Efeito de borda de rodovias em pequenos mamíferos de fragmentos florestais tropicais

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3.2 Variáveis ambientais

A média da distância da rodovia no primeiro ponto de amostragem foi de 9,7 m (mín. = 2,5; máx. = 27) e no último ponto foi de 228,8 m (mín. = 132,2; máx. = 292,8). A distância da borda sem rodovia variou entre 0,4 e 132,4 metros, enquanto a altitude variou entre 843 m e 1.146 m e a densidade da vegetação entre 0 e 188,6 m2/ha (Apêndice A). Na escala de paisagem, a área média dos fragmentos foi de 889.513 m² (mín.: 26.325; máx.: 4.423.362), com uma densidade de vegetação média de 26,058 m²/ha (mín.: 8,798; máx.: 44,961). Já a circularidade variou entre 0,004 e 0,15 e a declividade entre 0,009 e 1,216 (Apêndice B). Segundo a análise de ANOSIM (r = 0,048; p = 0,08) os fragmentos 15 e 16 (localizados frente a frente) (Apêndice B) são similares e portanto considerados pseudoréplicas, sendo o fragmento 16 excluído de todas as análises. Estes são também os únicos fragmentos conectados por um duto de água com diâmetro de 3,2 metros.

3.3 Efeito de Borda da Rodovia sobre Pequenos Mamíferos

A riqueza de espécies não variou dentro do gradiente de distância estudado (R2 = 0,0149; p = 0,6524) (Figura 3 e Tabela ). O número total de indivíduos da comunidade, bem como o número de todos os indivíduos e de machos e fêmeas de Akodonsp.e Cerradomyssubflavus apresentaram relação negativa com a distância da rodovia e, portanto, uma resposta positiva ao efeito de borda (Tabela , Figura 3, Figura 4 e Figura 5). O número total de fêmeas de Riphidomys sp. e de todos os indivíduos e fêmeas de Marmosopsincanus foi positivamente relacionada com a distância da rodovia apresentando, portanto, um efeito negativo da borda da rodovia. Já os machos de Marmosopsincanus,


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