3.ª edição da Plural&Singular

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LUGAR

Trilogia do Tempo Dia 12 de abril de 2013: rescaldo d’”O Nada” apresentado pela primeira vez em Lisboa na noite anterior. Um ano antes este espetáculo estreou em Guimarães no âmbito do GUIdance - Festival Internacional de Dança Contemporânea e pelo meio, contou com três atuações no Brasil, “bastante afinados com a mensagem” e com direito à adaptação ao sotaque. “O Nada” remata a trilogia transdisciplinar que começou com “O Aqui” e teve por intermédio “O Depois”. “Uma trilogia dedicada ao tema do tempo com a metáfora associada à arquitetura”, explica o diretor artístico, Pedro Sena Nunes. “O Aqui” é “uma espécie de rés-do-chão”, com “O Depois” desce-se à cave desse edifício que foi

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construído e com “O Nada” vai-se à varanda, ter com uma outra paisagem. “A trilogia do Tempo diferencia-se pela integração do trabalho dos diferentes corpos, a objetividade do olhar é questionada para desafiar a perceção dos encontros artísticos e emocionais lançados em palco, que transformam, indubitavelmente, todo aquele que participa nestes espetáculos”, pode ler-se no site da Vo’Arte. Esta trilogia, que segundo a apresentação oficial, “explora a relação com o outro, como indivíduo que vive


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