REBBIT
SUMMER 2019 / ISSUE 8
BUSINESS & INTELLIGENCE
INSPIRE ROMANA IBRAHIM FOUNDER/CEO DA KEEP WARRANTY
As empresas serão mais orientadas para a satisfação dos seus consumidores!
04 Inspire 08 Lead 12 Life at REBIS 14 Do 18 Care 22 Challenge
BIT is an essential unit of #information. REBIS CONSULTING is a #SAP #Analytics state-of-art solutions company. REBBIT is our seasonal digital magazine for clients and partners. With inspirational interviews and challenging stories and articles. Edited by marketing@rebisconsulting.com
REBISCONSULTING.COM
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08
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inspire Romana Ibrahim Founder/CEO da KEEP Warranty
lead José Crespo de Carvalho Presidente da Comissão Executiva INDEG - ISCTE EE
do Martim Mariano Copywriter / Consultor de Comunicação
care Bridgette M. Braig Visiting Assistant Professor | Boise State University
challenge Lourenço Dias da Silva President | Corporate Business School
INSPIRE
AS EMPRESAS SERÃO MAIS PRÓXIMAS DOS SEUS CONSUMIDORES! BY ROMANA IBRAHIM FOUNDER/CEO KEEP
WARRANTY
Perfil Considerada Founder do ano, pela Portuguese Women in Tech em 2018, Romana Ibrahim é a Fundadora & CEO da Keep Warranty.
Empreendedora com mais de quinze anos de experiência em mercados emergentes, o seu grande foco é o consumidor.
Saída do programa de aceleração Startupbootcamp FinTech & CyberSecurity em Amesterdão e incubada na Startup Lisboa, a multi-premiada Keep Warranty foi recentemente nomeada, na EU-Startups, como uma das 10 Startups mais promissoras de Lisboa.
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Agradecendo, desde já, a sua disponibilidade
A relação entre clientes/consumidores e
para esta troca de perspectivas sobre o presente
empresas é crítica.
partilhar quais os principais desafios das suas atuais responsabilidades?
Todos concordamos que os produtos e serviços
o futuro, podemos começar por
Em geral, o que destacaria como fator distintivo?
de base tecnológica têm um impacto tremendo
Já geri empresas com mais de cem pessoas e
na maneira como as pessoas trabalham e vivem.
outras com cinco, e sem dúvida que o maior desafio é garantir que a inovação está na base
Através desses produtos e serviços, as empresas
da nossa existência, e que sempre que
promovem mudanças sem precedentes na
necessário, reinventamos os nossos conceitos com
sociedade e aumentam a sua própria influência.
máxima agilidade. Mas em troca desse acesso a informação
Para que o possamos fazer não basta sermos
pessoal e capacidade de influência, os
visionários, é preciso validarmos que o nosso
consumidores exigem maiores responsabilidades
produto é a resposta ao que o mercado necessita
às empresas, maior transparência e capacidade
num futuro próximo, e que a nível operacional
de dar resposta às suas necessidades específicas
temos uma equipa suficientemente forte para
quase de imediato.
conseguir por em prática o que é definido. Se a tecnologia promete mais vantagens do que nunca, enquanto consumidores queremos
Na sua indústria que grandes tendências destacaria? A análise de informação, isto é, a capacidade de analisar os dados extraindo deles informação relevante, são um fator crítico de vantagem competitiva.
soluções mais baratas, interações mais rápidas e mais convenientes.
Hoje, os consumidores criam seu próprio caminho. As mensagens deixaram de ser unidirecionais, da empresa para o consumidor, e este navega entre empresas
e
marcas, online e nas lojas, em vários dispositivos
Agora, em plena quarta revolução industrial não
e por meio de vários canais e confia em
se exige apenas análise de dados, mas sim
interações autênticas com empresas e outros
análises em tempo real e posterior extracção
consumidores para tomar decisões informadas -
de insights acionáveis virtualmente.
aliás, os conteúdos gerados pelos próprios consumidores são os que mais influenciam e
A crescente necessidade de soluções para
definem os comportamentos de compra.
interações em tempo real e a emergência de novas tecnologias facilitadoras fazem com que
Anseiam por interação antes de qualquer
cada vez mais as organizações comecem a
transação, procuram uma combinação da
adotar serviços de streaming analytics na
experiência de consumo no mundo físico,
tentativa de criar mais valor através do aumento
personalizada e próxima, com a rapidez e
da eficiência operacional, redução de
inovação do mundo digital que satisfaz as suas
desperdício e maior capacidade de resposta
necessidades de imediato, de acordo com
personalizada num ambiente de negócios que se
a nova tendência do “FISITAL”, e esperam que
torna cada vez mais exigente.
as empresas os coloquem efetivamente em primeiro lugar, independentemente do canal onde comprem.
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2019
Para tal é indispensável uma estratégia de gestão de dados capaz de integrar dados empresariais estruturados com volumes massivos de dados desestruturados, a tão famosa Big Data.
Essa solução deve operar à velocidade dos negócios, oferecendo insights em tempo real que possam ser aplicados a volumes massivos de dados e que permitam inovações orientadas pelos mesmos, incluindo ferramentas e metodologias como machine learning, inteligência artificial e análise preditiva.
Oferecer uma experiência de compra online e offline integrada, sem fricções, personalizada e adaptada à rotina diária e expectativas do consumidor é uma oportunidade para as empresas se destacarem, especialmente considerando o papel cada vez mais crucial que essas experiências desempenham nas decisões de compra.
Para si, inovação é... Criar soluções para problemas reais de forma a melhorar significativamente a qualidade de vida de utilizadores e consumidores. É o que fazemos na Keep Warranty, onde em cerca de 1 ano já resolvemos problemas a mais de
No caso da Keep Warranty, os serviços que em breve
setenta e cinco mil pessoas.
teremos na nossa plataforma respondem exatamente às necessidades dos nossos utilizadores, e para além customizados têm a ver com as várias experiências de consumo de que fazemos parte.
Adicionalmente, não deixo de citar o Simon Sinek: “To be innovative, we can’t look to what others have done. The whole idea of blazing a path is that there was no path there before”.
Reconhece, certamente, os atuais desafios e oportunidades de business intelligence/analytics.
Qual a importância dos dados e informação crítica de negócio?
Em 2030, as empresas serão... ...mais próximas do seu consumidor, orientadas para a sua satisfação e para os seus serviços.
Os dados estão em toda parte e as empresas precisam de capturar e “tratar” desde informações sobre clientes, transações, histórico de compras de produtos e serviços, customer journeys, campanhas de marketing, fluxos de resultados entre outros, de forma a explorarem todo o potencial da informação que têm, e daí extraírem insights
Aquilo que são hoje as novas tecnologias e que as empresas vão ter de incorporar no quotidiano das suas operações: Inteligência Artificial, Machine Learning, 5G ou Blockchain, serão o equivalente a estar online hoje em dia.
acionáveis e desenvolverem ofertas cada vez mais relevantes e oportunas para os seus clientes.
Sou muito otimista e acredito que as tecnologias, a proteção de dados, e a aposta na educação digital
Neste contexto, o maior desafio é criar um ambiente que conecte dados de diferentes fontes e use tecnologias
da população vão melhorar a qualidade de vida a nível global.
inteligentes para obter informações de grandes volumes de dados de ambientes locais, da cloud e híbridos.
E o mesmo acontecerá com as empresas que têm de embarcar nesta mudança, investir na experiência de consumo e garantir a proximidade e lealdade do seu consumidor, ou acabarão por se tornar em Kodak’s ou Blockbuster’s.
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ORGANIZATIONS
> 77% CONSIDER DATA ANALYTICS CRITICAL FOR THEIR BUSINESS RESULTS AND PERFORMANCE
SME CONTINUALLY LOSE MONEY OR ONLY BREAK EVEN
> 60%
BETTER FASTER STRONGER
ACCORDING TO SEVERAL STUDIES, MOST SMALL BUSINESSES ARE CONTINUALLY LOSING MONEY OR ONLY BREAKING EVEN. AND MOST OF THE TOP ORGANIZATIONS CONSIDER DATA ANALYTICS A CRITICAL COMPONENT OF BUSINESS PERFORMANCE. WE CAN HELP YOU TODAY.
REBISCONSULTING.COM
A LEADERSHIP TALK WITH...
NO FUTURO, O JOGO DO MERCADO SERÁ CADA VEZ MAIS COMPLEXO.
BY JOSÉ CRESPO DE CARVALHO PRESIDENTE INDEG
-
-
ISCTE
COMISSÃO EXECUTIVE
EXECUTIVA EDUCATION
Perfil José Crespo de Carvalho é, atualmente, Presidente da Comissão Executiva do INDEG - ISCTE Executive Education.
Com formação de base em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico e PhD e Agregação em Gestão pelo ISCTE - IUL, tem uma vasta experiência profissional e académica, como consultor, executivo e professor universitário.
É igualmente autor de inúmeros livros, artigos académicos e estudos de casos sobre os mais diversos desafios e oportunidades que as organizações enfrentam nos dias de hoje.
Para o nosso entrevistado, inovação é sinónimo de "revolução; mudança de paradigmas fundamentais!".
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Agradecendo, desde já, a sua disponibilidade
Isto dito e as grandes “tendências” (e devem
para partilhar connosco algumas ideias sobre o
colocá-las entre aspas), a meu ver e mais ligadas
nosso actual enquadramento sócio-económico,
às minhas preocupações e áreas, parecem ser
tenho em conta a sua vasta experiência,
uma retoma da importância do pensamento
Que grandes tendências tem visto surgirem e desaparecerem? E, sumariamente, quais as que perspectiva para o futuro?
analítico e da capacidade de abstracção com base nesse pensamento (que adormeceu durante os anos em que apenas víamos como importantes as questões comportamentais) e um uso cada vez
Eu leio sempre tendências em várias áreas todos
maior de tecnologia em tudo o que nos rodeia.
os anos e continuadamente. E muitas vezes até escrevo sobre elas para melhor enquadrar
Desde os nossos gadgets (telemóvel, portátil e
e sistematizar as minhas ideias.
por aí fora) até ao carro que conduzimos, ou mesmo ao processo de compras, está hoje tudo
Mas as tendências, maioritariamente, não são
mais e mais tecnológico. Mas lá está, não são
mais que continuidade de coisas que vêm
bem tendências. São já aspectos confirmados.
acontecendo e prolongamento de aspectos que já se verificam na altura que se lêem.
É de facto um assunto sensível, o das tendências.
As empresas relacionam-se directamente com clientes e essas relações por vezes são mais ou menos felizes. Que principais factores distintivos destacaria nessas relações?
Tudo isto para dizer que sinto algum conforto a lê-las mas, na prática, nunca vejo nada de
Numa lógica relacional talvez haja mais abertura.
grandemente novo no que vou lendo.
Talvez. Pelo menos conceptual. E fala-se dela. Isto porque o mundo é mais aberto.
Isso faz com que dois aspectos sejam essenciais: as tendências que aparecem não são mais que
Mas estamos longe de muitos movimentos
confirmações de alguma coisa que já está a
colaborativos fornecedor-cliente que estudamos
acontecer e, também, que não é fácil sermos
e debatemos.
preditivos em relação ao futuro.
Porque estamos longe da confiança.
Porque o futuro, é futuro. A sociedade em que vivemos não nos fornece a
Adicionalmente, muito do que se lê acaba,
segurança para a confiança. A confiança tem de
também, por não acontecer ou não passar de
vir pelo lado cultural.
uma ideia que depois não tem consequências práticas. Má capacidade preditiva…o homem e o
Sem mudanças culturais a coisa complica-se.
futuro são sempre questões sensíveis.
E sabemos todos que a mudança cultural é a mais complexa, longa, difícil.
Antecipar o futuro não é mais do que construí-lo, usando linguagem já gasta.
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Mas se a questão é o impacto, sim, ele tem sido grande, muito grande. Porém, como o mundo se complexifica na mesma proporção, ou mais, no final do dia provavelmente não teremos melhor decisão hoje do que a que tínhamos há uns anos atrás. Hoje todos temos mais informação e há players muito bem preparados em termos de informação.
As vertentes business analytics/intelligence têm tido uma presença cada vez mais relevante na sociedade e nos negócios em geral.
Na sua perspetiva qual o impacto que a recolha de dados (de várias fontes), o seu tratamento e utilização têm tido no nosso diaa-dia? Qual a sua importância para a tomada de decisões e, por outro lado, para o desenvolvimento de novos negócios?
Não é, pois, possível não olhar para a frente e querer mais informação. Temos circunstâncias diferentes. E também temos players muitíssimo mais preparados e diferentes. A nossa decisão pode ser no abstrato, ou em teoria, melhor.
No entanto a dos outros players também será melhor. O que nos levará a novos quadros de exigência mas, falando de resultados, não necessariamente melhores.
Nem sempre a decisão é necessariamente mais fácil por termos mais análise a mais dados. Colocar no prato da balança mais informação pode implicar colocar mais cenários.
O jogo de mercado é cada vez mais complexo. Se a isto somarmos um consumidor final mais informado e bem mais exigente também…não podemos senão querer ir para a frente.
Isto pode complexificar a decisão e não facilitála. Porém, do ponto de vista da informação, tout court, o que se faz hoje é bem diferente de há
Ou seja, que tem impacto, tem. Se a decisão é melhor hoje do que há uns anos, será.
uns anos atrás.
Mais informação é normalmente, se trabalhada, sinónimo de maior robustez na decisão. Normalmente e teoricamente.
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Se o resultado dessa decisão tem mais impacto ou melhor impacto que há uns anos atrás…aí já não me parece. Mas é uma opinião.
SENTIMENT ANALYSIS
IT'S THE PROCESS OF ANALYZING ONLINE PIECES OF WRITING TO DETERMINE THE EMOTIONAL TONE THEY CARRY. HOW IS THE SENTIMENT ANALYSIS FOR YOUR COMPANY ON #SOCIALMEDIA? WE CAN HELP YOU TODAY. Â REBISCONSULTING.COM
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Estamos presentes em várias iniciativas incluindo o mais Landing Festival Lisboa 2019. E, este ano, reforçada com a apresentação de uma solução inovadora: #SentimentAnalysis Saiba mais em rebisconsulting.com
O #REBIS #Club continua a fazer parte da vida das nossas pessoas com múltiplos eventos e iniciativas sociais e de aprendizagem.
DO
7 DICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS QUE VENDEM BY MARTIM MARIANO COPYWRITER CONSULTOR
/ DE
COMUNICAÇÃO
Fala-se cada vez mais da importância de proporcionar as melhores experiências possíveis a quem nos segue, a quem consome os nossos conteúdos e que, idealmente, pode vir a comprar os nossos produtos.
Nesse sentido, deixo aqui 7 dicas para contar histórias que vendem.
Porque é importante lembrar que podemos ter conteúdos incríveis, histórias 'maravilhásticas', épicas, impressionantes, mas se não vendermos, a empresa fecha.
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7 dicas para contar histórias que vendem
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Tem de existir um enredo. Isto
não é nada de
novo. Peguem na história da vossa empresa, nos valores, na forma como tudo começou. Porque é
muito importante
que se criem conteúdos que nos façam sobressair no meio de um mar interminável de mensagens, posts, tweets, snaps, instas... you name
resolver. Por exemplo: O João e o Pai foram ao
it...Sugestão? Grandes fotos, cores fortes,
supermercado à procura de lâminas de barbear
contrastes, e a melhor ligação possível entre o
para fazerem a barba ao avô. Tudo o que
copy e a imagem.Sem nunca se esquecerem de
sem graça, e sem qualquer relação com a sua necessidade. Foi aí que decidiram que tinha de haver outra forma de resolver o problema e que fosse, simultaneamente, criativa, personalizável e
2
6
dar às pessoas aquilo de que elas precisam.
Planear uma campanha que ponha o produto, a sua disposição e a experiência num pacote sedutor, impossível de recusar... Voltemos ao exemplo das lâminas de barbear. A imagem é uma
barata.
imagem normal de um tipo igualmente normal,
Vender uma experiência. Qualquer
coisa como:
com um look... normal, com espuma de barbear
“Queremos dar aos nossos consumidores todas as
nas bochechas, chávena de café na outra mão. A
ferramentas e informação de que estes precisem
preparar-se para fazer a coisa mais normal e
parapoderem sair por aí a falar sobre nós com a
mundana do dia-a-dia de um homem sem barba
sua própria voz”.
que é, desfazê-la a cada nova manhã. Ele só quer
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uma coisa. Fazer abarba.
Criar um estado de espírito com a introdução do ambiente certo. Tem de ser tudo pensado e projectado, de acordo com aquilo que queremos que aspessoas sintam quando estiverem a ser
7
Não EXAGERAR na história que se conta. É fundamental que isto não aconteça, porque as pessoas conseguem cheirar coisas falsas e
“confrontadas” com o conteúdo que lhesestamos a
fabricadas, à distância. É igualmente necessário
oferecer. Por isso, se estiver, por exemplo, a pensar
que nunca se esqueçam do mais importante: o
em ir filmar umanúncio algures numa paisagem
conteúdo não se pode atravessar à frente do
perfeita, não se esqueça de pensar... em quem
maior objectivo da empresa: vender. A micro-
vaiver o anúncio e no que quer que este provoque
história vale muito mais do que a história
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inventada. E o real vai ser sempre muito mais
nessas pessoas.
Criar eventos e momentos. Pode
complexo e interessante do que a ficção, logo, a pensar, por
capacidade que este tem de fazer despoletar
exemplo, em criar um dia em particular para o seu
empatia e identificação junto de quem queremos
produto. No caso das lâminas de barbear criou-se
é substancialmente maior, ou até mesmo
o dia nacional do barbear, a 1 de Dezembro, com
incomparável.
grande pompa e circunstância.Incentivou-se as pessoas a não se barbearem em Novembro (o mês do Movember) e, no final do mês, após todo um período de barbas e bigodes em crescimento, os homens, um pouco por toda a parte, estavam a precisar desesperadamente de uma boa lâmina. Criou-se necessidade. Criou-se hype. Criou-se um movimento em redor de tudo isto e… no final de contas… criou-se uma campanha bem sucedida. Porquê? Porque se venderam lâminas em barda.
SUMMER
Relação com a audiência. É
que a empresa nasceu. O que é que ela se propôs
encontraram foi uma prateleira cheia de lâminas
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Para terminar, deixo aqui alguns conselhos: Não exagere nas histórias que conta. Trabalhe (muito) a relação que está a procurar criar
Pode até contar as melhores histórias que conhece, que se não conseguir agarrar a atenção do seu público, este vai rapidamente perder o interesse e sentir que está a perder uma coisa bem mais
com a sua audiência. Venda experiências, as melhores experiências possíveis, nunca esquecendo a natureza do seu público-alvo e dos seus produtos. Por último, não se esqueça que qualquer história
importante: tempo. Até porque, não se esqueça, as pessoas não querem saber de nós para nada. Por isso, conte histórias pessoais e que, de alguma forma, se possam encaixar na vida de quem o está a ler, ou a ouvir.
que se preze tem de ter um enredo que envolva as pessoas e as aproxime das vossas personagens.
Que possam provocar o efeito mágico e que todos os autores e marcas procuram, que é o de deixar no
Sem isto, nada feito. Sem isto pode até fazer tudo direitinho, que os resultados não vão aparecer.
público a sensação de que aquela(s) história(s) podia(m) ter sido escrita(s) para cada uma das pessoas que o estão a ler, ou a ouvir.
"The most powerful person in the world is the Storyteller" Steve Jobs
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Join our Alchemist Team today!
rebisconsulting.com/careers
CARE
BRAND ACTIVISM: A NEW TOOL FOR GLOBAL SOCIAL CHANGE BY BRIDGETTE M. BRAIG VISITING
ASSISTANT
PROFESSOR BOISE
STATE
OF
MARKETING
UNIVERSITY,
IDAHO
Thanks to the Millennials and Generation Z, brand purpose has gotten a great deal of recent attention. Studies from ad agencies, management consulting firms, and recruiting firms have all revealed the importance of clearly articulating the aspirational, elevated vision of the brand’s reason for being (Sisodia, Sheth, and Wolfe, 2007; Deloitte, 2014; Pearlman, 2018).
These studies have linked brand purpose to profits, competitive advantage, and the ability to attract and retain employee talent (especially of the Millennial variety).
U.S. data on consumers also point to the power of not just having a vision for the brand’s purpose, but pushing brand purpose to taking stands. A study by Sprout Social found that consumers want brands to speak to their brand purpose, putting their clout and voice to issues relevant to their stated purpose. The Sprout survey revealed that 66% of consumers felt it important for brands to take public stands on social media on social and political issues (Sprout Social, 2017).
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Further, beyond just the desire for brands to take a
Brand activism is clearly initiated by the company, but it
stand, still other research found that when brands
relies, in no small part, on the actions of consumers to
take strong public stances on issues, consumers buy
support and join the cause, which is why social media
more from them (Korschun, Rafieian, and Aggarwal,
has become the tinder that brands use to spark
2019).
consumer engagement.
The notion of brands championing social, environment, and political causes is not a new phenomenon.
Patagonia, an American brand with global distribution of outdoor apparel, offers up a case study of the new form of brand activism. Billing itself as ‘The Activist Company,’ Patagonia’s stated brand purpose is to save
European and British brands Benetton and Body
the planet.
Shop were at it in the 1980’s and 1990’s. Benetton with its multi-racial United Colors of Benetton
A super lofty brand mission to be sure, but it has backed
advertising campaign confronting racism and
up its purpose by living to its core values over its nearly
promoting multi-culturalism. Body Shop with its
50-year history.
anti-cruelty, environmentally safe approach to
- Build the best product
beauty and skin care products. Both brands’ actions
- Cause no unnecessary harm
(communications and products) spoke to walking
- Use business to protect nature
the talk around their brand purpose.
- Not bound by convention
In the current environment, however, brand
While the company has consistently worked on product
purpose has become elevated, supercharged by
development, business operations, and even
sociocultural norms as well as social media
encouraged consumer behavior to live to these values
platforms that weren’t available when Benetton
(side note, the company once ran a full page ad saying
was changing the world one billboard at at a time.
‘Don’t Buy This Jacket’ to remind consumers that the best thing for the planet is to use less), Patagonia’s latest
Viewing their brands as agents for global change,
foray into legal action against the US government, has
some pacesetters have evolved brand purpose to
clearly elevated its response to the level of brand
the even more forceful brand activism.
activism.
So what is brand activism exactly?
In an unprecedented move, on December 4, 2017, President Trump rescinded 85% of the acreage under
According to Fast Company, brand activism is
national monument protections in Bears Ears and 39% in
“when a company takes concrete actions to
Grand-Escalante National Monuments and lifted
advance a cause or issue position” (Mintz, 2016).
restrictions on motorized vehicles and livestock grazing for the land that remained (Korte 2017).
Stated a bit differently, Hodge (2018) defines brand activism as “when a company seeks to have
Opponents of the decision swiftly condemned it as
an impact on a social, economic, environmental, or
opening public lands to development, mining, and
political problem.”
drilling. Patagonia joined the opposition in an equally unprecedented move. It filed a lawsuit against the
Combining the two notions, brand activism entails successive, specific actions that advance collective action to make progress on meta-level problems.
federal government to restore the initial protections granted under the Obama administration and enjoined its customers to respond as well. The home page of Patagonia.com and its Twitter post aggressively proclaimed its call to action with the message “The President Stole Your Land.”
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While consumers may not require them to elevate their initiatives all the way to a brand activism campaign to secure their purchase intent or loyalty, they do expect them to make good on their brand purpose in communications, policies, and even product development.
For example, Honey-Maid Graham Crackers positions itself as having wholesome ingredients for wholesome families, a product-based, performance-driven brand purpose. However, it lives to that purpose in a socially inclusive manner. Thanks to Patagonia’s efforts, it encouraged over 155,000 people to write to the federal government in protest of the action. The case is still making its way through the courts, but legal scholars have noted there is no precedent for Patagonia’s aggressive brand activism.
The results of taking such a strong environmental and political stance? The day after its provocative “The President Stole Your Land” communique, a third-party data firm estimated that Patagonia sales in all non-Patagonia retailers increased 5 to 7 times higher than a typical day (Wolf, 2017). Far from alienating consumers and prompting backlash or protests, the direct-to-consumer strength and
Its 2014 and 2016 TV advertising visually depicts multiracial, and same-sex families as it conveyed its wholesome heritage that has remained the same even as what constitutes a wholesome family has broadened and grown.
Similarly, Target’s slogan of Expect More, Pay Less, attempts to encapsulate its brand purpose of providing great shopping for truly every person. Implicit in that is its brand purpose commitment to design, diversity, and inclusivity – expecting more in terms of aesthetic and practical value and who is welcome and celebrated by the brand.
sales bumps in response to activist stands suggests that its actions are attracting and retaining a brand affinity base.
In support of its values-driven brand purpose, Target has developed a reputation for being LGBTQ friendly and
The question remains, though, can and should all brands engage in brand activism?
created a line of gender inclusive apparel for Pride Month this past summer. It also led the U.S. retail industry in its progressive gender identity-based policies on bathroom
The tool is still new, so a robust understanding of how it operates is still emerging. The developing understanding, however, suggests that values-driven brands that have the resources to mobilize and act have the greatest
and changing room use.
The bottom line on effectiveness of brand activism as a tool?
opportunity for making an impact with brand activism as well as reaping the rewards.
Not surprisingly, it boils down to brand positioning. Examine the brand’s purpose and positioning promise it
In fact, research has found that consumers expect values-driven brands expected to act when they have the ability to do so, and punish those that elect not to despite their stated values-based brand purpose. (Korshun, 2017)
makes to its customers. The more values-driven the positioning and purpose, the more consumers want and will reward brands that take a stand through activism.
The world may also benefit from brands taking stands and tackling thorny issues alongside their customers,
That said, performance-driven (in contrast to values-driven)
one activist step at a time.
brands still have role to play in that performance-based brand positions often ladder up to individual emotional or social good payoffs. To get all references cited in this text/article, mail to bridgettebraig@boisestate.edu
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2019
EHT
REBIS BLOG Check Check it it out! out!
rebisconsulting.com/blog
! e v i l is
CHALLENGE
THE ROLE OF LEARNING IS TO GENERATE INNOVATION
BY LOURENÇO DIAS DA SILVA PRESIDENT CBS
-
ESGCS
BUSINESS
SCHOOL
Building a learning experience is all about generating knowledge and therefore sustainable and continuous innovation. Both in organizations and communities.
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SUMMER
2019
Creating a Business School in Mozambique is a
We can build effective accredited training
huge challenge but, at same time, an incredible
modules related with internal development
transformation opportunity to match the needs
professional plans and careers (within the
of our community to the skills development
organizations) and academic certified
offers from many of our great professionals.
validation.
And, as you know, constant challenges for companies and society in general translate into effective learning opportunities that value our professionals.
And scaling a corporate reputation scale is to promote content directly connected to 'Reputation', 'Social Responsibility' connected with recommended global best practices.
The motto of the emergence of a Business
That is core in our overall strategic objectives:
School is exactly the real-time deck market
training professionals with a high degree of
skills requirements we may face, introducing
technical and scientific qualification; fostering
job-building opportunities through learning
ethical and civic awareness in communities in
valuable experiences.
line with local authorities; promoting and encouraging scientific research; performing
For a more effective development, a business
extension activities; establishing scientific and
discipline should be directly related with current
cultural exchange relations with national and
issues and future trends in order to be part of
foreign institutions; and finnaly, always
an up-to-date curriculum and deeply connected
collaborating with third sector institutions in
with day-to-day business and communitiy needs
addition to public administration and the
and challenges.
entire stakeholders communities.
That's why social corporate responsibility oriented business school is so relevant.
Considering the high level and excellence qualification of the students and professionals we have and attend it, as well as the cultural,
The CBS - ESGCS future is based on three
artistic, technological and scientific training
pillars: practical professional training modules,
environment we are building, step by step, we
a global social corporate responsibility
will have an international reference framework
curriculum and corporate reputation scale.
and great opportunities to deal with.
innovation and the capacity to generate
The role of universities in generating learning and the role of learning in generating knowledge and therefore innovation puts them in the same line of
knowledge.
competition - within the framework of
We know that the development of a performance indicator is an incremental indicator for the generation of knowledge,
Corporate Social Responsibility - always A model of Strategic Partnership for
keeping the challenges of education from the
Sustainable Structural Capacity Building
perspective of development as a priority.
(PECES) is critical to the recognition of
sustainable.
internally-trained training, which may merit academic accreditation.
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SUMMER
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AT REBIS WE
CHALLENGE LEAD CARE INSPIRE