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bolhas. A praça da champagne e a avenida da champagne não te deixarão esquecer de onde você está. Daí é só escolher uma, se você for capaz de se contentar, entre a Moët & Chandon, Mercier, Perrier-Jouët e Veuve Clicquot, apenas para citar algumas das mais famosas “caves” que oferecem visita e degustação. No vale do “Loire”, você não verá apenas castelos. Ervilhas verdes, queijo de cabra e a famosa “Tarte Tatin” que a lenda – ou será verdade? - se encarregou de eternizar. Ela teria saído das mãos das irmãs “Tatin” que teriam deixado a torta cair no chão invertendo o seu modo de fazer e que hoje pouca diferença faz. Quem nunca ouviu falar de uma delícia que atende pelo nome de “Gratin Dauphinois”, feita com batatas, ovos e creme de leite fresco? Junto com os tradicionais vinhos “Beaujolais” e “Côtes du Rhône”, as salsichas de Lyon e os “Nougat” feitos de açúcar, mel, ovos, baunilha e amêndoas e fazem a alegria dos visitantes da região conhecida como “Rhône-Alpes”. Por último deixamos a “Provence” e a “Côte d’Azur”, com seus azeites, ervas, figos, morangos, melões e peixes, e o inconfundível cheiro de lavanda no ar. É de lá a famosa “bouillabaisse” e Marselha seria a cidade que guarda a receita mais tradicional.
A “tapenade”, um puré de azeitonas negras com alcaparras, anchovas e atum ou o “Ratatouille”, aquele tradicional gratinado de verduras, também são especialidades da região. E para finalizar o banquete nada melhor que os “Calissons”, docinhos típicos da região de “Aix-em-Provence”, com um sabor ligeiramente amargo de laranja, e creme de amêndoas, recobertos por uma fina camada de açúcar. É quase uma hóstia. Amém! E depois dessa viagem gastronômica, a gente ainda fica se perguntando o porquê de todas essas delícias virem de um só lugar: a França. Deve ser mesmo um presente dos Deuses!