INFOPREVES 28

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ANO 09 Nº 28 ABRIL 22

Os recursos são dos participantes GERAL EFPCs aproveitam oportunidades para imunizar carteiras e planos PENSANDO EM VOCÊ Como se alimentam as pessoas que vivem mais de 100 anos PREVES Implantação do plano PREVES ENTES inicia nos municípios


EXPEDIENTE

Diretor Presidente Alexandre Wernersbach Neves Diretor de Investimentos Tiago Luiz Freitas Roque Diretora de Administração Maria Leila Casagrande Colaboradores Ana Paula Pereira Delfino Motta Camila Santana Reis Cristiano Barcellos Soares Marco Antônio Bessa Pedro Ivo Siqueira Casteluber Renan Pizzol Broedel Sabrina Herculano Barbirato Suelen Hecher da Silva Taires Santana Reis Thaissa Caroline Prote Borges Waleska Fromholz Madi Assessor de Comunicação e diagramação Marcelo Braga Roberto de Oliveira

O INFOPREVES é uma publicação da Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo - PREVES


Chegamos no outono. Uma nova perspectiva. Por mais que permanecemos em um clima de altas temperaturas muitas coisas também permanecem com a mesma atenção. A saúde, a economia, a empatia e a segurança. A vida tem ganhado evidência nos últimos anos de formas inesperadas o que só corrobora com a necessidade diária de que precisamos pensar além do hoje, do final de semana e do ano seguinte. Existe muito mais vida além dos 360 dias programados no calendário e nele devemos pensar com ainda mais carinho. A sobrevivência é pauta nos jornais mundiais e nas residências. O que tem feito por você? Investido em você? Planejamento a longo prazo considera a realidade do bem-estar da família, como tem imaginado esse cenário? Nesta edição do INFOPREVES trazemos informações sobre o cenário econômico da atualidade, planejamento financeiro, qualidade de vida e muitas outras para que desperte ainda mais a vontade de nunca deixar de se pensar no futuro.

editorial Imagens

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AOS ANIVERSARIANTES

Que você possa fazer dos seus dias novas experiências e que tudo que você viva te ajude a te compor como pessoa e pro ssional. Não permita que a rotina seja de ciclos viciosos do que não te preenche, busque a transformação. Inércia não é lugar para car. Um novo ciclo de vida repleto de paz e saúde.

parabéns 04


sumário

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GERAL Mesmo em ano difícil , EFPCs aproveitam oportunidades para imunizar carteiras de planos ARTIGO Os recursos são dos participantes

PENSANDO EM VOCÊ Como se alimentam as pessoas que vivem mais de 100 anos

NOVO PLANO PREVES ENTES

RAIO X FUNCIONAL PREVES Com Thaissa Borges

PENSANDO EM VOCÊ Guia de Atividade Física

WEBINAR Câmbio - Impactos e desdobramentos

LIVE Impactos na economia mundial com o conflito na Ucrânia EDUCAÇÃO FINANCEIRA Como driblar a impulsividade, diminuir o consumismo e começar a poupar ARTIGO A Selic subiu de novo, e agora?


GE RAL Mesmo em ano difícil, EFPCs aproveitam oportunidades para imunizar carteiras de planos O desempenho do mercado financeiro em 2021, sobretudo dos ativos de risco como as ações da Bolsa doméstica, não favoreceu o resultado dos planos das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC).

do fraco desempenho da Bolsa e ativos de risco em geral, outro fator que prejudicou o desempenho dos planos foi a aceleração da pressão inflacionária. O Sócio Consultor da Aditus, Guilherme Benites explica que 2021 foi um ano desafiador, em que poucas entidades conseguiram bater as metas de seus planos. “São duas as explicações básicas: a Bolsa teve um ano complicado e houve um aumento excessivo da inflação”, diz o consultor. Ele destaca que a inflação registrou um aumento muito maior que o esperado, superando todas as previsões anteriores. O INPC fechou em 10,06% e o IGP-M, em 17,78%.

O Ibovespa caiu quase 12% no ano passado e o novo ciclo de alta dos juros acentuado no segundo semestre, não chegou a salvar o ano, que terminou com muitos planos abaixo de suas metas atuariais. Contudo, a abertura das taxas dos títulos públicos, principalmente das NTN-Bs em todos os prazos de vencimento, ofereceu uma excelente oportunidade, que foi aproveitada pelos gestores, para ampliar a imunização dos passivos de diversos planos da modalidade de benefício definido.

Com isso, a rentabilidade média dos ativos das EFPC, segundo dados da Aditus, ficou em 8%, bem distante da média das metas atuariais, que ficou em 15%. O levantamento leva em consideração os ativos de 119 EFPC, que correspondem a R$ 266 bilhões.

“Vivemos um período excepcional, com uma oscilação muito aguda no ano passado. Temos convicção que é uma crise conjuntural e que, provavelmente, teremos uma importante recuperação em 2022”, diz Luís Ricardo Martins, Diretor-Presidente da Abrapp. Além

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Oportunidades – Nem tudo foi dificuldade em 2021. Um dos elementos que se apresentou com uma grande janela de oportunidades foi a abertura das taxas dos títulos públicos, favorecendo a aquisição principalmente das NTN-Bs para a ampliação das carteiras de ativos marcados na curva (a vencimento). “Foi um movimento que começou a ficar mais intenso a partir de agosto, da compra de títulos indexados à inflação e que continuou até o final do ano. Acredito que ainda continue neste início de 2022”, analisa Guilherme Benites. O consultor explica que ocorreu um feito muito raro, que foi a abertura constante das taxas em todos os pontos da curva, ou seja, tanto nos títulos mais curtos, nos médios e naqueles com vencimentos mais longos. Geralmente, a abertura é mais acentuada nos títulos com vencimentos mais longos. “Vimos uma grande oportunidade de aquisição com títulos intermediários, com duration de 10 a 12 anos, muito adequada aos passivos de muitos planos. Há muito tempo não aparecia uma oportunidade tão boa”, aponta o consultor. Caso da Valia – Um exemplo de entidade que aproveitou a oportunidade oferecida pela abertura das taxas das NTN-Bs foi a Valia. A fundação realizou aquisições de NTN-Bs com diversos vencimentos no segundo semestre do ano passado. “Resgatamos da renda variável e do CDI para aproveitar a oportunidade surgida a partir da reabertura das taxas de juros. Fazia muito tempo que não aparecia uma alternativa tão interessante de títulos com prêmios acima das metas dos planos”, diz Maurício Wanderley, Diretor de Investimentos da Valia. Os títulos foram adquiridos para vários planos da entidade, com ênfase para aqueles com compromissos de benefício definido. Os planos que mais se beneficiaram com a imunização, ou seja, com o casamento dos títulos com o passivo, foram o Vale Mais BP e o

Guilherme Benites Sócio Consultor da Aditus

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Mosaic BP. Este último alcançou o nível de 100% de imunização. “Compramos títulos com prazos adequados para casar com o duration dos passivos. A abertura das taxas para os títulos com prazos intermediários foi ao encontro das necessidades dos passivos”, comenta Maurício.

alocação para migrar para ativos mais conservadores, explica Sara Marques. Ela também coincide com a análise que a abertura dos títulos indexados ao IPCA representaram a grande janela de oportunidade do ano passado. “Era uma alternativa que estava fora do radar das fundações nos anos anteriores devido ao ciclo anterior de corte nos juros que perdurou durante a pandemia”, lembra a consultora.

O Diretor de Investimentos da Valia destaca também que o maior plano da entidade, o Plano BD, que representa R$ 12 bilhões de patrimônio, já apresentava alto nível de imunização. E foi um dos planos que conseguiu bater a meta atuarial no ano passado, com retorno de 17,4% dos ativos. A meta atuarial desse plano registrou 15,3% em 2021. A rentabilidade consolidada da Valia ficou em 12,4%, sendo que os resultados mais baixos ficaram com os planos de contribuição variável (CV) e contribuição definida (CD).

Déficits – Os dados do ano de 2021 ainda não foram fechados e não há um valor exato do déficit dos planos no período. Mas prevendo uma ampliação dos déficits do sistema, a Abrapp tem dialogado com a Previc e membros do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) para propor a flexibilização do prazo para o equacionamento. A proposta central é promover a apuração dos resultados de 2021 junto com o desempenho de 2022. Desta forma, os possíveis equacionamentos de déficits do ano passado e desse ano ficarão para 2023 – leia mais.

Tipos de planos – A Diretora da Área Atuarial da Luz Soluções Financeiras, Sara Marques, explica que o desempenho dos planos variou bastante de acordo às modalidades e perfis, no caso daqueles que oferecem a opção de escolha ao participante. Em geral, os planos de benef ício definido alcançaram melhores resultados, pois geralmente são mais maduros e possuem alta concentração em carteiras ALM.

“Estamos mantendo um diálogo muito produtivo com a Previc no sentido de congelar o equacionamento de déficit relacionado ao ano passado, para iniciar em 2023. Como a crise tem características conjunturais, prevemos que em 2022 as carteiras das entidades, que são sólidas e resilientes, terão um tempo para promover sua recuperação”, diz Luís Ricardo Martins, da Abrapp.

Já os planos de contribuição definida foram os que mais sof reram, sobretudo, aqueles que entraram o ano passado com maior exposição aos ativos de risco. O aumento da concentração em ativos de risco era muito normal, pois as taxas de juros estavam muito reduzidas no início de 2021. “Os planos com posições mais conservadoras, sem dúvida, foram os que tiveram melhores resultados. Quem estava mais exposto ao risco, registrou mais perdas”, diz a consultora.

Guilherme Benites, da Aditus, defende que o pleito da Abrapp é bastante razoável, pois o ciclo de alta dos juros e a provável retomada da Bolsa devem gerar um ano de recuperação. “É um pleito [da Abrapp] importante porque garantiria um prazo adicional para que os planos voltem a bater suas metas”, comenta Benites. Fonte: https://blog.abrapp.org.br/blog/mesmo-em-ano-dificil-efpcs-

Quanto aos planos com perfis, os mais agressivos, obviamente, foram os que registraram resultados mais fracos. Já os perfis moderados, tiveram melhor desempenho aqueles que aproveitaram as bandas de

aproveitam-oportunidades-para-imunizar-carteiras-deplanos/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_term=htt ps://blog.abrapp.org.br/blog/mesmo-em-ano-dificil-efpcs-aproveitamoportunidades-para-imunizar-carteiras-deplanos/&utm_content&utm_campaign=Not%C3%ADcias

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Leve a vida numa boa e conte com a gente


AR TI GO

Artigo Os recursos são dos participantes Por Rone Almeida, da i9Advisory*

Nos últimos anos, foi extremamente fácil notar a pulverização de novos influencers digitais voltados ao mercado financeiro, surfando a onda da popularização das plataformas de investimentos, do surgimento de novos gestores de recursos, e, por que não, das taxas de juros mais baixas no Brasil e no mundo, que forçaram a migração de recursos para produtos mais agressivos, como é o caso da bolsa.

O uso da linguagem fácil, sem perder a qualidade, se tornou predominante, com a l g u m a s d a s p r i n c i p a i s e m p r esas/consultorias especializadas neste público sendo vendidas a preços altíssimos, dado seu enorme poder de influência e extensa base de clientes pessoas físicas. Todavia, quando voltamos o olhar para toda a cadeia dos Fundos de Pensão, foi observado pouquíssima evolução na forma de se comunicar com o participante. E aqui, começo minha crítica e autocrítica, é claro, ao sistema, o dinheiro é do participante. A comunicação, deve ser para o participante.

O nível de entendimento sobre o mercado financeiro destes novos investidores, que procuram investimentos via plataformas, é baixíssimo, logo, a forma de se comunicar para atingir este novo público deve ser diferente, e de fato, quem acompanha este meio consegue perceber na prática.

Diferentemente do primeiro público descrito acima, que foi atrás da informação,

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boa parte dos participantes dos Fundos de Pensão ainda não estão dentro desta nova estrutura de plataformas, gestores etc., ou seja, a comunicação deve ser ainda mais fácil, mais proativa. Obviamente, para o comunicador não é uma missão fácil, mas, não há como fugir. Para ilustrar, lembro que a alguns meses atrás, em um call com gestores, ouvimos alguns participantes da reunião comentar que o gestor estava falando palavras difíceis de propósito para não entenderem absolutamente nada, com o intuito de não fazerem perguntas sobre a performance aquém do esperado. Veja só, outro exemplo que presenciamos, recebemos e-mails de participantes questionando o que era o IMA-B, e por qual motivo não utilizávamos o CDI como referência. O índice de uma das principais classes de ativos que fazem parte das carteiras dos Fundos de Pensão não é amplamente conhecido. A culpa? Da educação financeira do Brasil, é claro. Esta é a resposta mais fácil. Por outro lado, a resposta difícil é que temos a obrigação de fazer nossa parte, aqui, incluo gestores e consultores, principalmente. Quem convive no dia a dia sabe, a linguagem utilizada pelos gestores e consultores é rebuscada, repleta de terminologias extremamente técnicas, economês, e, cada vez mais comum, os jargões em inglês, para os dias atuais, os mais populares são behind the curve, hawkish e dovish, muito utilizados para indicar a atuação dos bancos centrais. Quem mais sofre com isto? Os dirigentes de Fundos de Pensão, estes carregam praticamente sozinhos a responsabilidade “traduzir” o dito e feito pelos rebuscados gestores e consultores para os leigos participantes e membros dos diversos comitês internos. Observando esta estrutura, ou para o framework ironicamente falando, quantos desencontros de informação não devem ter acontecido neste processo de tradução, e mais, quantos ocasionaram tomadas de decisões equivocadas? Aqui, não culpando o

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Segundo a Abrapp, no Consolidado Estatístico mais recente, os Fundos de Pensão respondem para 7,34 milhões de pessoas, entre participantes ativos, dependentes e assistidos, equivalente a quase 10% da população economicamente ativa no Brasil, e, com volume financeiro equivalente a 12,9% do nosso Produto Interno Bruto.

tradutor, na nossa visão, é a parte desta estrutura que tem a menor culpa nisto tudo. E, respondendo ao questionament o acima, não são raros estes casos de desencontros, seja o participante, na hora de escolher o seu perfil, seja o comitê, na hora de aprovar uma nova macroalocação. Logo, o problema é extremamente relevante.

Posto isto, os benefícios da comunicação clara e objetiva são enormes, tanto para gestores, consultores e dirigentes dos Fundos de Pensão, quanto para o Social. Na era do ESG, esta deve ser uma das prioridades, a educação financeira só tende a melhorar o país.

Voltando ao título deste artigo, os recursos são dos participantes, e desta forma, a comunicação deve ser focada neles, atingindo o maior número possível. Pronto, descrevi um problema que já é amplamente observado. Mas, como resolver isto? Na nossa visão, o começo desta mudança deveria partir dos gestores, que possuem altíssima qualificação e recursos, e, a esteira de comunicação se inicia com eles.

Em um mundo no qual já temos metaverso, NFT, criptoativos, PIX, está faltando a comunicação. Se não fizermos, alguém irá fazer, e, irá lucrar muito, ou pior, ninguém fará nada, e, todo este contingente, de mais de 7 milhões de pessoas que podemos atingir diretamente, ficará à mercê, largados à sorte no mundo também das Fake News.

Por um lado, se o mercado financeiro global continuar evoluindo como evoluiu na última década, cada vez mais pessoas com baixo entendimento sobre o mercado financeiro entrarão no mundo dos investimentos. Por outro lado, reduz a necessidade da tradução de entendimento, e, consequentemente, reduz os desencontros de informação, é um ganha-ganha para os gestores.

*Economista, Sócio e Estrategista-Chefe da i9Advisory Consultoria Financeira.

Na sequência lógica, os consultores também necessitam utilizar cada vez mais a linguagem simples e precisa, como já dizia a Instrução Normativa Previc n° 35. Bajulando o nosso lado, os consultores já estão um pouquinho mais avançados que os gestores, mas, bem pouquinho mesmo, precisamos melhorar. E, mais importante, os dirigentes de Fundos de Pensão, que fazem a ponte com participantes e comitês, recebendo esta linguagem simples e precisa de gestores e consultores, conseguirão implementar uma comunicação muito mais eficiente, proativa e educativa.

Fonte: https://blog.abrapp.org.br/uncategorized/artigo-osrecursos-sao-dos-participantes-por-rone-almeida-dai9advisory/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&ut m_term=https://blog.abrapp.org.br/uncategorized/artigo-osrecursos-sao-dos-participantes-por-rone-almeida-dai9advisory/&utm_content&utm_campaign=Not%C3%ADcias

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A F U N DA Ç Ã O D E P R E V I D Ê N C I A CO M P L E M E N TA R D O E S TA D O D O E S P Í R I TO SA N TO A P R E S E N TA

NOVO PLANO DE PREViDÊNCiA COMPLEMENTAR

FUTURO SA i BA +

w w w . p r e v e s . e s . g o v . b r


Como se alimentam as pessoas que vivem mais de 100 anos Sardenha, na Itália, Okinawa, no Japão, Loma Linda, nos Estados Unidos, Ícaria, na Grécia, e Nicoya, na Costa Rica. Essas cinco regiões têm em comum uma alta taxa de pessoas que vivem além dos 100 anos. São as chamadas "blue zones" (zonas azuis).

durante o dia, além de viverem com um senso de propósito. "Foi observado, durante a pesquisa, que apenas cerca de 20% do tempo que vivemos é ditado por genes; o resto depende de fatores epigenéticos, ou seja, o estilo de vida e o meio ambiente", explica Adiel Rios, mestre em psiquiatria pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e pesquisador do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo).

Esse conceito surgiu com base em um estudo do jornalista norte-americano Dan Buettner, da National Geographic, em conjunto com pesquisadores e cientistas do National Institute on Aging (Instituto Nacional da Idade), nos Estados Unidos. Eles descobriram que nesses lugares as pessoas viviam mais do que a média, além de terem menos problemas do coração e menos demência —no caso da ilha grega, quase não havia casos.

Além de uma vida com menos estresse, essas pessoas também compartilham uma alimentação parecida, que dá prioridade ao que é de origem vegetal, fazendo uso de processados nem de açúcar. E não é que a alimentação por uma vida mais longeva é mais simples do que parece? Veja a seguir como se alimentar como os centenários.

Depois de visitas e expedições, Buettner e sua equipe perceberam algumas semelhanças: esses povos são naturalmente ativos

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COMER FEIJÃO Os feijões são opções baratas e acessíveis, ricas em proteínas e fibras. Nas zonas azuis, eles consomem ao menos um copo desse grão por dia. No Brasil, as variedades são grandes: tem o preto, branco, carioquinha, fradinho, além dos "primos", como grão-debico e lentilha.

cardiovasculares e metabólicas, no caso de consumo excessivo", ressalta Marcella Garcez, d i re to r a d a A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d e Nutrologia. HIDRATE-SE COM ÁGUA Todos nós sabemos da importância desse líquido para as nossas vidas, mas muitas vezes não nos hidratamos da forma como deveríamos. O consumo adequado ajuda a bombear o sangue para o nosso coração, além de ser essencial nas funções renais.

"Eles são riquíssimos em vitaminas do complexo B, que auxiliam no cansaço e na fadiga, além de serem uma boa fonte de ferro, prevenindo a anemia", explica Larissa Carvalho, nutricionista do Hospital São Domingos, no Maranhão.

Nas zonas azuis, os habitantes bebem mais água do que qualquer outro líquido, como refrigerantes e bebidas processadas. Mesmo sem deixar de incluir café ou chá no dia a dia, a regra de ouro é escolher sempre a opção mais pura —o que pode servir para nós também.

INCLUA VEGETAIS CRUCÍFEROS Entre eles estão a couve, o brócolis, a couveflor, o repolho e vários outros. Eles são ricos em vitaminas A, B1, B2, C, K, além de minerais, como cálcio, ferro e potássio. É por isso que são importantes na redução do risco de câncer, de doenças cardíacas e ainda dão uma maior sensação de saciedade pela alta quantidade de fibras.

"A média de consumo ideal de água ao dia para uma pessoa adulta é de aproximadamente 2 litros ou 8 copos, mas como essa quantidade pode ter variações, por vários fatores, uma maneira de controlar é vendo a coloração da urina, que deve ser amarela clara", diz Garcez.

"Não existe um consenso que isso pode aumentar a longevidade. Mas existe uma prevenção das doenças cardiovasculares, hipertensão, que as alimentações com mais opções vegetarianas seriam interessantes", diz Carvalho. DIMINUA O CONSUMO DE CARNES VERMELHAS Esse é um ponto que os moradores dessas regiões tinham em comum: a dieta deles era, em sua maioria, feita à base de plantas. Eles ainda consomem carnes vermelhas, mas não regularmente, e também não como o principal item do prato. "Por terem cadeias de aminoácidos mais longas que as proteínas vegetais e também mais gorduras saturadas, esses alimentos exigem maior trabalho do organismo para o processo metabólico. Eles ainda oferecem maior risco de desenvolvimento de doenças

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INCLUA CASTANHAS NA DIETA Aqui no Brasil não nos faltam opções de oleaginosas: temos a castanha-do-pará, castanha-de-caju, nozes, amêndoas, pistache, amendoim e uma variedade infinita. Elas são perfeitas para lanches da tarde, misturando com iogurte ou pedaços de fruta. O ideal é que sejam consumidos somente 30 g por dia. "Elas são boas fontes de gorduras, além de também saciar a fome e auxiliar na função intestinal. Todas elas têm vitaminas e ajudam a prevenir doenças crônicas, e isso pode aumentar a probabilidade de uma vida mais longa", diz Carvalho. DIMINUA O AÇUCAR Todos nós já sabemos dos malefícios do açúcar refinado e das comidas ultraprocessadas para o corpo. O excesso no consumo pode levar a aumentar o risco de obesidade e diabetes, além de afetar vários órgãos do corpo. Consumir esse tipo de alimento com moderação é aceitável para quem tem uma dieta balanceada, mas o ideal é adoçar sempre com opções mais naturais, como mel ou suco de fruta. Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/ redacao/2022/02/19/como-se-alimentamas-pessoas-que-vivem-mais-do-que-100anos.htm


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FUTURO

Desde a aprovação do plano PREVES ENTES, destinado aos Entes Federativos brasileiros em 16 de dezembro de 2020 a Fundação fez adesão com 10 municípios capixabas sendo eles Domingos Martins, Cachoeiro de Itapemirim, Santa Maria de Jetibá, Iconha, Guaçuí, Santa Leopoldina, Barra de São Francisco, Vila Velha, Cariacica, Anchieta e Viana.

a educação financeira “ Crescemos em lares no qual o planejamento financeiro é de adquirir bens materiais como apartamentos, carros e isso significa sucesso. A partir deste momento o ciclo estaria completo. Depois deste estágio existe a pretensão do seguir o fluxo. Temos comprovado a longevidade e precisamos nos preparar para um bem ainda mais importante, a vida. ”

Agora a tarefa é preparar estes municípios para fazer as adesões de seus próximos servidores e dos que já estão na ativa, além disso desenvolver as estratégias de divulgação relacionadas a chegada do plano ao município.

Nos próximos meses a Entidade permanece em visita aos demais municípios para preparação da equipe técnica responsável pela previdência complementar na localidade e demais obrigatoriedades legais.

Segundo o Assessor de Comunicação da PREVES Sr. Marcelo Braga, o mais complexo é

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Como você se imagina aposentada?

Quem é a Thaissa? Me chamo Thaissa Prote tenho 31 anos e sou formada em ciências contábeis, natural de Belo Horizonte estou morando no Espirito Santo há 3 anos, e como todo bom mineiro adoro uma praia!

É comum que nosso acesso à informação tenha aumentado com os avanços tecnológicos e que nossa visão de longo prazo mude e se aperfeiçoe, com isso e vendo diariamente as experiências de colegas se planejando, espero poder atingir meus objetivos cumprindo o plano de ter uma aposentadoria feliz, realizada e sem dividas.

Nunca imaginei que a vida me levaria para morar em outro lugar, e apesar da saudade de casa, me apaixonei por esse belo Estado, das lindas praias a região montanhosa e uma das festas que mais me encanta é a festa do morango em Pedra Azul.

O que você falaria para os leitores que ainda não são participantes da PREVES? Diante do exposto, o conturbado sistema previdenciário brasileiro tanto para iniciativa privada quanto para pública, gera uma necessidade de planejamento a longo prazo logo nosso plano de previdência complementar vem nos dar possibilidade de atingir nossos objetivos, de ter um futuro mais tranquilo e prazeroso.

Sou uma pessoa alegre que adora estar perto de outras pessoas e ter uma boa prosa e claro amo um pão de queijo com um “cafezim”.

Qual é a sua função na PREVES?

Aqui na Fundação trabalho no setor Administrativo. Dou suporte para a área de RH, co n t a b i l i d a d e e rea l i zo d i ve rs a s ro t i n a s administrativas, além disso atendo os participantes por telefone sempre pronta para tirar dúvidas, ou, direcionar para a área competente. Quais mudanças que você reparou nas pessoas sobre a perspectiva de aposentadoria nos últimos anos? Com as constantes reformas providenciarias a percepção do meio comum ficou bem desesperançosa, visto que, regras e mais regras foram incorporadas a um processo que já era complicado, além de uma contagem de idade maior para se ter o benefício da aposentadoria que parece inatingível, e por isso as pessoas vem adquirindo consciência, conhecimento e vontade de se programar para o futuro.

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Thaissa Borges Formada em Ciências Contábeis é natural de Belo Horizonte - MG Trabalha na PREVES à 1 ano no departamento administrativo.


O que você tem feito pelo seu

futuro?


Guia de Atividade Física Realizar atividades físicas como parte da rotina diária, começando por aquelas que lhe deem prazer, como caminhar, andar de bicicleta, dançar e nadar contribuirão para a proteção contra o câncer.

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Caminhar ou ir de bicicleta para o trabalho, subir pelas escadas em vez de usar os elevadores, estabelecer momentos com a família e/ou amigos para atividades ao ar livre e/ou em praças públicas são algumas opções para começar e/ou aumentar a atividade física no dia a dia. Aquelas modalidades sistematizadas ou que demandem a contratação de serviços como academias podem ser opções, mas não são as únicas. A atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Com isso, contribui para prevenir o câncer de intestino (cólon), endométrio (corpo do útero) e mama. Existem recomendações que sugerem a realização de pelo menos 30 minutos de atividade física de intensidade moderada por dia, mas já há evidências de que mesmo quando realizada por menos tempo a atividade física traz benefícios para a prevenção de câncer e para a saúde. Assim, se movimente naquelas modalidades de atividade física que você gostar. A duração (tempo) e a intensidade ('esforço') tornam-se mais alguns elementos, não os principais.

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É importante limitar hábitos sedentários como assistir à televisão, usar por muito tempo celular, tablet e computador ou jogar videogame. Pensando na melhor qualidade de vida e prevenção de fatores agravantes de doenças o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) disponibilizou o Guia de Atividade Física. Com o material é possível encontrar informações para manter uma vida fisicamente ativa. Com 52 páginas e dividido em 8 capítulos o guia apresenta: Ÿ Entendendo a atividade física; Ÿ Atividade física para crianças de até 5 anos; Ÿ Atividade física para crianças e jovens de 6 a 17 anos; Ÿ Atividade física para adultos; Ÿ Atividade física escolar; Ÿ Atividade física para gestante e mulheres no pós-parto; Ÿ Atividade física para pessoas com deficiência; Para conferir o conteúdo na íntegra é só acessar o link: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ guia_atividade_fisica_populacao_brasileira.pdf


WEBI NAR Webinar de Investimentos Câmbio – Impactos e desdobramentos As transações entre países estão cada vez mais rápidas e tenderão a evoluir conforme a globalização e a expansão da tecnologia. A necessidade de importar bens de outros países, realizar viagens internacionais ou até mesmo investir no exterior está presente na rotina de várias pessoas, junto com a dúvida de qual é o valor da sua moeda em relação ao do outro país.

reais – em comparação com a demanda por divisas entregue pelos importadores, pela saída de turistas e capitais externos e de outros agentes que trocam reais por dólares. Com um cenário econômico extremamente complexo o câmbio também vem se adequando a esta realidade. Para compreender melhor o Diretor de Investimentos da PREVES Sr. Tiago Roque fez uma webinar abordando o tema.

A taxa de câmbio é um indicador macroeconômico que evidencia o elo econômico entre os países e representa um dos mercados mais voláteis do mundo, com baixos custos de transação, alta liquidez e velocidade de negociação.

Confira! https://www.youtube.com/watch?v=jcQvvNc Km3A&t=2046s

Define-se taxa de câmbio como o preço de uma moeda em relação a outra. Como a taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas diferentes, ela é definida a partir da oferta de divisas -provenientes dos exportadores, entrada de turistas e capital externo e dos demais agentes que trocam dólares por

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Impactos na economia mundial com o conflito na Ucrânia Infelizmente após muitos anos voltamos a falar deste assunto. Seus impactos afetam não somente as regiões em conflito direto, mas o mundo como um todo. Nesta oportunidade o Diretor de Investimentos da PREVES, Tiago Roque aborda o tema junto ao convidado especial Luiz Eduardo Portella, Sócio fundador e portfólio manager de renda fixa da Novus Capital. O movimento de uma grande potência mundial afeta todo o restante e os convidados dissertam sobre o assunto e como o a economia reage a este movimento. Acompanhe este bate-papo através de link https://www.youtube.com/watch?v=gF4GJy K_N74

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Como driblar a impulsividade, diminuir o consumismo e começar a poupar 26


Se autoconhecer e entender o processo de tomada de decisão é fundamental para mudar comportamentos Atire a primeira pedra quem nunca fez uma compra por impulsividade e depois, quando chegou a fatura do cartão de crédito, se arrependeu. Quando falamos em educação financeira e mudança de hábitos, parece claro que é importante fazer planejamento, parar de gastar e poupar. Mas, na prática, a gente sabe que o buraco é bem mais embaixo.

membro do Conselho Científico da Multiplicando Sonhos (MS).

Tanto comprar quanto poupar dinheiro são tomadas de decisão. E como toda tomada de decisão, elas passam por três estágios que acontecem no nosso sistema nervoso central: ou seja, no nosso cérebro.

Vale ressaltar que esses processos acontecem sempre de acordo com as nossas experiências passadas, nossa visão de mundo e nossa cultura. Por isso, nossos hábitos estão muito ligados a onde nascemos, qual foi a nossa criação e quais foram as experiências que passamos ao longo da vida.

Quando você pensa em poupar ou comprar alguma coisa ou recebe algum estímulo externo como uma publicidade, a primeira coisa que o seu cérebro faz é ativar o sistema reptiliano, o mais primitivo de todos, para desenvolver um entendimento automático sobre a situação. Isso causa sensações como aumento do batimento cardíaco, mudança na pressão arterial, na temperatura corporal, dilatação da pupila etc.

Porém, se deixarmos o processo de decisão chegar até o terceiro estágio, o mais racional de todos, e já tomamos consciência das vantagens e desvantagens de não gastar para poder poupar, fica muito mais fácil barrar comportamentos impulsivos em relação ao dinheiro.

No segundo momento, as informações são processadas no nosso sistema límbico, que está muito conectado às nossas emoções, memórias, aquilo que a gente aprendeu como formas de resposta ao mundo e aquilo q u e a g e n te h e rd o u g e n e t i c a m e n te . Fazemos uma avaliação afetiva sobre aquilo.

A culpa é toda da dopamina O grande problema, que faz com que as pessoas tomem decisões precipitadas e pouco inteligentes, é que, dentre esses três processamentos cerebrais que antecipam a tomada de decisão, o que ocorre no sistema límbico é o mais forte. Ou seja, tendemos a tomar decisões pela emoção.

Por fim, nosso cérebro começa a identificar se aquilo é bom ou ruim de forma mais lógica e avaliando as possíveis consequências. “É algo que vai ajudar e garantir minha sobrevivência ou é algo que de alguma forma me ameaça? Esse é o sistema que avalia perigo”, explica Renata Taveiros de Saboia, neuroeconomista, fundadora da GTJTÉ Consultoria e

O sistema límbico reforça a impulsividade principalmente por conta do sistema de recompensa. Isto é, quando entendemos que determinada decisão oferece uma possibilidade de recompensa, antes mesmo de tomar a decisão, o nosso cérebro libera dopamina, hormônio do prazer, por antecipação dessa recompensa.

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Então, se, por exemplo, você acha que comprar um determinado tênis da moda vai te trazer reconhecimento em um grupo social, te deixar mais bonito e te fazer parecer mais “cool”, essa expectativa de recompensa faz com que a dopamina seja liberada antes mesmo de você fazer a compra. Consequentemente, você tende a ter um comportamento impulsivo.

compra, será uma decisão mais racional. Usando a neurociência a seu favor Outro mapeamento já feito pela neurociência é que tendemos a não querer abrir mão de uma recompensa imediata para ter uma recompensa no futuro. Ou seja, tendemos a não querer poupar o dinheiro do tênis que pode nos dar satisfação hoje para investir e ter mais dinheiro no futuro.

Ao mesmo tempo, essa liberação de dopamina inibe por alguns minutos a atuação do córtex e do córtex pré-frontal em suas funções de controle inibitório, que é o que breca alguns comportamentos. Ou seja, a parte racional, de avaliar se a compra do tênis faz de fato sentido, se você tem dinheiro e se essa é a melhor forma de gastar esse dinheiro, fica adormecida.

Um estudo feito via ressonância magnética comprovou que o nosso cérebro não entende o “eu do futuro” como “eu”. Ao colocar pessoas em aparelhos de ressonância magnética funcional e pedir a elas que se imaginassem tirando dinheiro de suas carteiras e dando a completos estranhos na rua, foi monitorado que determinadas áreas do cérebro foram ativadas pelo comportamento.

A liberação da dopamina faz com que a gente perca brevemente a capacidade de pensar. Por isso a expressão “fiz sem pensar” faz tanto sentido.

Depois, ao pedirem para que essas mesmas pessoas se imaginassem dando a mesma quantia de dinheiro a elas mesmas, só que no futuro, 20 ou 30 anos depois, as mesmas áreas cerebrais foram ativadas.

Pensar duas vezes Se não podemos lutar contra os mecanismos automáticos do nosso cérebro, então como fugir de comportamentos impulsivos? Segundo a estudiosa Renata da MS, o primeiro passo é se autoconhecer e reconhecer se você já tem uma tendência maior a tomar decisões por impulsividade.

Ou seja, o “você do futuro” é igual a um completo estranho para o “você do presente”. E isso impacta na nossa motivação para criar reservas de emergência e fazer investimentos. Então, que tal criar métodos de recompensa para toda vez que você investir? Você pode criar uma regra de que, toda vez que investir determinada quantia ao receber seu salário, usará uma segunda quantia, menor, para ir ao cinema ou fazer qualquer outra atividade que você goste. Assim, você usará o sistema de recompensa a seu favor.

O segundo passo é, então, conhecer como funciona esse mecanismo cerebral para então driblá-lo. Ora, se você sabe que o comportamento impulsivo é reforçado pela liberação de dopamina, é preciso que você aguarde alguns minutos até que a quantidade dessa substância no seu cérebro diminua e você consiga passar para o estágio três da tomada de decisão, o mais racional de todos. Uma alternativa para isso é, após experimentar o tênis ou qualquer outro objeto que seja, sempre dar uma volta no shopping antes de tomar a decisão final. Ou, se for uma compra on-line, após encher o carrinho de compras, feche o site e vá fazer alguma outra coisa. Se depois desse tempo você ainda optar pela

FONTE: https://einvestidor.estadao.com.br/colunas/e vandro-mello/como-driblar-impulsividadepoupar

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AR A Selic subiu novo, TI edeagora? GO

Artigo Por Tiago Roque, Diretor de Investimentos da PREVES

O Banco Central anunciou aumento da taxa básica de juros para 10,75%, desde 2016 não vemos um juros tão alto. O Brasil já conviveu com taxas mais altas, mas quando pensamos que há um ano a taxa de juros básica da economia estava em 2%, no seu menor patamar histórico, a velocidade do aumento impressiona. O ritmo de alta teve de ser acelerado porque a inflação não deu trégua e galopou ao longo do ano até fechar acima de 10% pela primeira vez em 5 anos.

presidente do Banco Central, o ilustre Roberto Campos. A falta de endereçamento de reformas corroeram a credibilidade da trajetória fiscal, que por seu turno contribuiu para aumentar a depreciação da taxa de câmbio, já alta em meio a outros ruídos políticos. Infelizmente, no primeiro semestre houve um pesado fluxo de pessoas físicas saindo da renda fixa em direção a renda variável, amargando perdas ao longo do ano com a piora do cenário. Neste réquiem, as pessoas físicas acabaram vendendo ações em patamares extremamente convidativos para aplicar nas gordas taxas de juros de hoje.

Quando lemos as atas do Comitê de Política Monetária, COPOM, percebe-se que a grande preocupação até o inicio de 2021 havia sido a deflação e o endereçamento de reformas que dariam credibilidade ao teto de gastos e dariam solução ao imbróglio fiscal. Dessa forma, saímos de 2020 com um crescimento melhor que o esperado pelos efeitos da pandemia e projetava-se um robusto crescimento para 2021, de 5%, e uma inflação controlada por volta de 3,5% ao longo dos anos. Nesse céu de brigadeiro, a bolsa de valores registrou recordes, os juros estavam no chão e a inflação controlada. Havia ainda uma alta sustentada de commodities e abundância de liquidez no mundo. O que poderia dar errado? O Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade, como dizia o avô do atual

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Tragicamente, esse movimento de vender caro e comprar barato ocorre porque somos enganados pelo nosso cérebro a acreditar que o movimento recente tende a se repetir no futuro, o que a economia comportamental chama de viés da ancoragem. Apesar da expectativa da taxa de juros de subir apenas mais um pouco, e apesar da repetida frase de que “o dólar sempre sobe em anos eleitorais e a bolsa cai”, quando olhamos o histórico recente percebemos grande volatilidade, mas o fato é que nas últimas 7 eleições desde o Plano Real, 4 houveram valorização da bolsa e 3 não. Sendo assim, não ter alguma parcela do patrimônio em renda variável seria desperdiçar a oportunidade de surfar uma bela onda quando a maré virar.


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