O Retrato 362

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O JORNAL DO TATUAPÉ, MOOCA E REGIÃO

de 7 a 13 de março de 2014

VEÍCULOS

edição 362

Fique por dentro do que acontece no mercado automobilístico tuning

No Brasil, moda é deixar carro quase original

DIVULGAÇÃO

ÍCARO BEDANI/AE Em 24 de agosto de 2001, os cinemas brasileiros foram atropelados por carros coloridos, rápidos e únicos. O filme Velozes e Furiosos trouxe à tona a cultura do tuning (personalização, em tradução livre) e das corridas de rua. Mais de uma década se passou depois que a trupe de Vin Diesel (que atuou em quase todos os Velozes) deu as caras por aqui. E a moda, como é praxe, também mudou. “A tendência são os pneus de banda de rodagem menor ou menos larga que a tala da roda, chamados de 'strech'”, diz Pedro Henrique Gaziola, dono de um VW Voyage 1998 mexido. “Meu carro está com turbo, tem rodas de 16" e é rebaixado. O resto é original”. A busca, agora, é por um projeto mais limpo. “Aquelas coisas extravagantes já foram moda, mas hoje buscamos deixar a carroceria o mais original possível e mexemos apenas em motor, rodas e interior.” Tunados em série As próprias montadoras oferecem modelos “preparados” para atrair o público jovem. Um bom exemplo é o Sonic Effect, série especial que traz pequenas diferenças no visual, como faixas adesivas na carroceria e rodas escurecidas.

comportamento

Clínicas-escolas ajudam a vencer o medo de dirigir BELISA FRANGIONE/AE A amaxofobia, termo técnico para o conhecido medo de dirigir, atinge 6% da população brasileira. É o que aponta um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A fobia, que atrapalha um bocado o dia a dia de quem é habilitado, mas entra em pânico ao assumir o volante, pode vir acompanhada de sintomas como sudorese, tremores e aceleração do ritmo cardíaco. É o caso da diretora administrativa Alessandra Ma-

galhães, que procurou ajuda na clínica Cecília Bellina, na zona Norte. “Eu já sentia medo antes mesmo de tirar a CNH. Acho que ainda preciso aprender a controlar a ansiedade, mas nesse período sinto que já melhorei bastante”, afirma. As empresas especializadas oferecem tratamento por preços entre R$ 60 e R$ 1.500. O valor inclui ajuda psicológica e aulas práticas em um veículo da autoescola. O “paciente” conclui a terapia guiando seu próprio carro. O primeiro pas-

so do tratamento começa por uma análise do motorista, seguida da avaliação ao volante para verificar onde estão as suas dificuldades. É nessa parte que muitas pessoas descobrem que a origem do problema não era exatamente o medo. “A maioria chega dizendo que tem medo, mas constatamos que metade dos alunos tem dificuldades técnicas”, explica o instrutor da clínica Dirigir com Arte, na zona Oeste, Roniel Lopes. “É mais falta de prática que pavor de guiar.” Há casos em que o medo

surgiu por causa de algum trauma, mesmo sem consequências graves, como ocorreu com a técnica em enfermagem Mariete Santos, aluna da Dirigindo Bem, na zona Sul: “Certa vez, fui dirigir o carro de uma amiga e bati. Ninguém se machucou, mas mesmo assim fiquei em pânico.” Na opinião da psicóloga Cecília Bellina, dona da clínica que leva o seu nome, o medo pode ter quatro tipos de origem: falta de aprendizagem, traumas por acidentes, trânsito agressivo e perfeccionismo. A recepcionista Cristina Nakahara considera que o perfeccionismo foi determinante para que ela procurasse ajuda na Dirigir com Arte. “Me cobro muito e torço para não ter ne-

nhum carro atrás de mim caso eu erre”, conta. Para Monique Marques, psicóloga da Dirigindo Bem, cada caso é único. “Mas o tratamento ideal começa com a adoção de técnicas que permitam modificar o comportamento da pessoa”, explica. SERVIÇO: Cecília Bellina Tel.: 2950-1234 www.ceciliabellina.com.br Dirigindo Bem Tel.: 5521-6357 www.dirigindobem.com.br Dirigir com Arte Tel.: 3862-4647 www.dirigircomarte.com.br


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