Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2018
A
tecnologia vem forçando os mais diversos setores da economia a reverem suas estratégias de investimento na área. Ao mesmo tempo em que se consolida e se aprimora uma determinada tecnologia já em uso, é preciso apostar naquelas que estão despontando, mas que, muito em breve, serão imprescindíveis para os negócios. A necessidade de evolução em diferentes frentes, cada uma em estágios diferentes de maturidade, é umas das maiores prioridades de inovação do mundo corporativo. A mudança é especialmente notada em setores altamente competitivos e que precisam atender com rapidez demandas por segurança, comodidade e praticidade. É dentro desse cenário que a indústria bancária segue posicionando-se na dianteira dos investimentos, especialmente no Brasil. Da recente popularização do mobile banking até as inúmeras possibilidades da Internet das Coisas, os bancos agora fortalecem a abordagem com as tecnologias que já dominam e trabalham as aplicações futuras daquelas que ainda maturam – e que logo serão demandadas por consumidores, já habituados a receber a inovação cotidianamente. Esta edição da Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária mostra claramente para onde o setor bancário está olhando. Em 2017, o valor destinado a investimentos e despesas pelos bancos que atuam no Brasil cresceu 5% em relação ao ano anterior, somando R$ 19,5 bilhões – isso em um momento de início de recuperação da economia. Trata-se de uma reação à leve redução registrada em 2016, quando o total atingiu R$ 18,6 bilhões, e uma retomada já superior aos valores de 2015, que chegaram a R$ 19,1 bilhões. Quando se isolam os valores destinados somente a investimentos dos comprometidos com despesas, os números contam uma história ainda mais positiva: o aumento foi de 13% em 2017, atingindo R$ 6 bilhões, o maior patamar desde 2014, quando se registrou R$ 7,9 bilhões. Total de gastos em tecnologia (em R$ bilhões)
17,6
21,4
20,8
19,3 7,2
19,1
7,0
7,9
13,8
13,5
5,8
11,8
12,1
19,5
18,6 5,4
5,3
6,0
13,7
13,3
13,5
0,4
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2018
Investimentos Despesas
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