Para sempre sua sylvia day

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caminho asfaltado depois de passar por um bloqueio de segurança, e fomos caminhando até a pequena escadaria que conduzia a um dos jatinhos particulares de Gideon. A cabine era luxuosa e elegantíssima, com um sofá à direita e uma mesa com poltronas à esquerda. O comissário de bordo era um mocinho bonito vestindo calça preta e um colete com seu nome, Eric, e o logotipo das Indústrias Cross bordados na altura do peito. “Boa noite, sr. Cross. Srta. Tramell”, Eric nos cumprimentou com um sorriso. “Querem beber alguma coisa enquanto nos preparamos para a decolagem?” “Kingsman com suco de cranberry pra mim”, pedi. “O mesmo pra mim”, completou Gideon, tirando o paletó e entregando para Eric, que esperou enquanto ele se desvencilhava também do colete e da gravata. Eu fiquei só admirando a cena, soltando um assobio ao final. “Já estou adorando essa viagem.” “Meu anjo.” Ele sacudiu a cabeça, com os olhos risonhos. Um senhor de terno azul-marinho entrou no avião. Ele cumprimentou Gideon calorosamente, apertou minha mão quando fomos apresentados, pediu para ver meu passaporte e logo se foi, fechando a porta da cabine. Gideon e eu apertamos o cinto das poltronas junto à mesa com as nossas bebidas quando o avião começou a taxiar pela pista. “Você vai me contar pra onde estamos indo?”, perguntei, erguendo um brinde com o meu copo. Ele bateu seu copo de cristal contra o meu. “Você não prefere esperar e ter uma surpresa?” “Depende de quanto for demorar pra chegar. Eu não vou conseguir suportar a curiosidade se a viagem durar muito tempo.” “A ideia é que você fique ocupada demais pra pensar a respeito.” Ele abriu um sorriso. “Afinal de contas, estamos num veículo em movimento.” “Ah.” Olhei para trás e vi um corredor estreito com algumas portas na parte de trás do avião. Uma devia ser a do banheiro, a outra, de um escritório, e a última, de um quarto. Senti a expectativa crescer dentro de mim. “E quanto tempo vamos ter pra gastar desse jeito?” “Várias horas”, ele falou. Meus dedos dos pés se curvaram. “Ai, garotão. Você nem imagina o que eu vou fazer com você.” Ele sacudiu a cabeça. “Neste fim de semana você é toda minha, esqueceu? Era esse o trato.” “Na nossa viagem? Isso não é justo.” “Foi isso o que você disse quando fechou o acordo.” “E continua sendo verdade.” Seu sorriso se abriu ainda mais, e ele deu um gole na bebida. “Assim que o comandante der a permissão pra gente levantar, quero que você vá até o quarto e tire a roupa. Depois deite na cama e me espere por lá.” Levantei uma das sobrancelhas. “Você adora mesmo essa ideia de me encontrar


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