As batidas perdidas do coração bianca briones

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Quando ela toca minha cintura e brinca, deslizando os dedos ali, eu a beijo com força, me surpreendendo com quanto estou envolvido. Ela não se afasta e isso me provoca mais. Não resisto e toco a base de seu seio. Penso por um segundo se vou levar um tapa na cara, mas é pior. Digo, melhor. Ela acomoda dois dedos no cós da minha calça e enlouqueço. Não tem como esconder minha ereção, sei que ela sente, sei que ela gosta. Caralho! Caralho! CARALHO! A porta se abre, mas ela não percebe. Continua retribuindo cada toque. Protejo seu corpo com o meu para que não a vejam e escuto uma voz atrás de mim: — O Lex tá chamando! O garoto novo quebrou outra garrafa e disse que paga cinco se a gente deixar ele trabalhar aqui outro dia. Só pode ser pirado. Vem resolver. — E a porta se fecha outra vez. Viviane prende o ar, assustada. Encosto a testa na dela, e ela volta a respirar. A mesma busca feroz por oxigênio que enfrento. Meu peito sobe e desce e mal posso acreditar em tudo o que sinto. Ela me olha, corada, e tudo o que consigo pensar é em ter a garota na minha cama. — Ele viu a gente? — ela pergunta, num suspiro. Ver Viviane sem ar por minha causa é demais para mim. Eu a beijo outra vez e ela não me nega nada. Pouco importa se nos viram ou não. Nossa entrega dura poucos segundos, porque a porta se abre outra vez. — Ô, Don Juan, o Lex disse que na próxima vem te buscar. E tá tapando a garota por quê? Tu nunca ligou de esconder mina antes... — Há um estrondo quando ele fecha a porta. Continuo protegendo seu corpo da visão dos outros. Não sei exatamente por quê. Só quero poupá-la do rótulo de ser mais uma da minha lista. Embora tudo o que eu queira seja que ela pertença à minha lista. Não, ao topo da lista. — Preciso entrar. — Toco seu rosto devagar. — Tudo bem. — Viviane balança a cabeça, tão desnorteada quanto


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