Aerovisão 232 - A1 Renasce

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o único desse tipo na América Latina. “A principal vantagem do projeto é ampliar a investigação e a prevenção de acidentes no Brasil”, explica o Brigadeiro do Ar Carlos Alberto da Conceição, chefe do CENIPA. No continente americano, há três países que possuem laboratório de gravadores de voo: Canadá, Estados Unidos e, agora, o Brasil. Até o ano passado, o laboratório foi utilizado, basicamente, para extrair dados de caixas-pretas em bom estado

de conservação, ou seja, daquelas que permaneceram intactas depois do acidente. No total, foram realizadas 59 leituras (baixar os dados e o áudio, dos gravadores), o que incluiu o apoio a investigações de Angola, Bolívia e Colômbia. A partir deste ano, com a aquisição de novos equipamentos, o CENIPA terá condições de também ler dados de gravadores danificados, carbonizados, “contaminados” ou submersos, por exemplo. Outra aplicação dessa ferramenta será em investigações

Imagem do resgate do gravador de dados do voo Air France 447, que se acidentou em 2009 no meio do Oceano Atlântico; As cenas desse trabalho, que utilizou um robô, foram divulgadas pelo órgão de investigação francês (BEA)

Aerovisão

Abril/2012

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