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Região Universidade de Verão do PSD em Castelo de Vide

Pedro Passos Coelho encerra os trabalhos este domingo

Escola Profissional Abreu Callado

Abertas as inscrições para cursos profissionais

Redação

Uma centena de ‘jotas’ estão desde segunda.feira em Castelo de Vide, para mais uma Universidade de Verão do PSD, iniciativa que volta a marcar a “rentrée” oficial do partido. Com as aulas este ano a cargos de ‘professores’ como o presidente do Tribunal de Contas ou o antigo líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, a semana irá terminar no domingo com o discurso do líder social democrata, Pedro Passos Coelho. Uma intervenção que assinalará o regresso do partido ao ‘terreno’ após as férias de verão e, segundo o secretário geral do PSD, Miguel Relvas, “marcará a linha orientadora do partido nos próximos meses” Defendendo que Portugal que não está condenado a ser um dos países mais atrasados da Europa, Miguel Relvas apostou num “discurso de esperança”. “É possível, com outro caminho. E, esse novo caminho, o caminho de uma nova esperança, acho que é o caminho que tem de ser assumido”, disse o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, que acusou José Sócrates de sofrer de “síndrome da bruxa má” e de viver num “país de ilusão”. No arranque da Universidade

Discurso de Passos Coelho vai “marcar a linha orientadora do partido”

de Verão do PSD, em Castelo de Vide, Miguel Relvas recorreu às histórias infantis para criticar a visão que o chefe do Governo tem do país. O secretário-geral social-democrata concluiu que José Sócrates tem uma “visão bipolar da vida”, ao não reconhecer a dureza e as dificuldades que os portugueses enfrentam no dia-a-dia. “Temos um primeiro-ministro que sofre da síndroma da bruxa má. Um primeiro-ministro que todos os dias se vê ao espelho e diz «espelho meu, espelho meu, quem é melhor do que eu»”, afirmou Miguel Relvas, em declarações aos jornalistas no final da sessão de abertura da Universidade de Verão do PSD. Recuperando um ideia que já tinha transmitido no seu discurso, o secretário geral do PSD considerou que José Só-

crates “vive uma visão bipolar da vida”. “Há dois países para ele: o país dos problemas, o país dos outros e do povo português e o seu país que é um país de irrealidades e de ilusão, mas que não tem nada a ver com o dia a dia e com a dureza e a dificuldades com que os portugueses são confrontados”, criticou. Defendendo que o Executivo é que tem de encontrar respostas concretas para os problemas e de governar em vez de tentar “permanentemente criar um clima de conflitualidade política”, Miguel Relvas recusou que o PSD tenha feito um “ultimato” relativamente ao dia 9 de Setembro, quando se esgota o prazo para o Presidente da República poder dissolver a Assembleia da República antes das eleições presidenciais de Janeiro. Pelo contrário, frisou, os

sociais-democratas apenas avançaram com aqueles que consideram ser os princípios base para aprovarem o Orçamento de Estado para 2011, nomeadamente impedir que a despesa continue a aumentar e acabar com “ataque permanente” à classe média. Ao longo da semana, além das ‘aulas’ do presidente do Tribunal de Contas e de Marcelo Rebelo de Sousa, outros ‘professores’ passaram ou vão passar por Castelo de Vide, como o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social, Carlos Pimenta, ex-ministro do ambiente do PSD, e o presidente do conselho de administração da Vodafone António Carrapatoso, entre outros. Os jantares-conferência tiveram este ano como convidados cinco personalidades que são “casos de sucesso com reconhecimento internacional”: o gestor Alexandre Relvas, a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, o professor catedrático Miguel Maduro, prémio Gulbenkian de Ciência 2010, o gestor Jorge Guimarães e a cientista Elvira Fortunato. A Universidade de verão do PSD conta todos os anos com cem jovens alunos. Na presente edição, têm uma média de idades de 23 anos, sendo que 40 por cento são mulheres

Perfil

O “magnífico” Carlos Redação

Falar da Universidade de Verão do PSD, no Alentejo, em Castelo de Vide, é também falar do responsável e director desta iniciativa, o eurodeputado social democrata Carlos Coelho. Carlos Coelho é um político multifacetado que desde o início da sua juventude se dedicou ao partido de corpo e alma. Nascido em Lisboa há 50 anos foi, na Europa, o deputado mais jovem quando, aos 19 anos, assumiu o lugar de deputado na Assembleia da República. Brilhante orador, organizado e metódico, Carlos Coelho é o homem e político que nenhum líder do parti-

do, até hoje, deixou de ter ao seu lado para trabalhar. Com a sua liderança os “jotas” tiveram a sua expressão máxima em número de deputados eleitos na Assembleia da República (cerca de 20). Na opinião de vários militantes nacionais e dirigentes locais da JSD, no Alentejo, o eurodeputado social-democrata é o exemplo típico do político competente, disponível, cuja orientação e afirmação ao longo de décadas sempre se fizeram na defesa intransigente dos valores do humanismo e do reformismo social-democrata. Segundo um amigo pessoal, que com ele trabalhou (foi seu vicepresidente), “falar sobre o Carlos

Coelho é (re)visitar a memória desde os idos dos anos 80. São cerca de 30 anos. 30 anos de memórias pessoais e políticas relacionadas com um dos políticos com maior capacidade de traba-

lho que conheci. Ágil de pensamento, persistente nos objectivos, o Carlos Coelho foi muitas vezes comparado ao anúncio de uma certa marca de pilhas. Tinha e tem uma energia que parece não acabar. Dos 18 aos 50, continua a ser um amigo. Isso, hoje, é o que importa.” Carlos Coelho participa com regularidade, por todo o país e Alentejo, em iniciativas partidárias e outras promovidas pela sociedade civil onde leva, particularmente junto dos jovens, a mensagem da Europa e do seu futuro. O actual presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que encerra a iniciativa no Domingo, sucedeu-lhe na liderança da JSD.

A Escola Profissional Abreu Callado (EPAC), em Benavila, concelho de Avis, tem abertas as inscrições para o curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade, sendo a única escola nesta região que vai ministrar no ano lectivo de 2010/11um curso de Nível-II. Podem candidatar-se todos aqueles que tenham o 8ºano ou que não tenham completado o 9ª ano, garantindo, assim, apenas num ano lectivo, uma certificação profissional de Nível-II e a possibilidade de realizarem exames nacionais de acesso ao 10º ano, nas mesmas condições dos alunos do ensino regular. Os candidatos admitidos, receberão uma bolsa mensal de entre 30 e 40 euros e poderão usufruir de transporte de e para a escola – os que residam nos concelhos limítrofes – ou, caso sejam de localidades mais distantes, têm ao seu dispor alojamento na EPAC. Para além deste curso, a EPAC - única escola do concelho de Avis com equiparação ao 12º ano – disponibiliza ainda cursos de Nível-III: Animador Sociocultural, Técnico de Turismo Ambiental e Rural e Técnico de Protecção Civil. A Escola Profissional Abreu Callado é um estabelecimento de ensino privado, cuja entidade proprietária é a Fundação Abreu Callado, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) criada em 1948. Sucessora da pioneira Escola Rural José Godinho de Abreu (1955), a actual EPAC nasceu em 1992 de um protocolo entre a Fundação e o Ministério da Educação, sendo apoiada financeiramente através do QREN/POPH. A Fundação Abreu Callado, nos termos da sua missão testamentária e estatutária, tem como principais fins fundacionais o ensino de jovens e apoios sociais à terceira idade, através do seu Centro de Convívio e Apoio Social, em Benavila, no qual já assiste, diariamente, mais de uma centena de reformados. Actividades lúdicas, desportivas e culturais, assim como, prestação de serviços de psicologia, enfermagem e despistagem de várias sintomatologias típicas da terceira idade, são alguns dos apoios disponibilizados pela instituição.


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