SOLIDÃO PROFUNDA Gabriela Boni, Antônio Filipe C. T. Cipelli, Luan Ligabui, Pedro Henrique de Oliveira
Sozinho sou Estou
Nas festas de família
Vou
Sou a única com cara séria
Na minha árvore, antes verde e formosa,
Enquanto todos riem da minha miséria
Nascem apenas espinhos, não flores de cor de rosa.
Meus amigos debochariam de mim também.
Já não mais como antes, honrosa,
Mas, pessoas como eu, amigos não tem
Pessoas olham como se não fosse digna
Através desse poema lhe peço ajuda
Mães falam a seus filhos que sou maligna
Até hoje busco alguém que me acuda...
Mas, na verdade, sou apenas uma menina triste,
Esse poema agora terminarei
Que não sorri com coisas banais
Pois com a solidão me deparei.
Como palhaços e coisas consideradas normais.