REVISTA CONDOMÍNIO & SOLUÇÕES - EDIÇÃO IV

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COND MÍNIO Revista

Out/Nov/Dez de 2013 - Ano I - Número IV

NINGUÉM SEGURA...

Brasília-DF

& Soluções

A revista dirigida ao mundo condominial


CONDOMÍNIO & SOLUÇÕES

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Achou

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ma alegria extraordinária, uma felicidade sem fim. Felipe Dourado Paiva, 22 anos, saiu para estudar em uma faculdade no Distrito Federal e nunca voltou. Não mais foi visto. Teve um surto de amnésia e ficou perambulando pela cidade. Dias e dias de procura e nada. Polícia, bombeiros, vizinhos, amigos, estudantes, e nada. Na era da comunicação, dos reality shows, das redes sociais, dos telefones celulares, da internet,das câmeras espalhadas pelas cidades, dos cartazes, dos outdoors, das camisetas estampando a foto do rapaz e tudo mais, nada. Não é que o rapaz foi encontrado por um morador de rua? Claro, morador que nem o moço sumido. O nome dele é Adeilson Mota Carvalho. Este, que nunca foi visto pelas redes da sociedade, que é visto pela polícia de forma estranha. Um usuário de crack foi visto acionando a polícia e pedindo ajuda a outras pessoas para que o estudante pudesse chegar, enfim, até os seus familiares. Será que o Estado pode achar esse sem-teto, sem sorte, sem nada? Talvez com problemas, como o rapaz desaparecido. Talvez, desaparecido. O que faremos por ele? Foram duas semanas de procura. Imaginem a preocupação da família desse rapaz. Houve intensa mobilização, mas quem o levou para casa foi um simples morador de rua. Um craque. As últimas informações dão conta que a família de Felipe cuidou da internação do amigo de verdade, de verdade. Tomara que esse sem-teto que achou o que a cidade procurava também se ache.

EDITORIAL

Carlos Caetano

40 anos de impunidade

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oro na Asa norte desde 1963. Cheguei com família para morar na quadra 403 Norte. Mas o ano de 1973 foi o ano mais marcante e determinante em minha vida. Foi ali que aconteceram dois fatos que levarei até o fim da minha vida: o desaparecimento do jovem estudante Honestino Guimarães e o assassinato da menina Ana Lídia Braga. Os trágicos acontecimentos causaram sulcos que ainda trago na alma. Os dois crimes tiveram a marca suja da tirania do golpe de 1964. Um dos crimes, cometido pelos vassalos da ditadura e o outro crime, corria à boca pequena, foi cometido pelos filhos dos apoiadores e beneficiários da ditadura. Crimes que continuam ainda sem respostas. Uma vergonha para Brasília. Lembro como se fosse hoje, que os dois mártires moravam, coincidentemente, a menos de 200 metros um do outro. Honestino no bloco 34, e Ana Lídia no bloco 40 da quadra 405 norte. Ano infeliz, 1973. Todos, na época, sabiam quem foram os envolvidos, mas a ordem era calar. Muitos já morreram, outros ainda devem sonhar incomodados com esta injustiça, pois manipularam, fingiram e mentiram. Na Índia, em crime semelhante, os cinco autores foram condenados à morte. Aqui, nem presos foram.

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Nossa Capa

Homenagem às Cataratas de Foz do Iguaçu, fazendo analogia da força das suas águas com o ímpeto de empresas emergentes.

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Manutenção

Leishmaniose

Leis em outros Estados obrigam a manutenção predial periódica

Leishmaniose visceral canina : caminhos para prevenir a doença

Normas Norma para ocupação de espaço Descumprimentos e coisa e tal

Presidente do Conselho Regional de Educação Física

Cristalina

Arniqueira

Além dos cristais Turismo no Entorno

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Fitness - Entrevista

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Artigo de quem vive, mora e respira a região

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Condômino antissocial J

á consagrada em alguns países, a figura do condômino antissocial surgiu no Brasil recentemente, com o advento do Novo Código Civil. Condômino antissocial, conceitualmente, é aquele morador que, de forma reiterada, descumpre seus deveres e desrespeita as normas vigentes, gerando incompatibilidade de convivência com os demais condôminos. Para coibir comportamento antissocial, o parágrafo único do artigo 1.337 do Código Civil autoriza a aplicação de multa correspondente a dez quotas condominiais, até deliberação posterior da assembléia. A nova regra privilegia o direito de propriedade da coletividade, que cumpre a convenção e as regras de obediência à moral e aos bons costumes, impostas a todos. Algumas características do vizinho antissocial: atrasa ou não paga condomínio. Fala alto. Ouve música

alto, geralmente de mau gosto. Coloca o lixo em local inadequado. Suja as escadas. Não respeita a lei do silêncio. E por aí vai. Além das penalidades pecuniárias, discute-se a possibilidade jurídica de expulsão do condômino nocivo e respectiva imposição de venda da sua unidade autônoma. Infelizmente, a aplicação das penalidades ao condômino antissocial enfrenta uma barreira jurídica muito grande. Aliás, criada pela própria lei, que exige um quorum qualificado de ¾ (três quartos) dos condôminos restantes, número quase impossível de se atingir em assembleia geral. Ademais, o conceito de antissocial é bastante subjetivo, sobretudo diante da diversidade de pessoas que habitam um mesmo condomínio, com princípios e preceitos completamente diferentes. Márcio Rachkorsky

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Por Ana Carolina Fuchs Freitas

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om relação aos resíduos dos serviços de saúde, só nos últimos anos iniciou-se uma discussão sobre o problema. Alguns condomínios, hospitais e clinicas já implantaram sistemas específicos para a coleta destes resíduos, sem, entretanto, atacar o ponto mais delicado da questão: a manipulação correta dos resíduos dentro das unidades de tratamento de saúde, de forma a separá-los com real potencial de contaminação daqueles que podem ser considerados lixo comum. O gerenciamento correto dos resíduos gerados em estabelecimentos prestadores de serviços de saúde é importante para garantir a qualidade da saúde pública e a preservação do meio ambiente. Em dezembro de 2004, a Anvisa publicou a RDC nº 306, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde e, em abril de 2005, o Conama publicou a Resolução nº 358, que dispõe sobre o tratamento e disposição final desses resíduos. Dentre os vários pontos importantes das resoluções da Anvisa (RDC no 306, de 7 de dezembro de 2004) e do Conama (Resolução no 358, de 29 de abril de 2005) destacam-se: a responsabilidade dos geradores pelo gerenciamento dos resíduos até a disposição final; a exigência de se fazer a segregação na fonte; a orientação para tratar a fração dos resíduos que realmente necessitam de tratamento; e a possibilidade de solução diferenciada para a disposição final, desde que aprovada pelos órgãos de meio ambiente, limpeza urbana e de saúde. Os prazos estipulados para a implantação das resoluções da Anvisa e do Conama já se extinguiram, porém há evidências de que muitos estabelecimentos de saúde ainda não elaboraram ou têm dificuldades para implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Aspectos básicos do gerenciamento de resíduos de serviços de saúde : 1. O que é resíduo de serviço de saúde (RSS)? A Resolução Conama nº 005/1993 define resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólido e semi6

sólido que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Com relação a origem e natureza, os resíduos sólidos são classificados em: domiciliar, comercial, varrição e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas e resíduos de construção civil.

RESÍDUOS DE FONTES ESPECIAIS CLASSIFICAÇÃO

SAÚDE

ORIGEM

COMPONENTES/ PERICULOSIDADE

Qualquer atividade de natureza médico-assistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias.

Resíduos infectantes (sépticos) - cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, órgão, produto de fecundação com as características definidas na resolução 306, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, ampola, pipeta, bisturi, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições,etc.). Resíduos especiais - rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos. Resíduos comunsnão entram em contato com pacientes (escritório, restos de alimentos, etc.).

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DIFERENCIAL 2. Como os RSS são classificados? Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve De acordo com a RDC Anvisa no 306/04 e Resolução Conama no 358/05, os RSS são classificados em cinco ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento grupos: A, B, C, D e E. dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Grupo Característica Biológico A Químico Ana Carolina Fuchs Freitas B CREA: 15802/D-DF Radioativo C Engenheira ambiental Semelhante aos domiciliares D e recicláveis

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Perfurantes, cortantes e abrasivos

3. O que é gerenciamento de resíduos? É o conjunto de ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública. 4. De quem é a responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos? Os estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, regulamentação e fiscalização. Embora a responsabilidade direta pelos RSS seja dos estabelecimentos de serviços de saúde, por serem os geradores, pelo princípio da responsabilidade compartilhada, ela se estende a outros atores: ao poder público e às empresas de coleta, tratamento e disposição final. CUIDADOS E CRITÉRIOS NA CONTRATAÇÃO DE TERCEIROS Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde podem contratar outros prestadores para realizar os serviços de limpeza, coleta de resíduos, tratamento, disposição final e comercialização de materiais reciclápalavra convenção deriva do latim conventioveis. As contratações devem exigir e garantir que as ne, que significa pacto, acordo, ajuste. A convenção é empresas cumpram as legislações vigentes. documento indispensável para a existência do condomínio. Trata-se do conjunto de normas internas para reger O gerador tem como responsabilizá-los em caso de a vida do edifício. É o documento mais importante de um irregularidades, tornando-os co-responsáveis no caso de condomínio, na medida em que tem a finalidade de disdanos decorrentes da prestação destes serviços. Espe- ciplinar a utilização das áreas comuns, a forma de rateio cialmente nos casos de empresas que são contratadas das despesas, os direitos, deveres e obrigações dos conpara o tratamento dos resíduos, é necessário exigir tan- dôminos, a forma de administração, as penalidades aos to a licença de operação (LO) como os documentos de infratores, dentre outras questões de vital importância. monitoramento ambiental previstos no licenciamento. Na convenção de condomínio deve constar, obriga-

Convenção de condomínio

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toriamente: a discriminação e a individualização das unidades de propriedade exclusiva; a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade; o fim a que as unidades se destinam; a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio; sua forma de administração; a competência das assembléias; forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações; as sanções a que estão sujeitos os condôminos; o regimento interno, os direitos, deveres e obrigações dos condôminos, dentre outras importantes disposições. Para alterar qualquer disposição da Convenção de Condomínio é necessário um quorum de 2/3 dos condôminos, exatamente para evitar alterações frequentes, ditadas por modismos, caprichos ou interesses pessoais. A Convenção não se sobrepõe a Lei e com ela não pode conflitar, uma vez que, nesse caso, será nula.

Regulamento Interno

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Regulamento Interno, também chamado Regimento Interno, tem por finalidade regrar, regulamentar e disciplinar o uso das áreas e equipamentos comuns, para assim possibilitar a boa convivência entre os condôminos. O Regulamento Interno é extremamente dinâmico e representa o conjunto de normas internas aplicáveis no dia a dia do condomínio, tais como: horários para mudança e reforma; regras para uso do salão de festas, da churrasqueira, da piscina, da sauna, da quadra, da academia e demais áreas sociais; regras para utilização das garagens e dos elevadores; procedimentos de segurança; regras para os visitantes; critérios para possuir animais domésticos; critérios para coleta seletiva de lixo; procedimentos para os funcionários e prestadores de serviços; além de proibições, obrigações gerais, com respectivas penalidades. O Regulamento Interno está subordinado às regras da Convenção de Condomínio e com ela não pode conflitar. Tudo o que você precisa saber sobre condomínios. Ed. Saraiva, 2009.

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Normas para ocupação do espaço A

pesar de possuirmos a propriedade de nossas terras em áreas urbanas, conhecidas também por lotes e terrenos, não podemos fazer o que os nossos anseios desejam, sempre tem uma norma ou lei para impedir a realização de nossos sonhos, isso ocorre devido à necessidade de ocupação racional dos espaços em cada localidade, bairro ou cidade. Muito comum no mundo civilizado as normas têm por finalidade disciplinar a ocupação dos espaços urbanos de forma a propiciar à população o direito ao conforto, facilidade no deslocamento, segurança, saúde entre outras necessidades. Os descumprimentos dessas normas ocorrem em vários níveis, desde o morador de conjunto habitacional de baixa renda ao morador da mansão em bairro nobre, ambos, invariavelmente, contribuem com a ilegalidade ocupando setores do seu terreno que não deveriam ocupar, “colam” a casa no limite do lote impedindo a aeração das casas vizinhas, constroem acima do volume de obra permitido para o local entre outras atrocidades que gradativamente vão comprometendo a qualidade de vida dos vizinhos, sim, dos vizinhos, pois, as deles próprias ficam forçadamente garantidas. Infelizmente não possuímos a fiscalização do poder público necessária para nos garantir a qualidade de vida que as normas de ocupação e uso do solo nos permitem. Somados a esse fator temos a dificuldade ao acesso de informações por parte de quem quer construir, ou seja, a maioria entende que pode fazer qualquer edificação desde que não desmorone. As normas para edificação, ocupação e uso do solo são aquelas que determinam os afastamentos das edificações do limite do terreno visando a iluminação e ventilação natural da edificação; estabelecem a área que não pode ter edificação e que proporcionará absorção de águas da chuva pelo subsolo; determina a quantidade de pavimentos a serem construídos com a intenção de propor circulação de vento entre as edificações; 10

Por Alexandre José

determinam o tipo de utilização para a edificação visando não misturar comércio com residência entre outras determinações que têm por objetivo a qualidade na implantação e uso das edificações na cidade. Para quem pretende construir, se faz necessário um longo e desgastante relacionamento com a Prefeitura Municipal ou, no caso específico de Brasília, com a Administração Regional, cumprindo os seguintes passos: 1º passo: elaboração de projeto arquitetônico para apresentação e aprovação junto ao órgão competente; 2º passo: elaboração de projetos complementares (estrutural e instalações) que deverão ser submetidos ao órgão competente para obtenção do Alvará de construção ou Licença de obra que são documentos que autorizam o início da obra; 3º passo: ao concluir a obra deve-se notificar o órgão competente, para a vistoria na edificação e posterior emissão do documento de “Habite-se” que atesta sua conclusão de acordo com a licença inicialmente dada. Então, conclui-se que construir não é somente escavar buracos e erguer paredes aleatoriamente, necessita-se de projetos elaborados por profissionais qualificados e obtenção de licenças e autorizações por parte dos órgãos públicos competentes. Não se trata de burocracia desnecessária e sim de procedimentos legais para garantia dos direitos e bem-estar da população.

Alexandre José Arquiteto - M.Sc. - CREA 12.318/D-CE alexandresaojose@alcarprojetos.com.br Tel: 061-8111 9394

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LEISHMANIOSE

VISCERAL CANINA Por Bárbara Lopes

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leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário cujo nome científico é Leishmania chagasi (infantum). Seu principal transmissor (vetor) é o inseto flebotomíneo, da espécie Lutzomvia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado. A leishmaniose não é transmitida diretamente pelo cão, por meio de mordidas, lambidas e afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea do mosquito infectado. A leishmaniose no Brasil é mais prevalente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, porém a doença tem avançado também nos Estados da região Sudeste. No Distrito Federal, a doença é endêmica, no Lago Sul, Lago Norte, condôminos do Jardim Botânico, no Varjão, Granja do Torto e Paranoá. Para prevenir a doença deve ser feito um trabalho conjunto com o animal e o ambiente em que ele vive. Para proteger o animal, existe a vacina contra leishmaniose, bem como coleiras e repelentes contra “mosquito palha”. O ambiente deve ser mantido limpo, sem restos de fezes, frutas e folhas no chão. A presença de galinheiros no quintal e em suas proximidades também atrai o mosquito. Deve-se evitar que o cão doméstico fique em contato com os vetores nos horários de maior atividade dos insetos: início e final do dia. Entre os sintomas mais comuns nos animais conta12

minados estão : perda de pelo, principalmente ao redor dos olhos, oncogrifose (crescimento anormal das unhas), diminuição do apetite, emagrecimento, insuficiência renal e/ou hepática, entre outros. É importante destacar que 70% dos animais contaminados não apresentam sequer sintomas, por isso a importância de se procurar um médico veterinário para realizar exames diagnósticos e fornecer todas as informações necessárias sobre o caso.

Médica veterinária Bárbara Lopes - CRMV-DF 2210 Formada pela Universidade de Brasília (UnB) em 2008

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Câmara Legislativa do Distrito Federal

Notícias A DANÇA DAS CADEIRAS

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uita coisa vai mudar na Câmara Legislativa. Pelos menos, é o que se vislumbra. Alguns deputados descompatibilizaram-se com suas antigas siglas, e iniciam nova caminhada em outros partidos. Israel Batista, Joe Valle e Doutor Michel estavam sem partido, esperando o desenrolar dos acontecimentos, já se definiram. Israel Batista desfiliou-se do Partido Ecológico Nacional (PEN) e foi caminhar nos ares do Partido Verde (PV). Doutor Michel, também saiu do PEN e andava à procura de uma nova legenda, agora é do PP. Já o deputado Joe Valle, é mais uma baixa no surpreendente Partido Socialista Brasileiro (PSB) nacional, que agora conta com Marina Silva. Por aqui, o parlamentar desfiliou-se em 2 de outubro, e foi parar no PDT, que pode fazer coligação com o seu antigo partido. A data limite para que os políticos trocassem de partidos, caso assim o desejassem, foi 5 de outubro. Nos últimos meses, Liliane Roriz saiu do Partido Social Democrata (PSD), trocando pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). Eliane Pedrosa, também deixou ou PSD e filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS). O PSD sofreu mais uma baixa com a desfiliação de Washington Mesquita, que foi para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Quem por fim abandona a sigla PSD é a deputada Celina Leão, que vai para o Partido Democrático Trabalhista (PDT). O deputado Chico Leite sinalizava que iria balançar na Rede de Mariana Silva continua no Partido dos Trabalhadores (PT), já que o projeto da Rede fica para próxima eleição. É o jogo! Como ficou o quadro na Câmara Legislativa após as mudanças: PT – seis deputados distritais: Arlete Sales, Chico Leite, Chico Vigilante, Cláudio Abrantes, Patrício e Wasny de Roure. PMDB – três deputados distritais: Robério Negreiros, Rôney Nemer e Wellington Luiz. PPL – um deputado distrital: Raad Massouh. PTdoB – um deputado distrital: Olair Francisco.

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PRB – um deputado distrital: Evandro Garla. PR – um deputado distrital: Aylton Gomes. PTC – um deputado distrital: Agaciel Maia. Perdedores: O PSD, que tinha quatro distritais, foi o partido que mais saiu perdendo. Do total, não ficou um. São eles: Eliane Pedrosa, Celina Leão, Washington Mesquita e Liliane Roriz. O segundo perdedor nessa ciranda foi o PEN: tinha três parlamentares, passou a contar com apenas um : Luzia de Paula. O PSB tinha apenas um representante, Joe Valle, que saiu do partido. Agora não tem mais representação na Casa. Ganhadores: O PTB, que tinha apenas um parlamentar dobrou. Agora conta com Cristiana Araújo e Washington Mesquita. O PP também dobrou. Tem atualmente Benedito Domingos e Doutor Michel. O PDT que não tinha representação na Casa ganhou Celina Leão e Joe Valle. O PRTB, que não tinha representação ficou com Liliane Roriz. O PPS e o PV também não tinham representantes na Câmara. Atualmente contam com Eliane Pedrosa e Israel Batista respectivamente.

25 anos de Constituição Deputado Patrício

Em artigo do dia 4 de outubro, o deputado Patrício destacou os 25 anos da Constituição Federal: “A democracia pressupõe poderes autônomos fortalecidos e mais próximos da população e, era preciso resgatar a nossa Constituição com o mesmo esforço que tratamos de resgatar o DF e entregá-lo ao novo governo constituído após a crise”. Abordando o escândalo, conhecido como “Caixa de Pandora”, que colocou em cheque a estabilidade política e administrativa do DF.

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LEI BENEFICIA TRABALHADOR TERCEIRIZADO

Diário Oficial do Distrito Federal publicou no dia 15 de julho, a Lei nº 5.122, de autoria do deputado Agaciel Maia (PTC-DF), que Institui a obrigatoriedade do fornecimento de auxílio alimentação equivalente a quatro por cento do salário mínimo aos funcionários das empresas prestadoras de serviços, contratadas pela Administração Pública Direta e Indireta no âmbito do Distrito Federal. Todo trabalhador terceirizado, contratado por empresas que prestam serviços para o Governo do Distrito Federal, a partir de agora, vão receber o auxílio alimentação no valor de quatro por cento, do salário mínimo vigente, ou seja, R$ 27,12 por dia trabalhado. Ainda, todas as categorias de servidores terceirizados vinculados a todos os sindicatos, que trabalham para empresas contratadas pelo Governo do Distrito Federal, devem também receber o mesmo valor diário, que

totaliza R$ 596,64 mensais. Quem recebe valores maiores, não terá seu beneficio reduzido, respeitado o principio da norma mais favorável ao trabalhador.

Deputado Agaciel Maia, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal Lei 5.122, de autoria do deputado Agaciel Maia, beneficia trabalhador terceirizado no âmbito do Governo do Distrito Federal.

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A segurança coletiva em condomínios e adjacências Das atitudes individuais às parcerias com órgãos públicos

Por Marco Antonio dos Santos

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Distrito Federal vive, presentemente, um boom do setor imobiliário. Sem dúvida isso é positivo em termos econômicos, mas implicará, em curto prazo, na concentração de maior número de pessoas e bens em espaços cada vez mais reduzidos. Uma concentração urbana sob vários aspectos indesejável e geradora de riscos maiores para pessoas, patrimônios e imagem de organizações. Não se pratica aqui e em outros centros a desconcentração urbana que humanize a convivência entre pessoas e entidades. Recentemente, em um dos espaços mais disputados de Brasília, no qual vários condomínios empresariais estão sendo erguidos, algumas atitudes chamaram minha atenção: os construtores ocupam as já reduzidas calçadas existentes; estacionam caminhões pesados na contramão mesmo nos horários de grande circulação; instalam equipamentos utilitários, como guindastes e betoneiras, obstruindo pistas de rolamento; estendem dutos para concreto e para cabos de energia impedindo passagens; abrem indiscriminadamente portões para entrada e saída de veículos de porte, sem a sinalização adequada e/ou orientadores de trânsito; liberam água barrenta pela via pública e por aí vai. Em certa oportunidade, assisti uma senhora, conduzindo uma criança pela mão, ao ter que usar a rua para contornar a obra com a calçada obstruída, escorregar e cair. Cheguei a tentar contatar o engenheiro responsável, mas não obtive êxito. Fiz contato com a Agefis, por meio do telefone disponibilizado e, para minha surpresa, apesar de cordial e educadamente atendido pelas operadoras também não logrei sucesso no registro de uma ocorrência relativa aos fatos. O sistema estava fora do ar, ou caía, ou qualquer outra coisa acontecia que impedia o registro, além da indefectível notificação de 16 16

que “a ligação está sendo gravada para sua segurança”, toda vez que chegava o momento em que o CEP do endereço era informado. Após a quarta tentativa desisti. Também fui informado que, por falta de pessoal, qualquer verificação da reclamação só poderia ser realizada em duas semanas. Curioso é que no dia seguinte, parte dos problemas que implicavam em riscos à segurança coletiva dos usuários dos arredores da obra começaram a ser sanados. Nenhuma conclusão apressada deve ser tirada, no entanto. Caros leitores. Várias lições podem ser tiradas desses eventos. A segurança deve ser pensada desde o planeja-mento de qualquer tipo de obra, empresarial ou residencial, em todas suas fases subsequentes, e não apenas sob os aspectos de preservação dos operários no que tange à legislação trabalhista e de preservação do patrimônio dos acionistas e futuros condôminos. Vizinhos, ou simples passantes, das imediações do empreendimento também devem ter seus direitos individuais e de cidadania garantidos, no quesito segurança, sob os seus vários vieses – ir e vir, usufruir dos espaços públicos, trabalhar, exercer a cidadania, etc - pelos empreendedores, construtores, proprietários e residentes, quando da conclusão dos trabalhos. Neste caso, as atitudes individuais dos responsáveis do segmento privado é mais importante que de seu congênere público. Foi fato notório o número de acidentes ocorridos com operários durante a reconstrução do estádio Mané Garrincha, no centro da capital federal, bem como foi observado, especialmente nos finais de turnos de trabalho, grupos fazendo uso de drogas, a ocorrência de roubos e furtos praticados contra pessoas e em veículos de usuários do conjunto aquático, impondo insegurança pública, nas imediações das obras.

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O poder público, por meio de seus órgãos executivos de fiscalização, em consonância, não deve se limitar a verificar riscos somente após acionados por “denúncias” ou em situações pós-trauma. A fiscalização, igualmente, não deve ser apenas repressiva diante de casos concretos acontecidos, quando se tem vítimas a lamentar, mas essencialmente preventiva antes de desabamentos, incêndios, quedas de andaimes ou objetos sobre pessoas, acidentes de trânsito, consumo de drogas e outros ilícitos provocados por inexistência de sinalização e/ou redução brusca do espaço de circulação, ausência de policiamento preventivo e orientação e aglomerações temporária de populações itinerantes. Quando ocupados, tais condomínios vão gerar mais espaços de não interação, como são chamados atualmente os locais em que um grande número de pessoas convivem sem que ocorra um estreitamento de convivência social além dos limites de familiares e colegas mais próximos, potencializando riscos em decorrência de atitudes individuais não adequadamente avaliadas antes da execução. A gama de atitudes individuais que implicam em risco ou redução das condições de segurança condominial é imensa e, na maioria das vezes, passa despercebida dos usuários e dos síndicos. Equipamentos eletroeletrônicos são instalados sem a verificação da capacidade elétrica da construção, pessoas acessam as instalações sem que sejam adequadamente identificadas e encaminhadas, não são elaborados planos de prevenção a sinistros e de evacuação em caso de ocorrência destes, não se respeitam as normas de circulação e estacionamento de veículos, drogas são consumidas em áreas comuns, vazamentos de gases e de líquidos não são comunicados e prontamente sanados, pontos elevados não são convenientemente vedados contra quedas acidentais ou intencionais, além daquilo que se imagina impossível, mas que é possível que aconteça daqui a pouco. No mundo contemporâneo as coisas do dia a dia se tornaram muito mais complicadas, é fácil perceber. Isso requer das pessoas mais atenção, mais harmonia no convívio com seus semelhantes, mais atenção daque- les que velam pela segurança coletiva e mais ação preventiva e, ao final também repressiva quando for o caso, do poder público. As atitudes individuais devem ser mais voltas à redução dos riscos, ao entendimento de que “isto não é problema meu” não é exatamente o melhor posicionamento quando se depara com uma situação de ameaça potencial e não se comunica para aquela

pessoa ou órgão responsável pela solução. Por seu lado, o poder público deve entender que seu propósito é garantir os direitos do cidadão e a ordem pública com visão essencialmente preventiva e de estreitamento dos laços com a comunidade. Tal posicionamento não deve se limitar aos discursos de campanha eleitoral como a que se aproxima, em 2014, mas para a prática efetiva de ações nesse sentido. Síndicos, encarregados de obras, policiais, bombeiros militares e brigadistas, defesa civil, políticos mesmo fora de campanha e cidadãos, na atualidade, devem pensar além de seus próprios desígnios e olhar o mundo no sentido da cooperação que objetive a integração de esforços e recursos que contribuam para a segurança individual e coletiva. Dessa forma, é importante a existência de planejamentos, de normas, de recomendações, de orientações e fiscalizações frequentes de todos os locais nos quais aglomerações possam acontecer, mesmo que episodicamente, com o intuito de garantir as várias formas de segurança dos frequentadores. Tropas de choque, com policiais mais parecendo “robocops pós-apocalípticos” atuando contra manifestantes parecem indicar mais falhas sistêmicas de autoridades públicas na prevenção do que insatisfações pontuais de pessoas ou de grupos sociais. Em um simples e comum prédio, empresarial ou residencial, ou condomínio horizontal, muito populares no Distrito Federal e outras localidades, é importante o treinamento de funcionários e colaboradores no manejo de incidentes críticos; a existência de um plano de segurança não apenas patrimonial; uma relação dos residentes ou usuários e dos telefones destes e dos órgãos de socorro, atendimento a emergências elétricas e hidráulicas e policiais; e, mais importante que tudo isso, de uma cultura de segurança com integração social e de esforços. Com certeza o melhor guardião de cada um de nós, na atualidade, não é o bombeiro ou o policial, mas seu vizinho ou aquela pessoa disposta a prevenir um incidente ou auxiliar em uma emergência.

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Marco Antonio dos Santos Diretor da ProspectIntelligence Especialista em Inteligência e Segurança Telefones: 3328 9883 / 7812 5608 marcoprospect@prospectintelligencecom.br

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FACHADAS : CONSERVAÇÃO, LIMPEZA, REFORMA

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de conhecimento geral que a falta de cuidado no lado externo de um imóvel deprecia as unidades em caso de venda. O tratamento de trinca, limpeza, lavagem e o tratamento do concreto devem ser feitos por empresa especializada para que sejam evitados acidentes e que o trabalho seja bem feito. Uma fachada bem cuidada, além de ser agradável para se ver, torna-se um passo importante para a concretização de um bom negócio. O descaso com a conservação tem como resultado as infiltrações, o comprometimento das ferragens, os problemas na estrutura da construção e por consequência a desvalorização do imóvel. O envelhecimento causa o desmanche, proporcionando perigo de queda de partes do emboço (a primeira camada de argamassa, a de cal na parede), e que serve como base ao reboco. Se algum material cair sobre algum pedestre ou destruir algum automóvel, quem responde judicialmente é o síndico. Independente do projeto, cada fachada necessita de análise antes de qualquer reforma. O serviço de pintura, lavagem e restauração de fachadas pode ser executado em qualquer época do ano. Entretanto, o mais recomendável é que sejam executados os serviços entre abril e setembro, período de maior estiagem. Reformas Existe dois tipos de reformas: a técnica e a estética. A primeira consiste na manutenção do bom estado de conservação de sua estrutura, priorizando o tratamento da ferragem, da recomposição de emboços, aplicação de selador e reparos de fissuras e rachaduras. A estética utiliza técnica de pintura e restauração, visando ressaltar a beleza da construção, com a finalidade de valorizar ainda mais o imóvel. Contratar Como todos os tipos de serviços contratados os síndicos devem observar bem na hora de escolher a empresa responsável pela realização do reparos na fachada. A experiência e as referências da empresa são muito importantes. É fundamental a preocupação com 18

o conhecimento técnico dos profissionais, os aspectos de segurança e a idoneidade no tratamento dos interesses do cliente. Para pintura de fachadas é muito importante a utilização de um material adequado de boa qualidade. A própria garantia do serviço fica prejudicada pela qualidade inferior de um produto. No caso de aplicação incorreta ou em superfícies não apropriadas, a garantia do fabricante é que pode ser comprometida. Atenções A contratada, além de providenciar toda a sinalização e proteção da área onde os serviços estão sendo realizados deve orientar os moradores, através do síndico ou administrador de condomínio. Todos esses serviços devem ser esclarecidos para restringir a possibilidade de problemas com trânsito nas áreas em que se executam os serviços. Antes de pintar um local é preciso tomar alguns cuidados. Primeiramente deve ser feito o hidrojateamento, com produtos como cloro ou detergentes neutros. Esse trato limpa todas e quaisquer impurezas existentes sobre a superfície. Após a limpeza é necessário que todas as fissuras sejam tratadas de maneira profissional, abrindo-as com equipamentos e aplicando uma demão com preparador de paredes (tipo de verniz) para eliminar a areia interna que surgir durante a abertura. A fechadura da fissura terá que ser realizada com massa elastomérica ou selatrinca, que consiste em uma massa emborrachada com arenito. Ela funciona como elástico dentro da trinca. Ou seja, o prédio sempre terá um movimento em sua fundação, portanto a fissura, após tratamento, acompanha essa oscilação, evitando que a mesma rachadura volte. Pelo menos durante a garantia do produto, geralmente cinco anos. Após o processo de tratamento de fissuras, é feito o fechamento com a demão de massa acrílica, esperando secar por 24 horas e mais tarde é feito um lixamento. Depois aplica-se uma nova demão de massa acrílica, com um novo lixamento após a secagem e a aplicação de duas demãos do importantíssimo fundo selador acrílico. Este terá de ser aplicado em toda a fachada, ou seja, tem por finalidade emborrachar a superfície preparando-a para o acabamento.

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MORAR EM

ARNIQUEIRA

Por Joseli Pedro Souza

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cabeçalho de qualquer documento oriundo do tema Setor Habitacional Arniqueira deve conter como data o século XXI, como local a capital do país, como tema central a luta pelo direito às necessidades básicas e como agravante os impactos ambientais. Só para constar, hoje o SHAr conta com um percentual superior a 35% de moradores fazendo uso de gambiarras, tanto na energia elétrica quanto na água tratada em um universo estimado de aproximadamente 40 mil habitantes. Os impactos da ocupação territorial irregular no Distrito Federal e, mais especificamente em Arniqueira, não são apenas ambientais, mas também sociais e econômicos. Arniqueira difere das demais ocupações irregulares por estar sob um contencioso judicial envolvendo diversos atores, entres eles o Poder Público, que ora se manifesta, ora se ausenta ou se omite. Nesse entremeio, uma população carente de soluções anseia por dias melhores, em detrimento a toda pirotecnia política que 20

norteia o assunto, aguardando por uma política pública específica, não em função da gravidade que possa ter para um grupo social e sim “em função dos interesses envolvidos, da consciência, da organização, dos fatos, pressões e discursos que são construídos para inseri-la na pauta ou agenda de política”. Arniqueira possui questões temporais distintas, a iniciar pela prerrogativa da venda direta de lotes, sabidamente inconstitucional porém, contornada em 2007 através do Termo de Ajuste de Condutas 02 que tornou possível a compra dos lotes para os que habitaram até 2006; isso nos induz então a perguntar se a prerrogativa então concedida naquela data seria extensiva à data de hoje? As pessoas que compraram imóveis vazios e pagam o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de acordo com o TAC – 02 não gozarão da prerrogativa da compra direta, no entanto, usarão a seu favor decretos e até mesmo a própria Ação Civil Pública Federal datada de 2008 que vigora no setor, como base para reivindicação de direitos iguais, alegando que não construíram, a

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exemplo dos milhares que o fizeram a contar de 2007, por cumprimento às determinações, não podendo assim serem punidos diante do quadro em tela, acaso o prerrogativa de venda concedida até 2006 contemple a data atual. Ainda na seara temporal, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), dita proprietária das terras em questão, anuncia que fora feita uma aerofotogrametria no final do ano de 2009 para então desenvolver os projetos ambientais e urbanísticos com vistas à regularização do setor. De acordo com a Terracap, o que surgiu após essa data não será reconhecido para negociação, ou seja, os lotes e residências que surgiram a partir de 2010 até a data de regularização em Arniqueira não serão negociados junto à Terracap. Se formos hipotéticos e assim acreditarmos que em 2014 Arniqueira seja regularizada, teremos então um adensamento populacional de mais de quatro anos que estará fora dos cálculos, por exemplo, de uma rede elétrica projetada para um quantitativo X de moradores e implantada então, quando da regularização, para um quantitativo X² de moradores. Não é difícil então imaginarmos a qualidade de energia elétrica servida uma vez que o equipamento projetado já entrará em serviço saturado. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), descreve Arniqueira como Área de Interesse Específico (ARINE), dadas as suas similaridades com as características urbanas e ambientais, e a faixa de renda de seus moradores, tida então como classe média alta, ainda de acordo com o PDOT, destoando da realidade vivenciada por um grande número de moradores, em sua grande maioria às margens das Áreas de Preservação Permanente (APP), que facilmente se enquadrariam na leitura de Área de Interesse Social (Aris). A palavra sustentabilidade, muito utilizada nos tempos atuais, deverá ser levada em consideração em todo esse imbróglio, uma vez que, sem duvida alguma a regularização fundiária no DF será um forte fiel da balança para as disputadas eleições de 2014.

JOSELI PEDRO SOUZA E-mail : zezinho_pedro@hotmail.com facebook Joseli Pedro Zezinho

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Manutenção predial

Manter o condomínio bem conservado valoriza o patrimônio e aumenta o bem-estar de todos Portanto, aposte na manutenção preventiva Por Raphael Rios

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pintura do prédio começou a descascar, os reservatórios de água precisam de uma limpeza, as lajes precisam de impermeabilização. Se você mora em condomínio, com certeza já se deparou com alguma dessas situações. Incêndio, vazamento de gás, queda de marquise. Tragédias como essas expõem um inimigo comum e quase sempre invisível: a falta de manutenção de edifícios. Pois duas novas leis, uma municipal outra estadual, publicadas em março, acabam de tornar obrigatória a autovistoria em prédios residenciais e comerciais, que no caso da cidade do Rio de Janeiro, deverá ser feita a cada cinco anos. Só que será preciso preparar o bolso: os laudos podem sair bem caros. A manutenção é apenas uma das obrigações do síndico, que possui uma série de responsabilidades administrativas e gerenciais em um condomínio. Essas e outras demandas de condomínios exigem a profissionalização dos síndicos. Sancionada recentemente pelo prefeito Eduardo Paes no Rio de Janeiro, a lei complementar 126 estipula multas, para os prédios que não cumprirem a determinação, que podem chegar ao valor usado para cálculo do IPTU do imóvel. E ainda estabelece que todos os laudos sejam enviados à prefeitura, indicando as condições de conservação, estabilidade e segurança, além, é claro, a necessidade, ou não, de obras reparadoras. Para as outras cidades do Estado do Rio, vale a lei 6.400/13: vistorias a cada cinco anos, para imóveis “com mais de 25 anos”; e a cada dez, para prédios “com menos de 25 anos”. Todas as edificações de três ou mais pavimentos e as que tiverem mil metros quadrados ou mais de área construída, são obrigadas a fazer a vistoria, que deverá verificar desde as condições da estrutura e subsolo até as instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de gás e de prevenção de fogo e escape. Outros Estados da Federação como a Bahia, Paraná, Santa Catarina entre outros, possuem leis específicas 22

além da lei federal 6.496/77. Como essa é uma tendência, é bem possível que o Distrito Federal, não demora muito, também elabore e sancione a sua. Quem responde civilmente por acidentes causados por mau funcionamento dos equipamentos é o condomínio, devendo indenizar as pessoas acidentadas. A conservação dos equipamentos constitui obrigação permanente do síndico. Provada sua culpa ou desinteresse (negligência), cabe a ele inteira responsabilidade criminal no caso de danos causados a condôminos ou a terceiros. Fica para o condomínio a responsabilidade civil. Manutenção preventiva controlada por software A Petra (61-8115.6489), empresa brasiliense voltada a soluções condominiais, desenvolveu ferramenta de informática on line para apoio à gestão dos síndicos. Um dos módulos do Sistema Integra, foi desenvolvido especificamente para controlar a manutenção preventiva do condomínio. Após o cadastramento de todos os itens e equipamentos que devem ser manutenidos, informa-se o período desejado, o sistema consolida as informações do que foi gasto nas manutenções realizadas e calcula quanto deverá ser destinado ao item no orçamento do próximo ano. Além de facilitar a gestão do síndico proporcionando melhor acompanhamento das atividades realizadas no condomínio, evita o “chutômetro” com despesas desnecessárias e surpresas desagradáveis com gastos inesperados.

Raphael Rios Síndico profissional Criador do sistema Integra

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Qual a importância do Seguro residencial?

Por Geralda Lira Paes

“Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seguro residencial e seus benefícios. Qual a importância do seguro residencial? Veja a seguir os motivos e vantagens ao contratá-lo. Se o brasileiro é apaixonado por carro, também é obcecado pela compra da casa própria. Mas sem dúvida é mais fácil conhecer quem contrate seguro de carro do que alguém que tenha um seguro para a sua casa, mas o custo-benefício do seguro residencial é enorme. Veja a seguir qual a importância do seguro residencial e como ele pode proteger seu patrimônio de imprevistos. Motivos para fazer um seguro residencial : Apesar dos roubos e furtos serem grandes motivos, o seguro residencial cobre também outros tipos de eventualidades, como: • Incêndios • danos elétricos • vendaval • desmoronamento • acidentes pessoais • responsabilidade civil familiar Para entender a importância do seguro residencial faça uma conta rápida: some, por cima, o valor dos bens que tem em vista: televisão, notebook, celulares, aparelhos de som, joias em cofre, etc. Imagine viver em uma casa numa região com grande incidência de vendavais ou alagamentos. Ou então morar em um local onde o fornecimento de energia elétrica não seja muito estável, com picos de luz frequentes. Nesses casos, uma apólice para cobrir a reposição dos bens e uma eventual reconstrução da casa pode valer muito o investimento. O custo de um seguro residencial bem completo não costuma ultrapassar 0,5% do valor do imó-

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vel, chegando, quando muito, a 1% desse valor, ao passo que o seguro de carro costuma variar entre 3% e 9% do valor do veículo. Outras vantagens : Além da proteção e tranquilidade o seguro residencial pode ser muito mais útil do que aparenta. Por exemplo, em uma tempestade é comum termos modens, televisores e outros aparelhos queimados. Com o seguro residencial - e a cobertura para esse tipo de eventualidade (danos elétricos) - é possível reaver o valor dos aparelhos queimados. Além disso, o seguro cobre também acidentes pessoais que possam acontecer durantes esses eventos, e também danos a terceiros. Os seguros residenciais ainda oferecem assistências 24 horas como: desentupimento, chaveiro, consertos em eletrodomésticos, eletricista, instalação de varal de teto. Isso justifica também a maior procura desse seguro pelas mulheres. Assistências 24 horas que são divididas em planos do mais básico ao mais avançado incluindo até limpeza de caixa- d´agua, onde muitas vezes o custo desse serviço, se contratado por um profissional vai ficar mais caro que o seguro, que possui o serviço incluso sem custo adicional. Faça o seguro residencial de acordo com sua necessidade Avaliar a necessidade do seguro residencial é muito importante antes de fazer a contratação, e até mesmo, antes de pesquisar pelo produto. Por isso a importância de anotar quais são as preocupações e medos para então buscar pelo seguro que melhor atenda, tanto em proteções, quanto financeiramente. Além disso, o segurado pode escolher

as coberturas mais adequadas ao seu perfil. Por exemplo, quem mora em um apartamento no 15º andar certamente não precisa contratar uma cobertura para enchente ou vendaval. Ao buscar um seguro, o cliente deve contar com a consultoria de um corretor, pois ele é o profissional habilitado para auxiliar na contratação das coberturas que melhor atenda o perfil do segurado. No Distrito Federal, além dos questionamentos comuns dos clientes, temos também a questão dos condomínios horizontais que muitas vezes são em parcelamentos irregulares e os clientes imaginam que não terão cobertura caso aconteça algum sinistro em sua residência, mas existe, sim cobertura nesses casos. Os síndicos de condomínios horizontais podem aderir a planos coletivos proporcionando diversas vantagens aos condôminos, como descontos por contratação coletiva, planos específicos para o condomínio com coberturas adequadas ao local entre outras vantagens. Já os síndicos de condomínios verticais aderindo ao plano coletivo exclusivamente para o conteúdo dos apartamentos proporcionará aos condôminos um desconto bem atrativo. Vale ressaltar a importância de se fazer um seguro de incêndio para o conteúdo. Se houver um incêndio todos os pertences são cobertos, e incluir algumas coberturas adicionais conforme o perfil de cada cliente, resguardando também danos, como queima de aparelhos decorrentes de danos elétricos entre outros. Lembrando que em caso de um eventual incêndio o que sofre mais danos são os bens que estão dentro do apartamento/casa, pois os que não são queimados diretamente ficam impregnados de fuligem e fumaça o que causa perda total dos mesmos. Contrate o seguro residencial e proteja sua família e seu patrimônio! Geralda Lira Paes Corretora de seguros (61) 9211-6477

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Evento

Errata Em reportagem publicada na página 50 da edição anterior, o quadro de exemplo, não foi publicado, sendo que em seu lugar ficou duplicado um quadro de outro assunto. A seguir publicamos trecho do artigo, com o quadro correto para compreensão. “A nova modalidade denominada Cobertura Ampla garante qualquer dano físico que o imóvel ou seus equipamentos possam sofrer, com poucas exclusões, tais como: guerras ou problemas nucleares. A modalidade AMPLA visa garantir os danos físicos na edificação que não estão cobertos no seguro de condomínio tradicional. Exemplos:

Seguro Tradicional

Seguro Modalidade Ampla

Desmoronamento Cobertura limitada em no máximo R$ 500.000,00 Alagamento Sem cobertura

Cobertura amparada pelo valor da cobertura principal

Inundação

Cobertura amparada pelo valor da cobertura principal

Sem cobertura

Veja as diferenças entre os dois tipos de seguro obrigatório de condomínio: Cobertura básica simples – contra riscos de incêndio, queda de raio dentro do terreno onde está localizado o imóvel segurado e explosão de qualquer natureza. Caso o condomínio esteja sujeito a outros riscos, deverão ser contratadas coberturas adicionais específicas. Cobertura básica ampla - além dos

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Cobertura amparada pelo valor da cobertura pri principal ncipal

eventos amparados pela Cobertura básica simples, a Cobertura básica ampla abrange eventos que possam causar danos materiais ao condomínio segurado amparada pelo valor da cobertura principal, como por exemplo: Vendaval, granizo, tornado, furacão e ciclone, impacto de veículos, desmoronamento parcial ou total, inundação e alagamento, tumultos, danos elétricos, entre outros.

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UM SONHO

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de Dom Bosco previu que entre o paralelo 15 e 20 do hemisfério sul surgiria um lugar de muita “riqueza”, próximo a um lago. Esse lugar é atribuído por alguns intérpretes como sendo Brasília, motivo pelo qual São João Bosco é considerado um dos padroeiros da cidade. O Santuário Dom Bosco é um espetáculo de vitrais azuis

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titude e tenacidade podem fazer a diferença para o crescimento das empresas e definir se o empreendedor vai atingir os seus objetivos. Fazer crescer uma empresa é um desafio para quem quer fincar o pé no mercado e não apenas sobreviver. Cada empresa que cresce forte tem a sua própria história, e estar em uma boa fase não é garantia de bons resultados. O empreendedor deve sempre estar atento para os caminhos e direções das necessidades dos seus atuais e futuros clientes. E foi apostando nesses detalhes que a Clean Service se lançou, segura no mercado. A empresa nasceu com espírito inovador, sem no entanto, tirar os pés do chão. Por isso, as suas metas são de um crescimento sustentável. Atuando de maneira consciente e curvando-se, quando necessário, aos eventuais ajustes. Em breve entrevista à Revista Condomínio & Soluções, Caleb Felipe, um dos sócios da empresa contou sobre os caminhos trilhados pela Clean Service. Como surgiu a Clean Service? Sempre sonhei em ter minha própria empresa, me formei em administração de empresa com intuito de um dia poder concretizar esse meu sonho. Posso assegurar que a Clean Service nasceu em primeiro lugar no coração de Deus, que na sua infinita misericórdia gerou no nosso coração o desejo de criar algo revolucionário nesse segmento de atuação. Lembro-me que desde o iníicio queríamos impactar de uma forma ímpar alguns pontos que iriam nos diferenciar e chamar a atenção para esse setor muito competitivo. Em primeiro lugar pensamos em inovar o mercado com os nossos uniformes, pois a nossa ideia era deixar o patrimônio de nossos clientes parecido com um atendimento de hotel, por isso resolvemos inovar com as cores dos uniformes dos porteiros que existiam no mercado. Fizemos um levantamento das cores adotadas nos hotéis europeus e identificamos que o bordo juntamente com o dourado era predominante na maioria deles e por mais caro que saísse, resolvemos adotar essas cores para trazer essa ideia e nos deixar marcados e únicos por onde nós estivéssemos. Outro ponto que queríamos nos diferenciar era nos serviços adicionais a oferecer, pois, sem dúvida, isso era um ponto que iria atrair muitos clientes, pois as empresas antigas e obsoletas desse setor

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Caleb Felipe-Diretor de Negócios

com certeza não inovariam ou se diferenciariam para concorrer conosco, pela fatia de mercado que elas já possuíam. Assim, lançamos para os nossos clientes o CLEAN 20+ que seriam vinte itens de serviços disponibilizados com a única intenção de reduzir despesas e trazer comodidade para todos os nossos parceiros. Como empreendedor, como definiria o crescimento extraordinário da sua empresa? Como uma avalanche que desce os Alpes e ninguém segura. Isto vem firmado em nosso compromisso que, quando devidamente cumprido gera a total confiança em nossos clientes. Isso foi fundamental logo para o primeiro que nos acreditou. Assim pudemos mostrar aos demais que não estávamos entrando no mercado para brincar. Demonstrando nossa seriedade, os demais eram levados para conhecer aquele que já havia comprado nossa ideia e verificavam, assim, que tínhamos know how nessa empreitada. Os preços compatíveis, a equipe de trabalho e a energia demonstrada por nossos colaboradores alavancaram ainda mais a Clean Service para esse segmento. O departamento de Recursos Humanos tem sido importante para o crescimento da empresa? Fundamental! Sem um bom programa de treinamento e capacitação de mão de obra é impossível motivar e gerar bons talentos. Costumo dizer que os melhores funcionários estão na minha empresa, pois são profis-

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sionais que verdadeiramente querem crescer e gerar a satisfação que nossos clientes esperam. É lógico que essa área nunca pode ser acomodada,muito pelo contrário, procuramos em nosso departamento criar dinâmicas e programas de integração, que têm por objetivo acolher e mostrar a importância que eles tem para a empresa, desenvolvendo a visão, missão e valores que a empresa prioriza. Quais os desafios da empresa para manter a aceleração e a qualidade? Ter sempre o olhar voltado para a necessidade do cliente. Comprometimento com o cliente de que ele não é apenas mais uma satisfação no trabalho tanto interno quanto externamente. Priorização no fator ser humano. Estabelecer metas foi fundamental para o crescimento? Sem dúvidas, pois a meta é o rumo certo para alcançar os objetivos da empresa, na qual, sem um bom planejamento é impossível progredir e alcançar um crescimento sustentável. O que atraiu os condomínios está no DNA da Clean Service? Existe uma palavra que faz toda a diferença, ”comprometimento”. Levamos essa palavra para todos os nossos clientes, pois para nós da Clean Service cada cliente é tratado como se fosse único, respeitando e buscando atender de uma forma eficaz todas as necessidades que nos são apresentadas. Quais os objetivos da empresa para os próximos anos? O nosso objetivo é bem claro, trabalhar para nos tornarmos não a maior, mas a melhor empresa de terceirização de mão de obra de Brasília. A comunicação tem feito diferença nos negócios? Iniciamos nossos trabalhos há dois anos. Antes não nos atentávamos para isso. Agora, sabemos que a mídia e um fator propulsor muito importante para o que que-

remos. Melhoramos nosso site, já estampamos nossa logomarca em eventos esportivos e obtivemos espaço na mídia jornalística, ainda que para um público pequeno. Futuramente queremos ser mais agressivos, inclusive na televisiva. Cumprir metas, fazer a diferença no atendimento, estar junto com os síndicos: estão aí alguns dos ingredientes da empresa que ninguém segura.

“para nós, cada cliente é tratado como se fosse o único...”

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O PAPEL DO CONSELHO

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Entrevista com a presidente do Conselho Regional de Educação Física

stamos inaugurando uma nova fase na editoria da Revista Condomínio & Soluções, ao criar um espaço de duas páginas direcionadas ao atuante, dinâmico e próspero mundo dos esportes, dos exercícios físicos e das academias. Nelas, vamos noticiar as atividades, destacar o esporte em espaços públicos, divulgar eventos e, em especial, entrevistar os profissionais da área. A gestão, os novos equipamentos, as avaliações, os produtos. Entrevistar consultores, já que somos o segundo país, segundo dados do Sebrae, com o maior número de academias em funcionamento. Para a primeira edição convidamos a presidente do Conselho Regional de Educação Física do Distrito Federal (Cref), Cristina Queiroz Mazzini Calegaro*, em breve entrevista, para falar sobre a proximidade do Conselho e as academias.Devemos lembrar, que as novas edificações são dotadas de espaços que favorecem a criação de academias, piscinas e outras atividades esportivas. Portanto, de grande interesse dos condomínios.

Cristina Queiroz Mazzini Calegaro Presidente do Conselho Regional de Educação Física - CREF

Presidente, todas academias do Distrito Federal têm de ser registradas no Conselho Regional de Educação Física? As pessoas jurídicas prestadoras de serviços na área 30

da atividade física desportiva e similares têm responsabilidade e compromissos com a sociedade no que se refere à qualidade, segurança e atendimento na área da educação física. No Artigo 56, do Estatuto do Confef, criado pela Lei nº 9.696/98, o qual estabelece ser da competência do Cref inscrever, fornecendo registro de funcionamento, às pessoas jurídicas que prestam serviços na área da atividade física, desportiva e similares. Para um empresário que queira abrir uma academia, quais os procedimentos junto ao Cref-DF ele deve seguir? Para pessoas jurídicas legalmente constituídas, com contrato social, estatuto ou ata registrados em cartório competente é necessário apresentar ao Conselho: - cópia do contrato social, ata ou estatuto que a constitui; - cópia de toda e qualquer alteração contratual que tenha ocorrido desde a constituição legal da pessoa jurídica até a presente data; - Cópia do comprovante de inscrição CNPJ; - declaração do contador, em papel timbrado da contabilidade ou carimbo de CNPJ, constando o valor da maior mensalidade cobrado por aluno; - formulários disponíveis no site www.cref7.org.br (Termo de Ciência; Termo de Responsabilidade Técnica; declaração assinada pelo representante legal; Relação dos profissionais, estagiários e personal trainer); - no caso de haver estagiário(s), entregar programa de estágio (termo de compromisso). Qual órgão é responsável pela fiscalização nas questões relacionadas a higiene, aeração e localização das academias? Os estabelecimentos prestadores de serviços nos espaContinua na página 34...

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Vovô Malhar é No Parque

O projeto “Vovô malhar é no Parque” tem como objetivo promover a qualidade de vida das pessoas idosas por meio de atividade física e lazer. O projeto atende hoje 100 idosos de ambos os sexos, com aulas ministradas três vezes por semana, onde são desenvolvidas atividades em circuito de exercícios visando trabalhar a função cardiorrespiratória, a flexibilidade e a força. A equipe comandada pelo professor Fernando Barreira procura incentivar a prática da atividade física na terceira idade. Isto porque, por este caminho, combate-se a obesidade, evita-se o surgimento da diabetes, melhora a capacidade aeróbica e reduz a perda de massa óssea entre outras vantagens. Então, “Vovô malhar é no Parque Olhos d´Água”, na Asa Norte.

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Foi um sucesso o Brasília Capital Fitness no fim de agosto. O maior encontro do esporte e fitness da região Centro-Oeste. O evento atraiu profissionais de nutrição, educação física e fisioterapeutas que se interessavam em buscar atualização sobre o assunto. Além, é claro, das empresas interessadas em fornecer produtos e equipamentos para academias e centros esportivos. Nos quatro dias de evento cerca de 73.000 pessoas visitaram os 100 estandes. Sucesso total!

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ços físicos, destinados à prática de atividades físicas, desportivas e similares, no que se refere à qualidade, segurança e higiene das instalações, equipamentos e atendimento, são fiscalizados pelo Conselho. O risco sanitário é um papel da Anvisa, mas os profissionais de Educação física podem indicar alguns suplementos. Há recomendação do Conselho a esse respeito? O nome suplemento alimentar já diz tudo, serve como forma de suprir uma necessidade específica cuja alimentação não está dando conta. É comum, por exemplo, pessoas com falta de vitaminas ou ferro, tomarem suplementos que contém essas substâncias sob a orientação médica. Nesses casos é relativamente fácil para o médico fazer a prescrição, pois exames complementares indicam a deficiência dessas substâncias. Aqui tratamos de outro tipo de suplementação, a esportiva. São indivíduos saudáveis, com um gasto energético alto, que procuram melhorar a performance e que buscam esse tipo de suplemento. Sabemos também que na maioria das vezes basta uma boa alimentação para suprir essa necessidade. Para quantificar essa necessidade, que é individual, não bastam exames, é preciso ter um conhecimento profundo sobre alimentação e o profissional que estudou para isso é o nutricionista. O profissional de educação física, estuda nutrição, o suficiente para dar uma orientação básica, que qualquer outro profissional da saúde poderia dar, mas não para prescrever dietas e suplementação. Quando prescreve o suplemento o profissional de educação física, fere a ética que a Lei Nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, que regulamenta a profissão diz em seu artigo 3º: “Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto”.

Lazer e Esporte para pessoas com deficiência? O documento não está pronto, agora iremos para segunda etapa do trabalho, que é formatar junto com os especialistas; a terceira etapa ocorrerá no Congresso de Saúde, dia 8 de dezembro. Após essa data é que podemos divulgar. * Cristina Queiroz Mazzini Calegaro Sempre dedicada ao mundo esportivo, Cristina Calegaro, 41

anos, é formada em Educação Física pela Universidade Católica, com especialização em reabilitação e atividade física para grupos especiais – pela FMU/SP – e em cinesiologia e fisiologia aplicada na saúde – pela Universidade Gama Filho no Rio de Janeiro. À frente da presidência do Conselho Regional de Educação Física 7ª Região do Distrito Federal, o CREF7, Cristina se dedica a lutar pela classe, valorizando o trabalho realizado pelo profissional de educação física. “O trabalho feito por um educador físico, chama a atenção por ser capaz de melhorar a saúde das pessoas, único e exclusivamente, por meio da atividade física”

A responsabilidade pela fiscalização da qualidade, segurança, higiene das instalações, equipamentos e atendimento dos estabelecimentos prestadores de serviços (academias) é do Conselho.

Hoje, existem 565 academias em atividade

Fugindo um pouco do assunto das academias, qual o balanço da Conferência Distrital de Educação Física, 34

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REGULARIZAÇÃO DE CONDOMÍNIOS TEM NOVA SECRETÁRIA Ralcilene Santiago da Frota Secretária de Estado de Regularização de Condomínios

Com mestrado em Ciências Política, Ralcilene Santiago da Frota, que esteve à Frente do Grupo de Aprovação governador Agnelo Queiroz promoveu mudan- e Análise de Projetos de Parcelamentos (Grupar), asça na Secretaria de Regularização de Condomínios sume agora a Secretaria com conhecimento de causa. (Sercond), e nomeou Ralcilene Santiago como a nova Vinda da Terracap, onde atuou como gerente de Nogestora da pasta. Lene, como é conhecida, assume a vos Negócios da Diretoria de Prospecção e Novos EmSecretaria com objetivos de desenvolver seu trabalho preendimentos, traz ainda no seu currículo, passagem sintonizado com o do presidente da Terracap, Abdon pelo Ministério do Esporte, Câmara Legislativa do DF, Rodrigues e contribuir para a celeridade dos processos PROCON, Fundação Educacional, Administrações Rede regularização tocados na Secretaria, pela sua ante- gionais do Gama e Taguatinga e Prefeitura Municipal cessora, Regina Maria Amaral. de Manaus, onde iniciou sua carreira profissional.

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Por onde a gente andar em todo o Distrito Federal vai ser possível ver uma das plantas mais bonitas e com grande variedade de cores da região, a bougainvíllia. Como já comentamos na última edição, elas são nativas do sul. Essas angiospermas recebem vários nomes populares: primavera, três-marias, Santa Rita, cebolão, roseiro, rosita, riso, flor de papel, pau de roseira. O maior exemplar conhecido de bougainvíllia está localizado no sul de Minas Gerais, precisamente na cidade de Lambari. De tão grande, virou uma árvore frondosa de 18 metros de altura. Bougainvíllia não tem tamanho definido. De ramos espinhentos, é cultivada no mundo inteiro. As folhas são ovais, de textura fina, e as flores são das cores, branca, rosa claro, coral, carmim, púrpura, alaranjado e amarelo ouro. Floresce principalmente na primavera e verão, mas pode florir o ano inteiro. A bougainvíllia é uma das trepadeiras mais bonita e é sempre selecionada pelos paisagistas em seus trabalhos, colorindo ainda mais o nosso clima tropical. Originária da América do Sul e Central, tem seu nome ligado ao navegador francês Louis Antoine Bougainville, que levou-a para várias partes do mundo. Estamos na primavera e elas já florescem por todos os lados.

BOUGAINVÍLLIA Reflexos da modernidade Edifício vira fritadeira No segundo número da Revista Condomínio & Soluções fizemos uma matéria de capa sobre uma nova tendência da arquitetura, onde tivemos na chamada « Diga espelho meu », um retrato da criatividade no setor: os vidros das fachadas dos edifícios. Elogiamos pela beleza e pela qualidade interna da temperatura, entre outras qualidades. Os arquitetos até pensaram que haviam pensado em tudo, ecologicamente correto, correto? Em Londres, um arranha-céu de 37 andares todo espelhado com central de aquecimento ecológico, elevadores super rápidos, jardins no terraço, entre outras novidades, tem em suas paredes externas, vidros espelhados no formato convexo que captura o calor do sol e reflete a luz de forma concentrada. É como se fosse uma grande lente. O resultado é que este reflexo passou a derreter o asfalto, selins de bicicleta, e até automóveis estacionados nas imediações. O assunto virou notícia depois que um carro de luxo apareceu deformado. O espelho retrovisor e outras partes do carro estavam destruídas. As empresas responsáveis pela construção vão indenizar os estragos e estuda a solução para o problema. O estacionamento está interditado para evitar novos acidentes. Reflexo da criatividade sem testes.

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Medo urbano

Estudos comprovam que o medo urbano provoca isolamento em condomínios

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edo urbano provoca isolamento em condomínios. Pesquisa de mestrado da professora Landejaine Maccori, diretora de Educação do Sindicondomínio/ DF, retrata como o brasiliense tem optado por habitat fechado para fugir da violência. Para cada cinco habitantes, existe uma câmera de segurança no Distrito Federal. A cada minuto são gastos R$ 15,3 mil em forças policiais, seguros privados, equipamentos de vigilância e socorros aferidos na região. A insegurança consome R$ 8 bilhões por ano, o que corresponde a 5% do PIB do Distrito Federal - percentual 2,5 vezes maior que nos EUA por exemplo. Estes são dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados em 2012, e demonstram como as pessoas estão lidando com a violência e o medo urbanos. A professora recentemente lançou tese sobre o tema, após pesquisa de campo com mais de 285 entrevistados no Distrito Federal em três tipos de condomínios: apartamentos no Plano Piloto, condomínios horizontais e condomínios-clube. Para a pesquisadora, o caráter difuso da violência, que perpassa por todo o espaço urbano, proporciona a consolidação de novas práticas de defesa, entre elas, a opção por novos habitats fechados. Os condomínios são, ultimamente, os tipos de moradia mais procurados pelas pessoas, e o medo tem um peso real em suas escolhas. “Essa é uma tendência existente não só no Brasil, mas no mundo. Cada vez mais as pessoas se sentem compelidas a buscar a segurança privatizada, não só em função do descrédito na segurança pública, mas 38

também em função das ideologias que são apregoadas pelo mercado do capital imobiliário e da segurança privada”, conclui a diretora. Landejaine destaca que a insegurança faz as pessoas procurarem por condomínios que possam oferecer o máximo de recursos que incentivem uma vida comunitária. Por outro lado, a oferta de estabelecimentos comerciais e toda estrutura em um condomínio, não garante que os moradores estejam abertos a se rela-cionarem entre vizinhos. “Mediante o perigo, surge o desejo de distanciamento do outro, e a perda de espaços para diálogos em situações de conflitos. Modificam as relações entre as pessoas, e a espacialidade urbana. Quebra-se o pacto social. Nesse contexto a palavra de ordem é “proteção”, explica. Para evitar que o ambiente seja tensionado pelos condôminos, cabe ao síndico buscar capacitações e desenvolvimento de técnicas em respeito ao enfrentamento de conflitos sociais. “A predisposição para o diálogo ficou diminuída, observa-se que não há busca de mediação pacífica de conflitos. As decisões não são integrativas, em que todos saem ganhando ou em que haja um acordo ou um pacto social”, aponta a professora. Na visão dela, o isolamento, provocado pelo medo urbano, estimula a criação de desavenças, impactando a pessoa na capacidade de lidar com a sociedade e de aceitar comportamentos diferentes do seu. “Nesse contexto de fuga da vida pública, o indivíduo perde a verdadeira noção da gênese do conflito, que é justamente a ausência da relação social”, garante a pesquisadora. Fonte : Proativa

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Incêndio

Novas Depois da Câmara Legislativa Notícias, criamos agora mais duas novas colunas para fortalecer, cada vez mais, a nossa Revista Condomínio & Soluções: Palavra do Síndico e Mundo Fitness. Agora em Palavra do Síndico a Revista abre suas páginas para que os(as) síndicos(as) possam criticar, elogiar e sugerir temas para a editoria. Além de abordarem assuntos que os(as) cercam. Já o Mundo Fitness vai levar a todas as academias tradicionais e academias em condomínios novidades do mercado em nutrição, fisioterapia, musculação e exercícios monitorados e adaptados a qualquer necessidade, produtos e equipamentos para esse universo. Pichações Um dos problemas antigos que aceleraram nos últimos anos são as pichações do patrimônio público e privado. Até então não tínhamos visto algum movimento que promovesse o final dessa ação predatória dos vândalos. O Shopping Sul de Valparaíso resolveu lançar um desafio, cujo resultado foi surpreendente. Devido a obras de reforma do centro comercial, foi necessário colocar alguns tapumes que eram pichados, quase que, diariamente. Para reverter esta realidade, o shopping resolveu promover uma campanha diferente. Para isso, esse centro comercial colocou um comunicado em placas avisando que, a cada 30 dias sem pichações, o shopping realizaria doações de 10 cestas básicas para uma instituição carente da região. Resultado: nenhum tapume foi pichado.

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Lei seca na água Depois da Câmara Federal pegar em cheio os motoristas de veículos terrestres com a lei seca, agora chegou a vez da tolerância zero para operadores de embarcações. A Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal deu parecer favorável ao projeto de lei que fixa limites e punições a serem adotadas pela Marinha do Brasil. Cinco mil embarcações são registradas no Distrito Federal. Aqui em Brasília, o sétimo distrito naval da Marinha já fiscaliza se o condutor da embarcação está embriagado, mas a lei vai facilitar a punição dos infratores. História da Asa Norte Há alguns anos um amigo me contou esta inusitada história: depois de ficar quase uma semana tomando todas (bebidas alcoólicas) no boteco da quadra, de onde só voltava para casa “naquele estado”, este amigo resolveu dar um tempo. No último dia da tomada de decisão, chegou em sua casa, abriu a porta do guarda-roupa e, no jeito, urinou nos sapatos achando que estava no banheiro. Ainda por cima, perguntou à mulher: Cadê o cachorro? Na casa que nunca teve animal dessa espécie, a mulher pegou uma vassoura, deu-lhe no lombo e gritou: ‘o único cachorro que tem aqui é você!’ E quase morre de rir. Eu também.

No último número da Revista Condomínio & Soluções, tivemos duas matérias ligadas à segurança em condomínios. Em uma delas, relativa a condomínios de lazer e consumo, relembramos o episódio ocorrido em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no qual 243 pessoas, na maioria jovens, morreram num incêndio em uma boate. A outra matéria, com o título “Incêndio em condomínio” alertava para todos os cuidados que um condomínio residencial ou empresarial deve ter na manutenção preventiva de sistemas de extintores, de hidrantes e detecção de incêndios, etc. Em infeliz coincidência, o shopping Top Mall em Taguatinga pegou fogo no dia 12/08 às 6h da manhã e ainda corre o risco de desabar. O bom da história é que não houve vítimas. Atrapalhando o público Mais um operário caiu do 15º andar. Já está virando rotina a notícia sobre a queda de operários na construção civil no Distrito Federal e as obras de Águas Claras batem o recorde. Caiu do 10º, do 14º, do 8º, do 20º. Estava com cinto, mas não com as cordas na cintura. Estava com a corda, mas não tinha capacete. Enfim, para que servem os conselhos, os sindicatos se não para arrancarem o suado dinheiro dos operários? O CREA, Sinduscon, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, que foi fundado em 1958 para que serve? Para melhoria das condições de trabalho, para qualificação, para capacitação, para resguardar os direitos dos trabalhadores. Mas, fiscalização intensa para assegurar o principal, não existe. Assegurar a vida do trabalhador.

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FIM DAS

QUEIMADAS A

té o fim de setembro, os bombeiros do Distrito Federal atenderam mais de mil e quinhentas ocorrências de incêndio em toda a região. Apesar dos índices estarem abaixo dos de 2012, no mesmo período, a incidência é muito grande. O pior de tudo isso é que a maioria desses incêndios são provocados pela ação humana. Para os profissionais que trabalham nessa difícil tarefa de debelar incêndios o meio mais eficiente para enfrentar o problema ainda é a conscientização. Nos períodos de longa estiagem, de abril a novembro, aumenta o número de incêndios no Distrito Federal, principalmente na zona do Jardim Botânico e do Parque Nacional. Atear fogo propositalmente para provocar incêndio é crime. Para comunicar que há um foco de incêndio em qualquer parte do Distrito Federal, a pessoa deve ligar para o telefone 193. Se presenciar um caso de incêndio provocado, o telefone é 190, pois o caso é de polícia mesmo. Apesar da rápida recuperação da vegetação, que rebrota em um curto período, o cerrado continua sendo vítima da ação predatória do homem. Segundo estudos, o fogo é um fator que altera, de maneira drástica a vegetação. Diz também que este acontecimento elimina muitas espécies. Muitas vezes não são notadas pelas pessoas comuns, mas são notadas severas mudanças pelos estudiosos e pes-

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quisadores. Nessas queimadas chamadas antrópicas (com a atuação do homem) os danos são incontáveis. Podemos evitar que muito desses episódios aconteçam, tomando atitudes básicas, como, não queimar lixo onde haja uma área de vegetação por perto. Não jogar ponta de cigarro acesa nas plantas, não soltar balões com fogo, não acender fogueira na época da estiagem. Medidas simples que estão ao nosso alcance, ajudam a preservar esse bioma tão rico que é o Cerrado. Portanto, a intensificação das queimadas pelo homem, sem manejo adequado, tem ocasionado perda da biodiversidade do Cerrado e provocado degradação do ambiente, entre outros fatores negativos. Piromania Para a psiquiatria, a piromania consiste no desejo mórbido e incontrolável de provocar incêndio, queimar ou atear fogo às coisas. A piromania é definida como comportamento repetitivo de atear fogo de forma proposital e intencional. Para realizar esse diagnóstico é necessário que outros sintomas como esquizofrenia, mania bipolar e personalidade antissocial estejam incluídos. O piromaníaco demonstra grande fascinação pelo fogo e coisas relacionadas a ele.

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IV CONFERÊNCIA

(CNMA)

RESÍDUOS SÓLIDOS A

Resíduos serão levadas à etapa nacional a ser realizaIV Conferência Distrital de Meio Ambiente e da em Brasília, de 24 a 27 de outubro. As vinte proposa I Conferência Regional de Meio Ambiente ocorreram tas elencadas já foram divulgadas*, e o compromisso nos dias 12, 13 e 14 de setembro do presente ano e de mudança foi firmado. As discussões foram formulatrouxeram os resultados das reuniões prévias prepara- das com base nos desafios já elencados outrora, porém tórias realizadas nas cidades do Distrito Federal e nas nunca tratados com a devida seriedade. Romper os pacidades RIDE/ Goiás. Tais encontros foram a oportuni- radigmas e ideias dominantes não será fácil, mas é o dade de expor a realidade distrital sobre a gestão de desafio. É muito importante essa atualização; toda a resíduos sólidos e lançou mais uma vez o tema do atrasociedade deve estar mobilizada para Conferência Naso que marca tal gestão. cional, assumindo um compromisso de mudança e cobrando que políticas públicas realmente viabilizem a gestão ambiental de todo e qualquer tipo de resíduo gerado. O modelo Conferência é a relação estabelecida com a sociedade, trazendo os mecanismos de participação e controle social. O GDF pode empenhar em reverter uma realidade perpetuada desde a fundação de Brasília, causada por restrições impostas pela maneira como os serviços de limpeza urbana são operados: muito aquém de explorarem os novos caminhos e possibilidades da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n0. 12.305/2010). As limitações da situação vigente não podem ser mais negadas; é evidente que a cultura que orienta nossa educação em relação à gestão dos resíduos gerados deve ser mudada. Assim, qual a melhor orientação para As propostas selecionadas pela sociedade civil, esse momento? Desenvolver habilidades na população poder público e setor empresarial, distribuídas em cin- que estimule os questionamentos, já que é sabido por co eixos: Produção e Consumo Sustentável; Redução de todos que os problemas do cenário atual permanecem Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e por parecerem intocáveis e as soluções apresentadas Renda; Educação Ambiental e Gestão Consorciada de sempre apontam para efeitos transitórios. A IV CNMA 44

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é a oportunidade de promover novas abordagens; a cooperação entre os atores responsáveis pela gestão dos resíduos, entre eles a própria população (os geradores); a investigação da forma atual de gestão e as crenças em torno dela; podendo ampliar as perspectivas, o que poderá provocar mudanças profundas e em larga escala. O poder público tem suas responsabilidades intrínsecas, mas não pode se limitar a direcionar soluções o que consiste em limitar a exploração de alternativas, em especial pela inexistência de um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região. Tal Plano só existirá de fato quando considerar a participação consciente da sociedade, que neste momento deverá possuir informações qualificadas, que libertem as formas tradicionais, fracas e tímidas da gestão existente. Com base no exposto é essencial a participação de todos na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, onde serão elevados os interesses setoriais, mas onde será importantíssimo“pensar fora da caixa” (thinking outside the box). Pensar fora da caixa significa pensar de forma não convencional, rompendo paradigmas e ideias dominantes. Como uma última reflexão soluções inovadoras para o atual sistema de gestão de resíduos sólidos do Distrito Federal devem passar pelo desenvolvimento social e ações educativas que qualifiquem os geradores,

expandindo sua consciência para que assumam suas responsabilidades. Solucionando os entraves a operacionalização do sistema será viável. Cabe frisar que os resíduos sólidos urbanos devem ser reconhecidos como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania.

De 24 a 27 de outubro de 2013 - Brasília-DF

Juliane Berber é arquiteta e urbanista pela Universidade de Brasília (1998); mestre em Engenharia Ambiental pela Universitat Politécnica de Catalunya/Espanha (2000); (2000); auditora fiscal pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal – Agefis desde 1994 e diretora da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – ABES/DF - Gestão 2013/2015. * As 20 propostas divulgadas pela SEMARH/GDF serão publicadas na próxima edição.

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Notícias & Informações

CONDOMÍNIO MAGISTER MODERNIZA ELEVADORES

Marta Jabuonski Síndica do Condomínio Magister AOS 02 – Octogonal

Orquídeas cultivadas no Condomínio Magister

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Elevadores OTIS pacote FLEX DRIVE

grande projeto de modernização dos Elevadores Otis do Brasil, previu tecnologias sustentáveis para uma série de inovações. Dentre elas, as que fortalecessem uma redução consistente de energia aos consumidores. Esse caminho trouxe excelentes resultados e vários elevadores foram e estão sendo modernizados Brasil afora. Aqui em Brasília, conversamos com Marta Jabuanski, síndica do Condomínio Magister, AOS 2, Área Octogonal, composto de oito edifícios, que aderiu a essas inovações. Foi feita troca de comando (FLEX DRIVE), sinalização e embelezamento de cabine. Sendo aproveitado o conjunto de tração e estrutura da mesma, incorporando várias funções modernas, como funcionamento em grupo e auto diagnóstico. Vantagens do elevador: - redução dos degraus no nivelamento da cabina com o pavimento; - redução no consumo de energia elétrica em até 40%; - maior conforto, eliminando os solavancos na partida e na parada do elevador; - aumento da vida útil das peças mecânicas; - redução dos ruídos na casa de máquinas. 46

Quantos anos tinham os elevadores que estão sendo modernizados? Mais de 30 anos. Nota-se diferença no funcionamento, a suavidade e o ruído? Com certeza o painel eletrônico permite perceber suavidade na subida e descida do elevador. Em relação à manutenção, pode vir a reduzir os custos? Não percebemos como. Pois temos um contrato fixo, valor que prevê manutenção preventiva e corretiva. Temos ainda uma quantidade grande de elevadores (28) na quadra. Modernizar os elevadores foi uma preocupação maior visando segurança, estética e conforto. Por que a escolha dos elevadores Otis? A Otis está no Condomínio Magister há mais de 20 anos. Existe uma relação de confiança. Embora tenhamos conflitos administrativos, o que consideramos normal. Pois afinal lidamos com máquinas e humanos. Uma que pode falhar (a máquina) e a outra que dificilmente aceita o erro, e cobra (o humano). A Otis é uma empresa antiga no mercado, no mundo inteiro. E no caso do Magister, existe uma certeza que ninguém cuida melhor dos seus produtos como aqueles que os colocaram no mercado e se reconhecem responsáveis por eles.

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lá, primeiro gostaria de dizer que gosto muito das publicações sou síndica e elas nos ajudam bastante. Por se tratar de uma revista voltada ao condomínio penso que seria interessante a coluna se chamar Palavra do síndico. COND MÍNIO Revista

Carina carinaalexand1@gmail.com

A revista dirigida ao mundo condominial

Janeiro de 2013 - Ano I - Número I

& Soluções

Terceirização

---------------------------------------------------------Prezada Carina, Atendendo sua solicitação, decidimos pelo título por você sugerido. Revista Condomínio & Soluções. Queda de Braço

Trabalho Software : gestão Vida boa coletiva O papel da Adasa Arquitetura: reformas Prefeitura da SQS 314

P

rezado editor e jornalista Carlos Caetano, Muito grato pelo comentário e pela atenção dispensada pela revista ao nosso projeto de coleta seletiva solidária, bem como por nos ter ofertado dois exemplares, um dos quais repassarei ao síndico da entrada. Por oportuno, é de justiça esclarecer que o projeto de coleta seletiva não “iria” ser implantado. Ele foi efetivamente implantado, ainda que não em toda a sua inteireza. Necessário também observar que, ao contrário do que a nota afirma, houve, sim, ressonância, a qual pode ser aferida tanto junto aos catadores que fazem coleta na quadra, como abrindo as embalagens de lixo depositadas nos contêineres. Difícil mensurar ao certo quanto mudou, mas muito fácil ver que houve mudança na direção pretendida. Na oportunidade, me coloco à disposição para mais esclarecimentos, colher críticas e sugestões, e, se cabível, considerarmos juntos a possibilidade de uma parceria em matéria de coleta seletiva. Roberto Silveira Tel : 3340-0363; 8410-5193

SÍNDICOS, PREFEITURAS & ADMINISTRAÇÕES

A

dministração de Brasília RA-1 tem sido um marco importante na gestão das prefeituras de quadra. O administrador Messias, sempre com sorriso acolhedor, na medida do possível através da sua assessora Celeste tem atendido minhas solicitações. Parabéns pelo desempenho! Prefeitura da SQN 416 Antonia Leomizia P. Formiga 8401 5259 84063902

ADMINISTRAÇÃO DO SUDOESTE

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“ ivemos sempre interações positivas com nossa regional. Surpreendeu-me como a figura do administrador é acessível. No entanto, vejo que o estado do DF como um todo deve se empenhar para de imediato liberar licenças de funcionamento em locais sólidos, organizados e com grande impacto econômico e social”. Marcelo Sicoli.

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TEMPOS DE MUDANÇA

Por Marcelo Sicoli

“O trabalho de mudar o mundo começa com sua própria casa”.

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m agosto de 2013, completei um ano à frente do Centro Clínico Sudoeste, maior prédio comercial do bairro de mesmo nome, em Brasília. Nosso edifício conta com 90 empresas em operação e gera cerca de 900 empregos diretos. Meu pai (médico-reumatologista há 30 anos e advogado) e eu fomos os primeiros condôminos em 2004. Há mais de dez anos, faço consultoria para empresas multinacionais, associações setoriais, governos estrangeiros e o brasileiro. Mantive sempre em mente o ditado chinês: “Antes de começar o trabalho de mudar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa”. Certo dia, triste com o visível abandono do edifício, abracei o desafio de implementar novas práticas de gestão e catapultar nosso padrão de qualidade por meio do papel de síndico, contando sempre com o importante auxílio do conselho consultivo. Ser síndico demanda conhecimentos tão variados como: engenharia civil, contabilidade, direito, gestão de pessoas, administração, design de interiores, etc. Não é ao acaso que o termo em inglês para síndico seja “super”. Estes 12 meses na função de síndico me demandaram muita dedicação, especialmente por ter de fazer o que não foi feito em anos anteriores. Nos primeiros dias, já nos deparamos com uma expressiva dívida acumulada. E nas primeiras semanas, tivemos urgên48

cia em realizar obras que lidavam com a estrutura do prédio (telhado e cobertura) e que tinham caráter essencial para a continuidade de nossas atividades. Juntos, passamos pelo ano mais difícil da história de nosso condomínio. Conduzimos esta agenda emergencial, juntamente com a execução de centenas de melhorias visíveis. O levantamento da lista de e-mails e telefones de todos proprietários/inquilinos colaborou para uma veloz comunicação e economia de papel. Nosso sistema de câmeras, há tempo sem manutenção, foi renovado e ampliado (partes externas, pátio central, cobertura, telhado e garagem). Comandamos expressiva obra com duração de 8 meses para reparar vazamentos nas salas, aliada a troca de telhas em trechos sensíveis. Buscando receitas extras, instalamos dois quiosques nas amplas áreas comuns, propiciando também novas alternativas de lazer e compras. Além disso, realizou-se a conversão de áreas não utilizadas em 7 vagas de garagem e o aluguel de depósitos e espaços para publicidade. Com isso, passamos a ter mais de R$5 mil por mês de arrecadação adicional. Nove telas com publicidade conferiram modernidade e dinamismo ao edifício. Ademais, pintamos muros pichados e recuperamos diversas paredes e áreas internas. Também renovamos nosso site e criamos página no Facebook. Aumentamos com custo baixíssimo o conforto da

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copa utilizada pelos funcionários das clínicas e do condomínio, por meio da compra de uma mesa extra, do uso de cadeiras que já tínhamos e ficavam guardadas, da compra de mais um microondas, talheres e pratos. Finalmente, eliminamos as insistentes baratas da copa. Além disso, fizemos importante reorganização e embelezamento do pátio central e passamos a posicionar containers de entulho na parte traseira do prédio, liberando vagas externas, diminuindo a poluição visual e evitando o trânsito de veículos pesados. Nossos funcionários passaram a trabalhar com uniformes com o logotipo do prédio. Foi feita uma importantíssima e acertada aposta de promover o talentoso “Tião” da faxina em funcionário em tempo integral. Atualmente, ele se dedica a atividades como manutenção elétrica, hidráulica e pintura. É inimaginável que ficamos tantos anos sem esta figura. Ademais, criamos um acervo de obras de artes com peças doadas por artistas locais. Retomamos a reciclagem de latas e papéis, trazendo benefício ambiental e renda para os funcionários. Efetuamos também a remoção de 17 postes sem utilidade, conferindo aspecto clean e diminuindo a sobre-

carga na rede elétrica e sua consequente manutenção. Em suma, houve uma grande revolução. Cabe ressaltar que conflitos, discussões e desentendimentos fazem parte da vida de todo condomínio. A instituição normalmente é lembrada principalmente para canalização de reclamações ou quando algo está errado. Aos poucos, conseguimos mudar este fator cultural e receber o apoio dos condôminos. Frisamos que críticas construtivas são bem-vindas, mas que elogiar, identificar as mudanças positivas e comentá-las torna a vida em condomínio mais saudável para todos. O principal motivador para o trabalho de síndico: a satisfação pessoal. Essa satisfação é aumentada pela alegria e agradecimento de nossos ocupados condôminos, em sua maioria médicos, dentistas e fisioterapeutas.

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Marcelo Sicoli - Síndico Centro Clínico Sudoeste Celular:(61) 8250-8656 E-mail: sindicoccs@outlook.com

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Várias Trilhas TURISMO NO ENTORNO TURISMO NO ENTORNO

CRISTALINA Além dos cristais

Vista do Cristal Park Hotel

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cada edição a revista Condomínio & Soluções vai dedicar um espaço para o turismo urbano e ecológico das cidades do grande Entorno do Distrito Federal. Começamos pelo município de Cristalina, a 140 quilômetros de Brasília. Já no nome, a cidade sintetiza a busca feita pelos pioneiros por riquezas minerais como ouro e esmeralda. Mas por acaso descobriram a existência do cristal de rocha na região. Daí ficou clara a tendência do local em atrair garimpeiros e negociantes de pedras. Em 1884, começou a chegada de gente de vários pontos, dando início ao desenvolvimento da nova localidade. Em 1916, a vila foi elevada a categoria de município, com

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Igreja São Sebastião

Cristal de rocha

Cachoeira das Lajes

Artesanato mineral

o nome de São Sebastião dos Cristais, que mais tarde se tornaria Cristalina. O cristal de rocha de Cristalina foi exportado mais tarde para o mercado europeu e asiático. A demanda por esse minério teve o seu pico máximo durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, quando milhares de toneladas foram extraídas e exportadas para suprir as necessidades do conflito. Há relatos que naquele período a população de Cristalina cresceu significativamente, diminuindo logo após o fim do conflito. Hoje, com quatro garimpos registrados, o município possui a maior jazida de cristal de rocha já descoberto. Existe ainda uma grande variedade de pedras encontradas na cidade, tais como: ametistas, esCachoeira do Arrojado

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Pedra Chapéu do Sol

Grande bloco único de quartzo que pesa mais de 100 toneladas, equilibrada há milhões de anos em uma base de pouco mais de 1m2.

meraldas, turmalinas, topázios azuis, safiras além dos cristais em diversas cores, formas e tamanhos. Mas essa história fascinante, que envolve os minerais trouxe também para a região o desenvolvimento do setor agropecuário, destacando o município, de forma extraordinária, nas estatísticas do Estado de Goiás. A produção de milho, alho, cebola, feijão, batata e café, além da maior área irrigada de trigo do país, tornam o município de Cristalina “a menina dos olhos” do setor agropecuário. Foram divulgados, no fim de setembro, pela Secretária de Recursos Hídricos do Estado de Goiás, números que comprovam essa liderança. De 2488 pivôs centrais instalados no Estado, 627 estão localizados no município de Cristalina. Número extraordinário. Novas empresas e indústrias estão chegando para se instalarem na cidade, com a possibilidade de geração de empregos diretos e indiretos. A região, que passou a ser conhecida pela produção agrícola passará, em breve, a ser um grande centro processador de alimentos do país. O artesanato dedicado à fabricação de jóias e o artesanato mineral são grandes geradores de empregos na cidade. Muitas microempresas fortalecem a economia local com aproximadamente 50 pontos de comercialização desses produtos. Tradicionalmente, o povo de Cristalina desenvolveu técnicas para transformar as pedras de cristais em finas obras de arte. Apesar de ser de ser mundialmente famosa pela riqueza de seus minerais, depois por grande arrancada no setor do agronegócio, outro fator que destaca o município goiano é o turismo. Nossa reportagem foi cordialmente recebida pelo

secretário de Turismo e Cultura de Cristalina, Willian Francisco Souto, que também é presidente da Associação dos Artesãos de Cristalina, para uma breve entrevista. Como boa parte da população, Willian também é filho de garimpeiros. Há um ano e meio no cargo, o secretário reconhece que tem muita coisa por fazer. Um dos objetivos é atingir outro patamar na divulgação dos inúmeros pontos turísticos do município. 1) Secretário, além dos famosos minerais, quais são as potencialidades turísticas do município de Cristalina? Além do comércio de artesanatos minerais, gemas e pedras preciosas, os potenciais turísticos de nossa cidade são vários, como: o Balneário das Lajes, a Cachoeira do Arrojado, a Cachoeira dos Borellas, a Igreja de São Sebastião, a Reserva Particular de Patrimônio Natural, (RPPN), a Pedra Chapéu de Sol (uma das sete maravilhas de Goiás), a promoção de grandes eventos como a Feira de Jóias, Artesanato Mineral e Pedras Preciosas de Cristalina (FECRIS) e o Festival Gastronômico ABC – Alho, Batata e Cebola, a economia baseia-se predominantemente na agricultura (com o maior PIB agrícola do País), a maior área de irrigação da América Latina, com mais de 600 pivôs e 34 tipos de cultivos. Isso atrai um grande número de turistas (o turismo de negócio). 2) A estrutura hoteleira e alimentícia (restaurantes) da região já pode atender eventos culturais mais arrojados ? Cristalina tem uma rede hoteleira com quase 700 leitos e projetos para construção de mais dois grandes hotéis. O que irá ampliar em um futuro próximo para

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mil leitos. Temos muitas opções de alimentação com bons restaurantes, lanchonetes, churrascarias e pizzarias que servem vários tipos de comidas, especialmente os pratos goianos e mineiros são os mais comuns. Portanto podemos sim atender eventos com grande número de turistas. 3) O calendário anual de festas, as programações esportivas, artísticas e culturais da cidade são vastos e bens diversos. Como gerenciar e atender a todas demandas? A melhor maneira para gerenciar e atender a todos esses eventos é sempre buscando parcerias com o Governo do Estado, com o setor privado e com as entidades de classes. Temos alguns projetos para Copa de 2014, e já iniciamos com a concessão do balneário Lajes das Pedras, que trouxe diversas melhorias para aquela que uma das atrações do nosso turismo ecológico, social e de lazer. Dentre os nossos projetos ligados à Associação está a realização de cursos de joalheria. Também em parceria com Secretaria de Estado de Indústria e Comércio, o Centro de Gemologia de Anápolis,a Prefeitura de Cristalina e a Sociedade São Vicente de Paula. Essa ação visa resgatar a cultura da cidade, nesse setor, e despertar o interesse dos jovens em dar continuidade ao trabalho com o artesanato mineral, um dos símbolos da cidade de Cristalina. Curso técnico em joalheria, curso técnico em lapidação com carga horária de 320 horas, turmas matutina e vespertina. Os cursos começaram em 22 de agosto e vão até 6 de dezembro. Os proprietários dos lapidários tradicionais do centro da cidade lembram, com certa nostalgia, de quando toda a atenção do município era direcionada para as pedras preciosas e semipreciosas. Lembram-se do declínio dos negócios ao longo dos anos, o que para alguns, nem o advento da Copa do Mundo de 2014 trará muito alento. Alguns moradores da cidade reclamam sobre a concessão do balneário Lajes das Pedras; « O que era popular a Prefeitura tornou privado, desfazendo-se de um patrimônio público ». Os comerciantes ainda reclamam da falta de divulgação, por parte da Prefeitura, dos vários pontos turísticos, o que atrairia maior número de visitantes para cidade. Em relação à gradativa decadência dos negócios de pedras da cidade o secretario justificou o acontecimento, ao fato de que muitas lojas do segmento terem transferido seus negócios para Brasília. O que afastou, de certo modo, os turistas tradicionais da capital, bem como os turistas de delegações estrangeiras, de funcionários de embaixadas e dos organismos internacionais. Contudo, Willian Francisco garante que 52

Tucano Trabalho com pedras naturais da loja “Lapidação Brasília”

Ametista - Produto à venda

com trabalhos pontuais, tudo pode ser revertido. Mercado dos Cristais Em terreno cedido pela Prefeitura de Cristalina, a Associação dos Artesãos de Cristalina construiu e vai inaugurar na segunda semana de outubro, a sua nova sede. Nessa oportunidade, será criado o Mercado dos Cristais. Um espaço bonito e bem localizado, que vai abrigar os associados e atrair os seus visitantes para um local exclusivo, em que serão desenvolvidas todas as atividades do segmento. Comércio, negócios, cursos e a manutenção do principal atrativo turístico do município. Pedras!

Agropecuária

Mercado dos Cristais

CAT Centro de Atendimento ao Turista

Willian Francisco Souto Secretário de Turismo e Cultura e presidente da Associação dos Artesãos de Cristalina

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Hantavírus

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o perigo mora embaixo

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s hantaviroses são classificadas como antropozoonoses virais agudas. Sendo que em humanos essa infecção pode se manifestar de diversas formas clínicas, variando desde formas inaparentes, subclínicas e até quadros mais graves. O vírus causador da doença pertence ao gênero hantavirus. Há dois tipos da doença: febre hemorrágica, com síndrome renal e o cardiopulmonar. No Brasil, existem algumas espécies de roedores que são os principais transmissores dessa doença. Raramente humanos infectados podem atuar como fonte da infecção. A contaminação se dá através da inalação do vírus por meio do contato com fezes e urina, lesões na pele por mordida do roedor e

manutenção em laboratório. Outra forma é através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Recentemente surgiram evidências da transmissão inter-humana. Quando no organismo, o vírus ataca preferencialmente os pulmões e os rins. As plaquetas são infectadas havendo destruição das mesmas. Através desta infecção há a destruição viral pelo organismo, inibindo a agregação plaquetária. O diagnóstico é feito pela suspeita clínica e epidemiológica. Para confirmação, são feitos exames laboratoriais. Não há um tratamento específico para hantavirose. Os casos mais graves devem ser tratados em unidade de

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terapia intensiva. As medidas de controle e profilaxia são baseadas no manejo ambiental por práticas de higiene e medidas corretivas no meio ambiente, como saneamento, melhoria de condições de vida, de moradia, juntamente com o controle dos roedores (desratização). Em Brasília, segundo estimativa da Vigilância Ambiental, a Asa Sul, o Guará e a Ceilândia são as cidades com mais foco de roedores no Distrito Federal. Falta do cuidado do lixo e terrenos abandonados e sujos são as principais causas de aparecimento de roedores. 53


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MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

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sta edição dedicou vários artigos à manutenção e conservação das edificações. Tema que faz lembrar da necessidade de preservação dos monumentos da nossa capital. Pichações, perigo nas instalações elétricas, estruturas com a ferragem exposta, necessidade de pinturas. Contudo, é preciso elogiar, quando o cuidado com o bem público se sobressalta. O Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano, tem recebido um tratamento todo especial, digno de sua importância. Gramado tratado, pintura impecável e limpeza. A obra é um dos pontos turísticos mais visitados da Capital Federal. O conjunto de dez prédios é emoldurado por uma enorme estrutura de concreto, que simboliza o punho da espada de Duque de Caxias. A arquitetura da obra é assinada pelo traço marcante e inconfundível de Oscar Niemeyer.

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iz a sabedoria popular que na nossa vida o mais importante é a saúde, se nós não temos saúde, não temos nada. Essa mesma sabedoria está presente na medicina tradicional chinesa e suas diversas práticas. É possível por meio de treinamentos como o tai chi chuan, a espada tai chi ou o tchi kung, por exemplo, encontrar o equilíbrio do corpo, acalmar a mente, repor energias e eliminar as energias impuras. Na vida agitada de hoje, esse é um precioso caminho para vencer o stress, desfazer as tensões, fortalecer o sistema imunológico e, gradativamente, recuperar a saúde. A espada tai chi é especialmente poderosa para as mulheres que enfrentam o desafio do mundo moderno. A competividade, a exigência de autoridade, o exercício do poder afastam a mulher da sua natureza feminina. E ela passa a ter dificuldade em lidar com suas emoções, fica triste, entra em depressão. Com a prática dessa modalidade a mulher consegue promover um encontro consigo mesma e harmonizar sua essência ao trabalhar o aspecto do poder, da guerreira, juntamente com o fortalecimento do sistema nervoso e emocional. As diversas práticas são muito eficientes também na prevenção do envelhecimento de homens e mulheres, ao promover a reposição de energia e estimular a boa circulação de energia no corpo. O Instituto Néctar trabalha há mais de 17 anos na divulgação dos ensinamentos milenares da medicina tradicional chinesa, transmitidos por linhagens de mestres com raízes taoistas para espalhar saúde e longevidade. Na prática dessa verdadeira medicina do equilíbrio juntam-se a acupuntura, o tui ná (massagem chinesa), a fitoterapia, as artes marciais interiores como o tai chi chuan e os treinos de energia como o tchi kung, o tao in e os seis sons. O instituto, presidido pelo professor Luiz Henrique, disponibiliza cursos e atendimentos personalizados. Para falar com o Instituto Nectar, basta ligar para (61) 3327-6189 ou (61) 8422-6293, enviar email para secretaria@institutonectar.com.br ou institutonectar@gmail.com. Visite o nosso site www.institutonectar.com.br.

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A Torre Digital é apenas uma das grandes realizações feitas com os recursos arrecadados com a venda de terrenos da Terracap. Muitas outras obras, como o Estádio Nacional Mané Garrincha e as ciclovias, também entram nesta lista. Além disso, a Terracap apoia a cultura e o esporte, e ajuda a preservar o meio ambiente. Quando você investe, a cidade inteira ganha.

Essa história é da gente Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br 21X28-Terraca_revista_condominios.indd 1

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