Vidas Raras

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te o problema de acessibilidades, os apoios financeiros também são escassos. “Há dois anos eu já gastava 1500 euros, só com a fisioterapia, e ele precisa de tanta assistência. A assistência à terceira pessoa é 145 euros. Como é que posso sobreviver… De 15 em 15 dias gasto 150 euros em fraldas e medicamentos. Tenho de trabalhar uma semana de seguida, só para os medicamentos!”, acusa Beta. Mulher de armas, ou não fosse ela mãe de uma criança tão especial e singular, Elisabete tenta seguir a sua vida, cheia de estratégias e engenhos de forma a garantir a qualidade de vida dos seus filhos. “Aquilo que tenho em casa é com que tenho de viver. Não vale a pena fazer planos! Há que viver um dia de cada vez. Tentar melhorar e tentar compreendê-lo”, conclui Beta com entusiasmo!

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