Mundo
Táxi
Por Waldir Martins
Davi Francisco
Capa
Quanto custa o seu negócio? Ter visão global dos custos necessários para a manutenção do táxi é cuidado fundamental para garantir a viabilidade do negócio
Q
ualquer gestor que pretenda garantir bons resultados para sua empresa precisa contar com planejamento de médio e longo prazo, além de um rigoroso controle financeiro do seu negócio. Para o profissional do táxi não é diferente, e essas premissas, que se aplicam desde as micros e pequenas até às grandes corporações, também são verdadeiras. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde a principal ferramenta de trabalho do taxista - o seu automóvel - sofre uma depreciação de cerca de 20% ao ano e exige um custo de operação e manutenção altíssimo, um plano de trabalho que priorize a organização e o planejamento não pode ser negligenciado. 14
tÁxi! EDIÇÃO 46
O custo da ferramenta de trabalho Se for considerado, por exemplo, um veículo de porte médio com um valor aproximado de R$ 45 mil, ao final de um ano de trabalho rodando como táxi, o seu proprietário terá desembolsado um valor aproximado de R$ 11 mil reais, ou perto de R$ 917 ao mês, apenas com a manutenção do carro (consulte tabelas com custos relativos à manutenção de um táxi na cidade de São Paulo). Ao incluir nessa conta os gastos com combustíveis, o taxista terá ainda mais clareza dos impactos que as despesas provocam no desempenho financeiro do seu negócio. Um automóvel que, por exemplo, percorra diariamente em torno de 200 km por dia, com uma média de consumo (e preços médios) a
8,5 km/l de gasolina (R$ 2,80/l), 6,5km/l de etanol (R$ 1,90/l) e 10 km/m3 de GNV (R$1,79/m3), o taxista terá consumido um valor que poderia tranquilamente ser dado como entrada na compra de um carro novo: gasolina - R$ 19 mil; etanol - R$ 17 mil e GNV - R$ 10 mil. Investir no profissional Raramente considerado quando se fala da melhoria na prestação de serviços da frota taxista, o motorista autônomo, que representa a grande maioria de profissionais da categoria, precisa levar em conta os investimentos que também é obrigado a fazer, tanto para poder se capacitar para desempenhar a atividade, como para contar com um mínimo de segurança e proteção social.