Jornal Página3 - edição 1116

Page 11

Saúde

Greve na saúde pública persiste há 40 dias A greve dos servidores da saúde estadual completa neste domingo 40 dias e não há perspectiva de retorno ao trabalho, porque o governo do Estado se recusa a negociar enquanto prosseguir a paralisação. O principal culpado pela greve é o próprio governo que retirou um complemento salarial (hora-plantão), sem se preocu-

par em encontrar uma forma de manter o nível de ganho do pessoal. Esta hora-plantão em alguns casos representa até 70% do salário básico do servidor. O salário básico é baixo, varia de R$ 958,00 para quem tem pouco estudo até R$ 1.513,00 para nível superior. Todos ganham ainda R$ 220,00 mensais de insalubridade e R$ 12,00

de vale alimentação por dia útil. Com a greve, as cirurgias eletivas estão suspensas, assim como outros serviços importantes para a população de todo o Estado. Urgências e emergências são atendidas e, em alguns casos, pacientes estão sendo internados, a custo do Estado, em hospitais particulares.

MP reúne secretário de Estado para mostrar maiores dificuldades da saúde Divulgação

entrega é dentro de quatro anos. O diretor do Ruth Cardoso, Eroni Foresti se comprometeu em buscar a contratação de especialista em neurologia, cabeça e pescoço, para evitar que pacientes daqui precisem ser levados para Itajaí, por falta de atendimento.

O promotor Rosan da Rocha se reuniu esta semana em Balneário com o secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira(foto), gerência de Saúde, secretários de Saúde de Balneário e Itajaí e funcionários do setor para discutir pontos essenciais e problemáticas conhecidas da área da saúde nesses dois municípios. A promotoria repassou as denúncias sobre irregularidades no atendimento dos hospitais da região, principalmente na recepção de paciente encaminhado pelos SAMU e bombeiros. Há dúvidas sobre a responsabilidade e dever de cada uma dessas instituições. Seus representantes revelaram as dificuldades que enfrentam para encontrar vagas de UTI para os pacientes que transportam. Dalmo Claro admitiu a deficiência nessa área e apontou a ampliação da UTI do Hospital Marieta Konder Bornhausen como uma alternativa, mas não de imediato, já que a previsão de

O secretário de Estado determinou à Gerência de Saúde que agilize os trâmites para a liberação/habilitação de leitos em UTI para o Ruth que, apesar de estarem em uso, não estão regularizados, o que impossibilita o recebimento de verba referente às internações. “Estamos fazendo os encaminhamentos dos documentos e informações solicitadas para

esclarecer o que é necessário para regularizar a situação da UTI do Ruth junto à Vigilância Sanitária do Estado”, disse a gerente regional de Saúde, Cláudia Gonçalves. Os representantes dos municípios e hospitais alertaram ainda sobre a demanda crescente de pacientes de cidades vizinhas, mesmo elas tendo suas unidades de saúde. O promotor Rosan orientou para que uma comissão faça um levantamento das principais dificuldades que os pacientes encontram ao buscar atendimento em suas cidades para que a 6ª PJ possa entrar em contato com promotorias das cidades vizinhas para cobrar mais investimento do poder executivo.

Balneário Camboriú, 1 de dezembro de 2012

11

AIDS: 2 mil pessoas recebem medicamento em Balneário Este sábado (1º) é marcado pela Luta de Combate à AIDS. A equipe do Centro Integrado Solidariedade e Saúde (CISS) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) realiza ação de esclarecimento na Praça Almirante Tamandaré, das 8h às 17h, com distribuição de materiais, brindes e orientações. “Temos uma média de 2 mil pessoas tomando remédios para a doença em Balneário”,

informou a coordenadora do CISS, Kátia Cortês. Só em 2012, foram feitos 4,7 mil testes da doença na cidade. 70 novos casos foram constatados. Mas Kátia destaca que Balneário Camboriú vem mostrando resultados positivos no combate e prevenção, já que em 2011 pulou de 6º para 3º lugar no ranking estadual de incidência de AIDS.

Terapeutas da Univali levam alegria ao hospital Unimed

Divulgação

O grupo ‘Os Terapeutas da Alegria’, com quase uma década de atuação, formado por acadêmicos de diversos cursos da Univali, incluiu em seu roteiro visitas ao hospital da Unimed, todos os sábados. Em sua primeira apresentação, o grupo contagiou com sua ale-

gria e disposição, não apenas os pacientes internados, como também colaboradores, clientes e acompanhantes. “Foi muito bacana, a receptividade foi bem boa”, contou Sabrina Machado, acadêmica de psicologia e uma das veterans do grupo.

Santa Catarina continua fora do mapa da dengue O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), de 2012, divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde mostra que Santa Catarina está livre do mosquito, com exceção de Joinville e Florianópolis, que foram citados no relatório, mas o índice ficou próximo de zero. O LIRAa não é um indicador da doença, mas sim do seu poten-

cial de desenvolvimento, já que aponta a quantidade de domicílios onde foi encontrado o mosquito-vetor, o Aedes aegypti. Este mosquito já foi registrado, por exemplo, em Balneário Camboriú, mas para a dengue se manifestar, é necessário que o inseto pique uma pessoa contaminada e passe a doença para outra sadia, o que nunca ocorreu no município.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.