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FOTOS: 1S REZENDE /ARTE: SO RAMOS - CECOMSAER
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O piloto precisa ainda cumprir um treinamento operacional na Antártida. São dois voos no verão e outros dois no inverno. “Depois de voar o C-130, é inevitável que você tenha vontade de ser piloto antártico”, afirma o Capitão Aviador Flávio Abadie. Ao conquistar um lugar na equipe, o novo integrante ostenta na gola do macacão de voo um pin com a figura de um pingüim, símbolo da operacionalidade do Esquadrão. Para que todos possam participar da missão, há um rodízio entre tripulantes e pilotos. “Sempre temos um piloto do quarto ano, um do primeiro ano que está em formação, e um do segundo ou terceiro ano para a manutenção operacional”, explica o Major Aviador Cláudio Garcia, o mais experiente e instrutor da equipe.
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1 e 4 - O mecânico de voo, também chamado apenas de flight, controla todos os sistemas do C-130. O Major especialista em aviões Marcos Conceição Arantes alterna com o sargento Paulo Rezende Sacramento a sentinela na função de administrar o combustível, o aquecimento interno, entre outros. Fica com eles o gerenciamento dos procedimentos específicos para climas frios antes da partida da aeronave. 2 – Durante os longos voos, fica sob a responsabilidade do taifeiro Santiago Santos Carius Pimenta, do efetivo da Base Aérea do Galeão, o preparo das refeições da tripulantes. 3 – A cada ponto de controle nas aerovias – caminhos invisíveis percorridos pelo avião a 20 mil pés de
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altitude -, o radionavegador Evandro Rodrigues Motta informa o controle aéreo em terra.
9 - Veja o momento exato em que a carga deixa a rampa da aeronave e o paraquedas abre.
5 e 8– Presos por cintos de segurança, os loadmasters ou mestres de carga, os Suboficiais Robson Meireles Freire e Alexandre Dias Barreto, ficam a poucos metros da rampa aberta do C-130. Eles trabalham em sintonia afinada com os pilotos para liberar a carga no momento certo. Poucos segundos são determinantes para que a carga desça intacta e no local certo.
10 – A lama da pista de terra praticamente cobre o avião no pouso. Mesmo assim, o pouso de verão é mais simples em relação ao inverno, quando a pista fica com neve entre 3cm e 10cm.
6 – Meteorologia, a principal preocupação dos pilotos para voar no continente gelado. 7- A vista da cabine no momento final da aproximação do Hércules na pista de pouso da base chilena.
11 – Os sargentos Daniel Souza de Oliveira e Cleiton Henrique Oliveira do Nascimento apertam com força as fitas de segurança que envolvem os fardos de 200 Kg de carga. O lançamento de verão é treinamento, mas eles têm consciência da importância do conteúdo das caixas que, no inverno, carregarão alimentos e materiais de estudo destinados aos pesquisadores e equipe de apoio da estação brasileira Comandante Ferraz.