Pamenews 2013

P a r q u ed eMa t e r i a l d eE l e t r ô n i c ad aA e r o n á u t i c ad oR i od eJ a n e i r o

P r o j e t oC a j u z i n h o :

u mao p o r t u n i d a d ed ei n c l u s ã os o c i a l t r a n s f o r mar e a l i d a d ed ec r i a n ç a s ej o v e n s

Hino do PAME O PAME é pra Força Aérea Um suporte na comunicação Suprindo ou aferindo o radar Pra aviação em paz operar Avança na eletrônica Para o contato ou a interceptação No pouso e decolagem Está implícita a unidade De eletrônica e manutenção No terceiro ou quarto escalão Garantindo a manutenção Na informática do ar Tem o homem capaz Pra fazê-la operar Com vontade no coração Trabalhando com união Nossa missão nos faz vibrar Dando ao nosso piloto O prazer de voar Música: SO MUS Walter Francisco Bragança Letra: 1S MUS Silas Perciliano Montes

D

EDITORIAL

esde 1974 que o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), vem executando atividades relacionadas ao suprimento e manutenção de equipamentos de controle do espaço e tráfego aéreo, de detecção de defesa aérea, de gerência de configuração e manutenção, de software e hardware, dos sistemas de tecnologia da informação operacional, e de equipamentos de telecomunicações do COMAER, bem como a impressão e a distribuição de publicações aeronáuticas, de acordo com as normas estabelecidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

A Revista PAME NEWS, na celebração de mais um aniversário da Organização, procura mostrar a complexidade e variedade das atividades que vêm sendo realizadas há 39 anos por profissionais sérios e dedicados que enaltecem o nome deste Parque.

Neste ano em que a Aeronáutica completa 31 anos do ingresso das primeiras mulheres na FAB, deixamos aqui nossa homenagem à estas mulheres batalhadoras que, além de profissionais, são mães e esposas, mulheres que superaram obstáculos e preconceitos para ingressar em áreas que antes pertenciam somente aos homens.

Nesta edição, salientamos o trabalho desenvolvido pelas Subdivisões de Tecnologia da Informação Operacional (TIOP), de Eletromecânica (TMEM) e de Meteorologia (TMMT), e pelo Laboratório de Metrologia e Seção de Navegação (TMNV), durante o período de julho de 2012 a julho de 2013. Descrevemos também o nascimento da Mecânica Radar no PAME, em 1990, e seus desafios ao longo do tempo até se tornar uma referência em manutenção para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), mantendo sempre o alto nível de qualidade e eficiência dos serviços prestados.

A matéria central da revista é sobre o Projeto Cajuzinho,que, sob o aspecto psicossocial, está sendo o carro-chefe desta Organização. O apoio ao homem, do Programa Forças no Esporte, implantado neste Parque desde 4 de março de 2013, tem beneficiado em torno de 100 crianças da Comunidade do Caju com reforço escolar e prática esportiva, além de lições de civismo e cidadania. Com a matéria sobre Cidadania e Responsabilidade Social, destacamos outras ações aqui praticadas com o objetivo de reduzir a desigualdade social, que englobam diversas atividades, não só em educação, como também nas áreas de saúde, lazer e acessibilidade.

Os profissionais da Seção de Saúde e da Subdivisão de Intendência também contribuíram com matérias para enriquecer nossa revista e trazer informações sobre assuntos relativos ao bem-estar pessoal como alimentação, saúde bucal e prática de exercícios, entre outros, e sobre bem-estar empresarial como Gestão de Pessoas .

Muito obrigado a todos e espero que apreciem a leitura.

Coronel Aviador Adilson da Silva Lemos Junior Diretor do PAME-RJ

1

Expediente

Índice Palavras do Diretor

03

Diretores do PAME-RJ

04

Organograma do PAME-RJ

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Homenagens

07

Funcionário Padrão

08

Mulheres Militares

10

Aconteceu no PAME

12

Habilitação Técnica no SISCEAB

36

Subdivisão de Eletromecânica

38

Subdivisão de Auxílios à Navegação

39

TIOP

40

História da Mecânica de Radar

42

Projeto Cajuzinho

44

A Energia Limpa. Uma Necessidade

49

A Real Heroína

50

Câncer Bucal

52

A Pratica de exercícios físicos

55

Sedentarismo, o mal do século?

56

O poder dos Alimentos funcionais

58

Motivação no trabalho

60

Pensão Militar

62

Subdivisão de Suprimento

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Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) Rua General Gurjão, 4 – Caju – Rio de Janeiro – RJ - Cep 20931-040 www.pame.aer.mil.br

Diretor: Cel Av Adilson da Silva Lemos Junior

Coordenadores: Maj Av André Luiz de Souza Gonçalves Vânia Regina Valente Vital

Projeto Gráfico e Editoração: Marco Antônio Nogueira Kleber Oliveira

Fotografia: SO RR Mozart Brasil Gomes 2S BFT Alexandro Pessanha Moreira Fábio Maciel - ASCOM (Mat. Cajuzinho)

Captação de Artigos: Maj Av André Luiz de Souza Gonçalves Vânia Regina Valente Vital

Revisão: Belva Reed Dermeval Messias Ribeiro Franco João Machado Gomes Filho Luciano Rodrigues da Rocha Sérgio Martins

PALAVRAS DO DIRETOR O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) completa 39 anos de realizações pessoais e profissionais, que culminaram com a estrutura de suporte grandiosa, atualmente existente no Caju, bairro de raízes históricas plantadas deste à época da chegada da família real portuguesa ao Brasil.

Foram quase 04 (quatro) décadas de atuações oportunas, que colaboraram com a consolidação e a ampliação do Controle do Espaço Aéreo, buscando sempre apoiar os Órgãos Regionais e responder, de forma rápida e precisa, aos desafios técnicos decorrentes, mantendo coerência e atenção às sempre firmes orientações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

As realizações foram diversas. Levamos o nome do PAME-RJ aos diversos rincões do Brasil, sempre com a atitude de solucionador dos problemas dos sítios e Regionais. Esta é a nossa missão!!!!! Os nossos horizontes aumentaram consideravelmente. Renovamos a contratação da rede satélite (StarOne) e MPLS (EMBRATEL), que realizam a comunicação de voz e dados entre os Centros. A tão esperada obra do rancho foi contratada, apesar dos transtornos advindos que ela tem nos causado.

O empenho das equipes do PAME-RJ, com o apoio e direção do DGCEA, aliado à sinergia das ações junto aos Órgãos de Controle Regionais, levaram a várias atividades de sucesso ao longo da história deste Parque, como o mais recente apoio técnico aos eventos internacionais de grande porte: a Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude. E que venha a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos!!!!!!

Tal suporte permitiu a manutenção da capacidade de controle dos ACC-Brasília, Curitiba, Recife e Manaus, além do SRPV-SP, possibilitando uma contínua visualização do fluxo aéreo nas Terminais das Cidades Sedes e do Rio de Janeiro. Eventos esses nos quais trabalhamos conjuntamente com o SDTE, os Regionais e os fornecedores (aqui ressalto a excelente parceria vivenciada durante esses momentos!!!!!). Outros apoios, ainda, prestados foram: suporte técnico da equipe de telecomunicações ao APP-GL, “batismo de fogo” do NuCGTEC com a supervisão dos roteadores, a energia e videoconferência do CGNA, o software SAGITARIO dos ACC e APP, etc,etc.

Após reconhecer os feitos do passado, recente ou mais remoto, cabe agora lançar foco no futuro, buscando a cada dia presente atingir a meta da eficiência técnica e administrativa. Os desafios continuam, haja vista a incorporação da manutenção dos equipamentos do nível parque do CINDACTA IV, a responsabilização pela disponibilidade dos auxílios à navegação aérea do Plano de Redistribuição de Encargos e Competências DECEA-INFRAERO (PREC), a implantação da gestão da qualidade na Gráfica, além da capacidade em absorver a demanda do DECEA . Nesse ponto, peço a todas as mulheres e homens, cidadãos civis e militares deste Parque, que mantenham a vibração positiva e o empenho em fazer melhor, sempre MELHOR!!!!!! Pois precisamos desse processo de melhoria contínua das ações, sendo ele que nos dá a satisfação do dever cumprido e o orgulho de vermos nossa organização progredir no tempo!

Coronel Aviador Adilson da Silva Lemos Junior Diretor do PAME-RJ

3

Diretores

4

Ten Cel Av Eng Paulo Vitor 20 Maio 51 à 03 Jan 63

Cel Av Eiser 03 Jan 63 à 09 Jun 67

Cel Av Chaves 09 Jun 67 à 30 Dez 70

Cel Av Alcântara 30 Dez 70 à 11 Jan 73

Cel Av Nascimento 13 Maio de 80 à 09 Jun 82

Cel Av Fonseca 09 Jun 82 à 27 Dez 84

Cel Av Alves 27 Dez 84 à 30 Jan 87

Cel Av Araújo 30 Jan 87 à 30 Jan 89

Cel Av Peres 07 Fev 96 à 28 Jan 98

Cel Av Vivianni 28 Jan 98 à 25 Jan 01

Cel Av Pierantoni 25 Jan 01 à 16 Jan 03

Cel Av Júlio César 16 Jan 03 à 26 Jan 05

do PAME-RJ

Cel Av Mendonça 11 Jan 73 à 14 Mar 75

Cel Av Max Alvim 14 Mar 75 à 26 Maio 77

Cel Av Novelino 26 Maio 77 à 15 Fev 79

Cel Av Ion 15 Fev 79 à 13 Maio 80

Cel Av Albuquerque 30 Jan 89 à 31 Jan 91

Ce Av Rodrigues Neto 31 Jan 91 à 29 Jan 93

Cel Eng Borges Neto 29 Jan 93 à 27 Jan 95

Cel Av Armando 27 Jan 95 à 07 Fev 96

Cel Av Conti 26 Jan 05 à 23 Jan 07

Cel Eng Fernando 23 Jan 07 À 23 Jan 09

Cel Eng Yuan 23 Jan 09 à 01 Fev 11

Cel Av Fernando 01 Fev 11 à 01 Nov 11

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A Composição do Atual Organograma do PAME-RJ

A

tualmente o Organograma do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) está composto da seguinte maneira: Na diretoria do Parque está o Coronel Aviador Adilson por dirigir, coordenar da a SSilva ilva il va LLemos emos em os JJunior, unio un ior, r, rresponsável espo es pons nsáv ável el p or d irig ir igir ir,, co coor orde dena narr

controlar atividades do PAME-RJ, assegurando e co ntrol t lar as ati tivid idad des d o P AMEE RJ assegura AM ndo d o fiell cumprimento das diretrizes, normas, instruções, planos e programas dos órgãos superiores e dos órgãos centrais dos sistemas do COMAER. Compete também ao diretor, baixar normas e instruções necessárias aos trabalhos a serem executados. Submeter ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) as propostas de atos administrativos que, por sua natureza, transcendam ao âmbito do PAME-RJ e sejam necessários ao seu funcionamento e organização. Promover a execução das medidas que visem à segurança e defesa da área sob jurisdição do PAME-RJ e das demais áreas que lhe forem cometidas. Propor o recompletamento e a movimentação de pessoal para o PAME. Orientar a elaboração das propostas orçamentárias anual e plurianual da Organização.

Na Assessoria de Controle Interno (DACI), órgão de apoio da Direção ç do PAME-RJJ incumbido de assessorar o Diretor,,

Galluzzi Nunes, assumiu Divisão 19 Gall lluz uzzi zi N unes un es, qu quee as assu sumi miu u a Di Divi visã são o em 1 9 de ffevereiro ever ev erei eiro ro de 2013.

Como chefe da Divisão Administrativa (DA) está o Tenente Coronel Intendente Wagner Gomes de Araújo que, desde 28 de dezembro de 2012, é o responsável por coordenar e controlar: a execução da conformidade diária de documentos atinentes ao SIAFI e as atividades relacionadas ao pagamento de pessoal e fornecedores; a contabilidade patrimonial e financeira; a assistência social; o setor de licitações e contratos; o material permanente, a estocagem e distribuição de material de intendência; oss se serviços de subsistência, infraesmate teri rial al d e in inte tend ndên ênci cia; a; o serv rviç iços os d e su subs bsis istê tênc ncia ia, in infr frae aes-

trutura saúde; serviços especiais; humanos, rutura e saúd úde; os servi iços especi iaiis; os recursos h umanos e instrução e atualização técnica.

A Divisão de Publicações Aeronáuticas (DPA), que está sob a chefia do Major Aviador André Luiz de Souza Gonçalves, desde 8 de março de 2011, é responsável pela impressão e distribuição de Publicações de Informações Aeronáuticas, Cartas Aeronáuticas e Meteorológicas, e Manuais e Normas de Serviço, publicações que dizem respeito ao ç ,p ç q p no de comprovar, da legislação vigor, o ssentido enti en tido do d e co comp mpro rova varr, ssob ob à lluz uz d a le legi gisl slaç ação ão eem m vi vigo gor, a formalidade, a legalidade, a correção contábil e a veracidade dos controles existentes, está à frente a Capitão Juliana Pigatti, que assumiu a Seção em 20 de dezembro de 2012. À frente da Divisão Técnica (DT), que possui a função de atender e dar suporte logístico às organizações envolvidas com o gerenciamento do tráfego aéreo no Brasil, servindo como unidade delineadora de procedimentos de manutenção e suprimento técnico e primando pela qualidade e eficiência dos serviços prestados, de forma a cumprir as normas estabelecidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está o Tenente Coronel Engenheiro Waldir

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controle do espaço serviço Telecomunicações ont ntro role le d o es espa paço ço aaéreo éreo ér eo e aao o se serv rviç iço o de T elec el ecom omun unic icaç açõe ões do Comando da Aeronáutica, e por outros impressos que se fizerem necessários.

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Reconhecimento!

Este é o principal fator relacionado à motivação e ao bem-estar físico e emocional de um funcionário dentro de uma empresa. Significa o agradecimento e a valorização de suas ações, associando sua identidade profissional à sua atuação e comprometimento com o processo de trabalho.

Seguindo este pensamento, no qual a realização de um bom trabalho feito com profissionalismo e dedicação merece sempre ser lembrado, o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) promove todos os anos, em seu aniversário, a premiação de Funcionário, Graduado e Praça Padrão.

Voltando um pouco no tempo - mais precisamente até 14 de julho de 1971 – iniciava-se no Parque este processo de premiação apenas para os servidores civis, tendo sido eleito o senhor Abdon Augusto Pereira, funcionário com 33 anos de serviços prestados ao PAME-RJ (de 16/04/1958 a 07/03/1991) e que ficou marcado para sempre como o 1º Funcionário Padrão da Organização.

Com o crescimento do PAME-RJ e seu efetivo ao longo dos anos, viu-se a necessidade de motivar e valorizar ainda mais os serviços prestados por Graduados e Praças, surgindo, assim, em 26 de julho de 1995, a premiação do 1º Graduado da Unidade, Suboficial BET Anderson Pettersen Miguez e, em 25 de julho de 1997, a premiação do 1º Praça do Parque, Cabo SAD Mauro Telles Pontes.

Nestes 42 anos de premiação de Funcionário, Graduado e Praça Padrão, 92 integrantes deste Parque foram homenageados, muitos destes com 10, 20, 30 ou mais anos de serviços prestados à Força Aérea Brasileira e ao próprio Parque, casos da Segundo Tenente QOEA SVA Márcia Cristina de Melo Almeida, militar com 22 anos de serviços prestados à FAB e 1 ano e 4 meses destes servidos no PAME-RJ, do Terceiro Sargento BEP Eduardo de Paula Ferreira, militar com 28 anos de serviços prestados à FAB e ao PAME-RJ, e do Agente Administrativo Ari

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Barbosa, civil com 37 anos de serviços prestados à FAB e 35 destes servidos no PAME-RJ, eleitos no ano passado como Graduado Padrão com 35%, Praça Padrão com 39% e Civil Padrão com 42% dos votos, respectivamente “Agradeço à família PAME pelo gesto de carinho, generosidade e companheirismo ao me elegerem por três vezes o Praça Padrão desta Organização, fato que me deixa muito feliz e realizado profissionalmente”. - declara, com orgulho, o Sargento Eduardo, eleito Praça Padrão em 2008, 2010 e 2012, quando ocupava o quadro de Cabos.

Para a Tenente Márcia, somente civis e militares cuja segunda pele é o “azul” da Força Aérea Brasileira sabem o quão maravilhoso é receber tal destaque que é único, inesquecível.

“Nestes 37 anos de serviços prestados à FAB, agradeço primeiramente a Deus, pois sem ele não teria sido possível chegar à posição em que me encontro, assim como agradeço aos meus Superiores e amigos pelo companheirismo e reconhecimento, pois estas são as ferramentas que me motivam na execução de minhas funções do dia a dia, na Seção de Comunicação Social” - agradece, com emoção, o Civil Ari, eleito Funcionário Padrão em 2006 e 2012.

Esta valorização ocorre naturalmente quando as pessoas trabalham com amor e da melhor forma possível, não se contentando apenas com o bom, mas procurando a melhoria contínua na , aplicação diária, fato que será sempre reconhecido pelos colegas de trabalho, que saberão distinguir entre um profissional bom e um profissional valoroso.

“Senti muita emoção ao saber da minha indicação pelos meus Superiores e pude perceber o quanto sou querida e respeitada pelos meus amigos e companheiros após ser efetivamente eleita, pela segunda vez, Funcionário Padrão do PAME-RJ. Vejo que, nestes 37 anos de serviços prestados com satisfação à FAB, consegui atingir meu objetivo de mostrar a pessoa que sou, amiga, alegre e profissional” - relata emocionada a Civil Solange, eleita Funcionária Padrão em 2004 e 2010.

Para o Sargento Alcântara, da reserva remunerada, eleito Graduado Padrão em 2009, foi uma grande surpresa a sua indicação, já que tomou ciência apenas na hora da votação. Para ele, ter sido eleito Graduado Padrão do PAME-RJ foi uma honra, além de emocionante e gratificante.

Já para a Civil Nélia, eleita Funcionária Padrão em 1995 e 2002, e para o Sargento Nóbrega, também da reserva remunerada, eleito Graduado Padrão em 2006, este reconhecimento é gratificante e motivador para que continuem cumprindo com dedicação, zelo, eficiência, responsabilidade e seriedade suas obrigações e deveres.

Pessoas como o Suboficiais da Reserva Remunerada, Caetano e Eimar, dos Sargentos da Reserva Remunerada, Nóbrega e Alcântara, do Segundo Sargento Valcir, dos Terceiros Sargentos Eduardo e Barcellos, e dos Civis Ivanilson, Nélia, Almir, Amorim, Humberto, Jorge, Solange, Suzana, Ari, Eduardo, Selma e Nilzimar, todos já premiados como Funcionário, Graduado e Praça Padrão, e que ainda nos presenteiam com a excelência de seus serviços , nos fazem entender que cada um deve dar e ser o melhor naquilo que faz, independente da sua profissão, e e nela depositar amor, carinho e comprometimento.

“Não basta estar somente envolvido, tem que estar completamente comprometido.”

Civil CTCEA Júlio César Moura Albuquerque Seção de Comunicação Social do PAME-RJ

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MULHERES MILITARES

Firmeza, mas sem perder a sensibilidade.

1º Tenente Carla Dolores

Neste ano, em que a Aeronáutica completa 31 anos do ingresso das primeiras mulheres na FAB, o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) não poderia deixar de prestar homenagens à estas mulheres fortes e batalhadoras, que cumprem suas tarefas dentro deste ambiente masculino com firmeza, mas sem perder a sensibilidade.

Ser mulher nunca foi uma tarefa fácil, ainda mais dentro de um segmento onde não se empregavam mulheres e onde elas tem que cumprir o seu papel profissional de igual para igual. São mães, esposas e profissionais que superam obstáculos e preconceitos, quebram tabus.

O PAME-RJ abriu espaço para as primeiras guerreiras em 1984 e, em 2008, já somavam 33 e hoje são 49. Elas são engenheiras, técnicas, químicas, médicas, dentistas e advogadas, fazem manutenção em radares e aferição em equipamentos metrológicos, trabalham com tecnologia da informação e auxílio à navegação aérea, enfim, elas estão presentes em todas as áreas.

A 1º Tenente Carla Dolores, que trabalha na Seção de Mecânica Radar do Parque de Eletrônica, decidiu seguir esta carreira por ter estado sempre inserida neste ambiente. Foi no Colégio Militar que teve os primeiros contatos com o militarismo e adquiriu admiração por

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esta profissão. Mesmo tendo a vocação a seu favor, Carla foi buscar mais informações sobre o trabalho, a rotina e as trocas que possivelmente teria que fazer na vida ao optar por este caminho.

Formada em Engenharia Mecânica, outra profissão

tipicamente masculina, ela lidera uma equipe dentro da área de Radar, onde lida com manutenção de equipamentos robustos e, apesar de existirem algumas limitações físicas, quando o assunto é manutenção em equipamentos de grande porte, Carla Dolores não tem receio de meter a mão na massa, seja para subir em uma antena ou fazer manutenção em motoredutor, ela estará disposta a enfrentar todos os desafios. “Acredito que, mesmo considerando o fato de que algumas dificuldades ou limitações possam existir, a competência

profissional é a chave para que as “portas se abram”.

Essa é a característica imprescindível às mulheres que trabalham ou estudam em ambiente majoritariamente masculino.” declarou ela.

A FAB foi a primeira das três Forças a abrir espaço para a atuação de mulheres na atividade-fim da instituição. Na atualidade, é a que possui o maior número de militares do sexo feminino em seus quadros. Em 2002, elas somavam 3.249; atualmente chegam a 9.927.

A inclusão de mulheres como militares no Comando da Aeronáutica ocorreu, pela primeira vez, em 1982, e foi a primeira das Forças a incluir mulheres em um dos cursos de formação de oficiais. Em 1996, mulheres foram admitidas como cadetes e começaram a receber formação idêntica à dos homens no curso de formação de oficiais da intendência. Quatro anos depois, mais de 50% dos cadetes do curso eram mulheres. Em 2002, foi aprovado o ingresso delas no curso de formação de oficiais aviadores e, em 2004, pela primeira vez na história da aviação brasileira, uma mulher pilotou sozinha uma aeronave de instrução militar da Academia da Força Aérea.

Excetuando-se as áreas de combate, as mulheres podem desempenhar qualquer função. Elas desempenham, nas mesmas condições,cargos previstos para oficiais do sexo masculino e concorrem às promoções em pé de igualdade com os homens. Nesse sentido, os critérios de avaliação de desempenho profissional não discriminam o sexo e tampouco restringem o acesso aos postos mais elevados da carreira. Todas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra (em computadores) e manobras logísticas na esfera de suas especialidades.

Hoje não há um único gueto masculino que não tenha sido invadido pelas mulheres. É o mundo apostando cada vez mais em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no lugar da competição.

Civil CTCEA Vânia Regina Valente Vital Seção de Comunicação Social do PAME-RJ Dados extraídos da página na internet do Governo Federal:

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/03/08/mulheres-ja-representam-6-34-do-efetivo-total-nas-forcas-armadas-brasileira

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Cidadania e responsabilidade social no PAME-RJ Quando pensamos ou falamos a respeito de direitos e deveres, a única coisa que nos vem à mente são nossos d direitos, os quais facilmente cobramos ou exigimos; mas, e os deveres, que são tantos e tão importantes, em que momento nos conscientizamos deles, de que devem receber a mesma atenção e que podem exercer grande influência sobre o bem-estar social?

Ser cidadão não se restringe ao fato de termos direitos, mas deveres também. Deveres cuja relevância social deve nos impelir a realizar ações, a buscar soluções, a propor alternativas que possam melhorar as condições de vida de mais e mais pessoas. Ser cidadão, então, ultrapassa a percepção de que o fato de se ter direito a isto ou àquilo é suficiente, deve estar impregnado na consciência de cada um, independentemente de auferir vantagens ou não, para ser cumprido.

A prática destas ações se faz presente através do exercício da cidadania e responsabilidade social, sendo imprescindível tanto para o cidadão quanto para uma Organização. É por isso que o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) tem buscado realizar ações voltadas para a comunidade local na qual o Parque está inserido, contribuindo, assim, para a redução da desigualdade social no País.

Essas ações englobam diversas atividades nas áreas de educação, saúde e lazer como atendimento médico e odontológico, orientação sobre higiene bucal, atividades recreativas e acessibilidade, com foco principal na promoção e fortalecimento da cidadania.

Projeto Cajuzinho O Projeto foi iniciado em março de 2013 e faz parte do programa “Segundo Tempo – Forças no Esporte” desenvolvido pelos Ministérios da Defesa e do Esporte, promovendo a inclusão social por meio de práticas esportivas.

A ação beneficia cerca de 93 crianças da Comunidade Carente do Bairro do Caju e, além do esporte, oferece também reforço escolar nas disciplinas de Português e Matemática, através de parceria com escolas da região e voluntariado. Outras atividades como palestras e filmes, voltados à infância e adolescência, e visitas a pontos históricos da cidade, também fazem parte desta proposta.

O Programa surgiu a partir da constatação de verdadeira carência educacional e social verificada no bairro do Caju, que possui seis comunidades onde se concentra a maior parte de uma população que se encontra em triste situação de abandono e vulnerabilidade social.

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Semana da Saúde Todos os anos o PAME-RJ realiza a Semana da Saúde, com atendimento odontológico a crianças até 12 anos e atendimento médico aberto à toda comunidade da Quinta do Caju. Além disso, as crianças participam de palestras sobre escovação e higienização bucal.

Acessibilidade Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas também a inclusão e extensão de seu uso a todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção e eliminando as barreiras.

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. E é justamente por isso, que o PAME-RJ deu início a uma série de obras de adequação de seu espaço às necessidades de inclusão de funcionários com alguma deficiência, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso e possibilitanto o ir e vir.

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Natal da Comunidade – Projeto “Leve Alegria” Um projeto iniciado em dezembro de 2012 com o objetivo de trazer felicidade aos rostos das diversas crianças da Comunidade Carente do Bairro do Caju.

Para o primeiro evento, ao qual se pretende dar continuidade todos os anos, contou-se com a mobilização de todo o efetivo do Parque quando todos tiveram a oportunidade de apadrinhar uma criança, presenteando seus afilhados com brinquedos, roupas e sapatos e trazendo, assim, mais alegria para o Natal dessas famílias. A ação teve a parceria da Presidente da Associação de Mulheres do Bairro do Caju, Dona Iraídes, e propiciou momentos de descontração para as crianças.

Além do lanche servido no Rancho e do filme exibido no auditório, as crianças se divertiram com a chegada do Papai Noel, que fez os olhos dos pequeninos brilharem de emoção. O bondoso velhinho conversou com a criançada e, em seguida, ajudou na entrega dos presentes junto com os Padrinhos de cada criança.

Colônia de Férias D. João VI O Arsenal de Guerra (AGR), organização militar do Exército Brasileiro, localizada no bairro do Caju, em conjunto com a Escola Municipal Marechal Espiridião Rosas e com empresas patrocinadoras, promovem todos os anos, em janeiro, a Colônia de Férias D. João VI. O projeto é dirigido às crianças carentes da comunidade, moradores e estudantes. Este ano participaram cerca de 250 (duzentas e cinquenta) crianças que estudam e residem no bairro do Caju e adjacências, contribuindo assim, para o engrandecimento cívico e moral desta comunidade.

A Colônia de Férias tem proporcionado aos escolares a oportunidade da prática orientada de atividades recreativas, desportivas, culturais e artísticas, de modo a preencher o tempo livre de lazer, trazendo benefícios para a vida futura, incentivando a cidadania e a construção da ética e da moral tão carentes em nossa sociedade moderna.

O PAME-RJ tem colaborado todos os anos com a cessão de seu espaço para a prática esportiva e recreativa destas crianças, bem como com o transporte para levar os pequenos “Colonins” à museus, zoológico, teatros, plantetário e cinemas.

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Palestra sobre a Lei Seca é realizada no PAME-RJ O Parque Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) ME realizou, realizou em novembro de 2012, uma palestra sobre a Lei Seca, a qual contou com a presença co presen do Diretor do PAME-RJ, Coronel aviador Adilson da Silva Lemos de todo o efetivo Militar e Civil desta Organização. m os Junior e participação d A equipe de palestrantes foi com composta pelo Sr. Carlos Augusto L. Vieira, Coordenador Geral do grupo, pelo Sr. Gilberto Moraes, motorist gr motorista da equipe e pelos Srs. Cláudio Rômulo de A. Pinto, Robson de Paula Goulart e José Egídio V. Polido, ambos pa Pa palestrantes cadeirantes.

Oficiais da Força Aérea Boliviana visitam o PAME-RJ O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ), recebeu no dia 01 de novembro de 2012, a visita de oficiais da Força Aérea Boliviana e do Sr. Luiz Henriques da empresa Omnisys Engenharia.

Devido ao Brasil estar inserido entre o reduzido número de países com “know-how” em sistemas de gerenciamento de tráfego e controle do espaço aéreo, o governo boliviano enviou representantes para conhecerem o funcionamento deste complexo sistema, com o objetivo de implantar no país o mesmo modelo, isto é, inserir uma estrutura que integre os controles de aeronaves civis e militares.

O Coronel Silva Lemos, diretor do PAME-RJ, fez uma apresentação ao grupo, mostrando quais são as atribuições e principais atividades logísticas desenvolvidas no Parque no âmbito do Comando da Aeronáutica e suas principais realizações no ano de 2012, como por exemplo, o apoio ao evento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO + 20).

“Os bolivianos ficaram bastante impressionados com a complexidade e qualidade de nossa estrutura de gestão de serviços de navegação e de controle de tráfego aéreo e disseram que há muito trabalho pela frente para conseguirem a implantação de um sistema dentro desta mesma filosofia”, declarou Luiz Henriques.

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Amigos do PAME 2012

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Inspeção DECEA 2013

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Classes de incêndio e prevenção de acidentes

Dengue

PALESTRAS 25 25

SIPAT 2012

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REMAN 2012

REMAN 2012

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RECOSCEA 2 2012

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RECOSCEA 1 2013

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DIRENG realiza a 3ª CONTEC nas instalações do PAME-RJ O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) recebeu em abril de 2013, onze Oficiais Engenheiros para a realização da 3a. CONTEC (Reunião do Conselho Técnico) coordenada pela Diretoria de Engenharia (DIRENG).

Esse encontro teve como objetivo proporcionar intercâmbio técnico-operacional entre os profissionais de engenharia da Força Aérea Brasileira, apresentar propostas para o ano de 2013 com relação à Gestão de Recursos Humanos, bem como facilitar a troca de experiências.

Participaram deste evento o Major Brigadeiro Engenheiro Francisco Carlos Melo Pantoja, Brigadeiro Engenheiro Luiz Sérgio Heinzelmann, Brigadeiro Engenheiro Robson Fernandes Ramos (DIRENG), o Brigadeiro Engenheiro Carlos Antonio de Magalhães Kasemodel (IAE), o Brigadeiro Engenheiro Fernando Cesar Pereira Santos (DECEA) e o Brigadeiro Engenheiro Leonardo Magalhães Nunes da Silva (DCTA), além de cinco Oficiais Superiores.

PAME-RJ celebra contrato com a Atech O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) firmou, em maio de 2013, contrato com a Empresa Atech Negócios em Tecnologias.

O contrato prevê a prestação de serviços técnicos especializados em manutenção preventiva, preditiva, corretiva e adaptativa, bem como suporte e assistência técnica para sistemas de tratamento e visualização de dados implantados no âmbito do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Além disso, essa celebração viabiliza o provimento de serviços diferenciados nos eventos de grande vulto dos próximos dois anos, dentre eles, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo, conforme já executado para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS) - Rio +20, ocorrido em junho de 2012. Esta ação visa garantir a excelência dos serviços de tratamento e visualização de dados prestados em todo o território nacional.

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PAME-RJ formaliza contrato com a EMBRATEL

O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) formalizou, em maio de 2013, contrato com a Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL).

O acordo prevê a prestação de serviços de comunicação de dados empregando a tecnologia MPLS (Multi Protocol Label Switching), uma das tecnologias mais atuais de transporte de dados, que permite a comunicação de longa distância entre os diversos órgãos da Aeronáutica com segurança da informação.

O Comando da Aeronáutica já se utiliza deste tipo de rede para transporte de diversas informações referentes aos sistemas corporativos utilizados com o objetivo de propiciar eficiente comunicação para a execução das atividades administrativas e operacionais, tão necessárias ao Controle de Tráfego Aéreo.

PAME-RJ fecha contrato para a reforma do Rancho O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) celebrou no dia 7 de junho de 2013, contrato com a Empresa ENGEUM Geologia e Engenharia para os serviços de reforma com modernização e ampliação das instalações do Rancho desta Organização Militar.

O presente contrato compreenderá de uma reforma ampla e significativa de toda a infraestrutura, instalações industriais e lay-out da edificação, incluindo a substituição de mobiliário, equipamentos e sistemas.

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Sistema de Calibração Automática O Sistema de Calibração Automática (LAICA – LAI Calibração Automática) foi desenvolvido pelo Laboratório de Metrologia do PAME-RJ, com a finalidade de automatizar a calibração da grande quantidade de instrumentos de medida feita anteriormente de forma manual.

O Sistema LAICA, que está sendo implantado em Laboratórios Setoriais de Calibração (LSC), reduz a suscetibilidade a erros, reduz o tempo de calibração e facilita o treinamento dos técnicos. Por ser um sistema com arquitetura “aberta”, permite que os Laboratórios Setoriais possam, eles mesmos, planejar, desenvolver e executar calibrações automáticas que os atendam.

Até o momento, dois laboratórios já receberam o Sistema: LSC do CINDACTA II, em Curitiba e LSC do SRPV-SP, em São Paulo. Outros quatro laboratórios serão contemplados ainda em 2013. O PAME-RJ, através da Subdivisão de Metrologia, deu entrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) do pedido de registro do Sistema LAICA. O objetivo é assegurar a titularidade do programa, o que dará maior segurança jurídica na eventualidade de um questionamento na esfera judicial.

PAME-RJ fecha negociações para a modernização de radares O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) encerrou as negociações com a empresa Lockheed Martin Overseas Corporation (LMOC) visando modernizar os sistemas dos seis Radares Tridimensionais Transportáveis TPS-B34, de fabricação LMOC, implantados no Brasil, a um custo economicamente viável. As propostas de projetos de compensação, OFFSET, para transferência de tecnologia, foram finalizadas e enviadas para aprovação do Estado Maior da Aeronáutica (EMAER).

Os Sistemas Radar TPS-B34, de grande complexidade tecnológica, são usados para a defesa aérea e visam a soberania de nosso País. Através deste contrato, o PAME-RJ poderá renovar os radares que estavam com a maioria de suas partes obsoletas, sem o custo de compra de novos e onerosos sistemas.

A modernização permitirá que os Sistemas Radar utilizados na defesa aérea do Brasil permaneçam em consonância com os radares mais modernos do mundo, apresentando maior clareza na detecção de aeronaves e maior facilidade de logística de deslocamento. Seus sistemas auxiliares serão reduzidos fisicamente com ganho na capacidade de operação, permitindo um melhor planejamento de ações de defesa pela Força Aérea Brasileira.

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DTCEA-MANAUS recebe Radar Meteorológico Modernizado O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Manaus (DTCEA-MN) recebeu, em abril de 2013, seu radar meteorológico, instrumento capaz de fornecer às

aeronaves previsão de condições climáticas, modernizado. Este foi o primeiro Destacamento a ter o seu radar modernizado e outros nove serão entregues nos Destacamentos de Belém, Macapá, Santarém, Porto Velho, Cruzeiro do Sul, Tabatinga, Tefé, São Gabriel da Cachoeira e Boa Vista.

Essas entregas estão previstas no contrato firmado entre o Parque de Material de Eletrônica de Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) e a empresa IACIT Soluções Tecnológicas, o qual tem por objeto a contratação de serviços de atualização tecnológica dos Radares Meteorológicos, modelo DWSR 8500S, visando o prolongamento da vida útil, a melhoria de performance e a plena disponibilização operacional desses equipamentos, instalados no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

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Habilitação Técnica no SISCEAB

A

certificação técnica dos profissionais que atuam na manutenção dos equipamentos e sistemas do SISCEAB foi instituída pela ICA 66-23 em 2008, pelo DECEA, com a finalidade de licenciar, habilitar e avaliar seus próprios técnicos e os das empresas prestadoras de serviço.

Coube ao PAME-RJ desenvolver um Sistema de Habilitação Técnica (SHT) que possibilitasse a coordenação, o controle e a implantação da nova atividade no SISCEAB, bem como manter o cadastro de todos os

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técnicos das Organizações subordinadas e empresas vinculadas.

Visando melhorar os processos, o PAME-RJ coordenou, ao longo do ano de 2012, um grupo de trabalho com a participação de todas as Seções de Instrução e Atualização Técnica (SIAT) e Divisões Técnicas (DT) do DECEA. As propostas, após análise e aprovação do SDTE, foram efetivadas por meio da versão 2013 da ICA 66-23.

Correções e ajustes importantes foram introduzidos para tornar o texto mais claro e

de fácil compreensão. Foram acrescentadas algumas conceituações como as de técnico treinando e pleno. Instruções complexas, como os critérios específicos para concessão de habilitações para técnico segundo sua qualificação, o controle das habilitações, o controle das transferências de técnico entre Organizações Habilitadoras e a atuação do Conselho Técnico, foram exaustivamente discutidas e consensualmente melhoradas.

No que se refere à avaliação periódica dos técnicos habilitados, houve importante alteração na estrutura da prova teórica e melhor definição das responsabilidades das empre-

sas prestadoras de serviços de manutenção, no âmbito do SISCEAB. Um destaque das melhorias implementadas no SHT foi o desenvolvimento do módulo de avaliação, com o agendamento, aplicação e correção de provas teóricas online, utilizando-se a Intraer.

As alterações introduzidas proporcionaram uma significativa melhoria nos processos de gestão e controle do SHT, que prossegue sendo utilizado com sucesso, possibilitando o gerenciamento e controle da habilitação de todos os técnicos que atuam no SISCEAB.

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Subdivisão de Eletromecânica A Subdivisão de Eletromecânica (TMEM) do PAME RJ é responsável pela realização das manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos de climatização, elétricos, e pela instalação/pintura/manutenção de estruturas metálicas existentes no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

confecção de embalagens para acondicionamento e transporte de materiais para o Brasil e exterior; pintura e tratamento anticorrosivo, em tempo hábil, da antena do radar LP-23SST, do DTCEA-NT, mesmo enfrentando condições climáticas adversas, como vento forte e chuva; e Gestão de ferramentas do Almoxarifado de materiais da TMEM.

Dentre as inúmeras atividades realizadas podemos citar: manutenção da subestação principal do PAME-RJ, com a reinstalação do transformador de 2MVA; revitalização de Grupo Gerador para instalação no Parque de Material da Aeronáutica do Galeão (PAMAGL); treinamento dos técnicos eletricistas do PAME-RJ; manutenção de equipamentos de ar condicionados e câmeras frigoríficas; apoio às manutenções corretivas e instalações de equipamentos de climatização em A equipe da TMEM se considera honrada de participar intensamente da manutenção dos equipamentos do SISCEAB, ombreando com os outros setores do PAME-RJ no cumprimento de sua missão.

diversas Organizações; manutenções preventivas e corretivas em inúmeras estruturas metálicas e antenas (Torre Irradiante, Torres e Antenas de VHF / UHF, Shelters, Antenas Espirais Cônicas, entre outras); montagem, desmontagem e revitalização de estruturas metálicas; proteção anticorrosiva e pintura de estruturas metálicas;

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Subdivisão de Auxílios à Navegação

A

uxílios à Navegação são os equipamentos destinados a proporcionar apoio às aeronaves para navegação em rota, em áreas de controle terminal (TMA) e em manobras de pouso e decolagem. Os equipamentos são divididos em Auxílios Rádio e Auxílios Visuais de aproximação e pouso.

Os auxílios à navegação são considerados Auxílios Rádio quando emitem ondas eletromagnéticas, ou seja, transmitem sinais que, se devidamente interpretados pelos equipamentos de bordo das aeronaves, fornecem informações ao piloto, a fim de que possa voar em segurança. Os principais equipamentos são: • NDB (Non Directional Beacon) .

• DME (Distance Measuring Equipament) • VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range) • DVOR (Doppler VOR) • ILS (Instrument Landing System) Os auxílios à navegação são considerados Auxílios Visuais quando possibilitam a orientação e o posicionamento do piloto através da emissão de feixes luminosos. São eles: • PAPI /VASIS (Indicador rampa de aproximação); e • ALS/MALSR (Sistema de luzes de aproximação) .

Cabe à Subdivisão de Auxílios à Navegação (TMNV) do PAME-RJ, dentre outras funções: • gerir e realizar a manutenção nível parque dos equipamentos e sistemas de auxílios eletrônicos e visuais; e • participar das instalações de equipamentos e sistemas de auxílios eletrônicos e visuais.

Principais atividades Além da manutenção e recuperação dos módulos recebidos de outras organizações, diversas atividades de importância são realizadas em vários aeródromos do Brasil.

Destacam-se as seguintes atividades: • pre-sites de PAPI, inspeções técnicas de recebimento de ILS e DVOR, apoio para os voos de inspeção de auxílios, instalação de DME 0100, dentre outras; • estudos de padronização de normas, realizados em conjunto com os mais diversos órgãos do SISCEAB; e • instalação de novos equipamentos associados aos ILS nos aeroportos de Guarulhos, Curitiba e Galeão, para que passem a operar em CAT III-B, visando a segurança no pouso em condições de visibilidade adversas. Estes aeroportos de importância significativa para o Brasil agora estão sendo equiparados aos aeroportos de primeira linha ao redor do mundo, em termos de segurança.

A equipe da TMNV, consciente de sua missão, orgulha-se de proporcionar um alto nível de disponibilidade dos Auxílios Rádio e Visuais instalados no SISCEAB.

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Subdivisão de Tecnologia da Informação Operacional A Subdivisão de Tecnologia da Informação Operacional (TIOP) é responsável pelo Suporte Logístico e Técnico dos Sistemas de TI Operacional. Os softwares e aplicações geridos pela TIOP são: X-4000 (Controle de Tráfego Aéreo), DA/COM (Defesa Aérea), CCAM (Centro de Comutação Automática de Mensagens), AMHS (Aeronautical Message Handling System), SYNCROMAX, SETA (Sistema de Estatística de Movimentos de Tráfego Aéreo), OPMET (Banco de Dados Meteorológicos), SISNOTAM (Sistema de Informações aos Pilotos), AGDLIC (Air Ground Data Link Interface Controller), SOpM (Simulador de Operações Militares do ICEA), SITC (Sistema Integrado de Torre de Controle) e TATIC (Sistema de Gerenciamento de Torre de Controle). Os dois últimos sistemas, SITC e TATIC, tiveram seus contratos de manutenção celebrados em setembro de 2012 e já estão com os respectivos cursos ministrados para os técnicos dos Regionais, bem como com as suas rotinas de manutenção e controle de configuração implantadas.

Dentre as atividades da TIOP, podemos destacar: - coordenar e executar rotinas de manutenção (preditiva, preventiva, corretiva e adaptativa); - administrar a segurança e disponibilidade dos dados e de suporte aos sistemas de TI Operacionais, e as ações correlatas ao suporte logístico necessário ao bom funcionamento dos referidos sistemas; - gerir os contratos de suporte logístico em TI Operacional; - coordenar, ministrar e acompanhar cursos relacionados à área; - avaliar a integração de sistemas radar aos sistemas de tratamento e visualização de dados, civil e militar; - contribuir para o desenvolvimento de concepções de sistemas de TI Operacional; - analisar propostas técnicas para manutenções corretiva e adaptativa de sistemas de TI Operacional; e - classificar, para cada sistema de TI operacional implantado, as atividades correspondentes aos níveis de manutenção orgânica, base e parque, bem como a qualificação de pessoal necessário para realizar cada uma das atividades definidas.

Além das atividades citadas, a TIOP tem como responsabilidade man- ter o Sistema Gerenciador de NOTAM (SISNOTAM) e o Portal AIS, tendo recentemente feito um estudo para a otimização da gerência desses sistemas. A TIOP também está realizando o acompanhamento da implantação do SAGITARIO (Sistema Automatizado de Gestão Integrada de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional), versão 2.1.

Laboratório de TI Operacional Como a TIOP do PAME-RJ é responsável pela manutenção nível parque dos diversos sistemas de TI Operacional no âmbito do DECEA, foi montado um laboratório com as cadeias reduzidas do X-4000 (APP e ACC), DA/COM e SISNOTAM, e com as ferramentas SASS-C (Surveillance Analysis Support System for ATC-Centre) e RAPS-3 (Radar Analisys Protocol System) para análise,

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diagnóstico e estatística de dados radar, e sistemas de tratamento e visualização de dados radar.

O RAPS-3 é utilizado como ferramenta para testar, analisar, validar, bem como gerar dados de sistemas de vigilância. Permite gravar e reproduzir dados de vigilância de sistemas por meio de várias entradas, simultaneamente. Foi o primeiro equipamento qualificado como referência de validação do protocolo Asterix no mundo.

Recentemente, foi desenvolvido e implantado pelos técnicos da TIOP um sistema que possibilita o recebimento, pela Intraer, dos dados de visualização radar dos Regionais. Os dados dos radares concentrados no PAME-RJ podem ser enviados para qualquer local com acesso à Intraer. Assim, o GCC poderá acessar os dados de qualquer radar, nas operações militares, bastando para isso, um ponto da Intraer no local. Esse sistema permite uma maior agilidade no diagnóstico, uma análise prévia dos dados radares envolvidos em um voo de homologação/integração e um melhor apoio às equipes TIOP dos Regionais na solução de problemas envolvendo manutenção.

Células de Operações Locais (COL) para a Copa das Confederações Atendendo a solicitação do SDTE, a TIOP do PAME-RJ planejou e coordenou os voos de integração dos STVD DA/COM das Células de Operações Locais – COL – de Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Confins e Rio de Janeiro para a Copa das Confederações, em uma operação conjunta com o GEIV, 1º GCC e seus Esquadrões.

As COL foram implantadas nas cidades que abrigaram os jogos da Copa das Confederações de 2013 e tiveram por finalidade o apoio e contingenciamento dos Centros de Operações Militares – COpM – nas atividade de Defesa Aérea e Combate Eletrônico, estando em operação durante toda a competição.

Visando suprir a demanda por capacitação no SASS-C, a TIOP do PAME-RJ organizou treinamentos nos regionais que trabalham com a integração radar e os sistemas de TIOP. Os treinamentos ocorreram em 2013 nos CINDACTA I, II, III e SRPV-SP, e, em 2012, no 3º/1º GCC, em Natal.

Curso de Introdução à TI Operacional – TOP001

O SASS-C é um sistema desenvolvido e homologado pelo EUROCONTROL para análise de desempenho de radares e sistemas de rastreamento. Com o SASS-C é possível verificar a probabilidade de detecção dos radares,

O PAME-RJ, por meio da Subdivisão de TI Operacional, percebeu a necessidade de uma formação básica com vistas a preparar os técnicos para o melhor aproveitamento dos conhecimentos nos treinamentos específicos de cada sistema de TIOP. O curso TOP001, desenvolvido pela TIOP do PAME-RJ, tem como objetivos: - apresentar um panorama geral acerca da estrutura do SISCEAB e seus principais Órgãos; - estudar a estruturação do espaço aéreo brasileiro, com suas principais divisões e respectivos Órgãos de Controle; e

cobertura multirradar, erro médio no posicionamento das pistas dos rastreadores, valores de erros sistêmicos, entre outros. É uma ferramenta de extrema importância para a equipe técnica dos sistemas de tratamento e visualização de dados radar. Além disso, com a implantação do novo sistema de rastreamento do SAGITARIO 2.1.

Com o SASS-C as pistas/plots gerados podem ser analisados e certificados quanto ao desempenho do sistema, dentro dos padrões internacionais.

- capacitar os alunos para a execução de operações básicas nos principais sistemas operacionais, nos quais funcionam os sistemas de TIOP. A equipe da TIOP, consciente da responsabilidade das suas atividades e da missão do PAME-RJ no contexto da proteção ao voo, busca o constante aprimoramento dos seus técnicos e o aperfeiçoamento dos Sistemas de Tecnologia da Informação Operacional.

Treinamento do SASS-C

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HISTÓRIA da Mecânica de Radar

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m janeiro de 1990, nascia a Mecânica de Radar do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ). A equipe, constituída na época por: Cap Rodrigo, Ten Iwase, Eng. Mauro, Eng. José Roberto, Eng. José Carlos e pelos técnicos 2S Benedito e 3S Sandro, contou com a colaboração da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) em seus primeiros trabalhos, da qual obtiveram apoio para a elaboração da documentação de manutenção mecânica de nível parque dos radares TA10M, LP23M, TRS2230 e PAR2310, via Contrato de Suporte Logístico.

Com muito estudo, pesquisa e dedicação, esta pequena equipe começou a enfrentar os desafios iniciais de manutenção e de instalação de equipamentos mecânicos dos radares, contribuindo então para a construção de uma sólida base de conhecimentos e experiências ao longo do tempo. Todo esse esforço permitiu à Mecânica de Radar ser um centro de excelência em manutenção para o SISCEAB, mantendo-se o alto nível de qualidade e eficiência/eficácia dos serviços prestados. É difícil acreditar que foram inúmeras as dificuldades enfrentadas pela Mecânica de Radar no início de suas atividades se analisarmos somente seu histórico recente. Toda

lembrar algumas datas importantes nessa caminhada de sucesso: em 1991, houve a contratação de apoio técnico para gerar a documentação de manutenção nível Parque; em 1994, ocorreu a primeira manutenção nível Parque do Radar TRS-2230; em 1996, a primeira manutenção no Radar LP-23, com a primeira usinagem da base deste Radar realizada no mundo, em São Gabriel da Cachoeira, e a instalação do primeiro radome no Radar TRS2230, no Destacamento de Morro da Igreja; e, em 2011, foram elaborados os primeiros cursos de mecânica dos radares TRS-2230 e RMT-0100D. Para os próximos anos, pretende-se trabalhar pela continuidade da excelência das atividades de manutenção focando, cada vez mais, em treinamento com a elaboração de novos cursos, como o de mecânica do

Radar STAR2000, previsto para outubro de 2013, e no planejamento de aquisição de materiais e serviços, visando os grandes eventos que acontecerão no país, como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas. Assim, enquanto existirem radares no Brasil, estará presente a Mecânica de Radar do PAME-RJ para apoiar o Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, garantindo a operacionalidade dos equipamentos de defesa e de segurança aérea do país. a infraestrutura de oficina, documentação e aparato logístico foi pensada e viabilizada partindo-se do zero. Pode-se dizer que cada mínimo passo dado foi uma grande descoberta realizada.

Somado à competência da equipe técnica, o apoio irrestrito conferido pela então Subdiretoria Técnica (SDT) e pelo PAME-RJ, a Mecânica de Radar evoluiu de modo a se tornar tecnicamente independente dos fabricantes dos equipamentos mecânicos dos radares existentes. Vale

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Lições de Cidadania no

Projeto Cajuzinho Disciplina, educação e respeito ao próximo estão entre os valores que cerca de 100 crianças e adolescentes, na faixa etária de 10 a 14 anos, dos bairros do Caju e São Cristovão, no Rio de Janeiro, estão aprendendo no contato com militares da Força Aérea Brasileira.

O Projeto Cajuzinho, vinculado ao Programa Segundo Tempo - Forças no Esporte, oferece novos caminhos para esses estudantes em situação de vulnerabilidade social de escolas próximas ao Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ).

Segundo a coordenadora técnica do projeto, a assistente social Tathiana Almeida Faria Soares, a ideia é minimizar a situação de exclusão e risco social dessas crianças e adolescentes, por meio de atividades esportivas e educativas. “O programa trabalha o processo de aprendizagem, por meio do reforço escolar, contribuindo para melhoria das avaliações didáticas e preparando os estudantes para o futuro”.

Nutricionista, assistente social, psicóloga, pedagogo, educador e professor de Educação Física estão entre os profissionais envolvidos no programa. Ao todo, 25 voluntários – militares e civis do efetivo – apoiam o projeto nas atividades administrativas, esportivas e socioeducativas.

Desenvolvidas de segunda a sexta-feira, as atividades acontecem sempre no contraturno escolar. A Unidade oferece aula de reforço escolar, duas refeições diárias e práticas esportivas, como futebol de campo, voleibol de areia, tênis de mesa e xadrez. Além disso, o PAME-RJ proporciona passeios culturais, palestras sobre promoção da saúde e bem-estar social, acompanhamento psicopedagógico e aulas de Educação Moral e Cívica.

Em formaturas e datas cívicas, as crianças desfilam junto à tropa militar. “É um orgulho saber que elas já aprenderam a cantar o Hino do PAME-RJ”, comemora o Terceiro Sargento Especialista em Eletricidade Johnny Chaves de Oliveira, instrutor das aulas de civismo e cidadania.

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Como tudo começou O Diretor do PAME-RJ, Coronel Aviador Adilson da Silva Lemos Junior, explica que a ideia do programa surgiu a partir da constatação da verdadeira carência educacional e social verificada no bairro do Caju, onde está instalada a Unidade.

“Por meio de gincanas esportivas, campanhas natalinas e orientações médico-odontológicas, o Parque sempre apoiou a comunidade vizinha anualmente. Entretanto, faltava algo mais duradouro ao longo dos anos”, revela o Coronel Silva Lemos, que atua como coordenador-geral do Projeto Cajuzinho.

A motivação para o programa surgiu quando ele participou de uma solenidade militar na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), onde o Projeto Forças no Esporte já existe há três anos.

O PAME-RJ é a segunda organização militar subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) a aderir ao Programa Segundo Tempo – Forças no Esporte. O primeiro foi o CINDACTA III. Desenvolvido por meio de parceria entre os Ministérios da Defesa, do Esporte e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o projeto promove a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens carentes por meio da prática esportiva.

Implantado em março de 2013, a iniciativa já apresenta resultados visíveis. “É muito gratificante atuar em um projeto como este.

Neste pouco tempo, já pude constatar a evolução das crianças tanto no respeito quanto na disciplina com os professores e os pais”, ressalta o Sargento Johnny.

Kaylane Vitória André, 10 anos, é um exemplo da evolução proporcionada pelo programa. “Depois que eu passei a ter aulas de matemática, minhas notas melhoraram e fiquei mais interessada nos estudos” - revela a menina.

Somando esse depoimento, a aluna Ana Clara Sabino Marinho de Araújo (11 anos) fala da sua satisfação em participar das atividades. “Os professores nos incentivam a estudar ainda

mais. Gosto muito das aulas de português e matemática”, reforça a estudante.

A disciplina, a convivência e as aulas serviram para despertar na aluna Thais Ferreira de Araújo (10 anos) o interesse pela carreira militar. Ela viu nos instrutores um caminho possível a ser seguido. “Eu também quero usar essa farda. Vou estudar para ser militar” - declara Thais.

O papel dos voluntários O dia a dia do projeto conta com o importante apoio do efetivo do PAME-RJ. O esforço e a dedicação dos voluntários são fundamentais para o sucesso do programa.

A educadora Elice Martins dá apoio à disciplina de Português e espera que essas ações, proporcionem melhoria educacional na vida desses jovens. “O objetivo é fornecer condições para esses estudantes se prepararem para disputar um concurso”, complementa Elice.

O Projeto Cajuzinho mostra na prática como o esporte é um aliado na educação e pode ser usado como um instrumento de transformação. Para o professor de Educação Física Robson Fernandes Rangel, da Escola Municipal Marechal Espiridião Rosas, as atividades esportivas além de promoverem a socialização dos alunos, contribuem também no rendimento escolar.

“O voleibol requer atenção, pensamento rápido, respeito e isso vale dentro e fora da quadra. Estes estímulos são aplicados no dia a dia. Os alunos entendem que se querem tirar uma boa nota precisam se esforçar, são lições do esporte”. O professor defende que o esporte abre portas e cria oportunidades para os jovens, seja como atleta ou não.

O Capitão R1 Claudio Oliveira da Silva, professor de xadrez, acredita que essa atividade pode ser utilizada como ferramenta de apoio pedagógico e pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento intelectual das crianças. “Com o jogo de xadrez, é possível desenvolver o raciocínio lógico, a concentra-

ção e a tomada de decisões”, afirma o docente.

Sobre a potencialidade do esporte na formação de crianças e jovens, as opiniões não se dividem. O professor de Educação Física, Tenente-Coronel R1 Erivaldo Felipe dos Santos, acredita que o principal aprendizagem de cidadania acontece durante as atividades esportivas. Isso porque, é nesse momento que eles aprendem que devem respeitar os colegas, a arbitragem e a hierarquia existente no grupo. Além disso, eles conhecem seus limites e, ao mesmo tempo, os limites dos colegas. “De maneira natural, conseguimos passar a importância da disciplina, convivência em grupo, aprender a ganhar e a perder.

Requisitos básicos para a vida toda”, explica o militar.

O Coronel Silva Lemos define os resultados positivos do projeto: são frutos de muito trabalho. “O envolvimento do efetivo do Parque, por meio dos voluntários, é louvável e encorajador.

Eles abraçaram a nobre causa de transmitir o que aprenderam de forma gratuita”, afirma o coordenador-geral.

Mudança de vida Graças ao programa, Bruno Ferreira da Conceição (11 anos) conta que deixou de ficar em casa assistindo televisão depois das aulas, para participar das atividades promovidas pelo Projeto Cajuzinho. “Estou adorando participar e espero que outros tenham a mesma oportunidade que eu”.

Para a coordenadora técnica, a psicóloga Renata Vargas, os reflexos do programa podem ser notados no comportamento, no desempenho escolar e no próprio dia a dia dessas crianças.

“O projeto está sendo muito importante para o desenvolvimento, o crescimento e a formação desses jovens enquanto cidadãos”.

A mudança na postura também é comemorada por várias diretoras de escolas participantes do programa. “Nossos alunos estão mais responsáveis e disciplinados. O projeto está

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dando um ganho a mais na vida dessas crianças e elas estão tendo a oportunidade de almejar um futuro melhor”, afirma Maria Cristina Brandão Negreiros Caramuru, diretora da Escola Municipal Marechal Espiridião Rosas.

Na visão da diretora da Escola Municipal João de Camargo, Eliene Braga de Araujo, o projeto tem reforçado e fortalecido nos alunos atitudes positivas, refletindo assim no seu comportamento diário.

Pais são incentivadores A melhora do comportamento é um dos principais fatores citados pelos pais que acompanham a rotina dos filhos através do Projeto Cajuzinho. Gabriela Souza das Neves, mãe de Thiago Victor (11 anos), contou que chegou ser chamada na escola pelo mau comportamento do filho. “Hoje ele melhorou bastante e está mais empenhado nos estudos”.

Para a mãe do aluno Josué (13 anos), Nucia Carla de Morais, o programa é um verdadeiro incentivo para as crianças e os jovens. “Eu estou gostando muito da participação deles no projeto. No quartel, as crianças estão seguras e podem aprender coisas boas”.

Do mesmo sentimento compartilha Lucia Mendes de Oliveira, madrasta de Maria da Luz, 10 anos. Ela conta que sua enteada mudou depois que ingressou no projeto e já faz planos para o futuro. O objetivo, segundo Lucia, é ser militar da Aeronáutica.

Rita Cristina Andre, mãe de Kaylane (10 anos), acredita que iniciativas como as do PAME-RJ auxiliam a difícil tarefa de educar nos dias de hoje. “Acho muito importante o projeto. É uma oportunidade de melhorar a vida dessas crianças, além de ocupar o tempo delas com várias atividades”.

Responsabilidade Social Histórias como essas se repetem nas vidas dos participantes do Projeto Cajuzinho. O objetivo é utilizar o esporte e a educação como ferramentas para promover a integração e o resgate de valores éticos, através das habilidades esportivas e culturais.

A participação da Força Aérea é importante pelo contato que as crianças têm com os militares tendo-os como exemplo.

“Convivendo com pessoas que servem à Pátria, eles aprendem cidadania. Vendo pessoas disciplinadas, aprendem a ser cada vez melhores”, afirma a Presidente da Associação de Mulheres do bairro do Caju, Iraydes Cucco Pinheiro Henriques.

“O principal benefício para as crianças é a educação. Somente desta forma espera-se moldar os cidadãos do futuro”, declara Coronel Silva Lemos.

Sem dúvida, o projeto está seguindo seu objetivo: minimizar situações de riscos sociais, estimular a prática de esportes e dar oportunidades para que esses pequenos cidadãos tenham uma nova e possível realidade.

Denise Fontes ASCOM

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A ENERGIA LIMPA. UMA NECESSIDADE. Uma notícia, no mínimo, inusitada !

Chinês cria carro elétrico que recarrega bateria com o vento.

S

egundo seu inventor, um fazendeiro chinês de 55 anos, o carro atinge até 140 Km/h usando a força do vento para reabastecer as baterias elétricas e, assim, aumentar a vida útil de cada recarga. Além do grande ventilador na frente do carro, as baterias elétricas são recarregadas também por duas placas solares.

Apesar de acreditar que a invenção poderia fazê-lo milionário, Zhengping afirma que não está interessado no dinheiro. “Meu sonho é contribuir com a sociedade. Não estou fazendo isso apenas por dinheiro. Quero ver as pessoas dirigindo meu carro na estrada. Quero servir às pessoas”, afirma o inventor.

Realmente está na hora de incentivar esses valorosos inventores a reduzir nossa dependência das energias fósseis.

O Brasil está muito bem colocado em qualquer ranking quando o assunto é o potencial para exploração de energia limpa. A diversidade energética como energia eólica, pequenas usinas hidrelétricas, biomassa e energia solar, viabiliza a microgeração de energia.

Aprovada a resolução nº 482 – ANEEL, cria-se um sistema de compensação de energia que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local. A norma é válida para geradores que utilizem fontes incentivadas de energia.

Hoje, o entendimento é que a geração distribuída é viável comparativamente à geração centralizada das grandes usinas.

Euclides Pinheiro

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A real ´ heroina No decorrer das aulas de Portugu ês do Projeto Cajuzinho, o 3o. Sargento Johnny Chaves de Oliveira, professor volu ntário que ministra aulas de redação, após ter passado um filme sobre Super-heró is para os pequenos, pediu que escrevessem sobre o seguinte tema: “Se eu fosse um Sup S er-herói, eu seria......”. O resu ltado foi surp s reendente, destacando-se entr e todas as a redações, a da aluna Ana Clara Sabino, d apenas 11 anos de idade. de Ela escreveu sobre uma Heroína que não é fictícia, sobre uma pessoa real que faz p te de sua vida: “Sua Mãe”. “Fic par ção é a algo inventado, preferi falar sobre algu ém re , que é minha mãe, pois faz real parte da re idade que vivo. Ficção se inve real nta e o q é real, não” , declarou Ana Cla que ra.

A redação emocionou não apenas os volu luntários do projeto, mas também , o Direto tor do Parque de Material de Eletrôn ica da Ae Aeronáutica do Rio de Janeiro (PA ME-RJ), o Co Coronel Aviador Adilson da Silva Lem os Juni nior, e a Seção de Comunicação Soc ial, na pe pessoa de Vânia Regina Valente Vita l que, ap após lerem a redação, resolveram divulgá-la através da Revista PAME NEW S. A Aí está a redação que, com certeza , emoccion io ará todos que a lerem!

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minha Heroína a l a a e i r R e s a a, A Minh a heroín m u r e s e superfor ss e m d e t u p em Se eu a ão voa n n a l e e que par u i q e s i e u s e u , or mãe . E em men n e r o i a superpo m m a e c t fi o o ã is n ça , nã co ína , po o r e h é um úni o ã r o n p a i l e h ol você ue a esc q i e s m també . deres e a é real l e , o v da i mot poder ” r e p u s “ o r ína tem o r e h l a de opera re s i a o h p e n i d o Am ue mesm uq r o p , a u de est ç o n x a i r e e d v e a s nc per ção, nu a r o c a” dela o ç s n e a z r e e v v se quatro r de per e d o p r e mesmo up s , “ e o ss e s i m u dar. Co que eu q o o d u t a ambém i T r . i o u d g e n s u m eu con ades do d l u c fi i com um d o s a m s s e a d m os, com to us sonh e m . s o s todo de errar a i e r i r u a l s s c a ac con do de fr e m el e o im e v d í s o s c o u p o p ao , eu fari e ã m a az. Tam h f n a i l e m o a om Sendo mado, c a jum é u g al issem a d r e o p p e l e m e possív s sem qu o d o sorriso t e a m a r i o r n a e d bém aju com um z fi e u q minha a a i r e i r d b o a s d eu disse da e ain e u q m o d faz e te isso tu , e a S i r . a o f t s a no ro a heroín z. m u e u q o roína fa e é h o ã a n m e eu mã sei o qu o ã minha n á u r e e s , r o e z sm que fa ssim me a , r o f o e ela nã sempre .

Mesmo s a r a p a heroín

o

in b a S a r a l C a n A

Câncer Bucal A boca ou cavidade bucal constitui a porção inicial do sistema digestivo. Nela ocorrem as primeiras ações fisiológicas da digestão: mastigação dos alimentos, formação do bolo alimentar sob a ação das enzimas salivares (proteínas que possuem ação de degradação ou lise de substâncias) e a deglutição.

O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro e mole, língua e assoalho bucal).

O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas e registra maior ocorrência no lábio inferior. Acomete principalmente tabagistas, com um considerável aumento de risco quando o tabagista é também alcoólatra.

Além disso, representa cerca de 2,5% de todos os casos de câncer e 1,5% de todas as mortes. Dados oficiais indicam que a boca é a 3ª sede anatômica de cânceres mais freqüente nos homens e a 7ª nas mulheres. Cerca

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de 10% de todos os tumores que ocorrem em nosso país têm origem e se desenvolvem nas estruturas da boca e seus anexos.

Sintomas O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca, que ainda não mostraram sinais de cicatrização após uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, nos lábios ou mucosa

O Ministério da Saúde Adverte: FUMAR CAUSA CÂNCER DE BOCA E PERDA DOS DENTES. bucal. Estes podem ser sinais de câncer em estágio inicial.

Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Nem sempre é possível identificar os primeiros sinais da existência do câncer bucal, o que aumenta a importância de consultas regulares ao dentista ou médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal. Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você comunique ao seu dentista a percepção da existência de quaisquer dos sinais abaixo: . Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e parece não melhorar; . Um caroço ou inchaço que você sente ao passar a língua na bochecha; . Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca; . Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca; . Dificuldade para mastigar ou engolir; . Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta; . Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura. . Mudança na voz.

Fatores de Risco Fator de risco é qualquer situação que aumente a chance de alguém ter determinada doença.

Os fatores que podem levar ao câncer de boca são: idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos ou cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas. No caso de câncer, alguns podem ser evitados pela mudança de hábitos, como deixar de fumar, beber moderadamente, usar filtro solar e ter uma dieta equilibrada. Outros fogem totalmente ao nosso controle como, por exemplo, histórico familiar e idade (o risco aumenta com a idade).

Os fatores que aumentam reconhecidamente o risco do câncer de boca são:

•Tabagismo: é um dos principais fatores. Estima-se que aproximadamente 75% a 90% de todos os cânceres que acometem a região da cabeça e do pescoço sejam conseqüência do tabagismo. Os tabagistas que apresentam este vício há mais de 10 anos têm um risco vinte e cinco vezes maior de desenvolver câncer de boca se comparados aos indivíduos que nunca fumaram. Além disso, sabe-se que mesmo o consumo de pequena quantidade de cigarros aumenta o risco. O risco associado ao tabagismo também é influenciado por fatores como: número e tipo de cigarros consumidos, tempo de tabagismo, idade, sexo e etnia. Vale lembrar que o chamado “tabagismo passivo”, ou exposição à fumaça do tabaco, e o consumo de rapé ou hábito de mascar fumo, também elevam o risco desse tipo de câncer. O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.

Os fumantes que param de fumar têm o seu risco reduzido grandemente já no primeiro ano de abstinência do fumo. E esse risco se reduz progressivamente até quase se igualar aos que nunca fumaram em 10 anos, se a pessoa permanecer sem fumar.

•Alcoolismo: é um fator de risco independente para o desenvolvimento do câncer de boca que, quando associado ao tabagismo, resulta na multiplicação do risco individual (sinergia), e não apenas da somatória. O risco aumenta tanto quanto maior for o consumo de bebida alcoólica, principalmente as destiladas. O mecanismo não é bem compreendido e sabe-se que o etanol, por si só, não é carcinogênico (capaz de causar câncer), porém, acredita-se que atue como importante coadjuvante na gênese de vários cânceres.

•Sol: exposição solar em períodos de sol mais intenso, entre 10 e 15 horas, é causa de tumores, principalmente no lábio inferior. É necessário o uso de protetores solares para os lábios, e chapéus de abas largas.

•Dietas: alguns autores relatam que uma dieta pobre em vitaminas e sais minerais, como aquelas pobres em frutas e vegetais frescos, estaria relacionada a um risco maior de câncer de boca, da mesma maneira que as caracterizadas por excesso de consumo de carne vermelha. No entanto, essa relação ainda não foi completamente comprovada.

•Maus hábitos de higiene oral •Fatores hereditários: acredita-se que alguns indivíduos apresentem uma maior sensibilidade a alterações cromossômicas ocasionadas pelos elementos carcinogênicos, aumentando assim o risco de desenvolvimento de câncer.

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•Imunossupressão: a depressão do funcionamento do sistema imunológico pode estar associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, inclusive o de boca.

•Infecções: parece que infecções causadas por alguns tipos de vírus, como o papilomavírus humano (HPV) e o vírus Epstein-Barr (EBV), estão associadas ao desenvolvimento do câncer de boca apesar de, até o momento, não haver comprovação cientifica.

Prevenção e Diagnóstico Precoce Pessoas com mais de 40 anos de idade, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas ou dentes fraturados, devem evitar o fumo e o álcool. Promover a higiene bucal, ter dentes tratados, fazer uma consulta odontológica anual de controle e manter uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas, são algumas recomendações.

Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba larga). O combate ao tabagismo é igualmente importante.

Exame Clínico da Boca O exame rotineiro da boca, feito por um profissional de saúde, pode diagnosticar lesões em estágio inicial.

Pessoas acima de 40 anos que fumam e bebem devem estar mais atentas e ter a boca examinada por profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez ao ano. O exame de detecção do câncer bucal deve ser parte integrante tanto do exame médico quanto do odontológico, pois a detecção precoce é fundamental.

Os cânceres com menos de 1 centímetro de diâmetro podem, em geral, ser facilmente curados. Infelizmente, a maioria dos cânceres orais só é diagnosticada após já ter ocorrido a disseminação para os linfonodos da região mandibular e do pescoço. Devido à detecção tardia, 25% dos cânceres bucais são fatais.

Quando o câncer bucal é detectado em fase inicial, a chance de cura representa 80% dos casos. Portanto, a palavra chave, quando se fala em câncer de boca, é a

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prevenção.

Em termos de prevenção, os cânceres da boca, juntamente com os do pulmão e da pele, apresentam um índice mais alto que a maioria dos cânceres.

Como se trata o câncer bucal?

Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento para cada paciente.

Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão desde a cirurgia (para a sua remoção) até a radioterapia ou quimioterapia. Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de 50%* de sobrevivência em cinco anos. Uma das razões para um prognóstico tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não são logo reconhecidos. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Fonte: British Medical Journal (BMJ) 2000; 321:97-100 * The Complete Guide to Better Dental Care, Jeffrey F. Taintor, D.D.S., M.S., and Mary Jane Taintor, 1997. ** The National Cancer Institute, “What You Need to Know about Oral Cancer.” Last revised, Sept. 28, 1998.

1Compendium of Continuing Education in Dentistry, Vol. 19, #1 (supp), Fall, 2000.

A prática de exercícios físicos

Você sabe os benefícios da prática de exercícios?

Ouvimos e lemos com frequência que exercícios físicos fazem bem à nossa saúde, mas por quê? A prática regular de exercícios físicos ajuda a prevenir doenças crônicas como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, hipertensão, depressão, obesidade e osteoporose. Assim como a simples mecânica do exercício causa alterações na musculatura esquelética, deixando-a mais forte e eficiente para a realização de determinado esforço, o músculo cardíaco também sofre tais alterações, tornando-se mais preparado para a execução de esforços superiores ao do dia-a-dia. Isso faz com que o esforço para manutenção das funções fisiológicas em repouso se torne menor, uma vez que se está adaptado a cargas maiores. O mesmo ocorre com o tecido ósseo, que também é adaptável e se torna mais espesso com o exercício.

Entende-se então que nosso organismo funciona através de um princípio de adaptação, no qual, a partir do momento em que se impõe a rotina de uma determinada carga de trabalho, cargas menores se tornam mais facilmente exercidas. Esses são os chamados efeitos crônicos do exercício, aqueles que, com o tempo, geram alterações no organismo, fazendo-o funcionar de uma forma mais econômica e eficiente, e prevenindo doenças. Mas ao entendermos que há um efeito crônico do exercício em nosso organismo, questionamos a nós mesmos sobre os efeitos agudos. O que a atividade física tem a nos oferecer em curto prazo?

Diminuição dos níveis de triglicerídeos no sangue e aumento da circulação de HDL (lipoproteínas de alta densidade benéficas ao nosso organismo), diminuição da pressão arterial sistólica e diastólica, melhora na regulação da glicose (inclusive em diabéticos) e do sistema imunológico, além da liberação de endorfinas, responsável pela sensação de prazer, e de outros efeitos pontuais resultantes de uma sessão de atividade física e que duram por alguns dias.

Agora você só precisa decidir que tipo de exercício lhe agrada mais: aeróbios, anaeróbios, de longa ou curta duração, baixa ou alta intensidade, além das diferentes modalidades como natação, corrida, musculação, alongamentos etc. É importante se ater ao fato de que misturar diferentes tipos de treinamentos, com diferentes objetivos, não é a melhor solução para melhores ganhos. Por exemplo, treinar flexibilidade antes de um treinamento de força (como alongamentos antes da musculação) não será benéfico para maiores ganhos de força; pelo contrário, entre os efeitos agudos do treinamento de flexibilidade surge uma leve perda de força, interferindo no treinamento subsequente. Outro fator a que precisamos nos ater é que para emagrecer é necessário queimar calorias. Muitos acreditam que exercícios aeróbios, por utilizarem a gordura como fonte principal de energia, são os mais eficientes no emagrecimento. Na verdade, o emagrecimento passa pela matemática de utilizar mais calorias do que se ingere. Mais calorias são gastas em exercícios de maior intensidade (gastas em menos tempo, embora não se consiga manter a atividade por muito tempo), tendendo à produção de energia pela via anaeróbia.

Como qualquer ciência, a educação física e o estudo dos efeitos de diferentes tipos de exercícios físicos sobre o funcionamento do corpo humano sofrem mudanças ao longo da história, através de resultados de pesquisas para elucidar diferentes questões. Para uma prática segura e eficiente, procure um profissional de educação física atualizado e de confiança, capaz de conciliar suas necessidades, características e prazer pela atividade escolhida.

Dimitri M. Melo e Edson Luiz C. Junior

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Sedentarismo, o Ainda que estejamos apenas no 13º ano do século 21, já há quem afirme que o sedentarismo é a doença do século, ou até do milênio. Mas o que seria o sedentarismo?

Sedentarismo é definido como a falta, ou pouca frequência, de atividades físicas. Ao contrário do que muitos imaginam, o conceito não é associado, necessariamente, à falta de atividade desportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é um indivíduo que gasta poucas calorias por semana com suas atividades diárias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% das pessoas no mundo são sedentárias e estão sujeitas a desenvolver inúmeras doenças.

Trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes da vida moderna. Enquanto na pré-história o

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mal do século? homem era, de forma natural, fisicamente exigido no suprimento de necessidades básicas, como comer, fosse caçando, pescando ou colhendo, com a evolução da tecnologia e a tendência, cada vez maior, de substituição das atividades ocupacionais por atividades com menor gasto energético, o ser humano adotou, gradativamente, a lei do menor esforço, reduzindo assim o consumo energético do seu organismo.

O desuso de alguns dos nossos sistemas funcionais, como o aparelho locomotor, leva à diminuição de sua capacidade. Fibras musculares atrofiam, articulações perdem flexibilidade, ossos perdem resistência; consequentemente, há perda de força e mobilidade, além de propensão a lombalgias e, até mesmo, à osteoporose.

Outro aparelho que sofre sérias alterações com o desuso é o cardiovascular. Há uma diminuição na capacidade de captar e utilizar oxigênio, e de bombear sangue para todo o corpo. Dessa forma, menos sangue e, portanto, menos nutrientes e oxigênio chegam às células do nosso organismo. Tentando compensar esse déficit, as artérias se contraem, elevando a pressão arterial. A hipertensão arterial, por sua vez, aumenta os riscos de infarto e AVC, além de afetar, em longo prazo, as funções de diversos outros órgãos e sistemas como a retina, os rins e o coração.

Por conta disso, pessoas sedentárias apresentam o dobro de risco de desenvolver doenças cardiovasculares em relação a indivíduos ativos.

Outras alterações causadas pelo sedentarismo incluem o aumento da resistência insulínica (principal causa de diabetes tipo II) e do colesterol no sangue, o acúmulo de gordura e consequente obesidade, a constipação intestinal, alterações hormonais, como a redução da testosterona (uma grande causa da impotência sexual masculina), e o enfraquecimento do sistema imunológico, levando a uma propensão do organismo a infecções, ansiedade e depressão, e a um maior risco de desenvolver diferentes tipos de câncer.

Em 2012, uma equipe de 33 pesquisadores, vindos de centros de vários países diferentes, publicou um artigo na revista médica Lancet, comparando, em pé de igualdade, a mortalidade provocada pelo sedentarismo à do tabagismo. Atestam que o problema é tão grave que deveria ser tratado como uma pandemia.

Praticar atividades físicas como andar, correr, pedalar, nadar e fazer ginástica são propostas válidas para se fugir ao sedentarismo e melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada, durante 40 a 60 minutos, de 3 a 5 vezes por semana.

Nunca é tarde pra começar. Descubra o tipo de atividade física mais adequado e invista na sua saúde.

Consulte seu médico.

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O poder dos alimentos funcionais nos benefícios à saúde.

A busca da saúde através da alimentação vem desde a antiguidade, como citado pelo filósofo grego Hipócrates: “que o alimento seja seu medicamento e o medicamento seja o seu alimento”. O conceito de alimentos funcionais surgiu no início dos anos 80, no Japão, a partir da preocupação com os problemas de saúde associados ao aumento da expectativa de vida da população. Intencionava-se adicionar na dieta alimentar ingredientes naturais que deveriam apresentar funções específicas no organismo como a melhoria dos mecanismos de defesa biológica, a prevenção ou terapia de alguma enfermidade ou disfunção, a melhoria das condições físicas e mentais e do estado geral de saúde, e o retardo no processo de envelhecimento orgânico (Garcia, 2004).

Assim, os alimentos funcionais foram definidos como aqueles que, sendo consumidos como parte da dieta, além do fornecimento de nutrientes básicos, trouxessem benefícios ao funcionamento metabólico e fisiológico, favorecendo a saúde física e mental e prevenindo doenças crônico-degenerativas (Angelis, 2001).

A partir da modulação da fisiologia do organismo, os alimentos funcionais são capazes de promover efeitos hipocolesterolemiantes, hipotensivos, hipoglicêmicos e anticancerígenos, reduzir os riscos da aterosclerose, e estimular o sistema imune, entre outros. Várias doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão, podem ser prevenidas com o consumo diário de alimentos funcionais. Da mesma forma, é possível atenuar efeitos nocivos subseqüentes, como a prevenção de doenças cardiovasculares e a degeneração das artérias causada por hiperglicemia, por exemplo (Gamarano; Fraige Filho, 2004).

Os alimentos funcionais devem fazer parte da dieta cotidiana, porém, seu consumo deve ser feito de forma correta, pois os benefícios dependem das interações entre seus componentes e as quantidades consumidas (Gomes, 2002).

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Alguns exemplos de alimentos funcionais reconhecidos cientificamente são: Aveia: o psyllium, tipo de fibra presente na aveia, ajuda na redução dos níveis de colesterol, assim como, na prevenção de doenças cardíacas.

Soja: as isoflavonas, presentes na soja, ajudam na prevenção de doenças cardíacas, osteoporose e, principalmente, do câncer, graças ao seu alto poder antioxidante.

Linhaça: possui fitoesteróis (lignanas), substâncias antioxidantes, e ácidos graxos ômega 3, que promovem a redução de LDL, o mau colesterol, e aumento de HDL, o bom colesterol.

Peixes: a elevada quantidade de ácidos graxos ômega 3, principalmente no salmão, atua na prevenção do AVC e de doenças cardíacas.

Tomate: possui licopeno em abundância, associado diretamente à prevenção do câncer, principalmente o de próstata.

Vinho Tinto: possui resveratrol e polifenóis, que protegem o corpo contra doenças cardíacas.

Chá Verde: possui uma substância funcional denominada catequina, que previne diversos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de retardar o envelhecimento.

Iogurte: contém substâncias probióticas que ajudam nas funções gastrointestinais e aumentam a imunidade do corpo.

Cebola, alcachofra e alho: possuem oligossacarídeos, substâncias que evitam a constipação, melhoram a função hepática, reduzem a pressão arterial e baixam o colesterol, oferecendo ainda efeitos anticancerígenos. Além disso, ajudam também na prevenção da osteoporose.

Alguns alimentos, como a linhaça e o tomate, por exemplo, possuem propriedades particulares de consumo. A linhaça é mais bem aproveitada pelo organismo se consumida na forma triturada, uma vez que a casca, bastante resistente, pode passar intacta pelo aparelho digestivo. Já o tomate, na forma de molho, aumenta a concentração sanguínea de licopeno, sendo muito eficiente na queda da incidência de câncer de próstata.

Obviamente existem muitos outros alimentos que são considerados funcionais por serem coadjuvantes na prevenção de doenças crônicas. Citamos apenas alguns; entretanto, seu consumo regular garante a manutenção da saúde e o aumento da qualidade de vida.

Referências Bibliográficas 1.

GARCIA, A. P. M. Alimentos funcionais: contribuindo para a saúde e prevenindo doenças. Qualidade em Alimentação: Nutrição.

São Paulo:Ponto Crítico, n. 19, jun./set. 2004.

2.

GOMES, G. B. Alimentos funcionais e doença aterosclerótica. Qualidade em Alimentação: Nutrição. São Paulo: Ponto Crítico, n. 13, p. 16-17, ago. 2002. ISSN: 1519771-9.

3.

ANGELIS, R. C. de; Importância dos alimentos vegetais na proteção da saúde: fisiologia da nutrição protetora e preventiva de enfermidades degenerativas. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte: Atheneu, 2001. 295p.

4.

GAMARANO, L.; FRAIGE FILHO, F. Alimentos Funcionais no tratamento do Diabetes Mellitus. Qualidade em Alimentação: Nutrição. São Paulo: Ponto Crítico, n. 19, p. 20-21, jun./set. 2004. ISBN 1519771-9.

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Motivação no trabalho

A constante busca pela realização humana Wagner Gomes de Araújo, Tenente-Coronel Intendente, Chefe da Divisão Administrativa do PAME-RJ, autor de pesquisa científica sobre o tema motivação no trabalho

Poucos anos se passaram desde que alguns estudiosos iniciaram pesquisas a respeito dos problemas da motivação do homem para a realização do seu trabalho.

Embora as relações de trabalho tenham evoluído muito, ainda existem dificuldades para se atingir um perfeito equilíbrio entre os interesses e as expectativas, tanto de empregadores quanto de empregados.

Nesse contexto, as conquistas do trabalhador acabaram por se consolidar gradativamente e, em algum momento da história recente, essa relação tornou-se um pouco mais equilibrada. Empregado satisfeito e motivado é, sem dúvida, sinônimo de desempenho e produtividade.

Para Chiavenato (2003), os recursos humanos constituem peça fundamental de qualquer empresa, portanto, devem receber da mesma a maior importância.

Entretanto, raros são as entidades empresariais ou organismos públicos que se dão conta dos riscos acarretados pela vulnerabilidade dos seus ativos humanos, considerando que os sistemas contábeis não são capazes de captar os ganhos ou prejuízos decorrentes do maior ou menor grau de satisfação das pessoas no trabalho.

Segundo Bergamini (1990), é necessário considerar, por um lado, os fatores que determinam diferenças individuais de expectativas das pessoas e, por outro, as várias oportunidades oferecidas pelas diferentes organizações. A dinâmica da interação indivíduo-organização, dessa forma, passa a refletir as formas pelas quais as solicitações dos indivíduos e os recursos oferecidos pela empresa se combinam e se trocam.

As teorias concebidas com o objetivo de equacionar o problema da motivação, e que foram aplicadas na realidade das fábricas e escritórios, não conseguiram colocar um ponto final nos conflitos e angústias de empregados e empregadores. Não há um padrão estabelecido para o tema motivação, de modo que se possa aplicá-lo nas organizações, aliviando tensões no ambiente de trabalho.

A preocupação com os aspectos motivacionais, no início do terceiro milênio, não se restringe exclusivamente à busca por lucro e produtividade. As transformações sociais, o rompimento das fronteiras econômicas e a globalização exigem revisão de conceitos e atitudes dentro das organizações. Até as corporações mais está-

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veis sentem a necessidade de se reciclarem para garantir sobrevivência no novo cenário econômico cuja ênfase é a qualidade de produtos, serviços e relacionamentos.

Conquistar e manter a qualidade, inovar, agregar valor e permanecer competitivo requerem a participação de todos os setores da empresa. É, então, imprescindível contar com equipes motivadas, comprometidas com os objetivos da organização e dispostas a encarar desafios.

Para que tal envolvimento ocorra, é necessário conhecer as expectativas dos empregados, tanto no nível das necessidades básicas como no das psicológicas e, a partir daí, tentar construir um clima organizacional agradável, buscando alternativas, além de remuneração e benefícios adequados; medidas que permitam ao trabalhador enxergar o trabalho como fator de satisfação pessoal, de capacidade de realização, de aprendizado, de orgulho e de responsabilidade social. Enfim, que o trabalho seja, por si só, motivante.

Segundo Chiavenato (2003), não há possibilidade de se compreender as relações entre as pessoas sem um conhecimento prévio da motivação de seu comportamento. Embora as organizações visualizem as pessoas como recursos, é essencial a percepção de que estas são portadoras de características de personalidade, expectativas, objetivos pessoais e histórias particulares.

Em um ambiente organizacional, os objetivos, a sobrevivência e a eficácia das organizações lideram o esforço de administradores, o que se soma aos fatores motivacionais de seus colaboradores e à necessidade destes em se ajustarem ao contexto, a fim de satisfazerem suas próprias demandas. A motivação está diretamente ligada a desejos, premências e interesses das pessoas.

E é justamente por intermédio da administração de pessoal, entendida como um processo contínuo, que se torna possível vislumbrar a valorização do homem e a consequente valorização de seu trabalho, e vice-versa.

A motivação para o trabalho não se torna efetiva se ações tomadas no sentido de motivar forem unicamente externas, sem levar em consideração aspectos individuais e intrínsecos.

Em primeiro lugar, há que se ter em mente que o que motiva é a natureza do próprio trabalho. Um trabalho que seja sinônimo de ocupação gratificante, provido de

sentido e no qual o funcionário conheça suas atribuições, seja responsável pelo que faz e possa desenvolver, criar, enfim, exercer seu próprio potencial.

Faz-se necessário que as pessoas envolvidas percebam a inserção do seu trabalho na consecução dos objetivos da organização e estejam preparadas para bem desenvolver as suas atribuições, relacionando-se com os demais indivíduos que fazem parte desse mesmo objetivo.

Por outro lado, a organização deve reconhecer nas pessoas o seu principal potencial de realização.

Além dos fatores citados, que são prioritários para a motivação, por serem intrínsecos ao trabalho, há que se elaborar uma política de pessoal abrangente.

Essa política deve ser uma atitude inovadora, uma cultura que deve fluir na organização na forma de um sistema dinâmico que envolva desde a seleção de pessoal, seu treinamento e aperfeiçoamento até a avaliação de desempenho, a promoção e o sistema de carreira.

Conhecer a importância dos fatores motivacionais é

fundamental para qualquer dirigente de qualquer instituição. É papel da administração criar mecanismos para envolver seus servidores na busca dos fatores de maior repercussão motivacional e desenvolver ações para que estes fatores sejam possíveis de serem alcançados.

Apesar da complexidade que envolve a questão do comportamento organizacional, o conhecimento de todos esses componentes, em constante interação, é condição primordial para a compreensão do grau de motivação dos que labutam na organização.

Referências Bibliográficas BERGAMINI, Cecília Whitaker. Desenvolvimento de recursos humanos: uma estratégia de desenvolvimento organizacional. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1990.

Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. São Paulo: Pioneira, 1990.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

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O regime diferenciado que envolve o benefício da pensão deixada pelo militar Como funciona o desconto da pensão militar hoje? Observando-se a lei, verifica-se que os militares em atividade e os inativos sofrem um desconto de 7,5%, a título de desconto obrigatório para a pensão militar. Mas por que a Emenda à Constituição nº 43/2003 não atingiu os militares da União?

Preliminarmente, é importante ressaltar que o ordenamento jurídico pátrio estabelece dois tipos de regimes previdenciários: o Regime Próprio de Previdência Social e o Regime Geral de Previdência Social.

Nessa esteira de entendimento, os militares da União possuem um regime diferenciado e, ao contrário dos servidores públicos federais e dos trabalhadores da iniciativa privada, o militar da União não contribui para a sua aposentadoria, pois tal benefício inexiste na lei castrense. Ele sempre contribuiu, apenas, para a pensão militar, destinada aos seus beneficiários instituídos.

A contribuição de 7,5% (sete e meio por cento) para a pensão militar constitui desconto obrigatório a incidir sobre os vencimentos e proventos dos militares, sendo obrigatória desde a instituição da Lei de Pensões Militares (Lei nº 3.765/60), regulamentada pelo Decreto nº 49.096/60.

A aludida norma estabelece em seu artigo 1º quais são os contribuintes obrigatórios, “in verbis”: “Art. 1º São contribuintes obrigatórios da pensão militar, mediante desconto mensal em folha de pagamento, os seguintes militares da ativa, da reserva remunerada e reformado das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Distrito Federal: a )

oficiais, aspirantes a oficial, guardas-marinhas, suboficiais, subtenentes e sargentos; b) cabos, soldados, marinheiros, taifeiros e bombeiros, com mais de 2 (dois) anos de efetivo serviço, se da ativa; ou com qualquer tempo de serviço, se reformados ou asilados.”

A Lei de Remuneração dos Militares (Lei nº 8.237/91) anterior estabelecia em seu artigo 75 quais descontos incidiriam sobre a remuneração dos militares: “Art. 75 São descontos obrigatórios: I – contribuição para a pensão militar; II – contribuição para assistência médico-hospitalar militar; (...)”

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Com o advento da Medida Provisória nº 2.215-10/01, manteve-se a compulsoriedade dos descontos, conforme se observa a seguir: “Art. 14 Descontos são abatimentos que podem sofrer a remuneração ou os proventos do militar para cumprimento de obrigações assumidas ou impostas em virtude de disposição de lei ou regulamento.

Art. 15 São descontos obrigatórios: I – contribuição para a pensão militar; II – contribuição para assistência médico-hospitalar militar; (...)”

A Medida Provisória supracitada deu nova redação à Lei nº 3.765/60 (Lei de Pensões Militares), estabelecendo que: “Art. 3º-A A contribuição para a pensão militar incidirá sobre as parcelas que compõem os proventos na inatividade.

Parágrafo único. A alíquota de contribuição para a pensão militar é de sete e meio por cento.”

A própria norma acima mencionada especificou expressamente as parcelas que compõem os proventos dos militares na inatividade: “Art. 10 Os proventos na inatividade remunerada são constituídos das seguintes parcelas: I – soldo ou quotas de soldo; II – adicional militar; III – adicional de habilitação; IV – adicional de tempo de serviço, observado o disposto no art. 30 desta Medida Provisória; V – adicional de compensação orgânica; e VI – adicional de permanência.”

Da exegese dos dispositivos transcritos, depreende-se que a alíquota de 7,5% (sete e meio por cento), referente à contribuição para a pensão militar, deve incidir sobre as parcelas que compõem os proventos na inatividade: soldo ou quotas de soldo mais os adicionais previstos.

A Emenda à Constituição nº 43/2003 prevê apenas que todos os inativos, aposentados e pensionistas deverão contribuir para o custeio do regime próprio da previdência social, em percentual equivalente ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos, restando claro que suas disposições somente são aplicáveis aos servidores civis e não têm relação com os militares da União.

Isso porque os militares possuem regras próprias e específicas, constituindo categoria distinta e recebendo tratamento diferenciado, dado às peculiaridades da carreira militar e, tendo em vista que, ao longo dessa, devido à natureza especial dos serviços prestados, o profissional da caserna convive de perto com o risco.

O exercício da atividade militar, por sua natureza, exige o comprometimento da própria vida. A pensão militar foi criada com o intuito de assegurar à família do militar falecido assistência condigna e compatível com o ambiente social em que vivia, não havendo vinculação com o Regime Geral de Previdência Social, pois os militares possuem regime próprio, disciplinado em leis especiais.

O próprio artigo 40 da Constituição da República trata dos servidores públicos, conceito no qual não se inserem os militares, cuja disciplina constitucional encontra-se prevista nos artigos 142 e 143. Não há nesses artigos, atualmente, remissão à regra do § 18 do artigo 40, a qual tampouco é textualmente repetida.

Ademais, quando o constituinte derivado teve a intenção de ver algum dispositivo do artigo 40 da Constituição da República aplicado aos militares, ele o fez expressamente, como se vê no § 1º do artigo 142, que faz menção, apenas, ao § 9º do artigo 40, e não ao § 18.

Assim, não há inconstitucionalidade na cobrança da contribuição previdenciária prevista na Lei nº 3.765/60, seja na forma original, seja após a reestruturação provocada pela Medida Provisória nº 2.215-10/01.

Vale lembrar que o Eg. Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3.105-8, sobre a constitucionalidade da incidência de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores inativos e pensionistas, na forma da Emenda à Constituição nº 41/2003, firmou entendimento de que, em atenção ao princípio da isonomia, o valor percebido pelo servidor civil até o teto do Regime Geral da Previdência Social estaria imune à exação, equiparando-o, assim, ao inativo e pensionista da Previdência Social, que, por força do artigo 195, II, da Constituição da República, não sofrem o desconto dessa contribuição.

No entanto, o mesmo raciocínio não se aplica ao militar inativo, dado que o regime previdenciário dos militares sempre esteve normatizado, não apenas em legislação diversa da dos servidores civis e da dos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), mas em regras próprias que se distanciam enormemente daquelas que alcançam estes últimos.

Wagner Gomes de Araújo, é Tenente-Coronel Intendente, Bacharel em Direito, atualmente exerce a função de Chefe da Divisão Administrativa do PAME-RJ; já chefiou a Divisão de Análise e Normas de Pagamento de Pessoal da SDPP e participou de reuniões entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, no intervalo de 2007 a 2001, para tratar dos assuntos remuneração e pensão militar

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SUBDIVISÃO DE SUPRIMENTO Apoio irrestrito e silencioso

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uprir é fundamental para que o Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB) mantenha em nível adequado o correto funcionamento de seus equipamentos. Isso é fundamental para o auxílio às manutenções programadas ou mesmo emergenciais de cada Centro Integrado, de cada Grupo de Comunicação, do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo, e de cada Sítio, onde quer que estejam localizados no Brasil.

O Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro, único Parque na área SISCEAB, através da Subdivisão de Suprimento, não mede esforços para que todas as solicitações de materiais sejam atendidas em tempo hábil e adequado, em qualquer local do país ou exterior. Para isso, a Subdivisão de Suprimento mobiliza-se, diariamente, usando todo o seu efetivo militar e civil na busca incansável do sucesso da missão que lhe foi designada, usando de meios disponíveis, como caminhões e aeronaves militares e dos contratos realizados junto à Empresas Privadas para o transporte de material, através de aeronaves e de transportadoras comerciais que entregam o material no destino tão rápido quanto possível.

Os resultados alcançados não são prontamente notados em virtude da prioridade de funcionamento dos equipamentos. Funcionamos em silêncio, certos do sucesso do resultado e oferecendo apoio irrestrito e imediato. Nossa missão é sabermos que a logística da segurança do espaço aéreo brasileiro está funcionando adequada e tranquilamente a cada chegada e partida de cada vôo, confirmando, assim, nosso empenho e dedicação. As inoperâncias solucionadas ao longo dos anos, as inúmeras Guias de Movimentações efetivadas e as várias solicitações de material atendidas foram realizações da equipe técnica da Subdivisão de Suprimento em todos os seus setores, do efetivo civil ou militar.

Uma parte do nosso esforço estará sempre presente a cada contato realizado ou voo de aeronave e, no nosso silêncio, mantemos nosso apoio irrestrito e seguimos de cabeça erguida, na certeza do dever cumprido enquanto aguardamos a próxima missão.

Paulo Roberto Simas G. T. Dias – Maj Esp Sup Chefe da Subdivisão de Surpimento do PAME-RJ

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