oje vou começar minha coluna tomando como referência a sabedoria e sensibilidade do nosso querido e saudoso Rubem Alves que, de uma forma muito sensível, percebeu que o que as escolas precisavam é de ESCUTAR mais seus alunos, adequar menos e apenas emprestar seus ouvidos com amor e a serviço do amor. Conforme podemos ler:

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“O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: ‘Se eu fosse você’. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros.

Aprendi prestando atenção”.

Impressionante como ele era sábio e já havia entendido que os educadores tinham muita pressa em chegar no objetivo final. Ele, porém, já sabia que o “conteúdo” estava em cada chegada com nova partida, entendeu bem antes de nós que a educação é – sempre foi e será – incompatível com a pressa, pois ela acontece no tempo certo. Ela acontece naquilo que é dito diferente, ao contrário daquilo que todos costumam dizer.

A educação acontece no encontro, onde duas ou mais pessoas acreditam e apostam umas nas outras.

A aprendizagem acontece quando ambos – professores e alunos – concordam sobre coisas pequenas,

é no momento em que a palavra do adulto toca a alma da criança. É assim que a educação acontece, é no caminho oposto do “correr com a matéria”, é na contramão das avaliações destituídas de sentido. O ato de educar é um exercício diário que não se perde ou se ganha, esse exercício não tem métodos e muito menos respostas. Ele é um encontro, ele se autoriza mutuamente ou não. Certa vez eu li uma tirinha do querido Charlie Brown, onde ele explicava ao seu amigo sobre a importância da escola: “Sabe porque temos que tirar boas notas na escola? Para passarmos do primário para o ginásio. Se tirarmos boas notas no ginásio, passamos para o colégio e se tirarmos boas notas no colégio, iremos para a universidade, e se nesta tiramos boas notas, conseguimos um bom emprego e podemos casar e ter filhos para mandá-los à escola, onde eles vão estudar um monte de coisas para tirar boas notas e...”.

E quem sabe assim, os filhos vão repetindo nossas tristes histórias sem sentido. Esqueçam! Nossos alunos e filhos não mais caminharão em trajetos que não são os deles. Eles não mais aceitarão repetir modelos dos quais eles não acreditam. Eles não mais nos ESCUTARÃO se nós não tivermos algo novo para lhes contar. Eles não mais irão se identificar com adultos que não sabem no que acreditam (mesmo que para eles não seja o certo), talvez eles possam acreditar em ADULTOS que admitam que não tem todas as respostas e que também são seres humanos, tentando acertar.

Livro: “À Escuta”, do filósofo francês Jean-Luc Nancy (2014, p. 17-19).

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Sejamos mais humanos e menos professores da pressa! Demorei anos para “concluir” que o que temos que desaprender é exatamente a TER PRESSA. Não foi à toa que fui fisgada pela Psicanálise que faz uso da Escuta e leva tempo: “Estar à escuta1 é sempre estar à beira do sentido, ou num sentido de borda e de extremidade, como se o som musicalmente escutado, quer dizer, recolhido e perscrutado por ele mesmo (…)”. Escutar a nós mesmos e aos nossos alunos de forma disponível, sem pressa, sem concluir o que ele quer dizer, ou o que nós estamos pensando, ou o binômio tão caro e vivo na educação: certo e errado. O que aqueles corpinhos tão agitados podem estar sinalizando ou mesmo dizendo sem palavras? Pensar sobre isso, leva tempo.

Em colunas anteriores, eu já insistia no assunto e continuo fazendo este longo e penoso caminho: O Caminho da Escuta, desacelerar o “EU TAMBÉM”, “COMIGO ISSO JÁ ACONTECEU” ou “FAÇA ISSO OU AQUILO”. Observem que palavras vocês têm dito aos seus alunos e quais vocês têm escutado?

Já ensinamos muito, o momento agora é de desaprender e ESCUTAR SEM PRESSA...

A Colunista JANE PATRICIA HADDAD Mestre em Educação pela Universidade Tuiuti do Paraná (2010-2013). Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário Newton Paiva (2004), Teoria Psicanalítica pela UFMG (2001) e Psicopedagogia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (1999). Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1998).

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COLUNA / Adriana L. Albertal educação no nosso país

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anchetes como “Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática”, publicada pelo portal G1, em dezembro de 2016, resumem bastante o resultado da aplicação do PISA (Programme for International Student Assessment ou Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) no país. Na penúltima edição, conduzida em 2015 e aplicada em 70 nações, ficamos na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática. A amostra brasileira contou com 23.141 estudantes de 841 escolas, que representam uma cobertura de 73% dos estudantes de 15 anos.

saírem das suas mesas e dos seus livros para se desenvolver em um ambiente em que ele é o protagonista da busca por soluções para questionamentos globais, é extremamente restrita.

pactou o nosso desenvolvimento e ainda reflete, por exemplo, nos aspectos econômicos e sociais do país atualmente. E o que podemos planejar em conjunto para mudar essa realidade que herdamos?

O Brasil merece – e precisa – de projetos inclusivos que facilitem o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de habilidade e competências de todas as crianças e adolescentes brasileiras para que, quando adultos, estejam preparados para construir um novo mundo. Isso significa que estamos diante de duas prioridades: investir de forma mais inteligente no segmento e, principalmente, capacitar e valorizar a figura do professor.

O PISA é um bom reflexo dos sucessos e dos insucessos globais. Ele produz indicadores que contribuem para a discussão da qualidade da educação, para que os países possam subsidiar políticas de melhoria no intuito de formar jovens que exerçam papeis ativos de cidadãos na sociedade contemporânea. E, conhecendo nossa colocação, está na hora de nos questionarmos o que podemos aprender com os sucessos para encontrarmos caminhos que permitam nos conectarmos e evoluirmos com eles.

Agora, três anos depois, a maior avaliação internacional em educação – que tem por objetivo analisar a preparação do estudante para a vida adulta – foi reaplicada em maio. As conclusões só serão conhecidas no final de 2019. Mas, uma análise recente, conduzida pelo professor Naercio Menezes Filho, do Insper e da Universidade de São Paulo (USP), não anima. Segundo ele, o baixo desempenho não se deve apenas em função de não acertar as questões, mas o fato de que a maioria dos alunos piora a performance ao longo do exame e não consegue terminá-lo. A justificativa?

Eles não sabem o que é pedido ou têm dificuldade de entender os enunciados.

Quer saber de uma outra grande diferença do nosso país para as nações que estão no topo do PISA? Por aqui, a carreira do magistério não é nada atrativa ao jovem que termina a escola regular, enquanto em Cingapura, na China e no Japão, que ocupam as primeiras colocações no PISA, ser professor é sinônimo de prestígio social.

E, então, está aí um importante cenário para refletirmos. Todos nós, envolvidos com educação, temos uma responsabilidade em comum: estimular o nível de formação e de conhecimento geral desse país! Afinal, são os jovens que poderão realizar as transformações que nós, adultos, não conseguimos. Refiro-me a educação, alimentação e saúde para todos, por exemplo.

A oferta de currículos e propostas mais inovadoras, que convidam os alunos a

Para virar esse jogo, é fundamental repensarmos como estamos formando e atualizando nossos docentes para que estejam preparados para aplicar metodologias ativas com foco em desenvolvimento de habilidades e competências. O modelo que prioriza a memorização (seja de informações, de dados ou datas) literalmente faliu!

Para saber a resposta de perguntas objetivas, o Google apenas resolveria. Mais do que ter informação, é preciso saber como interpretá-la, como conectá-las em função de um objetivo previamente estabelecido.

Estabelecer quais os problemas e quais as soluções para os mesmos é uma maneira de ativar o pensamento criativo conectado com contextos reais. A discussão em sala de aula não pode ser mais em torno de apenas quando os portugueses colonizaram o Brasil, mas sim o quanto isso im-

Nesse sentido, o inglês é o caminho para essa conexão que não enxerga barreiras.

Essa nova abordagem precisa enfocar a solução para tornar nossos alunos mais pertencentes ao planeta como um todo, parte não apenas da sua nação, mas comprometidos e envolvidos com os desafios existentes e os que virão no mundo. A nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) está chegando para integrá-la à nossa visão e ao nosso norte para construir uma nova realidade passo a passo no cotidiano.

A Colunista Adriana L. Albertal Diretora da Seven Educacional, área da Seven Idiomas que implanta programas bilíngues certificados por Cambridge English em colégios e universidades e enfoca a capacitação e desenvolvimento de professores em metodologias ativas e estratégias didáticas diversificadas como caminho para desenvolver as habilidades e competências que os alunos precisam para tornarem-se cidadãos globais e alcançar resultados de aprendizagem comprovados por exames internacionais.

foto cedida pela colunista

Os resultados do PISA: reflexões sobre a

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especial digital Era Tecnológica: Ferramentas e aplicativos mobilizam o âmbito educacional na contemporaneidade Por Rafael Pinheiro / Fotos Divulgação

“Ferramentas como celular, tablet e games permitem aos estudantes compartilharem, comentarem, questionarem, criarem e não mais decorarem, fazendo com que estabeleçam uma nova relação com o conhecimento”, defende Celso Hartmann, Diretor Geral do Colégio Positivo

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atualidade está cercada (e conectada) em múltiplas redes. E, desta afirmação, não surgem questionamentos ou indagações negativas – pelo contrário. Atravessamos uma era tecnológica e a ideia de conexão guia e reitera todos os vínculos sociais de uma maneira quase instantânea, com atributos facilitadores, ferramentas que adaptam às nossas realidades/necessidades, notificações acele-

Colégio Positivo (PR)

sentido. Assim, a pergunta que suscita é: como utilizar essas ferramentas de maneiNos últimos anos, em especial, os de- ra dinâmica e produtiva? bates que compunham estudos densos e pesquisas técnicas sobre os impactos tec- “Quando analisamos, com uma visão nológicos na vida social, sobretudo na mais ampliada, o que a sociedade e o educação, cresceram em eventos, simpó- mercado esperam dos futuros profissiosios, diálogos, feiras e congressos. Hoje, o nais, vemos que estamos apenas no comundo digital é um dado de realidade e a meço de uma revolução que vai transinterrogação se devemos ou não utilizar a formar a maneira como nossos filhos e tecnologia no ambiente escolar perde seu netos vão aprender daqui para a frente. radas e interações cada vez mais digitais.

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Temos a responsabilidade de ajudar nossas crianças e jovens a se prepararem para esse futuro”, diz Celso Hartmann, Diretor Geral do Colégio Positivo (PR).

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em um trecho do documento “Diretrizes de Políticas para a aprendizagem móvel”, afirma que “as tecnologias móveis podem ampliar e enriquecer oportunidades educacionais para estudantes em diversos ambientes”.

Dessa forma, na avaliação do diretor Celso, tanto smartphones quanto tablets podem ser adaptados para a discussão de assuntos contemporâneos, ou até mesmo o uso do WhatsApp para promover discussões entre duas salas.

“Porém, para surtir efeito, é preciso estabelecer um ‘contrato’ com os alunos, definindo as regras de uso”, adverte.

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Com as recentes transformações socioculturais e as alterações dinâmicas em diversas esferas, especialmente na educação, as novas tecnologias garantem (e estimulam) novos processos, gerando resultados cada vez mais positivos. “Com a disseminação dos smartphones, escolas, governos e demais instituições se voltam para potencializar essa tecnologia na melhoria do ensino e da aprendizagem. Assim, o aumento do número de aplicativos educacionais é inevitável, contribuindo de forma explícita para o crescimento do nível de ensino e ampliação do acesso à informação”, conta Pedro Fillizola, especialista em tecnologia para área de educação.

Elite Rede de Ensino (RJ)

apoio pedagógico. O desenvolvimento do aplicativo, realizado pelo próprio colégio, possui funcionalidades divididas por perfis específicos, como: aluno, professor, responsável, diretor e coordenador.

No aplicativo para o aluno, é possível visualizar boletins, planos de estudos e recados que o colégio envia para ele ou para os responsáveis. “Já na parte interativa, o aluno tem jogos educacionais, para aprender se divertindo; e tem a plataforma adaptativa, que, como diz o nome, se adapta ao que o aluno tem dificuldade.

Ele recebe uma lista de acordo com a aula que ele teve naquela semana”, explica Jonas Stanley, Professor e Vice-diretor Pedagógico do Elite Rede de Ensino.

E, caso o aluno tenha muita facilidade, conta Jonas, a plataforma também se adapta a ele, criando listas de nível cada vez mais alto, incentivando também o aluno com mais facilidade. “Sempre fazemos comparações com os alunos que mais usam e os que pouco usam o portal. O desenvolvimento do aluno que fielmente usa o portal chega a ser 70% superior ao que não usa. Além disso, a plataforma tem várias atualidades, deixando sempre o aluno a par das discussões que estão em voga no momento”, ressalta.

Segundo o especialista, com os aplicativos, além de tornar o acesso mais fácil aos conteúdos apresentados pelo gestor escolar ou professor, “é possível administrar os alunos que consomem os materiais e conferir se são realmente efetivos dentro das salas de aula. Além disso, é possível TECNOLOGIA PEDAGÓGICA oferecer materiais complementares, mais dinâmicos, inovadores e engajadores, que Com uma trajetória baseada na formação dos estudantes sob princípios como atraia e retenha alunos na instituição”. cidadania e respeito, além de conceber líderes críticos em um ambiente acoPLATAFORMA ADAPTATIVA lhedor e cristão, o Colégio Divino SalTendo como princípio básico o engaja- vador, que possui unidades em Jundiaí mento dos estudantes e a utilização dos e Itu (ambas em São Paulo) observa mais avançados recursos – dentro e fora com atenção as movimentações sociais do colégio – o Elite Rede de Ensino (RJ) e tecnológicas – e como, de fato, as inutiliza, desde 2015, um aplicativo com terferências digitais podem refletir no tecnologia adaptativa que resulta em um processo pedagógico da instituição.

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APROXIMAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ROTINA ESCOLAR Fundado em 1954 e localizado na região sul da capital paulista, o Colégio Franciscano Pio XII, possui em sua estrutura educacional a formação de gerações alinhando o conhecimento acadêmico e a constituição humana, compreendendo cada aluno e aluna como agente ativo da transformação social. Observando o dinamismo pautado pela transformação digital, o colégio adotou, em 2016, o apliColégio Divino Salvador (SP) cativo “Pio XII” – utilizado com o objetivo Através dessa ideia, um professor de his- de conectar mães, pais e responsáveis à tória do Colégio Divino Salvador da uni- rotina das crianças na escola. dade de Jundiaí, encontrou um uso produtivo para os celulares e tablets em sala de De acordo com Fátima Lopes Miranda, aula, potencializando a atenção de seus Diretora Adjunta do colégio, a comunialunos às suas explicações. Washington cação via app é rápida e permite que Fernandes criou o aplicativo “Professor pais e responsáveis fiquem ainda mais Tom”, como é conhecido, para celulares, próximos da rotina dos estudantes. “As tablets e computadores, onde disponibili- famílias acompanham, em tempo real, za, entre outras coisas, os conteúdos de por meio de fotos, vídeos e mensagens, o processo de aprendizagem do aluno. sua disciplina, trabalhados em aula.

Desta forma, elas participam ainda mais Segundo o professor, os alunos encon- desse trabalho, uma experiência sem tram maior facilidade em dominar alguns dúvida positiva para todos”, explica. conteúdos quando são apresentados em fontes visuais (imagens, vídeos), sonoras Através do aplicativo, os usuários rece(áudios) e escritas, e que essa percepção bem no celular informações sobre as atinorteou o desenvolvimento do aplicativo. vidades que os filhos estão desenvolvenA ferramenta é composta por diversas do. A frequência das postagens mostra abas com diferentes títulos e “cada uma desde a hora do lanche das crianças até remete a uma possível fonte de divulga- atividades pedagógicas dos adolescenção de conhecimento, como textos de tes – dentro e fora da escola. A interaapoio, áudios históricos, imagens ou víde- ção online permite ainda confirmar preos. Evidentemente, os materiais históricos sença em reuniões, receber mensagens, disponibilizados no app estão diretamente lembretes e circulares, entre outros. vinculados aos conceitos trabalhados pre“Com o aplicativo, temos um relatório viamente em sala de aula”. gerencial de quem acessou, quem baiAlém disso, o aluno tem acesso a questio- xou as fotos, quem recebeu os comuninários específicos, com perguntas que já cados, quem confirmou presença nas caíram em vestibulares e no Enem, e que reuniões etc., o que também permite à podem ser resolvidas e corrigidas pelo escola agir e comunicar-se de forma próprio aluno, a partir do gabarito incluí- mais efetiva”, completa a diretora. Os do ao final do banco de questões. Assim, professores e coordenadores realizaram é possível mensurar seu domínio sobre te- treinamento para utilizar a ferramenta tecnológica, que iniciou em 2016 para a mas-chave do conhecimento histórico.

Educação Infantil e a partir de 2017 ficou Disponibilizado de forma gratuita des- disponível para todos os segmentos. de abril de 2015, o aplicativo, em constante aprimoramento, já tem mais AGENDA DIGITAL de 50 mil downloads. “E não é só no Brasil que as pessoas baixam a fer- Com a variedade de aplicativos, obserramenta. Estudantes de países como vamos o crescimento de agendas digitais Portugal e Espanha também fazem nas escolas que permite, entre outras funcionalidades, uma comunicação assertiva uso do aplicativo”, acrescenta Tom. e eficaz entre instituição de ensino e pais/

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responsáveis. “Por sem um app, os pais têm nos celulares e, com isso, o acesso rápido às mensagens enviadas pela escola/ professores”, diz Talita Moretto, Gerente de Tecnologia Educacional do Colégio Sepam, localizado em Ponta Grossa (PR).

A agenda, conta Talita, é utilizada na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) do Sepam. “Na Educação Infantil, sua principal finalidade é enviar a rotina diária da criança. E no Fundamental, os conteúdos das tarefas e das provas. Para ambos os segmentos utilizamos a agenda também para recados gerais e de atividades realizadas pelo colégio. Além disso, por meio da agenda, os pais têm um canal de comunicação direta com os professores”.

taram os alunos que, aos poucos, estão deixando de utilizar agendas de papel”, ressalta Paula Hossepian Salles Lima Lotto, Coordenadora Pedagógica do Fundamental II do Colégio Renovação.

A plataforma tecnológica – que começou a ser implantada em 2016 pelo colégio e, desde então, a instituição acompanha todos os avanços e atualizações das ferramentas disponíveis – destaca pontos significativos no cotidiano escolar. “A agilidade em passar informações, que ficarão registradas em um local de acesso fácil, é uma das grandes vantagens do uso da agenda digital. Outra funcionalidade muito utilizada é a possibilidade de associarmos as agendas de alunos, pais, professores e coordenação para marcarmos atendimentos, aulas extras e outros eventos escolares”, aponta Paula.

A praticidade no ambiente virtual, bem como a concentração de tarefas, compromissos e interações entre comunidade escolar e família, emergem na atualidade de maneira considerável.

“Certamente não se pode negar o avanço tecnológico atual e a educação necessita, de forma prudente, acompanhar tal desenvolvimento”, completa Paula.

SAIBA MAIS Celso Hartmann colegiopositivo@colegiopositivo.com.br

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Colégio Renovação (SP)

Já no Colégio Renovação, instituição de ensino que existe há 34 anos e possui unidades na capital de São Paulo e no interior do estado, toda a comunidade escolar está inserida na plataforma utilizada pelo Google, mas os aplicativos que se vinculam à Agenda são mais utilizados pelos alunos do Ensino Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio.

“A verificação de quais tarefas realizar, os prazos de entrega de trabalhos, as datas, bem como os conteúdos de avaliações ficaram muito mais ágeis e disponíveis. As facilidades oferecidas certamente encan-

Fátima Lopes Miranda atendimento@direcionalescolas.com.br Jonas Stanley faleconosco@ensinoelite.com.br Paula Hossepian Salles Lima Lotto paula.lotto@renovacao.com.br Pedro Fillizola atendimento@direcionalescolas.com.br Talita Moretto talita@colegiosepam.com.br Tom Fernandes divino@divinojundiai.com.br

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Imagem: Piotr Chrobot

Dica: prevenção

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Segurança, cuidado e bem-estar

conceito de cuidado (de cuidar de si e do outro) e todos os seus desdobramentos ganha proporções significativas quando avistamos o campo educacional e seu funcionamento cotidiano. Compreendendo a instituição escolar onde o/a aluno/a transita grande parte de seu dia – assim como todos os funcionários, corpos docente e administrativo – propiciar espaços físicos seguros e prevenções assertivas resultam em vivências saudáveis.

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Dessa forma, pensando em contextos atuais, conta o engenheiro químico Antonio Carlos Vendrame, capacitações técnicas, treinamentos adequados, simulações de riscos e planos de abandono do prédio devem ser exercitados de forma periódica. “Ninguém aprende a utilizar um extintor ou hidrante em um minuto, é preciso treinamento, para no momento oportuno, fazer uso do equipamento com segurança”, ressalta.

Observando as características que indicam a sensação de uma escola segura, de forma plena e irrestrita, Carolina Paschoal, diretora administrativa da Escola Pedro Apóstolo, localizada em Curitiba (PR), afirma que “a segurança da escola deve ser prioridade quando vidas estão sob sua responsabilidade”. E, assim, manter os alvarás em dia, acatar as normas e procedimentos dos órgãos competentes, observar minuciosamente equipamentos que devem ser reparados/ trocados são fatores fundamentais.

A Escola Pedro Apóstolo adotou, em uma de suas ações que tangem a prevenção contra incêndios, acionar alarmes de incêndio periodicamente em caráter de teste.

Segundo Carolina, os alunos evacuam o lo-

cal em fila indiana, com as mãos cruzadas no peito e sempre caminhando. Enquanto isso, os oito brigadistas assumem suas posições conforme o treinamento dado.

“O objetivo é conduzir todos para uma área sempre descoberta fora da escola”.

Além da prevenção contra incêndios, outro cuidado de extrema importância para as escolas, são os atendimentos de primeiros socorros. No Colégio Notre Dame, que possui uma rede de ensino em alguns locais pelo país, a decisão de incluir serviços de primeiros socorros na instituição ocorreu desde sua fundação, “pois, por se tratar de uma instituição administrada por freiras, estes cuidados médicos e relacionados ao bem -estar, além do olhar pedagógico, é algo natural no cotidiano delas”, ressalta Jéssica Gomides Nunes, socorrista do colégio.

Além disso, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), realiza todos os anos treinamentos para a prevenção de incêndio e de Primeiros Socorros com os funcionários. E, durante todo o horário escolar, a socorrista está à disposição para o atendimento dos estudantes.

“A escola dispõe, ainda, de um Seguro Acidentes Pessoais, assegurando atendimento nos melhores hospitais da região a todos os estudantes”, completa. (RP)

SAIBA MAIS Antonio Carlos Vendrame atendimento@direcionalescolas.com.br Carolina Paschoal carolina.epa@hotmail.com Jéssica Gomides Nunes marketingrainha@notredame.org.br

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fique de olho: esporte na Escola A prática esportiva é, sem nenhum questionamento contrário, um elemento valioso para o desenvolvimento infantil. Nesse especial do Fique de Olho, apresentamos duas empresas – ARC Sports e Bem Me Quer Sports – que ressaltam, em suas particularidades, compromisso ético com a educação e o esporte, bem como propostas interessantes para as instituições de ensino, metodologias significativas, atendimento diferenciado e excelência nos serviços prestados. Confira: Atuando com uma metodologia própria e com a missão de fazer de crianças ativas adultos realizados, a ARC Sports oferece escolas de esportes e cursos extracurriculares para o ambiente escolar. Para o gestor escolar, conta o CEO da empresa André Rímoli Costi, “é possível ter mais tempo com atividades fins e menos com atividades meio; integração do extracurricular com a proposta pedagógica da escola/colégio; e todo o processo gestor e pedagógico com a ARC Sports”.

pecializado; e “modelo de avaliação semestral com base em nossa metodologia”.

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Com uma proposta inovadora pautada por uma academia para crianças, a Bem Me Quer Sports nasceu em 1997 através de um ambiente lúdico, com profissionais dedicados e uma metodologia guiada pelo desenvolvimento a partir do ato de brincar.

“Esse conceito, que prevalece até hoje, é muito indicado no meio acadêmico como o mais adequado para as crianças crescerem com mais saúde e disposição”, diz A empresa, formada por uma equipe o Diretor Comercial, Marcello Cafaro. de profissionais preocupados com o desenvolvimento íntegro do esporte, desde Atualmente, a Bem Me Quer Sports, localicriança até a melhor idade, promove uma zada no bairro de Moema (SP), desenvolve iniciação desportiva responsável e ade- atividades em sua sede, e oferece assessoquada. Dentre os principais diferenciais ria esportiva personalizada em condomídos serviços prestados, André Rímoli res- nios e escolas para todas as idades. Densalta: sistema gestor e metodologia pró- tre os principais diferenciais da empresa, pria; isenção da necessidade de utilizar o diretor destaca: ampla experiência na secretaria ou recepção da escola; RH es- área educacional; direção e coordenação

pedagógica e esportiva; alinhamento com o sistema de ensino adotado; programação de férias e eventos comemorativos; e profissionais qualificados. Além de disponibilizar “terceirização de qualidade, parceria, dedicação e excelência no atendimento com soluções imediatas e flexíveis para a adequação das reais necessidades dos clientes”, completa Cafaro.

ARC SPORTS (11) 3433.3623 / (11) 94020.7368 www.arcsports.com.br www.facebook.com/ARCSports www.instagram.com/arcsports BEM ME QUER SPORTS (11) 3044.1108 / (11) 98519.1044 mcafaro@bmqsports.com.br www.bmqsports.com.br www.facebook.com/bmqsports www.instagram.com/bmq_sports

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AcessĂłrios, AnĂŠis de Formatura, Bebedouros, Brindes

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Alambrados e Quadras, Alimentação, Assessoria Esportiva, Bebedouros, Elevadores (acessibilidade)

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30 Fachadas, Grama SintĂŠtica

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Mรณveis, Pisos, Pisos para Berรงario

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Playgrounds

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Playgrounds, Produtos de Limpeza, Sistemas de seguranรงa (telefonia, alarme), Toldos e Coberturas

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