Notaer Fevereiro 2019

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Fevereiro Janeiro - 2019 - 2019

CARREIRA

ARQUIVO PESSOAL / ASP CRISTIAN ALOÍSIO

ARQUIVO PESSOAL / ASP CRISTIAN ALOÍSIO

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Após quatro anos de formação na AFA, a tão esperada formatura em que os cadetes recebem o símbolo do oficialato: a espada

Esforço recompensado Conheça a história do primeiro colocado da turma mais recente formada na Academia da Força Aérea Ten JOR Raquel Alves Depois de passar três anos na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG), e seguir para a Academia da Força Aérea (AFA), o Aspirante a Oficial Cristian Aloísio, primeiro colocado do Curso de Formação de Oficiais Aviadores de 2018 - Turma Jaguar - segue para uma nova fase da progressão operacional na Ala 10, em Parnamirim,

na região metropolitana de Natal (RN), onde realizará o Programa de Especialização Operacional (PESOP). Força de vontade, dedicação e resistência. Essas são as palavras que acompanharam Aloísio e são as atitudes que ele recomenda para quem está iniciando o curso. “Tive muitos momentos difíceis, mas ao término o sentimento é de vitória, que valeu a pena ter passado por tudo”, ressalta. O início da carreira exigiu

http://www.fab.mil.br/reservainterativa

sete anos de dedicação exclusiva. Dias e noites de estudo e superação, sendo a maior delas a saudade da família. “Estar longe de quem sempre nos apoia é muito complicado, mas sempre foi meu sonho e me fez enxergar que teria uma nova família: a FAB”, conta. No Ninho das Águias, como também é conhecida a AFA, Aloísio relembra que foi difícil passar pelo período de adaptação. Foram cerca de 40 dias na fase inicial das

atividades. Uma nova turma é formada pela integração dos alunos formados na EPCAR com os recém aprovados no exame de admissão para a AFA e, a partir daí, começam as instruções militares. A rotina começa na alvorada e dificilmente termina antes do anoitecer, pois mesmo após as atividades previstas no cronograma é preciso reforçar os estudos. “O espírito de corpo é fundamental para que todos possam se ajudar. Em várias situações eu ajudei ou fui ajudado. Isso faz com que o grupo permaneça unido”, comenta o aspirante. Exercício de sobrevivência na selva, no mar, participar de treinamentos e superar todas as adversidades que

surgem são fases que os futuros oficiais da FAB enfrentam durante os quatro anos que permanecem na Academia. O salto de paraquedas foi um grande desafio para o Aspirante Aloísio. Até chegar o dia do salto é preciso passar por uma semana de treinamento, em que os cadetes aprendem as técnicas de aterragem no solo com segurança, além dos procedimentos normais na aeronave e de emergência em caso de panes durante o salto, como a abertura parcial do paraquedas. “Ter a responsabilidade de saltar e saber todos os procedimentos foi o maior desafio que enfrentei, pois é um exercício que dura pouco tempo no ar e exige que tudo saia perfeito”, destaca.


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