Revista Evidências - Edição 05

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do corpo do Faraó. Depois da análise da múmia do Faraó e sua restauração, o governo francês devolveu-a ao Egito, num magnífico caixão de vidro. Bucaille, porém, não ficou satisfeito, desde que foi informado a respeito da conservação do corpo narrada na Escritura Sagrada dos muçulmanos. Ele fez as malas e resolveu ir para a Arábia Saudita, participar de um congresso de medicina na qual estaria presentes cirurgiões muçulmanos. Foi lá que ele informou, pela primeira vez, a respeito do que descobriu quanto à conservação do corpo do Faraó, após o afogamento. Um dos seus colegas abriu o Alcorão e começou a recitar as palavras de Deus, o Altíssimo: “Porém, hoje, salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo à tua posteridade. Em verdade, há muitos humanos que estão negligenciando os Nossos versículos.” (Alcorão Sagrado, 10:92). O versículo causou uma impressão muito forte nele, fazendo-o tremer e ficar de pé perante dos presentes, gritando com todas as suas forças: “Eu declaro a minha conversão ao Islã e que creio no Alcorão!”. Maurice Bucaille retornou para a França mudado. Durante dez anos, ele se dedicou a verificar a aplicação prática das verdades científicas e descobertas modernas mencionadas no Alcorão Sagrado. Ele queria analisar se havia alguma contradição entre a Ciência e aquilo que o Alcorão afirmava. Finalmente, convenceu-se da veracidade das palavras de Deus, o Altís-simo: “A falsidade não se aproxima dele (do Livro), nem pela frente, nem por trás; é a revelação do Prudente, Laudabilíssimo.” (Alcorão Sagrado, 41:42). Como fruto daqueles dez anos de pesquisa, Bucaille editou um livro sobre o Alcorão Sagrado, que causou tremor tanto nos países ocidentais como em seus cientistas. O título do livro foi “O Alcorão, a Bíblia e a Ciência” - Um estudo moderno dos Livros Sagrados. O que aconteceu com o livro? A primeira edição esgotou-se em todas as livrarias. Foi reeditado centenas de milhares de vezes, depois de ter sido traduzido do francês, a língua original, para o árabe, inglês, indonésio, persa, sérvio, turco, urdu, kujrati, alemão, português e espanhol. Ele foi distribuído nas livrarias do Oriente e Ocidente. Mauri-

ce Bucaille diz na introdução do livro: “Esses aspectos científicos, muito particulares do Alcorão, logo de início, deixaram-me profundamente atônito porque, até então, eu não tinha jamais acreditado ser possível que se pudesse descobrir, num texto redigido há mais de treze séculos, tantas afirmações relativas a assuntos extremamente variados, absolutamente conforme os conhecimentos científicos modernos.” O nosso comentário a respeito disso é que devemos recordar as palavras do Altíssimo: “Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem que não de Deus, haveria nele muitas disparidades.” (Alcorão Sagrado, 4:82). Sim, se fosse de outra fonte que não de Deus, as suas palavras não se comprovariam no que diz respeito ao Faraó – e em relação a outras descobertas científicas contemporâneas. “Hoje te salvamos”. Foi um versículo do Alcorão a respeito do corpo decomposto do Faraó que fez brotar o Islã no coração de Maurice Bucaille.

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