Revista Inox - Ed. 36

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Em função da beleza, baixa manutenção e resistência ao vandalismo, o inox foi adotado em grande escala na estação Butantã, tanto nas áreas externas como internas

mas, sobretudo, precisa fazer com que o usuário se sinta confortável”, reforça. Esse é um dos motivos de o Metrô de São Paulo praticamente não registrar atos de vandalismo. “O usuário tem a percepção de estar sendo bem tratado se o espaço é agradável. Esse respeito ao patrimônio deve-se ao acerto quanto à arquitetura das estações”, destaca o arquiteto. Adotado em maior escala na estação Butantã, na verdade, o aço inoxidável está presente no Metrô de São Paulo desde o começo, tanto em função da beleza quanto de suas qualidades típicas, como, por exemplo, a baixa manutenção e resistência ao vandalismo. Em todas as estações, os corrimãos são fabricados exclusivamente com inox. Porém, o inox ainda sofre o preconceito de ser um material caro, o que é um mito, já que há algum tempo vem se tornando competitivo em termos de custos iniciais. Sem falar do custo/benefício proveniente de sua durabilidade e resistência à corrosão, que praticamente elimina custos de manutenção. “Quando me perguntam sobre a estação Butantã e informo que o aço inoxidável foi mais barato que o alumínio, as pessoas ficam surpresas”. A estação Butantã, avalia Hadlich, pode contribuir para desmistificar essa imagem. Adilson Melendez

As réguas da fachada são de aço inox 444 (ferrítico) com espessura de 0,80 mm

JANEIRO/MARÇO 2011 • INOX 21


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