Notaer abril 2017

Page 13

Abril - 2017

MÍDIAS SOCIAIS

A sua imagem é a nossa imagem Veja as orientações para postagens e transmissão de conteúdos sobre a FAB nas redes sociais Ten REP Saulo Vargas “Durante uma missão, realizada pelo Esquadrão Y, alguns militares, após pousarem na Ala X, se dirigiram para um happy hour no local. Ao final do evento, os militares postaram fotos em seus respectivos perfis nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter). As imagens mostravam os militares, fardados, durante a confraternização e, além disso, portando armamento militar. A foto de um dos militares foi publicada na capa de um jornal local, expondo negativamente a imagem da Força Aérea Brasileira”. #cuidado Com certeza, você nunca ouviu falar no Esquadrão Y. Tampouco que a FAB tem uma Ala chamada X. Essa história fictícia foi elaborada apenas

para mostrar como o uso indevido das mídias sociais pode ser negativo para a imagem da Força. Por isso, torna-se tão importante sempre ter em mente as orientações para uso das redes sociais, publicadas no Boletim Periódico (BOLIMPE) nº 01/15. #fiqueligado O documento apresenta as boas práticas que devem ser observadas por todo o efetivo. No exemplo que apresentamos, podemos observar a infringência de dois itens desse BOLIMPE, que são: - Não postar fotos/conteúdos contendo dados técnicos e informações sigilosas, tais como interior de aeronaves ou instalações militares; - Não publicar fotos fardado(a) ingerindo bebidas alcoólicas, muito menos portando ou utilizando armamento militar.

Liberdade de Expressão O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, reiterou a preocupação com a imagem da FAB, por meio do BOLIMPE nº 01/17. Nele, o Comandante salienta o direito da liberdade de expressão, porém destaca a existência de limites. A orientação é não postar ou repassar informações de conteúdo duvidoso ou imagens danosas à FAB. “Peço que, ao tomar conhecimento de qualquer mensagem que vise a denegrir nossa Instituição, façam contato imediato com o CECOMSAER, para que possam ser tomadas as devidas providências”, explicou o Tenente-Brigadeiro Rossato. Além disso, o BOLIMPE reforça que a origem dessas mensagens pode ser facilmente rastreada e identificada, permitindo o devido enquadramento disciplinar do transgressor. Até mesmo aquele que compartilha um conteúdo difamatório produzido por outros, acaba por responsabilizar-se também pelas informações veiculadas. “A modernidade das redes sociais veio para somar e melhorar o nosso dia a dia. Saibamos utilizá-las com sabedoria e de acordo com valores básicos que nos norteiam como disciplina, integridade, patriotismo, comprometimento e profissionalismo”, reforçou.

#acesse Para conferir o conteúdo completo do BOLIMPE nº 01/15 e 01/17, basta acessar o Portal Intraer (www.portal.intraer) e clicar no link BOLIMPE. Assim, você terá acesso a todas as orientações e os 10 itens constantes das boas práticas que devem ser observadas por todo o efetivo da FAB.

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO CENIPA divulga dados sobre acidentes aéreos no Brasil em 2016 O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) divulgou os dados estatísticos sobre os acidentes aéreos ocorridos no Brasil em 2016. Veja a comparação entre 2015 e 2016 - O número de acidentes em 2016 foi igual a 2015: 126 em cada ano. Em relação ao número de fatalidades, houve aumento de 31%. Em 2015, ocorreram 58 mortes e, em 2016, foram 76 no total.

Ao analisar os acidentes por segmento de aviação, em 2016, a maior quantidade aconteceu na aviação particular, com 57 registrados. Porém, houve redução de 12% quando comparada com o ano de 2015: 65 acidentes. Na aviação agrícola, houve aumento de 42%: 24 acidentes, em 2015, contra 34, em 2016. Quanto ao número de vítimas, neste segmento, também houve aumento. No ano de 2015, três mortes

foram registradas e 13, em 2016. Já na aviação regular apenas um acidente foi contabilizado no ano passado. Na aviação experimental, houve redução de 30% no número de acidentes, passando de 43, em 2015, para 30, no ano seguinte. Em relação às mortes, o número passou de 20, em 2015, para 26 mortes, em 2016. (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - CENIPA)

13


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.