PaymentMedia // Año 3 / Nº 20 / Ago -Set / 2010

Page 24

[ INFORME ESPECIAL ] Si de plazos se habla, Narváez se muestra muy optimista: “Si bien no podría dar una fecha concreta, creo que nuestra coyuntura es más favorable que la de Colombia, Venezuela, Brasil o México, por el número de tarjetas y dispositivos involucrados”. El directivo de Banred valora mucho la decisión de los bancos de iniciar la planificación del proceso, y afirma que es necesario que se comience lo antes posible. “Los plazos tendrán que ser acordados o definidos en función de las estrategias de cada institución y del inventario de hardware y software que debe ser actualizado. Considero que tenemos buenos proveedores locales y externos, que están al tanto del tema, que se encuentran preparándose para este proyecto y que nos ayudarán a cumplir con los plazos que se definan”, concluye. A través de su Comité de Seguridad, Banred ha venido implementando una serie de medidas de emergencia para estas situaciones. Por ejemplo, se han instalado protectores de teclado

en todos los cajeros de Ecuador, para evitar que se vean las claves, o se han colocado también dispositivos físicos y electrónicos “antiskimming”. Sin embargo, el proyecto de mayor cobertura y

Praticamente todo o sistema financeiro do Equador utiliza os serviços da Banred, empresa que pertence aos nove principais bancos do país e ao cartão de crédito Diners. Além de seus acionistas, cerca de 100 instituições locais e um importante grupo de entidades do setor público são clientes desta companhia fornecedora de soluções operativas e tecnológicas. UMA REDE INTERBANCÁRIA “Interconectamos os bancos para que os caixas de toda a rede possam ser compartilhados; somos uma rede interbancária”: é assim que Pablo Narváez resume o principal serviço da Banred. Atualmente, a infra-estrutura da companhia permite interconectar 3.000 caixas que pertencem a 20 instituições. A rede conta com 3,5 milhões de cartões de crédito no Equador. O diretivo explica que a Banred não tem caixas, mas que eles pertencem a cada instituição financeira; a companhia apenas interconecta essas redes. Praticamente 98% dos caixas instalados no país faz parte dessa rede interbancária. “Existem alguns bancos pequenos ou bancos que, por causa de políticas próprias, corporativas e internacionais, não pertencem a nossa rede, mas é um número muito pequeno de caixas. No longo prazo, não fazer parte de nossa rede acaba sendo uma desvantagem competitiva”, diz Narváez. PREPARANDO O TERRENO PARA O EMV Seguindo a tendência mundial na direção da tecnologia EMV, o diretório da Banred aprovou em maio a criação de uma Comissão Interinstitucional, que será a encarregada de começar a definir as condições para os projetos locais de migração para cartões com chip. O executivo explica o motivo da designação da Comissão: “Quando observamos as boas práticas e experiências na região, consideramos que os fatores críticos do sucesso consistem em fazer definições padrão no início do projeto, para que as instituições e redes que vão participar na migração não tenham problemas de interoperabilidade no futuro”. Ou seja, fortalecer o projeto em seus cimentos.

24 PAYMENTMEDIA

alcance es, definitivamente, el de tarjeta inteligente. De esta manera, se percibe cómo el terreno ecuatoriano se prepara para la migración a EMV.

UN MERCADO PREPARADO Se podría afirmar que el parque tecnológico de Ecuador está en condiciones para iniciar el proceso de migración: un gran

É desta forma que a Banred vem cumprindo a primeira fase desse projeto. Nesse tempo, a mencionada Comissão se reuniu com as franquias MasterCard e Visa, e com fornecedores internacionais -como a Gemalto, a Oberthur e empresas de assessoramento e serviços como a Assenda da Colômbia e a Credimatic Equador-, que proporcionaram toda a informação à Comissão. Narváez entende que a Banred está muito bem atualizada quanto à situação dos projetos de migração na região e também com respeito às definições padrão que seria necessário implementar neste momento, para que eventualmente todos os emissores possam se apoiar nesses padrões e assim garantir a interoperabilidade. O gerente geral da Banred afirma que, se compararmos o número de fraudes com o número de transações processadas pelas redes, o nível da fraude é baixo. Porém, a fraude existe, e as experiências ocorridas em outras zonas do continente e o mundo preocupam as autoridades e os acionistas da companhia. “A segurança foi o assunto principal para o diretório. Os processos de migração na Colômbia, na Venezuela, no Peru, no México e no Brasil estão causando a migração da fraude para países onde não existem fortes mecanismos de segurança. Isso é o que queremos cobrir de forma oportuna e antecipada, e para isso existe uma solução definitiva contra a fraude: o cartão inteligente”, assegura o executivo. Através de seu Comitê de Segurança, a Banred tem implementado algumas medidas de emergência para estas situações. Por exemplo, instalaram-se protetores de teclado em todos os caixas do Equador, para evitar que se vejam as chaves, e colocaram-se dispositivos físicos e eletrônicos “antiskimming”. Contudo, o projeto de maior cobertura e alcance é, definitivamente, o cartão inteligente. No entanto, o terreno equatoriano se prepara para a migração para EMV. Narváez é muito otimista quanto aos prazos: “Embora não possa dar uma data concreta, acredito que nossa conjuntura é mais favorável do que a da Colômbia, a da Venezuela, a do Brasil ou a do México, por causa do número de cartões e dispositivos envolvidos”. O diretivo da Banred valora muito a


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.