Regencia Augusta e arquitetura (parte 01)

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4.5 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Nas cidades com até 200 000 habitantes são recolhidos de 450 a 700 gramas de lixo por habitante; nas cidades com mais de 200 000 habitantes esse número aumenta para a faixa entre 800 a 1 200 gramas por habitante.

E

(Dados do IBGE - PNSB 2000)

xistem diversos destinos para o lixo, os mais utilizados são justamente os piores. Começando pelos depósitos de lixo a céu aberto, popularmente conhecido como “lixão”. Sem tratamento adequado prévio do solo e sistema de tratamento de efluentes líquidos, o chorume, que escorre pela terra e contamina o solo e lençol freático, os gases propagam o mal cheiro e transformam o local em área de risco. Esses locais atraem ratos e insetos transmissores de doenças, e apesar disso, são o ambiente de trabalho e moradia de muitas crianças, adolescentes e adultos, que costumam tirar seu sustento procurando restos de alimentos para comer e materiais recicláveis para vender.

“Lixão” e Aterros controlados Reciclagem Aterro sanitário Não coletado

Fig. 82: Gráfico sobre o destino dos quase 62 milhões de toneladas de lixo gerados por ano no Brasil de acordo com estudo da ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos). Fig. 83: Lixo na praia de Regência trazidos pelos quase 1.000 Km de leito do rio Doce. Foto: autor desconhecido.

Com o objetivo de amenizar as consequências ambientais e sociais negativas dos “lixões”, foram criados os aterros controlados. Nesse sistema, depois de lançado no depósito, o lixo é coberto por uma camada de terra e as vezes gramado. O impacto visual é coberto, evita-se a proliferação de pragas urbanas como ratos. Porém não há cuidado com o chorume 73


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