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ORÇAMENTO BAIXO, O PRINCIPAL OBSTÁCULO Em um momento de recuperação econômica do País, as agências de viagens se forçam a revisar suas estratégias. Cortar custos e apostar em ações de menor risco e maior rentabilidade nunca foi tão necessário. Para isso, estão recorrendo à internet que, utilizada da maneira correta, pode entregar exatamente o que procuram: um bom retorno em um meio acessível. A partir daí, organizar a estrutura interna – CRM, mailing e site foram os mais citados no estudo – f a c i l i t o u a tarefa de se conectar ao consumidor e otimizar a comunicação em busca de potenciais clientes. Tudo isso, porém, ainda está em fase embrionária no Brasil. Enquanto os grandes players investem e colocam colaboradores exclusivos aos canais

digitais, as agências menores precisam se virar com o que têm. O estudo da Amadeus mostra que os grandes desafios são superar a falta de budget dedicado ao digital, encontrar estratégias para atingir o público e ampliar o número de profissionais que atuam coordenando e executando as ações voltadas ao marketing digital. “Por mais que eles já estejam aprendendo a navegar por esse mundo, acho que é uma novidade muito grande. Buscar informações, treinamentos e dicas práticas, seja com alguma leitura ou um profissional, é o melhor caminho”, destacou Rezende ao comentar a falta de capacitação do Turismo brasileiro no meio digital. INSPIRAR, INTERAGIR E VENDER A opinião geral das agências de viagens no estudo mostra que a internet é vista como um meio moderno, rápido, flexível e de menor custo. O maior alcance de público, com possibilidade de segmentação, é outro ponto positivo encontrado pelas agências

Conteúdo ou promoção servem de isca para atrair o consumidor

Conexão constante resulta no primeiro contato com a agência

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consultadas, que colocam os canais digitais como fonte de três pilares: inspirar, interagir e vender. Essa combinação facilita a jornada de venda, divulgando produtos, ofertas e fixando a marca no dia a dia do consumidor, que passa a ser atingido pelo valor gerado por essa empresa. Essa jornada do consumidor, no mercado de viagens, passa por um funil diferente do varejo, por exemplo. Um ponto geral entre as agências respondentes é de que a mídia digital funciona melhor como uma isca para atrair o consumidor a um primeiro contato do que como uma ferramenta de venda. Isto é, inspirar para converter: a efetivação da venda acontece, em sua maioria, por atendimento pessoal, o que pode possibilitar, também, a venda de serviços auxiliares pelo próprio agente. Aí as técnicas tradicionais de venda têm de entrar em cena: “Por que não proteger sua família com um plano de assistência durante a viagem? Não seria melhor alugar um carro para fazer esse trecho?”

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via on-line: Whatsapp; Facebook Messenger; Inbox do Instagram

Usuário interessado e interagindo com a marca se torna um ponto de expansão orgânica + Curtidas, + compartilhamentos + seguidores

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Ida do usuário à agência para negociação e efetivação da venda

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