Este artigo tem por objetivo discutir o fracasso escolar, especificamente no trabalho
com a língua escrita, tomando-a como um elemento chave que perpassa todas as
disciplinas, e que expressa a realidade cultural, consequentemente, não deve
funcionar simplesmente como uma gaveta separada que se abre somente nas aulas
de línguas vernáculas. Ao longo desse estudo, procuramos problematizar o
paradigma predominante no conhecimento escolar, a partir de um breve histórico de
concepções, situações e encaminhamentos vivenciados no cotidiano escolar, frente
às recorrências da sociedade na atualidade e o tratamento dispensado à linguagem
escrita. O estudo caracteriza-se como um desafio de superação permanente na
busca da qualidade da educação a partir da aquisição da linguagem escrita.