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Presente no Brasil há mais de um século, a Allianz Seguros é líder no segmento de seguros para condomínios, tanto no Distrito Federal como em âmbito nacional. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a empresa alemã é responsável por 59% deste setor de mercado no DF, e por 29% do marketing share nacional. Números que a colocam na liderança do ranking local e do brasileiro, tendo o dobro do segundo colocado na carteira de apólice para condomínio no país e sendo cinco vezes maior que a empresa que a sucede na listagem de seguradoras que atuam na capital federal. Obrigatório por lei, a contratação deste tipo de seguro é de responsabilidade do síndico e serve para minimizar os prejuízos quando algo dá errado, como incêndio, um raio ou até uma insurgência popular que termine em vandalismo. Dentre os produtos ofertados pela Allianz, está o Seguro Condomínio Amplo, que cobre, além das causas já citadas, danos causados por explosão, fumaça, queda de aeronave, panes elétricas, vendaval, ciclone, furação, tornado e granizo, impacto de veículos, tumultos ou greve, roubo de bens, quebra de vidros e anúncios luminosos, derrame de água ou outra substância líquida de instalações de chuveiros automático como sprinklers, desmorona-
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mento, alagamento, equipamentos eletrônicos, móveis estacionários, quebra de máquinas, vazamento de tanques e tubulações e demais eventos que podem causar perdas ou avarias materiais. Outro diferencial da seguradora é o seu compromisso com o meio ambiente. Uma das pioneiras em ações sustentáveis dentro do ramo de apólice, a companhia bávara, em parceria com a Ecoassist Serviços Sustentáveis, incluiu no pacote de benefícios aos clientes do Seguro Condomínio, Residência e Empresas, benfeitorias que privilegiam a consciência ambiental. Com esse pacote de serviços a Allianz prioriza os três “R’s” da ecologia: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. No Descarte consciente a empresa garante a coleta e reciclagem de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos que não são mais utilizados, como sofás, mesas e cadeiras, equipamentos eletrônicos antigos, entre outros objetos. Para os clientes que pretendem melhorar a sua relação com o meio ambiente em que estão inseridos, é oferecida a Consultoria Ambiental, na qual são passadas dicas de como economizar a energia elétrica ou reduzir o consumo da água por exemplo. Outra opção são os projetos sustentáveis. Nesse serviço, o segurado pode solicitar o orçamento de projetos que sejam embasados nas cha-
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madas construções verdes. Nesse tipo de obra, as ações que minimizam o impacto ambiental, como a captação da água da chuva, aquecimento solar ou painéis fotovoltáicos, entre outros, são a base da planta da edificação a ser erguida ou melhorada.
Entre as empresas de seguros do Distrito Federal, que comercializam os produtos da seguradora, destaca-se a TASS BRASIL, que mantém seu status de corretora Allianz Private desde 2011, o que a credencia como uma legítima parceira nesse segmento.
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Prefeituras, prefeitos, etc. O
Plano Piloto conta hoje com 114 prefeituras de quadras, nas asas Sul e Norte. Geralmente essas prefeituras são geridas por pessoas abnegadas, que encontram um tempinho nos seus afazeres para se dedicarem a esse trabalho,e que, às vezes, deparam com muitas dificuldades para desenvolvê-lo. O maior desafio na administração de uma prefeitura de quadra é a conscientização dos moradores de que suas contribuições, colaborações e participações são muito importantes para o bom andamento da harmonia, na convivência dessa pequena cidade chamada quadra. O detalhe importante e curioso, é que a maioria das prefeituras é gerida por mulheres. Elas convivem com vários tipos de moradores. Existe aquele “chato” que só sabe reclamar, existe o que deveria “viver no mato”, pois não se importa com a coletividade. Tem o barulhento, que independentemente da hora, coloca o som do carro alto e bate a porta do veículo. Existe aquele não 4
respeita o horário, nem a lei do silêncio e detona música, de gosto duvidoso, às duas horas da manhã. A comunidade, na verdade é cheia de loucos, maníacos depressivos, bipolares de diversas matizes e intensidades, transtornados obsessivos, tarados, viciados, e nós fazemos parte dela. O cidadão comum, que também tem lá as sua manias é quem sofre com essas figuras. Como de longe todo mundo é normal, vamos levando juntos esta orquestra nem sempre afinada. Nessas prefeituras chegam todo tipo de reclamação. Do morador, do zelador, do síndico, do entregador, do carteiro, do menino do skate, da menina tatuada de cabelo vermelho. Às vezes, a prefeitura parece uma delegacia. É o roubo da moto, sumiço do cachorro, o barulho do cara citado acima, e muito mais. Alguns prefeitos (as) mais corajosos (as) são prefeitos (as) de quadras geminadas. Trabalho dobrado. Enquanto não se constrói uma prefeitura em algumas quadras, elas funcionam na casa do prefeito (a) mesmo. Viva o prefeito (a)!
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Seu condomínio merece ser valorizado.
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Modernização de Elevadores é com a Otis. Modernização de elevadores multimarcas A Otis oferece pacotes de modernização também para elevadores de outras marcas, tornando os equipamentos mais seguros e eficientes. Com a modernização os clientes ganham com a valorização do edifício, além da melhoria da performance e confiabilidade dos equipamentos.
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CONCRETO APARENTE O
concreto é o material de construção mais utilizado no mundo. Participa ativamente do desenvolvimento mundial e na melhoria da qualidade de vida do ser humano, por se tratar de uma matéria-prima destinada a construção de abrigo e infraestrutura. A primeira metade do século passado foi o período de consolidação e aplicação de conhecimentos. No Brasil, o primeiro edifício em concreto estrutural data de 1909, na rua São Bento em São Paulo. No Rio de Janeiro, o Edifício A Noite em 1928 e o Martinelli, em1929. Na década de 50, o Edifício Itália, em São Paulo e o Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Um dos símbolos do modernismo, o concreto aparente, nunca saiu de moda e aparece cada vez mais na arquitetura. A rusticidade e a expressividade do material, além dos diferentes tons de cinza, dão o toque diferenciado e elegante aos mais audaciosos projetos. A construção de Brasília foi uma experiência importante para a história do concreto, da arquitetura e da construção civil brasileira, pelo volume de trabalho a ser realizado em prazo exíguo e pela aplicação de técnicas que atendessem a elaboração de grandes vãos livres. Daí a necessidade da racionalização de concreto nas pontes, nos viadutos, estádios de futebol, re8
servatórios, barragens, monumentos, infraestruturas. Por aqui, muito se usou e ainda muito se usa o concreto aparente nas edificações, mas o passar do tempo e a má conservação, não o deixaram envelhecer bem. Existem obras de concreto aparente totalmente desfiguradas. A tentativa de alterar estas fachadas, às vezes, “tornou a emenda pior do que o soneto”. Segundo especialistas, podem ocorrer falhas das mais diversas naturezas, tais como: a não capacitação profissional da mão de obra, a inexistência do controle de quali-
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dade na execução, a má qualidade do material e dos componentes, e mesmo a irresponsabilidade profissional. Não vamos aprofundar muito e vamos ficar na parte estética do concreto aparente. Na quadra 107 Norte, por exemplo, o concreto foi pintado de branco e para quem conheceu o prédio nos anos 1970 e 1980, logo se depara com o contraste, pois o cimento aparente pintado é coisa “grotesca”. No prédio do Ministério da Educação, ao que parece, algum profissional ou empresa, com conhecimento de causa, fez um trabalho perfeito, dando ao concreto um tratamento especial com uma recuperação extraordinária. A proteção e impermeabilização deram o acabamento apropriado à obra. O edifício destaca-se de todos os outros, do mesmo complexo da Esplanada dos Ministérios. Na própria localidade, podemos deparar com edifícios, da mesma época, aparentemente muito mais velhos.
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Incêndio
no Condomínio
T
- telefonar para o Corpo de Bombeiros – 193; - se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, sair do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes; - não perder tempo tentando salvar objetos; - manter-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação; - procurar alcançar o térreo usando a escada, sem correr. Jamais usar o elevador, pois normalmente a energia é cortada; - se ficar preso no meio da fumaça, colocar um pano molhado cobrindo o nariz e a boca. Andar de rastro, pois o ar perto do chão é mais respirável; - ao passar de um cômodo com a porta fechada para outro, tocar a porta e observar suas frestas antes de abri-la. Se estiver quente ou se a fumaça estiver saindo pelas frestas sob pressão, não abrir; - se a porta estiver fria e não houver fumaça, abri-la, usando-a como escudo, só penetrando no outro cômodo se tiver certeza de que poderá atravessá-lo, e de que este é o caminho certo, mais rápido e seguro para a fuga; - se não puder sair, mantenha-se junto ao chão e, próximo de uma janela, sinalizar a sua presença.
odo condomínio deve possuir uma brigada de incêndio, com pessoas treinadas para atuar no combate a princípios de incêndio, em primeiros socorros e na orientação da desocupação rápida do edifício. Imprescindível que o condomínio possua sistemas de extintores de incêndios, sistemas de hidrantes e de mangotinhos e sistemas de detecção e alarme de incêndio, portas corta-fogo, sistema de iluminação de emergência e sinalização de segurança. Tudo em perfeito estado de funcionamento e manutenção. Nos apartamentos, há que se ter muito cuidado e atenção com aparelhos elétricos, velas, cigarros, líquidos inflamáveis, fusíveis, ferro de passar roupas, botijões de gás e aquecedores a gás. Em caso de incêndio, recomendável adotar os seguintes procedimentos: - se perceber indícios de incêndios (como fumaça ou MÁRCIO RACHKORSKY cheiro de queimado), aproximar-se a uma distância para ver o que está queimando e a extensão do fogo; “ Tudo o que você precisa saber sobre condomínios”. - dar o alarme pelo meio disponível a todos os ocupantes; Ed.Saraiva.2009. 10
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Bem-vindas invasoras
Guarapuvu 12
Se você observar bem da sua janela, ao redor do seu condomínio, será muito difícil avistar uma planta originária daqui, do cerrado. São centenas de espécies trazidas por nós. Plantas frutíferas como as jaqueiras, goiabeiras, mangueiras e ornamentais como as palmeiras, flamboaiãs. Essas e outras se adaptaram perfeitamente ao solo, ao ar, às temperaturas e a toda variação climática do cerrado. O próprio Departamento de Parque e Jardins- DPJ planejou o plantio de 1244 árvores nas quadras residenciais do Plano Piloto. Na Esplanada, 1518. Ipê roxo, ipê rosa, quaresmeira, palmeiras, palmeiras jerivá, guariroba, aroeira. Quando se trata de plantas exóticas, para embelezar os jardins e os projetos paisagísticos, os números vão bem mais longe. O Distrito Federal sofre com a devastação da sua cobertura vegetal nativa, caracterizando a extinção de espécies da sua flora. Pesquisas relacionadas ao assunto mostram que a cobertura, em sua maioria, foi destruída por práticas agrícolas, parcelamento de solo, exploração mineral, queimadas e crescimento urbano desordenado. Essas mesmas pesquisas garantem que até 2030 não haverá mais cerrado no DF. Voltando às nossas invasoras, estudos futuros vão comprovar se as aves, abelhas e outros vetores vão transformar o planalto do DF em um local à parte. O chão, o ar e a umidade do cerrado serão o berço de centenas de plantas transplantadas , sem o cerrado. Aqui dados sobre algumas belas invasoras que nos rodeiam. Ixória rei Originária da Índia e Sumatra. Pode atingir dois metros. Folhas verdes, arbustos eretos ramificados. Floresce todo ano e floresce melhor nas regiões tropicais e subtropicais. Isto é, em todo o Distrito Federal. Grama amendoim A grama amendoim tem nome científico Arachi repens. É bastante utilizada como forragem, dando a impressão de um colchão verde. É ornamental e adapta ao clima de todas as regiões do país, desde que não ocorram geadas, e no cerrado está feliz. Bromélias Exuberantes, resistentes e de fácil cultivo e com uma grande vantagem: não atrai o mosquito da dengue. A maioria das bromeliáceas sobrevive apoiada em outras plantas, mas não são parasitas. As bromélias terrestres são cultivadas diretamente na terra. De preferência de fácil drenagem. Estudos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) demonstram que
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trezentas espécies de animais são associadas a bromélias da Mata Atlântica. Guarapuvu Guarapuvu é uma árvore de trinta metros de altura, flores grandes e vistosas, amarelas. Tronco elegante. Nativa do Brasil e de vários países da América do Sul e Central. Ocorre da Bahia até Santa Catarina na floresta pluvial da encosta atlântica. Bougainville São plantas rústicas, nativas da América do Sul. Recebem vários nomes populares como Primavera, Três Marias, IXÓRIA REI Santa Rita, Roseiro e Flor de papel. Resistente ao clima seco adaptou-se bem ao cerrado. O nome Bougainville foi dado em homenagem ao navegador francês, Louis Antoine de Bougainvillie, que levou a planta para várias partes do mundo. São muitas espécies, sendo que a mais cultivada são as spectobilis e glabra, podendo florescer várias vezes ao ano, exceto em épocas muito chuvosas. Helicônia Também conhecida como bananeira do mato. Comum em jardins decorativos. Suas folhas atingem até três metros e são realmente parecidas com as nossas bananeiras. São plantas tropicais originárias da América do Sul, Central, ilhas do Pacífico e Indonésia. Aprecia solos úmidos e ricos em matéria orgânica. Croton Conhecida também como folha imperial. Atinge três metros de altura. É tida como pantrópica. Isto é, é originário simultaneamente da África, América e Ásia. É comumente usada nos jardins ornamentando o paisagismo. Necessita de muita luz e tem baixa tolerância a loBOUGAINVILLE cais frios. A sua seiva branca é tóxica. Mandacaru-cereus majacaru Uma planta da família das cactáceas é comum no nordeste brasileiro, e não raro, atinge até cinco metros de altura. Existe uma variedade sem espinhos usada na alimentação dos animais, mas a variedade comum é altamente espinhenta. Resistente a secas, CROTON não teve nenhuma dificuldade em adaptar-se ao cerrado brasiliense.
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GRAMA AMENDOIM
BROMÉLIA
HELICÔNIA
MANDACARU
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Câmara Legislativa do Distrito Federal
Notícias VII – criação, estruturação e atribuições de Secretarias do Governo do Distrito Federal e demais órgãos e entidades da administração direta e indireta; VIII – uso do solo rural, observado o disposto nos arts. 184 a 191 da Constituição Federal; IX – planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupação do solo e mudança de destinação de áreas urbanas, observado o disposto nos arts. 182 e 183 da Constituição Federal; X – criação, incorporação, fusão e desmembramento Este novo canal permitirá que todos os responsáveis pela administração de condomínios no DF estejam de Regiões Administrativas; XI – concessão ou permissão para a exploração de sempre atentos aos interesses do setor. Também as matérias referentes à segurança, ao meio ambiente, à serviços públicos, incluído o de transporte coletivo; XII – o servidor público, seu regime jurídico, saúde e assuntos fundiários, enfim, tudo que esteja sendo proposto e votado na casa. Tudo que possa interessar aos provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; XIII – criação, transformação, fusão e extinção de administradores e moradores em condomínios verticais e entidades públicas do Distrito Federal, bem como horizontais, aos condomínios comerciais e mistos. normas gerais sobre privatização das entidades de Cabe à Câmara Legislativa dispor sobre todas as direito privado integrantes da administração indireta; XIV – prestação de garantia, pelo Distrito Federal, em matérias de competência do Distrito Federal; I – matéria tributária, observado o disposto nos arts. operação de crédito contratada por suas autarquias, 145, 147, 150, 152, 155, 156 e 162 da Constituição fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; Federal; XV – aquisição, administração, alienação, II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, arrendamento e cessão de bens imóveis do Distrito orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e empréstimos externos a qualquer título a ser contraídos Federal; XVI – transferência temporária da sede do Governo; pelo Distrito Federal; XVII – proteção e integração de pessoas portadoras III – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, fixação dos vencimentos de deficiência; XVIII – proteção à infância, juventude e idosos; ou aumento de sua remuneração; XIX – organização do sistema local de emprego, em IV – planos e programas locais de desenvolvimento consonância com o sistema nacional. econômico e social; V – educação, saúde, previdência, habitação, cultura, A Câmara Legislativa do Distrito Federal possui ensino, desporto e segurança pública; VI – autorização para alienação dos bens imóveis comissões permanentes, temporárias e especiais, com do Distrito Federal ou cessão de direitos reais a eles funções legislativas e fiscalizadoras. As comissões relativos, bem como recebimento, pelo Distrito Federal, promovem também debates e discussões, sobre de doações com encargo, não se considerando como tais temas ou assuntos de interesse da sociedade em geral. São dez as comissões permanentes na Câmara a simples destinação específica do bem; Condomínio & Soluções, a partir desta edição, vai levar aos síndicos, administradores prediais e prefeitos de quadra, notícias sobre a Câmara Legislativa do Distrito Federal. A Casa foi criada após uma longa luta pela autonomia política do Distrito Federal e hoje é presidida pelo deputado Wasni Roure e tem o deputado Agaciel Maia como vice-presidente. A Câmara atua como um misto de assembleia estadual e municipal com 24 deputados distritais.
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Legislativa. Elas são compostas por membros titulares e supleentes. São presididas pelos deputados conforme descrição abaixo : CCJ - Comissão de Constituição e Justiça Chico Leite – PT (presidente) CEOF - Comissão de Economia Orçamento e Finanças Roney Nemer – PMDB (presidente) CAS - Comissão de Assuntos Sociais Celina Leão – PSD (presidente) CDC - Comissão de Defesa do Consumidor Chico Vigilante – PT (presidente) CDDHCEDP - Comissão de Defesa Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar Dr. Michel – PEN (presidente) CAF - Comissão de Assuntos Fundiários Cristiano Araújo – PTB (presidente) CESC - Comissão de Educação, Saúde e Cultura Liliane Roriz – PSD (presidente) CS - Comissão de Segurança Raad Massouh – PPL (presidente) CDESCTMAT - Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e
Turismo - Robério Negreiros – PMDB (presidente) CFGTC - Comissão de Fiscalização Governança Transparência e Controle - Joe Valle (presidente)
Aprovadas pela Câmara Legislativa as regras para cercas e muros No dia 28 de junho, os deputados distritais aprovaram, por unanimidade, as novas regras para construção de cercas e muros nos condomínios fechados do Distrito Federal. O Projeto de Lei Complementar considera loteamento fechado, todo o parcelamento urbano delimitado por muro, grade ou similar, com acesso controlado de moradores e visitantes. A altura máxima das cercas e muros deve ser de três metros. Os condomínios em processo de regularização poderão receber autorização transitória por meio da Secretaria de Regularização de condomínios.
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INADIMPLÊNCIA:
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altou dinheiro, não pagou. Viajou, não pagou. Esqueceu, não pagou. Antipatia ao síndico, não pagou. São várias desculpas e “razões” pelas quais alguns moradores justificam o atraso ou o não pagamento do condomínio na data marcada. Mas é comum serem sempre as mesmas pessoas. Não se pode abrir uma pequena brecha para elas. Por exemplo, uma falha na confecção do boleto. Elas não pagam, não procuram o condomínio e se houver greve dos correios, muito menos. Em um bloco da Asa Norte, uma moradora que há anos reside em um determinado apartamento, nunca pagou o condomínio em dia. Sempre atrasa por algum desses motivos citados, entre outros. A redução da multa máxima para 2% e juros de 1% ao mês tem dificultado os condomínios receber na data estipulada. Uma das opções encontradas para incentivar os maus 16
pagadores foi a implantação do desconto pontualidade. Os inadimplentes cometem falta em não cumprir as suas obrigações e desrespeitam os demais condôminos, além de provocar desconforto ao condomínio que, muitas vezes, passa a ser também inadimplente. Se existe um temor que aflige tanto quanto condôminos, síndicos e administradores é a inadimplência. Por causa dela, projetos são parados, há brigas entre moradores e síndicos, em condomínios horizontais e verticais, e trabalho dobrado para manter as contas em dia sem maiores prejuízos a todos. Porém, existem formas de amenizar o problema, sem que haja grandes prejuízos morais e financeiros. O primeiro passo para resolver uma questão é identificar o tipo de inadimplente. Temos, por exemplo, o inadimplente temporário, que por razões de doença ou
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desemprego não consegue cumprir com o pagamento. O pior é o contumaz, aquele DEVEDOR que está sempre devendo, não paga nunca, faz acordo e não cumpre, quita uma dívida somente quando vende o apartamento ou é executado. DEVEDOR este, além de não se importar com os demais condôminos, acaba por gerar grandes problemas ao condomínio. No caso temporário do inadimplente, o ideal é que uma taxa tão logo deixe de ser paga o morador entre em contato com o síndico. O morador nessa situação deve procurar o mais rápido possível o síndico e a administradora para explicar sua situação e expressar sua vontade de pagar, de preferência por escrito. Dessa forma a administração saberá o motivo daquela inadimplência. Já os permanentes são um caso à parte, pois são os que realmente dão prejuízo ao condomínio. Estes devem sim ser cobrados pelo síndico/administradora. A cobrança amigável ainda é a mais rápida e com menos custos para ambas as partes, então, tentar fazer um acordo é sempre uma boa saída, mas há uma necessidade do acompanhamento jurídico das cobranças Direitos dos inadimplentes De qualquer modo, é necessário ser cauteloso quanto
ao tratamento dado ao morador com parcelas em atraso. Morador inadimplente não pode ser rechaçado, nem excluído e passar por situações vexatórias, humilhantes ou sofrer perseguições por parte de quem quer que seja dentro do condomínio. No entanto, o inadimplente não pode votar e nem nas assembleias ser votado, mas pode participar com críticas, sugestões e opiniões, nunca ser excluído. Do mesmo modo, ser proibido de usar as áreas comuns, como playgrounds e piscinas, não é recomendado, visto que pode gerar mais conflitos, desestimulando o morador quitar sua dívida, assim como ter o nome exposto em elevadores e quadros de aviso. Por outro lado, existem punições legais que chegam até a perda do imóvel, por meio de leilão que o condomínio pode realizar para quitar as dívidas, muitas vezes o morador desconhece a lei. Desde que se começou a viver em condomínio, a inadimplência é um problema presente. Seja o devedor contumaz (aquele que está sempre com as suas cotas atrasadas) ou aquele que passa por um problema financeiro pontual. Não pagar suas responsabilidades com o condomínio deixa o clima pesado e faz com que a massa adimplente se responsabilize pelos custos daquele que não anda colaborando com as suas despesas.
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O primeiro passo, porém, deve ser procurar o devedor para uma conversa, e oferecer soluções como parcelamento da dívida, por exemplo – tudo já previamente acordado em assembleia. Por outro lado, não vale a pena esperar muito antes de entrar com uma ação judicial contra o mau pagador. O prazo considerado ideal entre os entrevistados foi de três a quatro meses de inadimplência. Se não houver acordo, veja as alternativas que o condomínio tem para receber seus atrasados o mais rápido possível: Institua uma regra básica. Confira o exemplo a seguir: • D ê três meses como prazo máximo de nãopagamento, antes de começar entrar com processo de cobrança. • Enquanto isso mande notificações escritas a cada 15 dias para o inadimplente, lembrando-o da dívida, do prazo, e da ação judicial a que pode ser submetido se não efetuar o pagamento. • Se em 45 dias a situação não se resolver, procure-o pessoalmente para tentar um acordo. Pode ser oferecida a possibilidade de parcelar o débito. • Não é conveniente dispensar o devedor de pagamento de multas e juros, pois você pode ser cobrado por outros condôminos, que podem alegar privilégio a um morador específico. • Antes de aplicar qualquer regra de cobrança, é conveniente - embora não obrigatório - submetê-la à aprovação de assembleia, para fazê-la constar da Convenção. Assim, você divide a responsabilidade com os condôminos, e dá um caráter oficial à regra. Para alterações na Convenção, são necessários votos de 2/3 dos condôminos. • Se o inadimplente não aceitar o acordo ou se descumpri-lo por duas vezes, dê entrada com uma ação no Juizado Cível. Sempre que há inadimplência em um condomínio, é necessário aumentar a taxa mensal. Então, aqueles que estão em dia questionam: vou pagar pelos devedores? É justo? Sem entrar no mérito da questão, é fácil descobrir que o condomínio como um todo ficará inadimplente junto aos seus fornecedores, se os condôminos que pagam pontualmente não cobrirem o “buraco” deixado no orçamento pelos devedores. Assim, todos serão prejudicados, de qualquer modo. Segue algumas dicas básicas para enfrentar o problema do modo menos traumático possível: • Pode-se criar um fundo de prevenção à inadimplência, com recolhimento mensal, e assim evitar aumentos imprevistos na taxa condominial. Esse fundo seria 18
recolhido como despesa ordinária, portanto inquilinos e proprietários moradores colaborariam. Para tanto, é preciso aprovação em assembleia, que pode ser extraordinária. O dinheiro arrecadado deve ser usado para cobrir despesas de manutenção do mês (ordinárias), quando a inadimplência comprometer o orçamento mensal. • Se, por outro lado, o Fundo de Reserva recolhido pelo condomínio for usado para cobrir despesas de manutenção (ordinárias) deixadas a descoberto pela inadimplência, deve haver um rateio entre os moradores (inclusive inquilinos) para repor o que foi gasto. Isto porque o FR é, legalmente, despesa extraordinária. • Mesmo sem a criação de um fundo específico, quaisquer aumentos na taxa mensal do condomínio devem ser aprovados em assembleia ordinária ou extraordinária. Como o Código Civil dispõe que a previsão orçamentária anual precisa ser votada em assembleia ordinária, mudanças nesse orçamento necessitam ser submetidas à aprovação do condomínio. • Paralelamente a essas providências, a cobrança aos inadimplentes deve ser ágil. Profissionais de administração de condomínios têm recomendado que a cobrança direta, via carta, aconteça logo após o vencimento da taxa mensal. Em um prazo médio de três meses, deve haver outros contatos. Se o pagamento não for feito, o condomínio deve contratar um advogado e realizar a cobrança judicial. • A ação de cobrança é sempre feita em nome do proprietário atual da unidade, pois pode terminar com a penhora do imóvel para o pagamento da dívida. Todos os condôminos contribuem para os honorários do advogado, de acordo com as frações ideais de suas unidades. • Nada mais revoltante para quem mantém seus compromissos com o condomínio em dia do que ter de arcar com as despesas do morador que deixou de pagar a sua parte. Mas não há saída para o condomínio. Quando um morador deve, os outros têm de arcar com o prejuízo. O condomínio precisa honrar seus compromissos financeiros e sua única fonte de renda vem dos moradores.
A s
Edmar de Oliveira Administrador
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O que é a dengue? A dengue é uma doença infecciosa aguda transmitida para o ser humano por meio da picada do mosquito fêmea Aedes aegypti infectado com o vírus da dengue. A dengue é uma doença grave que pode matar, mas também pode ser evitada com medidas simples. Quais são os sintomas da dengue ? Os principais sintomas são febre alta de início repentino acompanhada de dor de cabeça, dor atrás dos olhos, no corpo e nas juntas. Importante: se você tiver febre e pelo menos dois desses sintomas, você pode estar com dengue. Procure a unidade de saúde mais próxima e não tome remédios por conta própria. Isso pode piorar o seu quadro de saúde.
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Como evitar essa doença O controle da dengue deve ser feito por você, seu vizinho e a comunidade durante todos os dias do ano. Isso é necessário, pois o mosquito transmissor se multiplica em água parada. Acabar com esses criadouros é tarefa de cada um ao eliminar os locais e objetos que podem acumular água. Veja a seguir mais dicas para prevenir a dengue: - Manter bem tampados vasilhas, tonéis e barris onde armazena água. - Manter a caixa- d´água e ralos sempre bem fechados. - Evite qualquer buraco ou fenda no terreno e cacos de vidro em muros que possam acumular água da chuva ou de vazamentos. - Não use pratos de plantas, mas, se for inevitável, encher com areia até a borda, além de lavar todos eles, constantemente, com escova. - A água dos vasos de plantas deve ser trocada com frequência. Também lave com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana. - Não deixe juntar folhas, galhos e tudo mais que
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possa impedir a água de correr pelas calhas. - As garrafas devem ser viradas de boca para baixo, o que evita o acúmulo de água dentro delas. Guardá-las em local coberto. - Os pneus devem ser secados e guardados em local coberto. Pneus de balanço devem ser furados. - Os utensílios usados para guardar água em sua casa devem ser lavados por dentro com escova e sabão. - Veja se não existe água acumulada sobre a laje. Nunca deixe isso acontecer. - Mantenha sempre o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais domésticos. - Na lixeira, coloque também todo e qualquer objeto
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não utilizado, pois eles podem acumular água. Para vencer a dengue todos têm de participar Só com a participação de todos o DF vai ficar livre da doença. Fique de olho na sua casa, chácara ou empresa e não deixe nada que possa se transformar em criadouro do mosquito da Dengue. Estimule seus amigos e vizinhos a fazer o mesmo.
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Qual a diferença entre arquiteto e engenheiro? Q
ual a diferença entre arquiteto e engenheiro? A maioria das pessoas possui dificuldade em distinguir arquiteto de engenheiro; acredito que 90% da população brasileira sofrem desse mal, então, tentarei dificultar ainda mais essa definição. Arquitetura é a intervenção no espaço a favor do homem, visando sua ocupação de forma sustentável, funcional e estética, resumidamente, o arquiteto se vê à frente de um terreno vazio e propõe (projeta) uma edificação que atenda aos anseios de seu cliente, porém, não se trata de uma tarefa tão simples. O arquiteto necessita de conhecimentos estruturais para evitar que uma coluna fique dentro da banheira; conhecimento de elétrica para evitar que um cômodo não possua condições de se instalar uma luminária; conhecimento de hidráulica para evitar que uma caixa-d’água não possua queda por gravidade suficiente para dotar todas as torneiras e chuveiros de pressão suficiente; conhecimento de sanitária para evitar a instalação de caixa de gordura no quarto do casal; conhecimento de telefonia suficiente para deixar espaço para circulação vertical e horizontal de cabos, entre outras matérias tais como pavimentação, paisagismo, ergonomia, conforto ambiental (iluminação e ventilação naturais), ar condicionado etc, isso tudo conciliado com funcionalidade, operacionalidade, segurança, conforto, volume e estética. O arquiteto atua, também, em obras de edificação desde a fase de implantação, ou seja, marcação de segmentos de alvenaria para levantamento de paredes até a fase de acabamento, como paginação de piso e fixação de esquadrias. Existem outros campos de atuação tais como, projetos e obras para intervenção em urbanização, paisagismo, preservação de patrimônios históricos, meio ambiente, sustentabilidade, decoração e mobiliário. E o engenheiro? Esse nobre profissional possui formação técnico-científica que o torna apto a atuar no campo tecnológico, prático e complexo, com objetivo de conceber, executar e implementar produtos, sistemas e serviços. 22
No caso das edificações temos o engenheiro civil que atua na fase de projeto com cálculo estrutural (concreto ou metálica com dimensionamento de colunas, vigas, etc) e estudo de solo (descobrir a resistência do solo para definir o tipo de fundação a ser utilizada na edificação). Atua também, na construção das edificações com a responsabilidade de cumprir fielmente o projeto elaborado com coordenação de equipes de operários, planejamento da obra e fornecimento de material. Temos, também, o engenheiro eletricista que atua em edificações com elaboração de projeto elétrico contendo circuitos, luminárias, quadros de distribuição, entre outros, com atuação em obras para execução de toda parte elétrica. Em edificações existem outras atividades que são realizadas por engenheiros civis ou elétricos tais como sistema hidrossanitário (água e esgoto) e telefonia, ambas, por meio de elaboração de projeto e execução de obra. O engenheiro mecânico é outro profissional que atua em edificações na elaboração de projeto de ar condicionado com dimensionamento de dutos e centrais de ar e sua execução, durante o período de obra. Engenharia possui ainda outras ramificações que atuam em diversoscampostaiscomominas,química,biomédica,agronômica, florestal, zootécnica, mecatrônica e computação. Espero que esse breve esclarecimento possa auxiliar a empreitada dos síndicos e demais pessoas interessadas em contratações de projetos e obras, e evitar a gafe de procurar engenheiros para elaboração de projeto arquitetônico ou arquiteto para elaboração de projeto elétrico.
Alexandre José Arquiteto - M.Sc. - CREA 12.318/D-CE alexandresaojose@alcarprojetos.com.br Tel: 061-8111 9394
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Envidraçamento Envidraçamento de sacadas de sacadas
MÁRCIO RACHKORSKY
O
s novos empreendimentos imobiliários, em sua esmagadora maioria, contemplam apartamentos com sacadas. Há quem as chame de varanda ou terraço. Especialmente nos grandes centros, morar num imóvel com ampla varanda é sinônimo de qualidade de vida. As incorporadoras aproveitam a febre das sacadas e lançam empreendimentos com churrasqueiras, fornos de pizza, pias e floreiras nas varandas, que muito alavancam as vendas. Projetos arquitetônicos arrojados integram as sacadas com as salas dos apartamentos criando ambientes fantásticos. 24
“ Tudo o que você precisa saber sobre condomínios”. Ed.Saraiva.2009. O crescimento dos empreendimentos imobiliários com sacadas fomentou um assunto extremamente polêmico e delicado, objeto de incansáveis discussões nas assembléias de condomínio, que é o seguinte: o envidraçamento das varandas configura alteração de fachada? Diante de convenções de condomínio completamente omissas sobre o tema e postura municipais obscuras, os advogados ficam em maus lençóis nas assembléias, quando questionados a opinar
sobre o assunto. Há moradores que, sem qualquer autorização da assembléia geral ou do síndico, resolvem envidraçar suas varandas, causando graves transtornos ao condomínio, que precisa até se socorrer de ação demolitória. Com base nas tendências de mercado e na jurisprudência, o envidraçamento das varandas, desde que autorizado em assembléia, com padronização estética e estudo técnico, não configura alteração de fachada.
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NO ESCURINHO DA NOITE SURGE A ILUMINAÇÃO NO PAISAGISMO
E
m um condomínio residencial, seja horizontal ou vertical, a iluminação noturna é muito importante, tanto pelo fator da segurança, quanto pela viabilidade de utilização das áreas externas de convivência. A iluminação de jardins privados é uma área recentemente explorada no paisagismo brasileiro e tem se difundido muito, à medida que os proprietários se dão conta dos benefícios que esta pode agregar aos seus imóveis. Uma área de lazer bem iluminada realçará os caminhos, árvores, arbustos e forrações, possibilitando que o colorido da natureza esteja presente também à noite.
se estivéssemos iluminando uma quadra poliesportiva. É preciso criar efeitos visuais de maneira sutil, explorando as sombras, os volumes e a profundidade. Em algumas áreas a massa vegetal será iluminada de forma difusa e misteriosa, aparecendo apenas sua silhueta; em outras a vegetação será iluminada como se fosse um ponto focal, sendo realçada de forma intensa e até com cores chamativas.
Muitas vezes escondem-se os refletores, Nas áreas externas não se pretende ilumi- para dar a impressão que o jardim esteja sendo ilunar o jardim de maneira intensa e uniforme, como minado de forma natural. No entanto, para soluções rápidas também são utilizados os “espetos de jardim”, que ficam mais aparentes. Os focos de luz mais comuns para iluminar a vegetação são os de baixo para cima. Já os minipostes e balizadores, que servem para direcionar o movimento das pessoas, geralmente iluminam de cima para baixo. Entre as lâmpadas mais usadas estão as halógenas, como a PAR20, utilizada para vegetação de pequeno porte, e a PAR38, utilizada para a vegetação de grande porte. A potência das lâmpadas vai variar de acordo com o efeito desejado e a fiação deve ser escondida; o ideal seria a contratação de especialista em projetos 26
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de iluminação. Aprenda a diferenciar alguns dos efeitos de iluminação mais utilizados no paisagismo:
No escurinho da noite, as áreas de convívio iluminadas artisticamente convidam os visitantes a percorrerem os espaços, descobrin Iluminação geral: não destaca nenhum objeto do formas e efeitos lúdicos. Com uma adequada específico, serve apenas para iluminar de forma ampla iluminação paisagística suas festas e eventos noture sutil o espaço como um todo. Devem-se utilizar postes nos serão mais aconchegantes, acolhedores e dacom altura superior a 1,80m para não ofuscar a vista. rão uma sensação de segurança aos convidados. Iluminação indireta: demarca as formas difusamente, podendo ser usada por trás de uma massa vegetal ou iluminando pisos e muros. Balizadores podem ser utilizados para iluminar os caminhos, pisos e forrações. Seu raio de iluminação é por volta de duas vezes e meia a sua altura. Para as paredes podem ser utilizadas arandelas especiais para áreas externas, pois são resistentes às intempéries. Iluminação focal: chama a atenção para um ponto específico e direcionado, destacando uma planta escultural ou uma obra de arte, por exemplo. Geralmente se utilizam spots e projetores, posicionados a uma distância de um terço da altura do elemento a ser iluminado.
José Marcelo Medeiros, arquiteto paisagista, professor efetivo da Universidade Federal do Amapá. Contato: medeirosjose@unifap.br
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PAVIMENTAÇÃO PERMEÁVEL
O
adensamento habitacional desordenado tem causado alguns transtornos para os próprios moradores. Além de várias demandas de má gestão pública com o qualidade de transportes, atendimento digno na saúde e escolas adequadas, essas populações enfrentam também os problemas da natureza, como todos. Os alagamentos por exemplo são constantes nas grandes cidades. Muitas das vezes causadas pelo tipo de pavimentação. Para evitar alagamentos a pavimentação permeável é uma solução técnicamente eficiente e estéticamente diferenciada. A aplicação do material ainda é tímida no país, mas ganha força e conquista novos apreciadores. Já começam a ser exigidas em muitos condomínios. Embora seja pouco utilizado a pavimentação permeável confirmou-se como uma importante solução para amenizar e até resolver problemas de alagamentos em quintais, entradas e determinados pontos das cidades. Em uma área de cobertura mista de cimento e grama, 95% de água da chuva se infiltra no solo. Enquanto que nas áreas urbanas cimentadas ou totalmente asfaltadas o índice para cai para 5%. De acordo com cartilha divul30
gada pela Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP, o documento mostra que a drenagem das águas através do solo fica prejudicado devido às vias pavimentadas e ao grande número de construções. Assim o escoamento e o retorno ao lençol freático tornam-se mais difíceis. Pensando nisso, construtoras e fabricantes estão buscando soluções para aplicarem em estradas, rodovias, calçadas e estacionamentos, permitindo assim a infiltração da água no solo. Os pavimentos permeáveis são aqueles que possuem es-
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paços livres na sua estrutura, onde a água possa penetrar. A camada de revestimento a base de cimento pode ser feita utilizando o asfalto poroso moldado no local a ser aplicado, ou peças pré-moldadas (concreto). O pavimento permeável é uma excelente alternativa na drenagem urbana e uma poderosa solução no combate às enchentes Em Brasília, um exemplo de sucesso é o Condomínio Mansão Colorado II na região dos lagos onde várias casas colocaram a pavimentação permeável. Todas as ruas do condomínio são pavimentadas com bloquetes de cimento. Os pavimentos permeáveis favorecem as árvores urbanas a medida que deixam passar água e ar para o nível das raízes. Está certo que os pavimentos permeáveis não resolvem o problema das grandes enchentes, mas ajuda a evitá-los. .
TODAS AS FOTOS FORAM TIRADAS NO CONDOMÍNIO MANSÕES COLORADO II
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SEGURANÇA EM SHOPPING
Segurança de condomínios empresariais de lazer e consumo
O
país ainda não se recuperou do lamentável episódio ocorrido em uma casa de shows em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no qual 242 pessoas, na maioria, jovens, morreram em consequência de um incêndio provocado por um artefato pirotécnico e tem que estar preparado para quatro outros grandes eventos que se aproximam celeremente: Copa das Confederações, Jornada da Juventude com a presença do papa Francisco, Copa da FiFA e Olimpíadas. Até o momento, as investigações que apontam as causas possíveis desse doloroso incidente, estão sendo atribuídasafalhassucessivaseconcorrentesdesegurança. Em comum, todos esses acontecimentos têm a ocorrência de grandes aglomerações em ambientes relativamente confinados. Além disso, com relação aos demais eventos prestes a acontecer, haverá a concorrência de aspectos psicológicos ligados a formas de disputas, exceto a Jornada da Juventude, onde podem ser esperados ânimos acirra-
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dos e até oportunidades de atentados terroristas. Entre os lamentos e indignações, revestidos de indignação e de justiça, somados a protestos mais justos ainda, de certa forma, o país não tem prestado atenção a quase 500 outros empreendimentos de porte existentes no Brasil: Com mais de 390 milhões de visitantes / mês, segundo dados da associação que os reúne, que são os shopping centers – condomínios empresariais de lazer e consumo - espalhados pelas cidades de grande e médio portes. Para uma maioria, ícones do consumo do mundo moderno; para muitos outros, oportunidades de negócios e de investimentos, os shopping centers, ao contrário do que se pensa, podem ser também armadilhas fatais, preparadas pelas ameaças que permeiam suas edificações e algumas atividades de suporte aos propósitos desses estabelecimentos. Recentemente, no estacionamento de um
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desses centros, em Brasília, uma professora foi sequestrada, conduzida no próprio veículo, a partir do estacionamento terceirizado, e morta em um parque público. Em outro, uma lojista foi degolada em um crime de características passionais. Ainda na capital federal, em São Paulo e outras cidades, são registrados, com frequência preocupante, roubos a casas lotéricas, agências bancárias e joalherias. No interior do país já ocorreram explosões de botijões e desabamentos com vítimas fatais, em centros comerciais de porte. Pequenos delitos nem merecem maiores destaques na mídia. Centros de consumo, lazer e negócios não são criações da modernidade. A enciclopédia eletrônica Wikipédia cita o Grande Bazaar de Isfahan, no atual Irã, como o primeiro desses centros de comércio do mundo, tendo sido implantado no século X a.C. O Mercado Coberto de Oxford foi aberto, oficialmente, na Inglaterra em 1º de novembro de 1774, e existe até aos dias atuais. As feições que atualmente apresentam remontam à década de 50 nos Estados Unidos da América. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em 1966 foi inaugurado o Shopping Iguatemi, em São Paulo, primeiro no país. O segundo é o Conjunto Nacional, em Brasília, construído em três etapas, inauguradas respectivamente, em 1971, 1974 e 1977. Nos últimos anos o país tem apresentado um crescimento vertiginoso nesse segmento econômico. Os centros comerciais fazem parte dos espaços que o etnólogo francês Marc Augé define em sua obra como “não lugares”, contrapondo – se aos clássicos lugares antropológicos, os não lugares são espaços produzidos pela dita sociedade da supermodernidade, que têm a condição de não serem identitários, relacionais e históricos, sendo, mais apropriadamente identificados como espaços nos quais multidões de indivíduos se cruzam sem entrarem em interação, movidos apenas pelo desejo de consumir ou de realizar ações rotineiras. O fato, no entanto, é que os centros comerciais e de lazer são uma realidade consolidada no mundo moderno, embora ainda sofram críticas acentuadas como um dos fatores, senão o mais evidente, do fortalecimento e ampliação da chamada sociedade de consumo.Esta acaba por criar demandas reprimidas, em porções menos favorecidas da população, gerando frustrações em indivíduos e grupos que, infelizmente, as transformam em ameaças ao patrimônio e à incolumidade de pessoas e patrimônio. As áreas comerciais urbanas, antes destinadas às lojas, ao varejo e aos negócios em geral, não conseguem competir com os centros comerciais por não
apresentarem, em sua maioria, segurança contra as intempéries, contra as atividades criminosas ou mesmo pessoas com condutas antissociais, além de apresentarem restrições ao acesso, circulação e estacionamento de automóveis, outro ícone da supermodernidade. O esvaziamento dos centros urbanos não traz só consequências diretas às lojas de rua, mas restringem outras atividades econômicas ligadas ao lazer, cultura e negócios, conduzindo a concentração de tais atividades, e as riquezas correspondentes, também nos suntuosos conglomerados, construídos por investidores ou grupos econômicos transnacionais. Em alguns países desenvolvidos, especiamente do norte da Europa, os shopping centers ainda sofrem restrições com base no que consideram fator provocador de alienaçãosocialedesertificaçãodeáreascentraisurbanas. Causadores de alienação social ou não, ou mesmo consequência da falta de interação humana que causam, pela beleza inebriante dos ambientes especialmente construídos para conquistar a memória visual dos frequentadores, o resultado é que as pessoas, ao entrar nesses ícones de consumo e lazer, normal e inconscientemente, reduzem seus níveis de atenção, tornando–se vítimas fáceis para aqueles que pretendem obter valores por meios do crime e da violência. Alémdaspessoasdesprevenidas,osshoppingcentersconcentramquasetudoqueexistedemaisdesejávelparaagentescriminosos: agências bancárias, lojas e joalherias, por exemplo. Pessoas constituem o principal objetivo da segurança de shopping centers, seguido pelas garantias que devem ser proporcionadas ao patrimônio neles contidos e a preservação da imagem das marcas que reúnem e representam. No entanto, é fácil ver seguranças desatentos, mais preocupados com patrimônios alvos de pequenos furtos do que com a segurança integrada do ambiente nas galerias de lojas, nos estacionamentos, elevadores, escadas rolantes, praças de alimentação e agências que movem dinheiro, e que tenham condições de executar com presteza, um plano de evacuação em situação de desastre ou mesmo visualizar a possibilidade de ocorrência de um incidente de qualquer natureza. Por trás, abaixo e acima de toda essa maravilha que encanta, distrai e movimenta riquezas, nos muitos quilômetros de galerias, passagens de dutos e de cabos, depósitos e cozinhas, existe um imenso potencial de ameaças que podem, em um piscar de olhos, causar explosões, desabamentos, incêndios, inundações, intoxicações e outros riscos, na maioria das vezes imperceptíveis e sequer lembrados pelas multidões distraídas que percorrem os corredores ricamente decorados e fartamente iluminados.
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o senso comum das sociedades atuais, os shopping N representam muito mais do que uma construção física onde estão reunidas lojas, escritórios, cinemas, oportunidades de negócios e pessoas felizes. Em realidade, as pessoas ao adentrarem os portais, em geral majestosos, são incentivadas por sutis mecanismos de propaganda de massa a relaxar, consumir, viver uma second life mesmo que por breves momentos, como uma eficaz blindagem virtual contra a agressividade do mundo exterior. Aí começa o problema. Não exatamente problema para os milhares de frequentadores que, diariamente, usufruem desses centros de prazer, consumo e negócios, mas para aqueles que têm a missão de dar a proteção eficaz ao perfeito funcionamento do empreendimento. Em geral, a responsabilidade recai sobre uma equipe, coordenada por um gerente operacional, que deve ter a incumbência de planejar e gerenciar o conjunto de atividades relativas a aquele mundo particular de atração ao consumo. O planejamento, a execução e a gestão dos processos de segurança de shopping podem ser considerados o que há de mais complexo nesse segmento de atividade humana em tempos atuais. Nesse caso, a atividade de segurança requer investimentos cada vez mais crescentes e não ser vista como custo. A segurança de shopping centers começa fora dos limites desses e se estendem ao mundo dos muitos liames da legislação e normas legais. Envolve alvarás, autorizações de funcionamento, certificações diversas, regras de acessibilidade e de atenção a minorias e a segmentos específicos da população, como crianças, menores, mulheres e idosos e acaba por envolver engenheiros, médicos, atendentes, vigilantes, bombeiros, eletricistas, encanadores, carpinteiros, mecânicos até chegar às pessoas que por eles transitam ou neles trabalham. Toda essa complexidade requer um planejamento estratégico de segurança minuciosamente elaborado, capaz de garantir o propósito do shopping, integrando planos e programas setoriais (contra incêndios e desastres, de evacuação, de prevenção a roubos e furtos, contra danos e sabotagens, antipânico e alguns mais que a peculiaridade local possa indicar). Mas o planejamento e a gestão de tais atividades são apenas parte da solução. A complementação dela se dá na execução e gestão corretas do planejado, mediante criteriosa seleção, formação e aperfeiçoamento de pessoas. Elas devem ter perfil adequado para aquisição das habilidades necessárias essencialmente voltadas à prevenção 34
de incidentes, ao tratamento adequado ao público e à gerência de conflitos, inevitáveis em locais de aglomerações humanas onde pouca ou nenhuma interação exista a não ser entre pequenos grupos de familiares e / ou de amigos. Colocar essa máquina que move a segurança nos trilhos e fazer com que ela funcione de modo a garantir livres os acessos e a circulação das pessoas, mantendo o caráter lúdico de que se revestem esses ícones da supermodernidade é quase arte, além da vasta gama de conhecimentos aplicados na execução. O Brasil não desfruta de um de seus melhores momentos relativamente à segurança pública. Não existem dúvidas a respeito, mas não se pode imaginar que se vá recorrer a homens armados de fuzis, em frente e no interior de lojas estabelecidas em shopping, conforme se vê em alguns países sul-americanos. Também não se pode imaginar que toda uma parafernália de meios tecnológicos, como muito se ouve em programas jornalísticos nacionais, vá “fazer a segurança”. O que pode funcionar são processos integrados de segurança, pública e privada, com aplicação extensa e intensa de tecnologias atualizadas de fácil operação, uso dual, custo/benefício adequado e, permanentemente, em tempo real, monitoradas por profissionais do ramo. Fato é que os cada vez maiores mega centros comerciais em uso ou em construção exigem mudanças de comportamento e de paradigmas para implantação de processos de segurança, pelo estabelecimento de novas realidades, muito além dos sonhos de consumo dos frequentadores, propósito final desses empreendimentos. O atendimento a esta proposta deve passar por pessoas capacitadas e treinadas para tal, que saibam usufruir dos benefícios da tecnologia e que tenham visão além do possível. Afinal, em tempos atuais, tudo que se pensa difícil ou impossível, alguém, em alguma parte do mundo, está fazendo ou vai fazer muito em breve. Bons negócios e boas compras!
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RESÍDUOS SÓLIDOS A IMPORTÂNCIA DA DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA
Por Juliane Berber
N
os termos da Lei nº 12.305, sancionada em 5 de agosto de 2010, que trouxe a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, os geradores de resíduos são os responsáveis pelos impactos diretos e indiretos resultantes do manejo de todo e qualquer tipo de resíduo gerado em suas atividades. Assim, é importante harmonizar as responsabilidades de cada setor, público ou privado, para assegurar que o manejo dos resíduos seja ambientalmente adequado, desde a geração até a destinação final. No Brasil predomina a inobservância, pela falta de informação da população, do caminho que o lixo percorre, sendo essa orientação ainda inibida, o que faz com que a sociedade não assimile seu papel na gestão de resíduos. No Distrito Federal, a disposição final ainda é inadequada, um lixão! A proibição de lixões não é uma medida nova, trazida pela PNRS; ela data de 1981, com uma das disposições da Política Nacional de Meio Ambiente (Art. 30, III, Lei nº 6.938/1981), que define poluição como crime, “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: [...] e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”. Ocorre que no DF, os instrumentos legais são genéricos e frágeis, não trazem em sua maio36
ria uma pauta de penalidades e a fiscalização e controles ocorrem de maneira precária, dotadas de algumas medidas mitigadoras que não resolvem a questão. Assim, vem prevalecendo o uso do lixão por mais de 50 anos, localizado na Cidade Estrutural do DF, também denominado Aterro do Jóquei. A população desconhece o passivo ambiental que é para o DF um lixão. Pela PNRS, Art. 54, até julho de 2014 todos os lixões devem estar encerrados, mas tal passivo será compartilhado involuntariamente durante anos pela população. Para compreendermos melhor, todo resíduo gerado, tanto os resíduos urbanos (públicos), quanto os gerados pelo setor privado, devem obrigatoriamente ter destinação final ambientalmente adequada. Em linhas gerais o resíduo público é aquele gerado nos domicílios (residências), os originários da limpeza de vias e logradouros públicos e dos serviços de saneamento básico, o gerador neste caso é o responsável até o momento de destiná-lo às respectivas coletas, Art. 28, da PNRS, “O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua responsabilidade pelos resíduos com a disponibilização adequada para a coleta [...]. Neste caso é do poder público, a obrigação pelos serviços de coleta até a dis-
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posição final ambientalmente adequada, como exemplo, um aterro sanitário. O resíduo do setor privado é aquele gerado em empresas, indústrias, comércios e serviços, neste caso os geradores têm obrigação de investir nos serviços de coleta até a correta destinação final, em local licenciado ambientalmente. Segundo o Art. 3º da PNRS, itens VII e VIII, entende-se, respectivamente a destinação final ambientalmente adequada como: a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; e disposição final ambientalmente adequada como: a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. A população, em sua maioria, desconhece o que é um aterro sanitário como forma de disposição final, também que uma área para tal infraestrutura urbana passa por um processo de licenciamento ambiental, o que garante um depósito de lixo (rejeito, segundo a PNRS) menos nocivo e adequado do ponto de vista da proteção ambiental. Aterro sanitário é uma obra de
engenharia, que prevê obras de implantação, de tratamento de percolados e gases, obras de monitoramento ambiental e geotécnico e de encerramento. Nesse local não são admitidos catadores, que devem estar em estruturas adequadas à triagem de materiais recicláveis. Assim, é fundamental entender que cada vez mais áreas disponíveis para aterros de resíduos estão em fase de esgotamento, tornando ainda mais premente a necessidade de redução dos volumes destinados a tais aterros para disposição final, o que, portanto evidencia como fator primordial a formação de cidadãos que colaborem e façam parte da gestão de resíduos. Para o DF, a população deve pressionar o governo local, para que haja o investimento necessário em locais de destinação final, garantindo assim que as atividades do Lixão da Estrutural se encerrem imediatamente.
(1) Juliane Berber é arquiteta e urbanista pela Universidade de Brasília (1998), mestre em engenharia ambiental pela Universitat Politècnica de Catalunya/ Espanha (2000), auditora fiscal pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal – AGEFIS e representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – ABES/DF.
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REVESTIMENTOS METÁLICOS
Por Arildo Martins Kamimura Júnior
N
as últimas décadas, alguns termos como Retrofit, Alucobond e ACM, passaram a compor o vocabulário dos síndicos em nossa cidade. Estes termos significam em sequência – em construção civil, Retrofit é Reforma ou reformulação do prédio, de forma funcional e não apenas estética, ou seja, uma modernização. Dentro desse conceito entram os demais termos da sequência, que no caso do Alucobond, foi a marca de maior propagação no mercado para o produto chamado ACM – uma sigla que traduzida é Material de Alumínio Composto. Sim, mas o que tudo isso quer dizer? Isso significa que nossa cidade, rompendo a barreira dos 50 anos de existência, passa a ter prédios e edifícios, tanto comerciais quanto residenciais, com essa mesma faixa de idade e necessitando, portanto, de uma reforma e por que não uma reforma que traga os benefícios de melhorias funcio38
nais? É neste momento que esse material se demonstra eficiente. O ACM – material de alumínio composto, é de grande plasticidade, ou seja, dobrável, moldável, pode ser curvado, cortado e manipulado para atender situações em que materiais rígidos como pedras (granitos/mármores),cerâmicos (pastilhas, porcelanatos, etc.), vítreos (vidros e componentes) – não são capazes de atender. Apresenta ainda, estanqueidade contra água, conforto térmico, acústico (depende da configuração), plano, baixo peso, modulável conforme a obra, diversidade de cores e opções, e além de tudo, é de beleza e modernidade, que na maioria das vezes, contribui para a valorização do imóvel.
muitas opções de qualidade. Várias empresas, sem entender as limitações dos materiais, conforme cada configuração têm aplicado somente a lei do menor preço, o que em futuro próximo pode trazer dor de cabeça aos clientes. Explicamos: o material ACM consiste basicamente por duas lâminas de alumínio entremeados por núcleo de polietileno e pintura coilcoating, as duas lâminas de alumínio podem variar de 0,17mm a 0,5mm (comercialmente comum) com liga comum ou duralumínio. O núcleo de polietileno pode se 10% a 100% virgem e a pintura pode ser poliéster ou Kynar 500. O que isso quer dizer? Se o cliente se permitir iludir, estamos falando de configurações Cores, pilares e brises que servem apenas para sinalizaMas, assim como todo material é ções visuais internas, protegidas preciso ter certos cuidados, temos do sol e chuva, enquanto que o
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ACM próprio para fachadas possui configurações que suportam ficar expostas, em locais de condições extremas de UV, ventos fortes, chuvas torrenciais com maresia, sem sofrer qualquer alteração. A garantia é de 15 anos, pois originalmente, essa pintura foi desenvolvida para plataformas petrolíferas. Por fim é de fundamental importância a instalação do revestimento ACM, pois seria desastroso ter um material de alto desempenho entregue a uma empresa sem qualificação. Ficamos muito lisonjeados com o convite para descrever sobre o ACM e estamos à disposição dos interessados para outras informações, apoio em projetos e consultas, pois com nossos quase 20 anos de empresa, temos muita satisfação em trabalhar com tão nobre material.
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Retrofit Fachada - Centro Empresarial Norte.
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s e h s a l F Desatenção Nem a Ouvidoria do GDF, nem a Ouvidoria da Secretaria de Saúde, nem a Secretaria de Saúde e nem o Ministério Público do Distrito Federal deram a menor satisfação em relação ao abaixo-assinado dos moradores e trabalhadores da 714/715 Norte, revoltados com a instalação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em prédio daquela entrequadra. O local continua sendo preparado para a instalação. Legal, não é?
Acordos No mês passado foram assinados dois acordos entre o Governo e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O primeiro permite o acesso, por desembargadores do Tribunal, ao sistema eletrônico de gestão de patrimônio imobiliário da Terracap. Esse acesso permite a visualização da totalidade do GDF e todas as informações relativas a cada área pesquisada por computador. O chamado Terrageo é um programa de geoprocessamento desenvolvido pela Terracap, que disponibiliza um modelo tridimensional do solo do Distrito Federal. O que permite visualizar a evolução das ocupações irregulares, por exemplo, em cada ponto do mapa. O segundo acordo é a cessão por parte da Terracap de um galpão de 1.800 m2 de sua propriedade em Taguatinga para armazenar bens e materiais recolhidos em eventuais reintegrações de posse. O terreno tem 5.200m2 e servirá para atender a demanda da circunscrição judiciária daquela cidade.
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Carlos Caetano
Atitude Cabaré
Quando a polícia quer, a cidade fica realmente segura. Na semana que antecedeu a abertura da Copa das Confederações, só se via luzes vermelhas piscando por aí. A cidade parecia um cabaré.
Projeto Fagotes, oboés, violoncelo. Música de qualidade nos restaurantes comunitários. Este é um projeto de Brasília que deve ir para todas as capitais do Brasil.
Ação A rua paralela à W3 Norte, nas quadras 700, continua sem uma solução para o seu problema crônico: o lixo. São pequenos apartamentos, oficinas, restaurantes, bares, empresas. Resultado, lixo de dez em dez metros. Só a atuação do governo pode resolver o problema. Cinco contêineres em cada quadra atenuariam a atual situação. Administração, ação!
Beleza Está em andamento o curso de formação para síndicos da Escola de Gestão Comunitária da Administração de Brasília. O curso que vai até dia 31 de agosto aborda temas sobre segurança, manutenção, noções de contabilidade e acompanha a legislação envolvendo os condomínios. Nos meses de maio e junho, também foram ministrados cursos para porteiros e zeladores, contemplando uma antiga reivindicação de síndicos, prefeitos e gestores condominiais. Importante, os cursos são gratuitos. Bela iniciativa do administrador de Brasília, Messias de Souza.
Pare, pense, descarte. Este é o título do projeto de coleta seletiva que iria ser implantado na quadra 714/715 Norte. O projeto visava dar suporte aos catadores de materiais recicláveis da região, na sua árdua tarefa de coletar materiais que voltam para a indústria. O projeto, que é coordenado por alunos de geografia da UnB, tentou incentivar os moradores a separar o lixo e fazer o descarte seletivo do lixo seco, material reciclável e do lixo úmido não reciclável. Não houve ressonância.Mesmoassim,parabéns.
Promete Na primeira edição da revista Condomínio & Soluções estampamos na capa, a chamada “Terceirização. Queda de braços”. E parece que a série de liminares sobre o tema não vai parar por aqui. O TRT mantém a terceirização em condomínios no Distrito Federal. O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª região concedeu liminar anulando as cláusulas de convenção coletiva de trabalho que obrigavam os síndicos a não terceirizarem os serviços a partir de 30 de abril passado. A ação foi impetrada por 14 condomínios. Isto significa, na prática, que os condomínios podem continuar utilizando os serviços terceirizados sem pagar multas.
Doidão Numa noite dessas, um “gatuno” saiu tentando abrir as portas de qualquer carro que visse pela frente. Não estava nem aí para quem estivesse vendo. Estava doidão. Não conseguiu abrir nenhuma e foi embora. Eu assisti a tudo da minha janela.
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Modernização de elevador economiza energia em até
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Elevadores Otis do Brasil, uma unidade da Otis Elevator Company e da United Technologies Corp (NYSE: UTX), oferece tecnologias sustentáveis para modernizar elevadores de edifícios residenciais e comerciais em todo o país com redução de energia aos consumidores.
75%
personalizado aos usuários e melhorar o fluxo de tráfego do edifício. Isto porque na medida em que as chamadas ocorrem, o sistema faz uma distribuição inteligente dos passageiros ainda no saguão do prédio, criando grupos de pessoas que farão viagens para o mesmo andar ou pisos próximos. O sistema indica o elevador que mais rapidamente chegará ao pavimento desejado, proporcionando menor tempo de espera e menos paradas intermediárias.
De acordo com Alex Guedes, diretor de Vendas & Marketing, “no mercado brasileiro há cerca de De acordo com o gerente do Edifício Praia 320 mil elevadores instalados com mais de 20 do Flamengo, Levi Soares Vieira, “os elevadores anos. Mais da metade dos elevadores necessitam modernizados têm mais velocidade, conforto e os de modernização para que tenham melhor lojistas estão muito satisfeitos”. desempenho e sejam mais eficientes quando utilizam as tecnologias disponíveis da Otis”, explica. Para o gerente de Instalações do Edifício Armando Para Alex, a modernização do elevador oferece Bittencourt, Rio de Janeiro, “o sistema modernizado uma série de benefícios aos usuários: mais tem ajudado a reduzir custos de manutenção segurança, melhor desempenho, funcionamento e reparação, maximizando a confiabilidade do suave e silencioso e economia de energia de até equipamento e com mais segurança aos passageiros”. 75%. A Elevadores Otis do Brasil modernizou os elevadores no Edifício Praia do Flamengo, no Rio de Outra tecnologia que pode ser incorporada num Janeiro, considerado o prédio mais alto do Aterro. projeto de modernização de um elevador é o drive Nele há 14 sedes de empresas instaladas e circulam, ReGen Otis, que capta a energia gerada pelo sistema em média, 2900 pessoas diariamente. de elevador à medida que o equipamento sobe ou desce. O que antes era desperdício torna-se geração Sobre o Edifício Praia do Flamengo de energia, alimentando outros sistemas prediais. Oito elevadores foram modernizados pela Este pacote tecnológico pode trazer redução de Elevadores Otis, que incluíram: a substituição das consumo de energia de até 75% se comparado a máquinas e a instalação de um sistema de controle equipamentos convencionais, maior durabilidade de tráfego no edifício. Desenvolvido pela Otis, o do equipamento, além de um transporte mais suave Compass™ caracteriza-se por oferecer um serviço e silencioso.
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PREFEITURA DA SQN 416 Leomizia Pereira Prefeita da quadra 416 norte
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igura de riso fácil, falante e comunicativa. Assim poderíamos definir algumas características de prefeita da SQN 416, Leomizia Pereira. Ela chegou aqui em 1959, portanto mais uma pioneira em grande atividade. Não para um minuto sequer, pois além de prefeita atuante, foi presidente do Conselho Comunitário da Asa Norte e ainda é muito solicitada. A síndica do bloco M, faz também um trabalho social em uma creche de filhos de dependentes químicos e mães solteiras. Acompanha a reforma dos pilotis e outras pequenas obras do seu bloco. Participou de projetos para recuperação da história do povo candango. Enfim, uma candanga. Falamos com a prefeita :
RCS: Em relação à acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, o que já foi feito ou o que pretende fazer a prefeitura? A prefeitura, em parceria com Administração de Brasília, fez algumas calçadas com rampas de acessibilidade. Dia 1º, em assembléia realizada pelo Conselho Comunitário da Asa Norte, o Departamento de Parques e Jardins, a Administração de Brasília e o Serviço de Limpeza Urbana foi colocada essa questão e pedi para refazerem a recuperação das calçadas já estragadas pelo tempo e com a construção da Ciclovia, onde fomos informados que já existe uma edital de licitação para tal. Temos que aguardar.
RCS: Para começar, queremos saber, na administração RCS: No quesito segurança, como a prefeitura atua? da prefeitura da 416 Norte , quem define as prioridades ? Temos feito assembléias com síndicos e moradores. São definidas em assembléias compostas pelos Os zeladores estão sempre atentos. No dia 2 de julho, moradores da quadra e pelos síndicos. pela manhã estive em reunião com uma empresa parceira, onde apresentei projeto de instalar câmeras RCS: A prefeitura tem funcionários? na entrada da quadra e na sede da Prefeitura. Deve ser Não. Na nossa prefeitura não temos funcionários. implantado antes do final do ano. Como não tem arrecadação, não tem como arcar com estes custos. RCS: Como é a comunicação entre a prefeitura da 416 Norte e a Administração de Brasília? RCS: É famosa a festa junina da quadra. Como começou? Eu diria que muito cordial e irrestrita. O Juvenal Essa festa é uma herança maravilhosa, herdada de (funcionário da Administração) e a sua equipe têm feito prefeitos anteriores. Este ano, mais uma vez, foi um a troca de areia do parquinho infantil, a recuperação do sucesso, pois ela transcende a quadra e conta com alambrado e pintura da quadra de esportes localizada presença de visitantes oriundos de todo o DF. entre os blocos F e G, e sede da prefeitura da SQN 416. 42
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“Seu condomínio possui Rede Interna de Telecomunicações?” O cenário A falta de bons serviços de telecomunicações nas residências e empresas é um assunto constantemente levantado e debatido pelos moradores nas reuniões de condomínio, fóruns e associações, onde as discussões e dicas de alguns, com base em suas experiências pessoais, apesar de serem contribuições interessantes, não são suficientes para se formar uma opinião contundente sobre o cenário. A questão é dinâmica. A localização do condomínio influencia fortemente na probabilidade ou até na viabilidade de um bom serviço, evidentemente, mas há, entretanto, outras componentes que também exercem forte influência. Tenho sido consultado por moradores que buscam informações sobre qual seria a melhor operadora de serviços de telecomunicações para se contratar. Acontece que esta questão não tem uma resposta definitiva e, se tivesse, não duraria muito tempo. Acho que posso ajudar mais se fizer um resumo técnico sobre o assunto e focar na causa do problema, ao invés de tentar eleger alguma operadora como “a melhor”. O meio de comunicação As comunicações chegam ao ponto de consumo (usuário) basicamente por dois meios de comunicação: cabo ou irradiação eletromagnética. O quadro abaixo sintetiza as possibilidades e o principal exemplo entre parênteses.
ma solução via cabo tem as vantagens de ser mais U confiável, mais estável e suportar velocidades maiores, porém exige mais planejamento, tem custo maior e demanda mais tempo para ser implantada. As operadoras escolherão a opção a adotar com base em uma análise na relação benefício/custo. Não há “a melhor”. As soluções via rádio permitem mobilidade. A fibra óptica tem muitas vantagens em relação aos cabos de cobre. Suporta uma velocidade de transmissão muito maior e é imune a interferências eletromagnéticas e descargas atmosféricas. A tendência é atender edificações (casas e prédios) via cabo de fibra óptica e os usuários móveis via 4G. A convergência dos serviços de telecomunicações Há três serviços básicos de telecomunicações: Telefonia, TV e Dados. Tradicionalmente esses serviços eram tratados de forma independente e distinta, por empresas diferentes e especializadas em cada um deles, sofrendo pressões dos grandes grupos econômicos que defendem seus interesses e muitas vezes até por força de lei: quem vende telefonia fixa não pode distribuir TV, quem vende telefonia móvel não pode vender a fixa, e assim por diante.
Cabo telefônico metálico (telefonia tradicional) Cabo
Cabo coaxial metálico (TV a cabo tradicional) Fibra óptica(FTTH)
Meio físico Rádio
Enlace terrestre (Micro-ondas)(TV por assinatura via rádio) Satélite (Micro-ondas) (Difusão via satélite) 3G(telefonia celular terceira geração) 4G(telefonia quarta geração)
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Com a evolução tecnológica, as informações dos três serviços migraram para o formato digital, ou seja: dados digitais. Isto significa que um mesmo equipamento pode transmitir os três serviços. Não faz mais sentido manter esses serviços separados. Além do mais, o custo seria maior. C hama-se de “convergência das comunicações” a transformação desses três serviços, tradicionalmente independentes, em um único serviço, também conhecido como Triple Play. O problema Recentemente, conversando com profissionais técnicos e comerciais das operadoras em Brasília, especificamente sobre a situação do Park Way, fiquei surpreso com a posição deles, que foi praticamente unânime. Listaram os três principais problemas que desestimulam suas empresas a investir em infraestrutura para prestar os serviços. 1) Falta de infraestrutura para telecomunicações nos condomínios; 2) Furto de cabos e equipamentos instalados nos postes; 3) Baixa densidade demográfica; Ao questioná-los sobre outras regiões administrativas a resposta da falta de infraestrutura se manteve em destaque, principalmente em relação aos condomínios horizontais. Às vezes o sinal da operadora chega à porta do condomínio, mas não tem como ser distribuído adequadamente para as unidades. Claramente a falta de infraestrutura dos condomínios é resultado da falta de projeto da rede interna de telecomunicações. É o aspecto de maior relevância, responsável por cerca de 80% do problema, mas teoricamente o mais fácil de resolver, já que depende exclusivamente dos moradores. O segundo aspecto é um caso de polícia. O terceiro é circunstancial. E sse problema é crônico em Brasília. Sem uma rede interna de telecomunicações adequada, os condomínios são condenados a sofrer com serviços precários de TV a cabo, Internet, interfone, segurança, telefonia e outros. A solução É fazer o projeto integrado da rede interna de telecomunicações do condomínio e contratar uma instaladora de rede interna para executar. É simples assim. Por mais óbvio que possa parecer, sua importância não é de conhecimento da maioria das pessoas. Os condomínios e residências continuam sendo construídos sem projeto de telecomunicações internas, provocando sempre o mesmo problema. Houve uma mudança de paradigma no que se refere ao projeto das instalações de telecomunicações no interior dos prédios e condomínios, causada pela mudança de comportamento das pessoas e corporações em relação às comunicações, recursos multimídia e automação. Atualmente é fundamental que se faça um projeto da rede
interna do condomínio e das unidades autônomas e que esse projeto seja integrado, contemplando os doze subsistemas, que são: Telefonia Rede de dados de computadores Interfone, sinalização e chamada CATV (TV aberta e a cabo) CFTV (circuito fechado de TV, gestão visual e segu rança 6) Rede sem fio (wireless) 7) Controle de acesso, intrusão e alarme 8) Detecção e alarme de incêndio 9) Sonorização do ambiente 10) Controle de temperatura e umidade 11) Controle de energia elétrica (automação) 12) Captação e roteamento de áudio
1) 2) 3) 4) 5)
A questão chave é: “projeto integrado da rede interna”. Além de evitar os problemas citados, pode valorizar o imóvel em até 20%. É preciso desmistificar. Isto não é luxo, é investimento e qualidade. É recomendável que o síndico inclua esta questão na pauta. Uma das formas de se executar o projeto é utilizar a metodologia One-Shot Design (OSD), específica para infraestrutura de rede interna de telecomunicações. A utilização da metodologia OSD aumenta a eficiência da obra e é um bom exemplo de que a qualidade pode operar a favor da redução de custos. Aqueles que estiverem interessados em saber mais sobre o assunto, podem conferir no livro publicado pela editora PINI (www.piniweb.com.br).
Fabio Montoro é Diretor de Tecnologia da Rhox Networking, mestre em engenharia elétrica pela UnB e autor do livro “Telecomunicações em Edifícios no Projeto de Arquitetura” – editora PINI.Blog:http://fabiomontoro.blogspot.com.br
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A arte de Socorro Mota Paz, prazer, tormentos, loucura, lamúrias, felicidade. A arte de Socorro Mota traz na sua essência, momentos e movimentos intensos da figura urbana, da figura humana. O homem e a sua nave. As figuras e seus lares. O aglomerado e a solidão. O amor, o erotismo. As ruas, as casas, favelas, invasões. As suas cidades e figuras sempre surpreendem. Socorro Mota, a potiguar que veio trabalhar dois anos, para voltar para Natal e ficou por aqui.
Invasão X Conjunto Nacional BSB Técnica mista sobre tela 80x100 cm
Incógnita Técnica mista 90x70 cm
Socorro
Mota
As gêmeas Técnica mista 90x70 cm
Sol para todos Técnica mista 70x120 cm
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O
s produtos orgânicos, tanto de origem vegetal como animal, são mais saudáveis. Têm mais sabor e podem estar aí bem perto de você. Ao consumir os produtos orgânicos, você leva à sua mesa, produtos mais ricos, com todas as vitaminas e minerais preservados. Tal resultado decorre do manejo diferenciado que é dado às plantações e aos animais. Normalmente, esse tipo de produção está atrelado a preocupações ambientais. Por isso os sistemas orgânicos de produção, em sua maioria, priorizam o uso responsável dos recursos naturais. Para ser considerado orgânico, o produto tem que se originar de um ambiente de produção orgânica onde se utiliza como base os princípios agroecológicos. Contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais.Portanto, na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana. Verduras, legumes, frutas, castanhas, carnes, pães, café, laticínios, entre outros, tanto in natura como processados são considerados orgânicos, quando cultivados sem agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias sintéticas. O Brasil é, sem dúvida, o país com maior potencial para o crescimento da produção orgânica, em função dos diferentes tipos de solo, da sua grande biodiversidade e das grandes bacias hidrográficas. O número de produtores que apostam no cultivo de alimentos, sem aditivos químicos, mais que dobrou no Brasil nos últimos anos. Em 2006 eles eram cerca
de cinco mil. Hoje estima-se 11.500 produtores certificados por algum tipo de órgão regulador do país. Espera-se que chegue a 15 mil em 2014. O aumento das pessoas interessadas em consumir alimentos sem aditivos faz com que o setor orgânico seja atraente, pois onde há demanda existe uma grande oportunidade para as empresas e para os produtores. Os defensivos Na tentativa de proteger as plantações contra pragas, foram criados defensivos agrícolas ou agrotóxicos. Esses procedimentos tiveram início, mundialmente, nos anos 1920 e no Brasil, na década de 60. O País, hoje, é um dos maiores consumidores de agrotóxicos, inclusive comprando alguns já proibidos na Europa. As intoxicações provocadas por essas substâncias estão aumentando tanto entre os trabalhadores rurais, pelo manejo, como pelos consumidores, pela sua ingestão. De qualquer maneira, utilizados, esses defensivos podem afetar o meio ambiente e a saúde humana. Alguns estudos relatam a presença de elementos dos agrotóxicos até no leite materno. Portanto já passa da hora para o alerta contra o ataque dos defensivos agrícolas. Fonte : Site:www. vivacomorganicos.com.br Referência bibliográfica: Agroecologia hoje e Agricultura e a saúde humana.
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Os impactos ambientais das CIDADES
Por Marcelo Quintiere
Ao observamos mais atentamente uma grande cidade, a sua dinâmica populacional, as atividades econômicas ali desenvolvidas, a presença crescente de indústrias e oda e qualquer atividade econômica possui estreita processos poluentes, bem como o comprometimento vinculação com o meio ambiente. dos recursos naturais (água, solo e biodiversidade), A associação entre a atividade econômica e o meio entendemos que o crescimento urbano se reflete em ambiente pode ser observada nas seguintes dimensões: complexas interações com o meio ambiente. As cidades constituem, como veremos a seguir, • Aumento da demanda sobre bens e serviços ambientais um componente importante vinculado aos diversos (ex.: água, solo, oceanos, biodiversidade, etc.); problemas e impactos ambientais, sendo necessária a • geração de resíduos e/ou processos poluentes (ex.: sua inclusão em nossas análises. indústria de produtos químicos, resíduos da construção O crescimento das cidades como centros de oportucivil, etc.); nidades econômicas e serviços tais como saneamento, • produção de passivos ambientais que podem vir a transporte, segurança, lazer, educação, saúde, renda comprometer o meio ambiente (ex.: barragens de e outros, fez com que surgisse um intenso processo resíduos químicos, tanques em postos de combustíveis, migratório a partir das populações rurais. etc.). O Relatório da Comissão Mundial sobre Meio Este artigo analisa os impactos ambientais associados Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecido pelo às CIDADES, mais especificamente no que tange ao título “Nosso Futuro Comum”, destaca que o século XX crescimento urbano desordenado. foi marcado pela chamada “Revolução Urbana”.
T
O crescimento urbano desordenado O meio ambiente possui uma ampla gama de enfoques, permeando muitas áreas do conhecimento humano, com forte presença na economia, política externa e comércio internacional. Assim, nos parece evidente que devemos considerar o meio ambiente sob uma ótica mais abrangente, englobando diversas dimensões importantes e estratégicas além da fauna e da flora. 48
Vejamos alguns aspectos relevantes associados ao processo de crescimento das cidades: • No período de 60 anos (1920 - 1980) a população urbana dos países em desenvolvimento cresceu 10 vezes, ao passo que a sua população rural apenas dobrou. • Em 1940, uma em cada oito pessoas vivia em centros urbanos, sendo que apenas uma em cada 100 pessoas vivia em cidades com mais de um milhão de habitantes. • Já em 1980 uma pessoa em cada três vivia em centros
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urbanos, sendo que uma em cada 10 pessoas vivia em cidades com mais de um milhão de habitantes. Isto significa um enorme incremento da população urbana e, muito importante também, o surgimento das chamadas megalópoles (ex. cidade do México, São Paulo, Nova York e outras) onde convivem milhões de pessoas. A urbanização é um processo ainda em expansão que atinge todos os continentes, conforme se verifica na tabela a seguir: Tabela 1: Percentual da população vivendo em área urbana
É importante destacar que alguns países até então notadamente agrários como o Brasil, com grande parcela de suas populações vivendo no meio rural, passaram a vivenciar migrações significativas, o que ocasionou o crescimento insustentável e desordenado das cidades. De acordo com o Censo de 2010 o Brasil contava com 84% de sua população vivendo em ambientes urbanos. O crescimento desordenado leva, como destacaremos a seguir, a uma sobrecarga dos sistemas de segurança, transporte, saneamento básico, saúde e educação com óbvios reflexos na qualidade de vida dos indivíduos, além de facilitar o surto de doenças endêmicas.
Marcelo de Miranda Ribeiro Quintiere Auditor e Consultor em meio ambiente
Essa matéria continua na próxima edição ...
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Seguro Condomínio: Cobertura ampla O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO:
Exemplos:
A nova redação do Código Civil, artigos 1346 e 1348, IX, bem como o artigo 13 da Lei de Condomínios – Lei nº 4591/64 – sobre a responsabilidade do síndico na contratação de Seguro Obrigatório do condomínio: Art. 13º: “Proceder-se-á ao seguro da edificação, ou do conjunto de edificações, neste caso discriminadamente, abrangendo todas as unidades autônomas e áreas comuns contra incêndio ou outro sinistro que cause destruição no todo ou em parte, computando-se o prêmio nas despesas ordinárias do condomínio”. Novo Código Civil: Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de incêndio ou destruição, total ou parcial. Art. 1.348. Compete ao síndico: . . .IX - realizar o seguro da edificação. REGULAMENTAÇÃO SOBRE O ASSUNTO: Antes mesmo dos desabamentos, o assunto já fazia parte da pauta do mercado, culminando da publicação da Resolução 218 do CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados, que obrigou às seguradoras, desde julho de 2011, a apresentar uma opção de seguro mais abrangente e adequada à lei de condomínios. Cobertura ampla Atenção redobrada quanto às reformas que alteram a estrutura, ou de alguma forma possam causar algum dano estrutural ao edifício. Lembrando que para reformas existe a obrigatoriedade de contratação do seguro de responsabilidade civil do construtor (art. 20 alínea c do DL 73/66). Quanto ao seguro obrigatório do condomínio vamos detalhar algumas diferenças em relação ao seguro do condomínio tradicional. Conforme podemos ver na legislação citada acima, além do seguro contra riscos de incêndio a mesma determina que o seguro forneça cobertura também para “outros sinistros” que causem destruição total o parcial do edifício, mas o seguro tradicional do condomínio não cobre ou cobre parcialmente riscos importantes como: desmoronamento, alagamento, tremor de terra, inundação, entre outros. Essas garantias são oferecidas somente na modalidade de cobertura ampla. A nova modalidade denominada Cobertura ampla garante qualquer dano físico que o imóvel ou seus equipamentos possam sofrer, com poucas exclusões, tais como: guerras ou problemas nucleares. A modalidade ampla visa garantir os danos físicos na edificação que não estão cobertos no seguro de condomínio tradicional.
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Veja as diferenças entre os dois tipos de seguro obrigatório de condomínio: Cobertura básica simples – contra riscos de incêndio, queda de raio dentro do terreno onde está localizado o imóvel segurado e explosão de qualquer natureza. Caso o condomínio esteja sujeito a outros riscos, deverão ser contratadas coberturas adicionais específicas. Cobertura básica ampla - Além dos eventos amparados pela Cobertura Básica Simples, a Cobertura Básica Ampla abrange eventos que possam causar danos materiais ao condomínio segurado amparada pelo valor da cobertura principal, como por exemplo: Vendaval, granizo, tornado, furacão e ciclone, impacto de veículos, desmoronamento parcial ou total, inundação e alagamento,tumultos, danos elétricos, entre outros; Além de atender a Lei de Condomínio, a cobertura Ampla proporciona a tranquilidade da contratação mais completa disponível, protegendo o patrimônio comum e a responsabilidade civil de síndicos e administradores. A importância do corretor Ao contratar qualquer tipo de seguro para o condomínio é importante se certificar da idoneidade do corretor. Para garantir, verifique se ele está recadastrado junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) www.susep. gov.br - serviços ao cidadão – consulta ao cadastro de corretores de seguros. “O corretor de seguros é o profissional preparado para orientar as administradoras e síndicos das necessidades e coberturas adequadas aos riscos do condomínio”, Junto com o síndico, o corretor pode avaliar o tipo de cobertura mais apropriado ao condomínio. Geralda Lira Paes Corretora de seguros 61 9211-6477
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ANIMAIS EM APARTAMENTO Cuidados !
A Lei n°4.591, de 16/12/1964 (Lei dos condomínios), autoriza e defende que a posse de animais em condomínios é livre. Aqui, estamos focando nos condomínios verticais, já que nos horizontais, no limite dos seus espaços (terrenos), nem se cogita especular sobre essa autorização, sobre essa licença. Foto : Duda Anacleto
Foto: Daniela Gonçalves
Para os donos de animais de estimação que moram em apartamento, a situação às vezes se complica, tendo em vista a possibilidade de causar algum incômodo ou desconforto para a vizinhança. Isto se acentua quando esses proprietários não respeitam algumas regras básicas. No caso dos cães, por exemplo, não se deve criar um animal de grande porte em apartamento, pois além de não ser muito conveniente para o animal, pode causar estresse ao mesmo por não ter espaço adequado ao seu tamanho. Esse estresse pode trazer reações inesperadas e surpreendentes. Já os gatos, apesar de sua conhecida independência e comportamento silencioso, possuem na sua urina um forte odor que exala à distância. Mudança Um caso curioso aconteceu com uma moradora das quadras 400 da Asa Norte. Ela comprou um belo gato negro, olhos de cores variadas, uma bela espécie. Gostou. Ganhou mais um, dois, três. Por fim tinha quinze gatos no seu apartamento. O odor, mesmo com os cuidados, exalava por toda a entrada do prédio e arredores do apartamento. Já viu, né? A moradora e os seus gatinhos, que já nasceram 52
livres, foram pressionados a mudar para uma casa no Jardim Botânico. Hoje, sabe-se lá quantos tem. Então, recomenda-se o bom senso, ao criar gatos, cachorros, periquitos, papagaios em apartamentos. Respeitar os limites do animal é algo importantíssimo para a sua saúde, e evita conflitos com os vizinhos. As áreas comuns devem ser alvo de atenção desses criadores. Por exemplo, animais só em elevadores de serviço. Também, proprietários de animais de estimação devem se responsabilizar pela sujeira deixada pelos bichos. Os playgrounds são prioridade das crianças. É constatado que a urina,
os pelos e as fezes são os principais vetores de doenças. Portanto, antes de adquirir um animal de estimação, a pessoa deve pesquisar bem sobre os seus hábitos e as formas de criá-lo, procurando informações e dicas para que o seu animal se sinta bem, evitando problemas para o animal e para a vizinhança.
Foto : Sérgio Martins
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Delícias Surge a mais nova empresa de brigadeiros gourmet da Capital, a Empório Maraschin. Desenvolvida para atender aos mais exigentes paladares. Lá, você vai encontrar tudo o que se refere ao doce mais querido do Brasil. Pensando em inovar tanto na qualidade e no sabor, foram criadas fontes únicas de brigadeiros, que trazem novas sensações ao paladar. A Empório se destaca pela sofisticação e pelos ingredientes diferenciados, trazendo novas formas de sabores, aromas e texturas aos seus produtos. Por isso, os brigadeiros trazem um toque especial de requinte, proporcionando assim, uma sensação única. Vá conhecer e se deliciar com tamanha variedade de sabores e conheça a mais nova experiência gourmet de Brasília. Fica no térreo do Conjunto Nacional. Tel.: 61 -8162-2584
Gigante
Acaba de ser inaugurado, na via Estrutural, o novo Home Center Castelo Forte em Vicente Pires. A empresa que já tem lojas em Samambaia e Recanto das Emas vem se destacando no ranking de grandes varejistas de material de construção no Distrito Federal. A empresa, que modernizou a sua marca, busca cada vez mais eficiência, segurança e rapidez no atendimento. O diferencial? O preço. A direção convida os moradores do Distrito Federal a visitarem o seu novo e moderno Home Center, uma ótima opção para os condomínios de Vicente Pires, Cruzeiro Novo e Velho, Sudoeste e Octogonal.
Maravilhas do Mar Morto
O Mar Morto é uma das maravilhas do nosso planeta. Criado há milhões de anos no ponto mais baixo da terra, é considerado por muitos o maior spa natural do mundo. A Premier soube explorar suas riquezas minerais para lhe oferecer cuidados excepcionais. A marca tem orgulho de oferecer ao cliente, a possibilidade de poder aproveitar os seus produtos em sua casa . Máscara com colágeno, betacaroteno e algas Essa máscara premiada é uma fonte essencial de energia, oxigênio e minerais do Mar Morto, combatendo o envelhecimento precoce. Alisa as rugas e rídulas e combate a formação de novas rugas. Máscara Milagre Negro Essa máscara hipoalergênica é uma inovação patenteada, com resultados sem precedente. Seus potentes antioxidantes dão à pele um aspecto mais jovem e viçoso, e isto, desde a primeira aplicação. Testado sob controle dermatológico, convém a todos os tipos de pele. Mar Morto Premier está no Conjunto Nacional e no ParkShopping. 54
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