Revista Atitude 7ª edição

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Maio a junho2012

Retenção de funcionários é o maior desafio para as empresas brasileiras em 2012 Ao avaliar o desempenho dos profissionais de RH no Brasil, em 2011, a pesquisa da Robert Half constatou: 20,3% dos entrevistados apontam que o principal problema da área de Recursos Humanos foi a perda de funcionários, seguido pela falta de participação do RH na agenda estratégica da empresa (19,5%) e política de remuneração e benefícios inadequada (18,6%). Para 20% dos entrevistados, “falta de perspectiva de crescimento na empresa” é a principal queixa dos empregados e “salários defasados” aparece na segunda posição, com 18,4% das respostas. De acordo com Fernando Mantovani, diretor da Robert Half no Brasil, os três grandes problemas do RH estão na contratação, retenção e qualificação dos profissionais. Ainda de acordo com o executivo, esses problemas devem permanecer os mesmos na próxima década. ANOS DE SUFOCO A realização dos grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, a explosão dos setores do petróleo e de energia eólica, além de investimentos em infraestrutura contribuem para a busca de profissionais no País. “Todos esses investimentos requerem um planejamento em longo prazo, o que deve gerar alguns anos de sufoco para os RHs”, alerta Mantovani. O aumento na oferta de empregos para profissionais qualificados faz com que muitos troquem de empregos, contribuindo ainda mais para o desafio da retenção de talentos. PROPOSTAS DE CONCORRENTES Na segunda etapa da pesquisa, a Robert Half ouviu 1.400 profissionais, dos quais mais da metade aceitaria uma proposta para trabalhar numa empresa concorrente. A aceitação aumenta para 73% quando a proposta vem de uma instituição não concorrente. Falta de perspectivas de crescimento na empresa e falta de oportunidades de desenvolvimento foram as principais insatisfações declaradas pelos funcionários em relação às práticas de RH. Mesmo com a fuga de profissionais, mais da metade das empresas entrevistadas pretende aumentar o número de funcionários este ano. Reputação no mercado (32,6%), produto ou marca interessante (28,4%) e cultura da organização (15,6%) foram citados como os três principais fatores de atração de candidatos. Para as empresas, segundo a pesquisa, o principal fator para segurar os profissionais para 33,5% dos entrevistados é o desenvolvimento dos talentos, seguido por aumento de salário e promoções, com 29,5% e 28% das respostas, respectivamente.

SOBRE A ROBERT HALF A Robert Half é a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera sete divisões no Brasil, selecionando executivos de finanças, contabilidade, mercado financeiro, engenharia, tecnologia, jurídico, marketing e vendas. Tem mais de 350 escritórios presentes nos EUA e Canadá, Europa, Ásia, América Latina e Oceania.

Mais da metade da força de trabalho global pensa em mudar de emprego Funcionários em todo o globo passam por momentos difíceis devido ao tumulto econômico sem precedentes, e como resultado disso, estão inquietos com relação aos seus objetivos de carreira futuros. Muitos estão descontentes com os seus empregos e procuram ativamente novas oportunidades. Outros estão contentes em seus cargos atuais, mas procuram algo que lhes dê maior satisfação pessoal. Estas descobertas fazem parte dos resultados da última pesquisa realizada pelo Kelly Global Workforce Index (KGWI). Os entrevistados revelaram as questões da força de trabalho que são importantes para eles, as influências que afetam as suas escolhas quanto ao empregador e os atributos corporativos que mais os atraem. Quase 170.000 pessoas abrangendo todas as gerações em 30 países, incluindo as Américas e regiões da Ásia/Pacífico e da Europa, Oriente Médio e África, participaram da atual pesquisa. No todo, menos da metade (44 por cento) da força de trabalho global se sente valorizada pelos seus empregadores e dois terços (66 por cento) pretende procurar um novo emprego em outra organização no próximo ano. Os resultados da pesquisa também descobriram que na hora de avaliar possíveis empregadores, o fator número um que as pessoas à procura de emprego levam em consideração é a marca/reputação corporativa (58 por cento), seguido de localização (52 por cento). Menos da metade dos participantes (48 por cento) concorda que o seu emprego atual os faz sentir bem. Com relação ao que possivelmente faz com que os empregados deixem os seus empregadores atuais, além de salário/benefícios, a falta de oportunidades para melhorar (21 por cento) e gerenciamento ineficiente (20 por cento) estão em primeiro lugar. Os trabalhadores mais descontentes estão na região da Europa, Oriente Médio e África, com 43 por cento frequentemente pensando em deixar os seus empregos, número maior do que na região da Ásia/Pacífico (39 por cento) e nas Américas (28 por cento).

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