Princípios, Volume 01, Número 01

Page 145

144 dentre caW uma delas, pareee espeJbar inequivocamente a trindade diderotiana, exposIa no Sobrinho:

• "a verdade" - no recolbimenlo,

DO abastecimento,

no ~,

de sua materiapima, <PIe e sen cooteUdo eficaz, sua verdade-jimdomento; • "0 bam" - no sen:funcionamento podutivo de "trabaJhar" a ma­ teria prima, pocessando-a ~..mente; • "~" - na ~ final da materia ~ empo­ dutoacabado, segundo sua ~ iDicial: produzir meia.

l.Ogjco que estas eategorias do eixos bisku da "trindade diderotia­ na", a partir des 'PIis Be pode pospettar comparativament as caracterislic.a da praxis. Estl claroqueseus signilkados ~s metafOricos, oomo aqui exposros. tomam no rotidiano da atividade fabril, outtas formas tenninolOgi­ cas t6cnicas que Beintrojdam DO tIabl1ho oomo <pJ3)ifica9'les especificas mais <XJDCJdas e mais di.versos, tais como: eficiCocia, rapidcz, produtividade, pecisiio, eoooomia, etc. A m3(pUna de:filzer meia deDidcrot e, pais, uma lepitSt"~ gaal e genial, Dio sO da atividade =dnl em homem, mas de toda sua atividade social l.Ogjco que me n:firo a descri~ acima da m;\quina, extraida do veIbete pr6prio da "F.ncyclopMie, ou Dictionnoire raisonne des arts et des metiers", editadapar Diderot e D'Alembert. de 1751 a 1766, com 20 volumes. Nesse sentido. pode-se falar da mochine a bas como uma met3fora da pr/ais humana exce1eotemente exp-essa par umapraxis mechane. A fenamenta, a trnicp.tina, .~ e born 1embrar, apmx.e na histOria hrmana como uma extensIo do pOp:io Homem. uma ingeote 3IJto.iUuda para sua ccmrinuada e extconada jnsaaJ~ no dkos. E 0 "instnJmeoto", que artiwJado com a "cabCJ;a" e comas "mIos", integraJiza a ~ de trabaIbo procbivo de CRU, o bomem-naImal, ima,m e semeJ~ deseu deus-natmal, como DOS DalIa Diderot. A tmquina "amiga" em homem A techne, uma artiaJI~ de logos e ingenium, que expmde as pv;sibitidades da vida bumana, desenvoM::odo

suaprlrris. ABRO PAR.EN1EsE. Aqui surge uma questio interessante que vale a pena pdo menos anotar, uma vez que seu desenvolvimento necessitaria urn estimulante estudo parte. A questao e: Qual entio a ~ dessa m3quina de Diderot, engenho cria­ dor, para a m3quina de Chaplin, em Tempos Modemos, engenho

a

aIienador? Com efeito, esta Ultima uma prms mechane que aliena, escravi­ za, perverte, aleija, entorpece, embrutece. Maquina tomada nIo sO extensAo do sujeito, mas "senhor" do sujeito.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.