Fidé Brasil 2017

2017 De 27 a 29/10

sexta-feira: 19h30 | sĂĄbado: 14h | domingo: 16h

Cinemateca de Curitiba

(Rua Carlos Cavalcanti, 1174, SĂŁo Francisco)

www.fidebrasil.com www.facebook.com/fidebr

Seja bem-vindx ao FIDÉ Brasil.

Em um mundo cada vez mais complexo, em que as velhas verdades já não servem e as novas, tampouco: precisamos ver mais documentários. Em um tempo em que as pessoas ainda relutam em aceitar as diferenças: precisamos ver mais documentários. Em um país polarizado, onde opiniões e certezas se radicalizam e a intolerância ao outro é crescente: precisamos ver mais documentários.

Precisamos ver mais documentários porque o filme documental é um exercício enorme de empatia. A experiência humana é ampla, diversa e assim deve ser respeitada, mesmo quando não compreendida de todo. Longe de grandes verdade e certezas, um documentário é uma janela escancarada para a alteridade.

Foi pensando nisso que preparamos com muito amor esta quarta edição brasileira do Festival Internacional do Documentário Estudantil. Concebido e realizado na França desde 2008, o FIDÉ vem conquistando seu espaço como uma importante plataforma para exibir, pensar e discutir a produção documental de estudantes do mundo inteiro. Por que estudantes? Porque

nos interessa este primeiro olhar, experimental, curioso e fresco dos jovens documentaristas. Um olhar cheio de entusiasmo e curiosidade como o dos irmãos Lumière, inventores do cinematógrafo e pioneiros do cinema documental, que ganharão uma retrospectiva especialíssima neste FIDÉ.

Este ano, selecionamos 28 filmes originários de 15 países, com linguagens, formatos e abordagens diferentes. Na sessão de abertura, exibiremos pela primeira vez em Curitiba o documentário 327 Cadernos [foto ao lado], do argentino Andrés Di Tella, docente da Universidade Torquato Di Tella e um dos mais importantes documentaristas do continente, que estará aqui para prestigiar nosso festival. Assim como na edição anterior, teremos ainda uma sessão especial com filmes de alunos do programa de mestrado europeu DocNomads, focado em documentarismo. Com estas e outras atividades programadas para este FIDÉ, esperamos traçar um panorama diverso do cinema documental produzido, hoje, por jovens realizadores do mundo todo.

Bom festival.

Programação Sexta, 27/10 19h30 - Sessão de abertura → 327 Cadernos, de Andrés Di Tella (Argentina/76’/2015) Bate-papo com Andrés Di Tella Mediação: Mariana Sanchez Depois de anos lecionando em Princeton (EUA), o escritor argentino Ricardo Piglia volta a seu país natal e decide revisar, pela primeira vez, os diários pessoais que escreve há 50 anos. São 327 cadernos idênticos de capa preta, guardados em caixas de papelão. Ali, estão guardados não apenas os registros de toda uma vida, mas também

a memória de meio século da história argentina, atravessada pela ascensão e queda do peronismo, a ditadura cívico-militar e a guerrilha dos anos 1970. Além de lidar com o passado, Piglia deve enfrentar o futuro a partir do diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica que recebe durante as filmagens, e que abala seu corpo, mas não sua mente. O documentário, por sua vez, também é uma espécie de diário cinematográfico que documenta, por mais de dois anos, este processo íntimo de revisão dos diários de Piglia e de sua própria existência.

Andrés Di Tella Nascido na Argentina em 1958, é considerado um dos mais importantes documentaristas da América Latina.

Entre seus filmes destacam-se Montoneros, una historia (1995), La televisión y yo (2003), Fotografías (2007), El país del diablo (2008) e Hachazos (2011). Seus ensaios foram publicados em livros como O cinema do real (Cosac Naify, 2005), Hacer cine (Paidos, Buenos Aires, 2008), Después de lo real (Ediciones de la Filmoteca, Valencia, 2008). Telling Ruins in

Latin America (Palgrave Macmillan, New York, 2009) e The cinema of Me (Wallflower Press, Londres, 2012).

Em 2011, publicou seu primeiro livro, Hachazos. Em 2012 foi homenageado com uma retrospectiva de sua obra no festival É Tudo Verdade. Foi fundador e primeiro diretor do BAFICI (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente), e desde 2002 dirige o Princeton Documentary Festival, na Universidade de Princeton, Estados Unidos. Em Buenos Aires, leciona na Universidad Torcuato Di Tella.

Sábado, 28/10 14h - Ir ao Cinema: Retrospectiva Irmãos Lumière Exibição em cópias digitais restauradas de 60 filmes de curtíssima duração realizados entre 1895 e 1905 pelos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière, inventores do Cinema e pioneiros do documentário. Após a sessão, organizada em parceria com o Cineclube do Atalante, haverá bate-papo com membros do FIDÉ Brasil e do Cineclube.

15h30 - Sessão 1 → Do Skorogo (Até logo), de Julia Kochetova - Mohyla School of Journalism (Ucrânia/35’/2016) Em abril de 2014, dois jovens amantes começam um diário durante a Guerra Civil de Donbass, no Leste da Ucrânia. [01] → Luiza, de Caio Baú - FAP/Unespar (Brasil/15’/2017) Luiza trata da delicada relação entre uma jovem deficiente e o universo que a cerca, tendo a sexualidade

como fio condutor para abordar questões como preconceito, relações entre pais e filhos, super-proteção da família, autonomia, diferenças e amor. [02]

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→ Fares, de Thora Lorentzen - The National Film School of Denmark (Dinamarca/21’/2016) Fares, 12 anos, passa seus dias vagando pelas ruas de Túnis, capital da Tunísia, com seu amigo Aziz. [03] → Portrét mého mrtvého otce (Retrato do meu falecido pai), de Pavla Sobotová - FAMU (República Tcheca/9’/2013) Uma jovem entrando na vida adulta quer se emancipar opondo-se à rigidez de seu pai. Mas ele morre e a deixa sozinha em sua luta, em uma tranquilidade repentina, opressiva e dissimulada.[04] 17h - Recreio/Cafezinho

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Abertura da exposição fotográfica 24, de Chen Hui Li 24 frames por segundo é a cadência em audiovisual para os olhos humanos verem com fluidez satisfatória. 24 horas é o tempo que a terra leva para revolver-se sobre si mesma. 24 anos é a diferença que separa duas gerações cujas vidas independentes são indissociavelmente entrelaçadas. A obra “24” fala, de uma maneira singela, sobre o tempo, a memória e o relacionamento.

Ou, simplesmente, sobre a vida.

17h30 - Sessão 2 → Life at a snail’s pace (A vida no ritmo do caracol), de Alexandra Gaulupeau Goldsmiths College, University of London (Reino Unido/23’/2015) Marla Coppolino, uma bióloga norte-americana, dedica sua vida à investigação de uma espécie surpreendente: o caracol. [05] → Tomba de tuffatore (Tumba do mergulhador), de Federico Francioni e Yan Cheng - Centro Sperimentale di Cinematografia (Itália/30’/2015) Um antigo afresco exibido no Museu de Arqueologia de Paestum é o ponto de partida para uma jornada com contornos temporais indeterminados pelas paisagens do sul da Itália. [06] → Talaatay Nder, de Chantal Durpoix - UGB - Université Gaston Berger (Brasil/Senegal /20’/2016) Na língua Wolof, Talaatay Nder significa “Terça feira de Nder”, e é uma homenagem poética às mulheres desta região do Walo, Saint-Louis, Senegal. Em 1820, as Rainhas de Nder lutaram e escolheram o suicídio coletivo para escapar da escravidão e preservar sua liberdade e dignidade. [07] → O Retorno em Sonho, de Shai Oliva Alon - FAP/Unespar + Universidade Lusófona de Lisboa (Brasil/Israel /3’/2016) Utilizando imagens pessoais da visita à sua família em Israel, o cineasta brasileiro-israelita Shai Oliva Alon cria uma breve porém condensada narrativa onírica, com elementos bíblicos e ficcionais, acerca de sua própria história. [08]

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19h - Sessão 3

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→ Pesquisa, de Pamela Bertoni - Universidad Torcuato Di Tella (Argentina /14’/2017) A descoberta de um jornal antigo escondido em um cofre, herança de família, desvenda uma trama fantástica sobre os antepassados da diretora. A partir de escassas fotografias familiares e material de arquivo coletado da internet, ela desenvolve uma pesquisa que costura realidade e ficção cinematográfica. [09] → Permanência, de Bianca Martins Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (Portugal/20’/2016) Sobre uma casa, reflete-se a memória.

Reflete-se a vontade de seguir e voltar. Marca-se quem se foi nas paredes e agora já não é. Sobre uma casa, a vida estende-se. Esta foi uma casa de emigrantes portugueses em Harare, agora escola, agora memória. Um lugar de vários tempos, de várias pessoas, que firmaram ali o que foram. Um lugar que espelha a permanência do que se foi deixando, e a efemeridade do que se foi perdendo. [10] → O conto do burro Amarelo, de Daiana Mendes - UFMG - Escola de Belas Artes (Brasil/25’/2017) Em busca do retrato de um burro amarelo, a neta tenta resgatar as memórias do avô e se depara com as memórias da própria infância. O conto do burro amarelo é um filme híbrido que circula entre o documentário, ficção e animação direta em película 35 milímetros. [11]

→ Ojo Salvaje (Olho selvagem), de Paco Nicolas - ECAM (Espanha /15’/2015) Em 1991, Rate, um senhor de Orihuela, no sul da Espanha, compra pela primeira vez uma câmera de filmagem e começa a registrar seu entorno. Por três meses, busca incansavelmente uma história nunca antes contada. Rate descobrirá o drama da vida através de seu olho selvagem. [12] → All rights reserved (Todos os direitos reservados), de Anael Resnick e Laila Bettermann - Minshar School of Art (Israel/12’/2015) A proprietária israelense de um imóvel convida suas inquilinas, diretoras do filme, para tomar chá na sala de estar. Curiosamente, elas questionam sobre a casa sem suspeitar que suas perguntas irão tanto comprometer quanto tornar possível a existência deste filme. [13] 20h30 - Debate - Documentário: memória do passado e memória do futuro Com Heloisa Passos, Larissa Figueiredo e Andrés Di Tella Mediação: Eduardo Baggio Um obra artístico-cultural sempre produz um tipo de relação dupla e essencial com a memória. De um lado, trata inevitavelmente da memória de uma cultura, seja pelo que discorre, seja pelo próprio ato de se constituir em obra, referenciando a memória de um campo de atuação, como o cinema, por exemplo. De outro lado, toda obra será

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um dia memória, pois servirá para que no futuro seja possível olhar para o hoje e/ou para o ontem. A partir de tais aspectos, como podemos pensar o cinema documentário enquanto memória do passado e memória no futuro?

Larissa Figueiredo Cineasta, produtora cultural e professora. Estudou Letras na UnB; Teoria do Cinema na Université Lumière Lyon 2, na França, e Artes Visuais/ Cinema na HEAD, na Suíça, onde teve aula com artistas como Miguel Gomes, Albert Serra e Apichatpong Weerasethakul. O Touro, seu primeiro longa-metragem, teve sua estreia mundial no 44º Festival de Roterdã e foi exibido em mais de 30 eventos nacionais e internacionais. Atualmente trabalha em seu primeiro longa-metragem de ficção, Agontimé, que será filmado entre o Brasil e o Benim, na África. Como produtora executiva, se dedica ao desenvolvimento da série ficcional Inara e aos longas-metragens Matar um dragão na Capadócia, de sua autoria; Continente, de Tomás von der Osten; e Tu i Tam, de Rafael Urban.

Heloisa Passos Cineasta e fotógrafa nascida em Curitiba, é membro da Associação Brasileira de Cinematografia e da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Como diretora de fotografia, foi premiada no Festival

de Cinema do Rio, 2009 e 2016, Festival de Cinema de Gramado, 2002 e 2008, Sundance Film Festival, 2007, entre outros. Dirigiu diversos curtas, entre eles, Viva Volta, melhor direção no Cine Ceará, melhor documentário no Festival de Cine e Vídeo de Vitória e Grande Prêmio Canal Brasil de curta-metragem, 2007. Assina a direção geral da série Caminhos, prêmio TAL de melhor série de TV da América Latina em 2013. A convite de Glenn Greenwald e Laura Poitras, dirigiu dois curtas para a plataforma Field of Vision/The Intercept. Construindo Pontes, seu primeiro longa como diretora, recebeu o prêmio IDFA de melhor pitching no DocMontevideo e foi premiado recentemente no Festival de Brasília.

Andrés Di Tella Cineasta argentino convidado para a sessão de abertura do FIDÉ, dirigiu Montoneros, una historia (1995), Fotografías (2007), Hachazos (2011) e 327 Cadernos (2015), entre outros.

23h - Festa FIDÉ Brasil Local: Ornitorrinco

(R. Benjamin Constant, 400 - Centro)

Discotecagem Carmen Agulham Entrada gratuita *Troque seu ingresso do FIDÉ por uma dose de Cataia ;)

Domingo, 29/10 16h - Sessão 4 → Ringispil (Carrossel), de Luka Popadic - Interakcija Medunarodni Studentski Filmski Kamp (Portugal/Sérvia/Suíça /15’/2015) Um coral de cantoras em idade avançada participa de uma competição folclórica em Požega, nas montanhas da Sérvia. [14] → Lobo, de Thiago Busse - FAP/Unespar (Brasil/23’/2016) Um artista plástico, ator, músico e poeta português radicado no Brasil resolve “fugir” da sociedade. Assim, vai morar recluso no meio da mata em cima de uma árvore por um ano sem contato humano numa ilha paradisíaca no litoral brasileiro. [15]

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→ Pallasseum - Unsichtbare Stadt (Pallasseum - Cidade invisível), de Manuel Inacker - Filmuniversität Babelsberg Konrad Wolf (Alemanha /25’/2015) Os painéis de um tríptico exploram os corredores e apartamentos do maior complexo residencial de Berlim. [16] → NO’I, de Aline Magrez - INSAS + SKDA (Bélgica/Vietnã/22’/2016) Uma travessa de Hanói ao anoitecer.

Fragmentos da vida cotiditana. O retrato sensorial de um lugar em que todos seus elementos estão conectados, costurado por fios, cabos e trilhos. [17] 17h30 - Recreio/Cafezinho Pocket-show: Loop room com Thiago Ramalho (Trombone de Frutas)

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18h - Sessão 5: Especial DocNomads

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A seleção dos filmes que compõem esta mostra do DocNomads visa apresentar trabalhos que representam diferentes abordagens à criação de documentários no contexto deste mestrado internacional. Os filmes foram produzidos em edições recentes do curso por alunos que tiveram de se adaptar ao desafio de realizarem filmes em períodos curtos e em lugares estranhos à sua origem linguística e cultural. A curadoria é dos realizadores Victor Candeias e Margarida Cardoso, professores do DocNomads. → Bakter, the track changer (Bakter, o trocador de trilhos), de Venice Atienza (Hungria/11’/2017) Erno trabalhou trocando trilhos de trem durante 42 anos e nove meses. Em uma pequena base a um quilômetro da estação ferroviária de Dvory nad Žitavou, na Eslováquia, ele viu o mundo tomar forma enquanto mudava a direção dos trens. [18] → Para lá do Marão, de José Fernandes (Portugal/7’/2015) Uma população em extinção e uma terra longe da vista, ameaçada pelo seu próprio desaparecimento. [19] → Ceramic Tales (Histórias de cerâmica), de Martina Droandi (Bélgica/9’/2015) Este filme reúne três histórias por trás da história de um objeto essencial em alguns países e completamente desconhecido em outros. Com um olhar atento, um objeto pode revelar muito mais do que o esperado. [20]

→ Men with no name (Homens sem nome), de Nuruzzaman Khan (Portugal/12’/2016) Dois jovens do Bangladesh vieram para Lisboa para mudar a sua sorte, mas o curso das coisas não corre como esperado e a vida prossegue incerta. Apesar de tudo continuam esperançados de que algum dia conseguirão alcançar o seu destino. [21]

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→ Apnoe (Apneia), de Nicola Sangs (Bélgica/9’/2015) Um período da infância que por muito tempo permaneceu escondido e negado volta à tona dentro do espaço íntimo e uterino de uma banheira. [22] → The falling of a hero of our times (A queda de um herói do nosso tempo), de Cristina Hanes (Portugal/11’/2015) Um homem de 70 anos é retratado ao relembrar suas memórias do passado, revelando luxúria e anseio por amor, desencadeadas pela presença da jovem cineasta, uma mulher na casa dos 20 anos, que evoca a imagem de um de seus antigos amores. [23] → Pulse (Pulso), de Robin Petré (Hungria/27’/2015) Em uma das maiores fazendas de cervos da Europa vivem 1.500 animais e seus cuidadores. Essencialmente selvagens, eles foram capturados nas florestas do sul da Hungria e trazidos para a fazenda há apenas 25 anos. O filme explora as relações complexas e ambivalentes entre estes animais, o homem e sua coexistência na natureza. [24]

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19h30 - Sessão 6 → Alfredinho, de Vitor Souza Lima, Marcelo Santos e Venâncio Batalhone Academia Internacional de Cinema (Brasil/17’/2015) Uma noite em Copacabana com Alfredinho. [25] [25]

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→ Deus, de Vinícius Silva - Universidade Federal de Pelotas/RS (Brasil/25/2016’) Uma semana da vida de Roseli, mulher negra da periferia da cidade de São Paulo que batalha para garantir seu sustento e, especialmente a criação de seu filho. Num híbrido entre documentário e ficção, Deus observa uma semana desta mulher e seu filho, retratando um ciclo repetitivo que se renova a cada segunda-feira. [26] → Angelika, de Léopold Legrand - INSAS (Bélgica/14’/2016) Angelika está separada de seus pais.

Aos 7 anos, provavelmente já viu coisas demais para uma menina da sua idade.

Entre a casa onde mora agora e o canil onde vai visitar o cão da família, ela caminha com tristeza no peito e a cabeça erguida. [27] → Urban Cowboys (Caubóis urbanos), de Pawet Ziemilski - Wajda School (Polônia/30’/2016) Em Clondalkin, no conturbado subúrbio de Dublin, crianças solitárias brincam de capturar cavalos selvagens. [28]

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Equipe Fidé Brasil 2017 Curadoria e direção artística: Demian Garcia Eduardo Baggio Elisandro Dalcin João Menna Barreto Mariana Sanchez Produção Executiva: Débora Zanatta Assistente de produção: Diego Marchioro Tradução: Gabriela Quadros Ribeiro Mariana Sanchez Shai Oliva Alon

Legendagem: Renata Correa Curadora convidada: Larissa Figueiredo Making of: Murillo Marchesi Still: Elenize Dezgeniski Design gráfico: Paula Albuquerque Teaser: Paula Negri

Equipe de apoio: Isabele Orengo André Schaefer Anna Petracca Estevan de la Fuente Igor Urban Júlia Antoniazzi Natacha Oleinik Pedro Schimidt Bento Yoná Yassuda Virges

Fidé França Concepção e direção artística: Flavia Tavares

Realização:

Incentivo:

PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

Apoio: