Revista ABCZ 65

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Principais agentes públicos financiadores, o Banco do Brasil juntamente com o BNDES já se preparam para fazer o programa dar certo. “O Banco do Brasil tem procurado divulgar o programa ABC sempre que tem oportunidade, colocando inserções sobre o tema toda vez que participa em congressos, seminários, workshops, etc. Além disso, as agências em conjunto com o Assessoramento Técnico em Nível de Carteira (ATNC) têm promovido reuniões e visitas junto a produtores e empresas de assistência técnicas credenciadas, procurando, além da divulgação do programa, esclarecer e capacitar as empresas sobre a elaboração do projeto técnico. Internamente as agências têm feito reuniões com os funcionários responsáveis pelo atendimento ao produtor rural para prestar esclarecimentos sobre o programa e também sobre o atendimento ao produtor. Já os segmentos responsáveis (Diretoria de Agronegócios e Gerência de Agronegócios do Sudeste) têm encaminhado folders, cartilhas e outras mídias com o fim de esclarecer devidamente sobre o assunto. Dessa forma, estamos preparados para atender os nossos clientes e atingir as metas estabelecidas pelo Governo dentro do Programa”, afirma o engenheiro agrônomo Elízio Carlos Cotrim, Analista Técnico Rural do Banco do Brasil. Para ter acesso ao crédito do programa, Elízio ressalta que o produtor rural precisa estar com o cadastro atu-

alizado e com o ‘limite de crédito produtor rural’ deferido. “Na sequência, ele deve procurar uma das empresas de assistência técnica credenciadas para elaboração do projeto técnico. O processo se inicia com a entrada do projeto no Banco”, diz o analista, completando na sequência que o tempo desde a entrada do projeto até a liberação dos recursos é bastante relativo. “Cada caso é um caso: se o cliente é iniciante a rotina é diferente e pode demandar um maior tempo; se o cliente já é bastante tradicional alguns passos da rotina podem ser cumpridos de forma mais rápida e o tempo será mais curto. Resumindo, desde a entrada do projeto, incluindo análises, elaboração da cédula e liberação dos recursos, estimamos uma média de 30 dias”, conclui Elízio. O Programa ABC conta com uma condição especial de juros (5,5% ao ano), carência de até 8 anos (dependendo da atividade) e prazo de 15 anos para pagamento.

Como obter o financiamento 1º - Procure a sua agência bancária para obter informações quanto à aptidão ao crédito, documentação necessária para o encaminhamento da proposta e garantias. 2º - Consulte um profissional habilitado para elaboração de projeto técnico. A proposta deve ter, obrigatoriamente, a identificação do imóvel e da área total. Também precisa constar no projeto o croqui descritivo e histórico de utilização da área a ser beneficiada. O produtor precisa apresentar comprovantes de análise de solo e da respectiva recomendação agronômica. Outro item importante é o ponto georreferenciado por GPS ou outro instrumento de aferição na parte central da propriedade rural. Por último, não deixe de incluir no projeto o plano de manejo agropecuário, agroflorestal ou florestal, conforme o caso, da área. 3º - Apresente a proposta de financiamento, com os documentos informados pela agência bancária e o projeto técnico. O produtor precisa comprovar a disponibilidade de renda para quitar as parcelas do financiamento ao projeto que contemple recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal. 4º - Ao final de cada quatro anos, contados da data de liberação da primeira parcela até a liquidação do financiamento, é preciso apresentar relatório técnico com informações sobre a implementação do projeto e a caracterização da área. O projeto precisa ser assinado por profissional habilitado, de instituição pública ou privada, conforme modelo definido pelo Ministério da Agricultura. Mais informações: www.agricultura.gov.br/abc 22

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