Catálogo - Poética das Águas

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MOSTRA

POÉTICAS DAS ÁGUAS sem água não se vive, sem arte também não

2020


A POÉTICA DO ESSENCIAL Água nos permite seguir em frente. Água nos faz fluir. Em um jogo simples de palavras, poderíamos falar a mesma coisa da arte. Arte necessária para nos mover, essencial para fazer pulsar vida em nós. Assim como a água. Nessa perspectiva, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e a Escola Porto Iracema das Artes firmaram, em 2019, uma parceria para efetivar a realização dos Laboratórios de Criação, programa de experimentação, pesquisa e desenvolvimento de projetos culturais. O investimento foi possível graças a Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet – do Governo Federal. Em tempos de incertezas em relação às leis de incentivo, utilizo este espaço para destacar o papel da Cagece, enquanto empresa pública, no fomento à arte e à cultura no Ceará. Com uma Política de Patrocínio consolidada, a Cagece está entre as empresas cearenses que entendem que investir em cultura pode ser um rio de oportunidades. O retorno para a empresa, para além do incentivo fiscal, é de um caráter simbólico, intangível, mas que contribui tanto para a imagem da companhia quanto para levar a temática do saneamento a lugares sensíveis. Foi aí que nasceu a Mostra Poética das Águas. O desafio era transportar para a linguagem artística um assunto que nos é tão caro e que, por fazer parte do nosso cotidiano de forma tão intrínseca, muitas vezes entra em um ritmo do imperceptível. Precisamos, sim, falar sobre água. Viver a água. Conhecer e reverenciar o seu ciclo. Saber de onde vem o líquido que sai das nossas torneiras e compreender o esforço operacional para que isso aconteça. Cai do céu, mas é justamente depois disso que um grande e bonito trabalho começa. Fazer com que essa água chegue com qualidade para mais de cinco milhões de cearenses. Se por um lado o Brasil é um dos países com mais água doce no mundo, movendo nossa lente para realidade do Ceará nos deparamos com alerta e cuidado. Enquanto este texto está sendo escrito, por exemplo, o Portal Hidrológico aponta menos de 15% de água nos reservatórios. O percentual chama a atenção para a importância das políticas públicas do Governo do Ceará voltadas tanto para o acesso da população à água potável, quanto para a preservação do recurso que nos é precioso. A Cagece segue firme implementando melhorias do serviço prestado e no desenho da universalização. Água para todos. Tratamento de esgoto para todos. Chegaremos lá. No campo social, a empresa continuará empenhada em retornar para a sociedade o bem-estar proporcionado também pelo que nos é subjetivo. Água no campo do essencial. A arte também. Dalviane Pires Assessora de Projetos em Comunicação


O MUNDO NOS ESPELHOS D’ÁGUA Esta exposição é muito importante para todos nós envolvidos, por vários motivos. Primeiramente, é preciso celebrar a parceria institucional, aqui entre Cagece e Porto Iracema das Artes, na afirmação da relevância, mais ainda, da necessidade de políticas de fomento à produção artística concretizadas em ações de formação, criação e difusão. Nesse sentido, as Poéticas da Águas materializadas nos vinte trabalhos aqui expostos afirmam o Ceará na cena nacional como lugar de resistência política em termos de valorização da cultura e das artes, do reconhecimento do seu lugar estratégico no desenvolvimento humano, na construção do bem-estar coletivo. Gostaria, principalmente, de acentuar a criação de um espaço privilegiado de enunciação para jovens estudantes e egressos da rede pública de ensino que aqui se posicionam artística e criticamente sobre sua relação com o meio-ambiente. O filósofo Gaston Bachelard, que dedicou boa parte de seus estudos à reflexão sobre o modo como os quatro elementos (terra, ar, fogo e água) instigam a imaginação poética, disse que as coisas do mundo, quando miradas nos espelhos d´água, são distorcidas e as imagens refletidas acionam um devaneio fluído, que retorna ao mundo na forma de novas imagens poéticas. Foi exatamente isso que esses jovens fizeram. Miraram o mundo nos espelhos d´água e nos entregam, aqui, todo um mundo novo de poesia, de sonho, de inquietação, de protesto. A forma como esses vinte artistas, atendendo à provocação da chamada, problematizam a água e todo um complexo dinâmico de imagens acionadas por esse elemento, é, sem dúvida, um exercício de protagonismo, não apenas aqui, mas na vida. Nós, da Porto Iracema, estamos muito felizes e gratos à nossa parceira Cagece, aos artistas que aderiram à proposta, e a todos que estão aqui, prestigiando esse momento. Obrigado. Edilberto Mendes Coordenador de Formação da Escola Porto Iracema das Artes


LIBERDADE CAÇA JEITO Uma mancha de óleo escorre violenta pelas águas do Nordeste até grudar em bichos, praias e gentes. A lama de Mariana segue depositada em nossos olhos. Plásticos acumulam-se em ilhas apodrecidas e mortais. Torneiras pingam, agrotóxicos contaminam as nascentes, especuladores destroem as dunas e os seus mananciais. O gelo derrete nos polos, enquanto o São Francisco transposto evapora antes mesmo de fazer a curva prometida. Nada é natural. Nesse mesmo instante, erês, artistas, sereias e outras criaturas mergulham na Lagoa do Opaia, no mar da Barra do Ceará, no rio Cocó, em águas profundas, em si, no outro. Entre lágrimas e utopias, sabem da urgência de preservar e encantar a vitalidade dos dias. O movimento e a resistência sempre foram imperativos das águas e das artes. A transformação, a força, a coragem, a alegria, o mistério, o prazer e o encontro, também. A partir de uma chamada pública, foram selecionadas vinte inquietações de jovens artistas que dizem da vida em fotografias, pinturas, desenhos, instalações e vídeos. Em tempos de violações às existências e crimes ambientais, esta exposição é água que corre entre as pedras: liberdade caça jeito, como cantou Manoel de Barros, um poeta que foi pássaro e chuva. Iana Soares Coordenadora do Programa de Fotopoéticas


FICHA TÉCNICA Artistas Allan Matheus Rodrigues Alves, Ailton Santana, Bárbara de Moira, Ca.Breu, Clébson Oscar, Felipe Costa, Isaac Silva, João Paulo Duarte de Sousa, João Castro, Leticia Belo, Levi Lima, Lívio do Sertão, MDias Preto, Natali Carvalho, Índiia Favelada, Naya Oliveira, Rômulo Silveira, Sidnei Maia, Valquíria Rodegheri, Víctor Fernandes, Vitória Helen, Lídia dos Anjos, Fernanda Barros, Lanna Carvalho Curadoria Aline Albuquerque (Laboratório de Artes Visuais), Carolina Vieira (Cursos básicos de Artes Visuais), Iana Soares (Programa de Fotopoéticas) Assistente de curadoria Yan Belém Texto Iana Soares Montagem Equipe de produção e montagem do Porto Iracema das Artes e do Instituto Dragão do Mar. Diretora de Formação Elisabete Jaguaribe Coordenador de Formação Edilberto Mendes Coordenadora de Criação Cláudia Pires Gerente de Produção Talita Jeane Equipe de Comunicação Raphaelle Batista Pâmela Soares Glauber Sobral Lucas Casemiro Fotógrafos Té Pinheiro e Alan Sousa Designer Mateus Pompeu


ARTISTAS E OBRAS


Ailton Santana Ailton Santana é músico, artista plástico e produtor. Estudou música, pintura e desenho no curso de Artes do Instituto Solar dos Girassóis. Já cursou diversos festivais de música nos quais teve aulas com grandes nomes da música instrumental brasileira. Já fez parte do Projeto Música é para a Vida, da Orquestra Sinfônica da Uece (Osuece), do Grupo de Pesquisas Folclóricas e Tradicionais Mira Ira (IFCE) e do grupo Beco dos Contadores. Foi professor de artes plásticas e música do Instituto Solar dos Girassóis. Atualmente, Ailton Santana é graduando do curso de Bacharelado em Flauta Transversal pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), participa da Banda Sinfônica da Uece e do grupo Orquestra Transversal.

Ailton Santana O Riacho e o Capinzal do meu Vô (2015) Pastel Oleoso sobre papel


Allan Matheus Allan Matheus é fotógrafo, fotopintor, trabalha com tecnodocência. Sendo aluno da Física, foi do programa de iniciação à docência - PIBID. Foi aluno da Rede Cuca, e a partir do Curso de Produção de Filmes: "Pensando a Cidade", realizou um curta-metragem chamado “Camurupim". Durante o curso Passadiante, roteirizou e dirigiu o curta-metragem "Terra de Ninhuém"

Allan Matheus Rodrigues Alves Camurupim - Menino do Rio (98/2019) Série fotográfica


Bárbara de Moira Ex-futura bióloga que não aguentou o não ser artista. Experimenta o fazer artístico através da fotografia, da performance, do bordado e da instalação. Suas pesquisas são permeadas com questões de impermanência, violência, gênero, afetividades e seus desdobramentos. Atualmente é licencianda em Artes Visuais e integra o grupo de arte e pesquisa LOCAL, sob tutoria de Waléria Américo. Já expôs nas exposições Arrimo (Porto Iracema das Artes), Escorpo (Casa Vândala), Gesto-Tempo (Galeria Leonilson) e Contrastes (Multigaleria -Dragão do Mar). Também compôs as mostras dos seguintes festivais: Fotofestival Solar(Dragão do Mar), Festival Verbo Ver e Festival NOIA (SESC), sendo premiada como melhor série fotográfica no último.

Bárbara de Moira Ouro de tolo (2019) Instalação


Ca.Breu A Sereia Clama (2019) Ilustração Digital


Clébson Oscar Clébson Oscar é artista visual multiliguagem de Fortaleza (CE). Atua entre as artes visuais e o audiovisual, como artista-pesquisador, montagem audiovisual e curadoria. Se relaciona com questões como território, memória, tempo, fragmentação, arte decolonial, anticolonialidade, afrografias, imagem, arquivo, ancestralidade, escrevivências, conhecimentos não capturados e ficções visuais. Já participou de mais de dez exposições entre Ceará, Minas Gerais e São Paulo. É Diretor Criativo da CASAMATA, Bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFC e em Realização Audiovisual pela EAV-Vila das Artes. Coordena o Laboratório de Intervenção Urbana (2019)) e esteve integrante do Coletivo Descabelo (2014-2017). Site: www.clebson.com

> SEGUNDO LUGAR na Mostra Poéticas das Águas

Clébson Oscar Sertão não vira mar (2019) Instalação


Felipe Costa Felipe Costa tem 17 anos e, atualmente, é estudante do ensino médio e artista de hand lettering, profissionalmente. Sempre esteve conectado com a arte e, desde pequeno, gostava de explorar tudo que envolvesse arte, desde a dança ao canto, da colagem ao desenho, e da fotografia ao design. Durante dois anos participou de um coral, que lhe proporcionou ficar mais próximo de todos os pilares que compõem a arte e onde conheceu a Mostra Poéticas das Águas.

Felipe Costa Forma d'água (2019) Fotografia manipulada


Aline Saraiva Aline Saraiva, 24 anos, estudante do ensino médio pelo instituto CEJA. Nativa da Lagoa do Opaia, onde desenvolve laços afetivos com a favela do Aeroporto, através da escrita e da fotografia de celular, Morou por mais de cinco anos no estado de Belém do Pará, onde possui parentes maternos. O desenvolvimento da arte com o bairro-quilombo, veio através da piXação, onde desde a infância, cresceu vendo os meninos correndo com latas nas mãos para criarem suas comunicações internas com as ruas. Aline também desenvolve sua existência através do terreiro de Mãe Tereza, onde aprende sobre a cultura marginalizada de seu povo. Nayana Oliveira Nayara Oliveira, 24 anos, mãe, estudante de Publicidade e Propaganda , sócia em uma empresa de comunicação constituída por mulheres Entre Pontos Comunicação, coordenadora no Coletivo Gaia de apoio a parto gestação e maternidade, começou a fotografar em 2017 fazendo fotos com o celular como uma maneira de desmistificar o meio em que vive, em 2019 participou do percurso formativo em fotografia do porto Iracema das Artes onde desenvolveu seu primeiro projeto fotográfico intitulado Lacera, busca desenvolver suas pesquisas na fotografia baseadas nessas imersões em seu cotidiano e nos espaços em que habita.

Índiiaa Favelada e Naya Oliveira Olhares Nativos (2019) Fotografia


Isaac Silva Me chamo Isaac Yuri da Silva, gosto muito das artes como um todo, sou amante desta e por vezes estou de alguma forma conectado com a mesma, seja no canto, seja no teatro, ou até mesmo nas artes digitais como a fotografia, amo toda expressão artísticas e acho que a arte é fundamental pra vida, não me imagino em um mundo sem ela.

Isaac Silva Sem mim será o fim (2019) Fotografia


João Castro Enfermeiro e Fotógrafo. Enfermeiro Assistencial em um Centro de Atenção Psicossocial(CAPS). Pós-graduado em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Pós-graduando em Saúde Pública. Um Fotógrafo fascinado pela captação de momentos diversos que estejam ao alcance de uma lente ou que simplesmente fiquem eternizados em um olhar mais demorado. Desenvolve projetos associando linguagens artísticas, especialmente a fotografia, e Saúde Mental e suas possibilidades como terapêutica complementar. Teve trabalho selecionado na convocatória do II Festival de Fotografia do Sertão Central - Festival Qxas, com a Exposição: 'Outros Mundos, Outros olhares'; como projeto de finalização do percurso de Fotografia da Escola Porto Iracema das Artes, fez parte da exposição 'Poéticas da Existência', com o trabalho "Vista" e foi contemplado com a seleção um trabalho intitulado "Que a chuva traz" para compor a mostra 'Poética das Águas', de parceria do Instituto Dragão do Mar, Porto Iracema das Artes e Cagece.

João Castro Que a chuva traz (2019) Fotografia


João Paulo Duarte Sousa Pesquisa ancestralidade, corpo, gênero, memória e o que mais se fizer inquietude e tensionamento. Transita por diversas linguagens, dentre as quais destacam-se as artes visuais: fotografia, instalação, performance, videoarte; a dança; o cinema e o teatro. Interessa-se pela organicidade e hibridicidade do ser artista.

> TERCEIRO LUGAR na Mostra Poéticas das Águas

João Paulo Duarte de Sousa Conta-gotas (2019) Vídeo-instalação


Letícia Belo Graduada em cinema e audiovisual pela Universidade de Fortaleza. É aluna do artista plástico Anchises Nogueira desde 2017. Estagiou no Núcleo de Integrado de Comunicação como animadora de motion graphics de 2016 à 2017. De 2017 à 2018 estagiou na produtora MPro Filmes como assistente de edição. Em 2018 (fev. à set.) trabalhou como técnica de som direto no Porto Iracema das Artes. Em março de 2019 participou da exposição coletiva Fruto Nosso, organizado por Ladies, Wine & Design Fortaleza.

Leticia Belo O olho do diabo (2019) Carvão sobre papel jornal


Levi Lima Cientista Social de formação acadêmica e artista desde 2008, une as duas áreas para pensar novas formas de pesquisa tanto numa quanto noutra. Trabalha com ilustrações em camisetas, papel, colagem, edição digital, poesia e outras mídia.

Levi Lima Erês ajudando Oxum a purificar a água (2019) Café, pastel oleoso, pedaços de sacolas plásticas...


Lívio do Sertão Poeta de matagal, inicia sua trajetória na poesia, mexido pelo irmão roqueiro e o ar fresco da Serra do Araripe. Jovem urbano se meteu a estudar Agronomia, onde conheceu os movimentos do campo, como o MST. Lá sua poesia amadureceu no encontro com a realidade. Mas o papel ficou pequeno para o que queria dizer, se meteu a trabalhar outros suportes até chegar no próprio corpo, hoje, sua matéria principal de trabalho. Já rodou selva de pedra, mar, floresta de araucária e sertão. Sempre pelo mundo.

Lívio do Sertão transposição (2019) Fotografia


Matheus Dias Matheus Dias, 24, artista visual que trabalha com fotografia,colagem, vídeo e design gráfico. Busca tencionar questões de raça, corpo, gênero e LGBTQI+. Atualmente permeia entre si e seu heterônimo MDias Preto, artista contemporâneo que trabalha mais com a arte expandida, utilizando as cores como meio de criação de um universo paralelo. Foi aluno do percurso básico de fotografia da Escola Porto Iracema das artes e aluno de fotografia básica da Casa Amarela Eusélio Oliveira. Na cena artística cearense já participou de diversas exposições coletivas, como Festival Nóia, Mostra Contrastes (Festival Curta o Gênero), Miragem (Fotofestival Solar), Mostra Cearense de Fotografia (Festival Verbo Ver).

MDias Preto DEVOLUTA (2019) Instalação


Natali Carvalho Tem duas décadas de terra. Curiosa sobre tudo, o que a levou ao jornalismo. Vive arte o tempo inteiro. Não tem muitas certezas, só uma: tem sonhos demais pra pouco mundo. Tenta ser sua melhor versão todos os dias, nem sempre consegue, mas nunca deixa de tentar. No Instagram tá como @artistafalida, na vida tá como gente que é livre demais.

Natali Carvalho (@Artistafalida) Mulher e água: sinônimos de vida (2019) Aquarela


Rômulo Silveira Fotógrafo e Mestrando em Sociologia (UECE). Participou da Mostra Estudantil de Artes Visuais da Bienal da União Nacional dos Estudantes, realizada no ano de 2019, da Mostra Cearense de Fotografia Universitária do Festival NOIA e da Mostra de Artes do Porto Iracema das Artes (MOPI) ambas naquele mesmo ano. Integrou o percurso básico de Fotografia do Porto Iracema das Artes e o PREAMAR de fotografia da mesma instituição, além de ter participado de cursos na área de fotografia do CUCA Barra, onde teve os primeiros contatos com as dimensões técnicas da fotografia.

Rômulo Silveira Deriva? (2018) Fotografia


Sidnei Maia /mini bio: NB- Ele/Ela/Elu. Sidnei Maia é fotógrafo, pesquisador e artista visual, residente da cidade de Pacatuba. Entre as linguagens que trabalha tem experimentado criar imagens na poética da sua existência, mapeando o corpo e suas expressões utilizando da fotografia e pintura, trabalho que parte de um memorial de anseios e inquietações com vias a uma transição de corpos e espaços, na narrativa de investigar angústias, desejos e atravessamentos.

Sidnei Maia Composto (2016) Aquarela


Valquíria Rodegheri Valquíria Rodegheri (@valks_) tem 26 anos e desde criança sempre desenhou. É Bacharelem Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) mas nunca se identificou muitocom o curso, então resolveu investir na sua verdadeira paixão em 2019 ao ingressar nocurso de Licenciatura em Artes Visuais ofertado pelo Instituto Federal de Ciência,Educação e Tecnologia do Ceará (IFCE). Natural de Volta Redonda (RJ), residiu emFortaleza (CE) pelos últimos três anos, período em que participou de cursos e oficinasvoltados para o desenvolvimento de suas habilidades artísticas como o Curso de Introdução à Fotografia pela Escola Travessa da Imagem; Oficina de Ilustração Científica Botânica pelo Atelier do Seu Flor, Oficina de Fotografia de Rua pelo Museu da Fotografia-CE; Oficina de Gravura pelo Museu de Arte da UFC e outros. Atualmente, retornou para o Rio de Janeiro em busca de novas oportunidades no ramo artístico-cultural e pretende continuar a especializar ainda mais seus estudos na área. Seus trabalhos envolvem principalmente fotografia e/ou ilustração, mas permanece sempre a procura de novos conhecimentos nas mais diversas linguagens de expressão da Arte.

Valquíria Rodegheri (@valks_) O Despertar da Consciência (2019) Guache e bordado


Víctor Fernandes Víctor Fernandes, 17 anos, é estudante do Ensino Médio

Víctor Fernandes Oxe! (NORDESTINO), cuide das tuas plantações. Mas não esqueça das nossas terras, elas estão com sede. (2019) Fotografia


Vitória Helen Assina com o pseudônimo “arth3mis”. Participou de percursos formativos da Escola Porto Iracema das Artes, foi ganhadora do prêmio da exposição coletiva Mostra Poética das Águas (Parceria do Porto Iracema com a CAGECE) com a vídeo performance 'é quando a lama vira sal'; expôs no Sobrado Dr. José Lourenço, com o trabalho coletivo "Nomes" e entre outras. Atualmente, cursa o 2° semestre de Licenciatura em Artes Visuais no IFCE, é bolsista da Biblioteca Comunitária Livro Livre Curió e integrante do Coletivo Cabeça. Performance: Vitória Helen (arth3mis) Direção: Lídia dos Anjos Edição: Fernanda Barros e Lanna Carvalho Fotografia: Lanna Carvalho

> PRIMEIRO LUGAR na Mostra Poéticas das Águas

Vitória Helen (arth3mis) - performance; Lídia dos Anjos - Direção; Fernanda Barros - Edição; Lanna Carvalho - Fotografia e Edição É quando lama vira sal (2019) Vídeo performance


ABERTURA DA MOSTRA

POÉTICAS DAS ÁGUAS NA ESCOLA PORTO IRACEMA DAS ARTES

17 de outubro de 2019 Fotos de Té Pinheiro.






Governador do Ceará • Camilo Santana Vice-governadora • Izolda Cela Secretário da Cultura • Fabiano Piúba Presidente do Instituto Dragão do Mar • Paulo Linhares Diretora de Formação do Instituto Dragão do Mar • Elisabete Jaguaribe Assessoria de Desenvolvimento • Simone Ivo Secretária Executiva • Cristiane Magalhães Analista técnica • Quitéria Gomes Analista técnica • Monaliza Santos Programa de Formação Básica Coordenação Geral • Edilberto Mendes Coordenação de Artes Cênicas • Ângela Soares Coordenação de Artes Visuais e Multimídias • Carolina Vieira Coordenação de Audiovisual • Arthur Leite Coordenação de Fotopoéticas • Iana Soares Coordenação de Estágios e Negócios • Natália Escóssia Assistentes de coordenação do Programa de Formação Básica • Talita Leandro Sobrinho e Yan Belém Laboratórios de Criação e Produção Coordenação Geral • Cláudia Pires Coordenação de Artes Visuais • Aline Albuquerque e Caroline Vieira Produção de Artes Visuais • Yan Belém Coordenação de Cinema – Centro de Narrativas Audiovisuais (CENA 15) / Laboratório • Lis Paim Tutoria Laboratório de Cinema • Karim Aïnouz, Sérgio Machado e Nina Kopko Assessores de projetos de roteiro • Pablo Arellano e Luciana Vieira Coordenação do Programa de Dança – Curso Técnico de Dança (CTD) / Laboratório • Carolina Wiehoff Coordenação de Música • Mona Gadelha Coordenação de Teatro • Andrei Bessa Secretaria e Biblioteca Secretária Escolar • Natália dos Santos Lima Auxiliar de Coordenação Pedagógica • Renata Mourão Bibliotecária • Iolanda Evangelista Gerente de Produção • Talita Jeane Operação de Equipamentos • Cláudio Albuquerque, Gabriel Silva Tec. Manut. Informática • Afonso Souza Lima Neto Assist. Adm. Escolar • Marcos Reider Núcleo de Audiovisual – NAVE Coordenação • Manoela Ziggiatti Editora de Imagem • Andréa de Sousa Moreira Técnico de Som • Tiago Campos Câmara Barros Técnico Projecionista de áudio e vídeo • Ronnie Mathias Estagiários de Audiovisual • Beatriz Oliveira e Catharine Yamato Comunicação Assessora de Imprensa • Raphaelle Batista Analista de Mídias Sociais • Pâmela Soares Designer • Mateus Pompeu Estagiária de Jornalismo • Rafaela Leite e Pedro Victor Lacerda Fotógrafos • Té Pinheiro e Alan Sousa WebMaster • Paulo Régis




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